PA$TOR STABENOW:

O PRE$IDENTE DO MILHÃO!

Em carta oficial, cuja cópia você lê abaixo, o presidente da APL pede aos distritais as seguintes providências:

  • Maior atenção ao número de batismos;

  • Apoio aos figurões do "evangelismo": Pereira, Viana e especialmente Bullón;

  • Centralização do trabalho pelo distrital: "Tudo deve estar em suas mãos, dominando toda a programação...";

  • Um pouco mais de atenção a alguns grupos dos distritos que reclamam;

  • Em resumo, mais oração e trabalho...

Para que Jesus Cristo possa voltar logo? NÃO!
"...Para que cheguemos a UM MILHÃO de dízimo na APL, antes do fim de julho..."

Leia a carta: 

Teria sido por todo esse empenho "e$piritual" do presidente da APL que a UCB mandou até o Departamental de Mordomia como representante para participar da dissolução da Igreja de Poá, SP? Não sabemos, mas suspeitamos. Afinal, a impopular mensagem original adventista atrai poucos adeptos e pode espantar novos doadores potenciais, gente que devolveria o dízimo para a Associação sem questionar ou fiscalizar, na vã esperança de que isso é tudo que Deus exige de Seus filhos. 

Não é novidade para ninguém que novos membros são mais fiéis na "devolução" do dízimo. Por isso, a Organização tem tanto interesse em campanhas evangelísticas que atraiam multidões com uma religião fácil, cuja principal obrigação seja apenas dar mais dinheiro para trazer mais pessoas para darem mais dinheiro, para trazer mais pessoas para darem mais dinheiro, para trazer mais pessoas para darem mais dinheiro... O velho golpe da pirâmide ou "marketing de rede"!

E para terem certeza de que será apresentada apenas uma versão açucarada do adventismo, que acaba funcionando como vacina contra o adventismo total, transformaram as igrejas em tele-salas de "evangelismo" virtual! Aí, quando uma igreja como a de Poá, SP, recusa-se a sujeitar-se a esse esquema vergonhoso de captação de novos doadores para a Organização, a reação surge imediatamente.

O batismo de interessados perdeu seu sentido original e já não conclui o projeto "evangelístico". Foi-se o tempo em que era o testemunho público de início de uma nova fase na vida. Hoje, simplesmente representa a sacralização da decisão de sustentar a Organização com seus recursos pessoais, depois da leitura e assinatura de um termo de compromisso (contrato), em que essa é uma das cláusulas. 

"Ter o nome na igreja" é apenas permanecer na lista oficial de doadores, lista que teoricamente Deus utilizaria para abrir as janelas do Céu e derramar Suas bênçãos de forma seletiva. 

Embora o Manual da Igreja proíba excluir alguém por razões financeiras, a pressão começa com a perda ou não nomeação para cargos. E culmina com a exclusão, fato que muitos temem por entender que significa uma remoção da lista de abençoados e aprovados por Deus. Não percebem os irmãos que estão nos vendendo cargos na igreja, como fazia a Igreja Católica no passado? 

Com justa razão, portanto, há quem interprete a sigla IASD como "Instituição Administradora do Seu Dízimo". Não seria o caso de mudar logo o nome da denominação para Igreja Dizimista do Sétimo Dia?

O curioso é que dizem que todos somos "mordomos" ou "administradores" de Deus, mas só eles querem administrar! Ora, mordomo fiel é aquele que administra sabiamente a propriedade de seu senhor. Quem simplesmente entrega seus dízimos e ofertas a outros para que os administrem não age como mordomo de confiança, porque está repassando sua responsabilidade a terceiros. Se somos mordomos, Deus quer que tenhamos o controle da aplicação desses recursos, seja direcionando sua aplicação ou, no mínimo, fiscalizando sua utilização.

Pare de se iludir, meu irmão. Para boa parte desses homens, como revela a carta do pa$tor Stabenow, cada templo adventista é meramente uma central de captação semanal de recursos. Para eles, o pastor é meramente o encarregado de fazer engordar ou, pelo menos, não deixar cair o volume das doações. E cada adventista seria apenas um ingênuo participante de um bem-bolado Show dos Milhões. 

Felizmente, porém, aqui e ali, muitos leigos e uns poucos pastores já não se submetem a esse jogo sujo e convidam outros a se libertar desse esquema financeiro que nada tem a ver com a salvação de almas. É sobre estes que recai a aprovação de Deus. Quantos aos demais, estão escalados para virar churrasco na Grande Fogueira final, a menos que se arrependam. - Robson Ramos

Primeiras Reações à Carta do Pr. Stabenow:

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