Comentário do Artigo "Batismo em Nome de Jesus"

Arnaldo B. Christianini escreveu:

Sendo Jesus uma Pessoa da Trindade ou da Divindade, necessariamente Seu nome figura na invocação, mas a fórmula que Ele mesmo estabeleceu requer o nome de três Pessoas, conjuntamente, e não exclusivamente o Dele.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Jesus é a Segunda Pessoa da Divindade. Contudo, ao contrário de alguns airmam, Ele não ensinou uma formula para o batismo. Porque se Ele ensinou uma fórmula batismal, teremos dois grandes problemas: Primeiro: os apóstolos (onze) que viveram e conviveram com o Messias e todos os discípulos (mais de 500 – 1Cor. 15:1-10) e mais o apóstolo Paulo, todos desobedeceram a ordem dEle, não seguindo a referida fórmula. De acordo com a Escritura Sagrada, nenhum deles praticaram o que lhes foi ensinado - a fórmula batismal.

Segundo: Qual é o nome do Espírito Santo? Não existe na Escritura Sagrada, em nenhum lugar, uma única menção ao nome do Espírito Santo. Então, como os discípulos seriam batizados em nome de uma pessoa, que não lhes foi revelado o nome. Qual é o nome do Pai (Ele só tem um nome) ? E qual é o nome do Filho a ser adotado na fórmula batismal? (É o nome Divino [o nome do Pai está nEle – Êxodo 23:20-23) ou o nome que Ele adotou ao se tornar Homem). Qual deve ser utilizado no batismo?

Portanto, para mim, o que vale é o que está escrito. Entre o que Arnaldo B. Christianini fala e o que a Escritura Sagrada diz, existe um grande abismo. Eu não tenho que provar na Escritura que o batismo é em Nome de Yehoshua (Yeshua). Eles, os trinitarianos é que devem provar, pelo menos, em uma única passagem bíblica, na qual os apóstolos e os discípulos tenham realizado algum batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

 

Foi o próprio Jesus, o Filho de Deus, quem instituiu o batismo para o ingresso em Sua igreja. Este batismo existe unicamente em função do próprio Jesus. Centraliza-se na Sua Pessoa. Transfunde-se nEle. Em razão do nome de Jesus é que o batismo existe. É um sepultamento junto com Jesus, e uma ressurreição junto com Ele. Repetimos: o batismo praticado pela igreja cristã foi instituído pelo próprio Jesus. 

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Aqui, o referido escritor diz: “Foi o próprio Jesus, o Filho de Deus, quem instituiu o batismo para o ingresso em Sua igreja. Este batismo existe unicamente em função do próprio Jesus”.

Como se não bastasse, ele diz mais: “Centraliza-se na Sua Pessoa. Transfunde-se nEle. Em razão do nome de Jesus é que o batismo existe. É um sepultamento junto com Jesus, e uma ressurreição junto com Ele”.

Contudo, em função do que ele escreveu e aquilo que ele defende no artigo que está sendo comentado, ele concluiu esse paragrafo na maior incoerência. “Repetimos: o batismo praticado pela igreja cristã foi instituído pelo próprio Jesus”. É uma incoerência, porque o apóstolos  jamais batizaram em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Isso não existe registrado na Bíblia.

 

Ao fazê-lo, ordenou clara e solenemente aos apóstolos que o ministrassem “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mateus 28:19. Maior clareza é impossível, e significa, inequivocamente que Jesus, com Sua autoridade divina, infalível e imutável, estabeleceu a fórmula ritual, a invocação trinitária. A razão disso baseia-se no fato de que a Divindade é uma Trindade, e também no batismo que João, o precursor, ministrou ao próprio Jesus, houve a presença solene de todas as Pessoas da Divindade. Conforme o registro de S. Marcos 1:9-11, ali esteve presente o Pai (v. 11), o Filho (v. 9, representando o homem), e o Espírito Santo (v. 10).

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Essa Grande Comissão, registrada em Mat. 28:18-20, só é válida para o que seria realizado a partir do momento em que foi dada. O verso 19, ele não pode ser isolado do verso 18 nem do 20. Eles formam o contexto da Grande Comissão. E de acordo com parte do próprio parágrafo acima, o autor mesmo declarou: “Maior clareza é impossível, e significa, inequivocamente que Jesus, com Sua autoridade divina, infalível e imutável, ...”. O restante do peíodo é por conta e exclusiva interpretação do autor. Não consta nos Escritos Sagrados.

O argumento que o autor usou no período seguinte: “A razão disso baseia-se no fato de que a Divindade é uma Trindade, e também no batismo que João, o precursor, ministrou ao próprio Jesus, houve a presença solene de todas as Pessoas da Divindade”. Não prova que o Espírito Santo é “Deus”. (Além do mais, Divindade não é o mesmo que trindade, como o autor defende.). No batismo de fato ocorreu a manifestação do Espírito Santo, que foi enviado pelo Pai. No entanto, isso não é uma prova que Ele seja “Deus” ou “Criador”e, portanto, digno de adoração. Por outro lado, segundo a Escritura Sagrada, os anjos, também, estavam presentes na criação. No entanto, não são Criadores e nem “Deus”, no sentido pleno da palavra.

Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens entendimento. Quem lhe fixou as medidas, se é que o sabes? ou quem a mediu com o cordel? Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina, quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo? Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridão por faixas”. (Jó 38:4-9 – AVR).

Quando foi proclamada os “Dez Mandamentos” (As Dez Declarações, Ordens ou Palavras), o Pai e o Filho estavam lado a lado. Os anjos também estavam presentes, mas não existe menção ao Espírito Santo.

 

Quem Proclamou os Dez Mandamentos (as Dez Declarações) no Monte Sinai?

“Então, disse Elohym todas (םירבדּה - ha debārîm) As Palavras (Declarações, Ordens), estas, dizendo:” (Êxodo 20:1).

Os Dez Mandamentos”. Literalmente: (םירבדּה תרשע – ‘eśeret ha debārîm) - As Dez Palavras (Declarações, Ordens - Êxodo 34:28). Essas são “As Palavras (Declarações, Ordens) da Aliança”.

Os dez mandamentos”. Literalmente: (םירבדּה תרשע – ‘eśeret ha debārîm) - As Dez Palavras (Declarações, Ordens - Deut. 4:13).

Os dez mandamentos”. Literalmente: (םירבדּה תרשע – ‘eśeret ha debārîm) - As Dez Palavras (Declarações, Ordens - Deut. 10:4).

Esta expressão da Língua Portuguesa, “os dez mandamentos”, que é traduzida pela (ARC e AVR) no lugar de “As Dez Palavras (Declarações, Ordens)”, é uma expressão que não existe no Texto Sagrado. Ela é a união dos vocábulos: (ה - ha), (רשע – ‘eśer) e (הוצמ – mitswâ;  [plural] תוֹצמ, תוֹוצמ - mitsvôt).

A Versão ARA, assim traduz: “as dez palavras – (Êxodo 34:28)”, “os dez mandamentos – (Deut. 4:13 e 10:4)”, e a BJ, assim traduz: “as dez palavras – (Êxodo 34:28)” e “As Dez Palavras – (Deut. 4:13 e 10:4)”.

Em Êxodo 19:16-20, está escrito:

Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente. E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz. E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu”. (AVR).

Os versos acima citados servem de fundamento para o que será exposto a seguir. Para que se saiba quem proclamou os Dez Mandamentos no Monte Sinai e quem estava presente. Por isso, abaixo serão apresentadas algumas citações afirmativas do Espírito de Profecia, referente ao meio de Comunicação do Pai com a raça humana.

“... O santo e infinito Deus, que mora na luz inacessível, não podia mais falar ao homem. Nenhuma comunicação poderia agora existir diretamente entre o homem e seu Criador.

Deus Se absteve, por algum tempo, da execução completa da sentença de morte pronunciada sobre o homem. Satanás exultou por ter quebrado para sempre a ligação entre o Céu e a Terra. Estava, porém, totalmente enganado e desapontado. O Pai entregou o mundo a Seu Filho para que Ele o redimisse da maldição e desgraça da falha e queda de Adão. Unicamente através de Cristo poderia o Senhor manter comunhão com o homem.” - (WHITE, Ellen G. No Deserto da Tentação. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1994. p. 24.)

“Adão, em sua inocência, havia desfrutado ampla comunhão com seu Criador; mas o pecado opera separação entre Deus e o homem, e unicamente a obra expiatória de Cristo poderia transpor o abismo, e tornar possível a comunicação de bênçãos ou salvação, do Céu a Terra. O homem ainda estava desligado de uma aproximação direta com o seu Criador, mas Deus Se comunicaria com ele por meio de Cristo e os anjos”. (Idem. Patriarcas e Profetas. 12ª ed. 1991. p. 63 [67-68].).

Quando do batismo de Cristo, Satanás achava-se entre os espectadores. Viu a glória do Pai cobrir o Filho. Ouviu a voz de Jeová testificando da divindade de Jesus. Desde o pecado de Adão, estivera a raça humana cortada da direta comunhão com Deus; a comunicação entre o Céu e a Terra fizera-se por meio de Cristo; mas agora, que Jesus viera ‘em semelhança da carne do pecado’ o próprio Pai falou. Dantes, comunicara-Se com a humanidade por intermédio de Cristo; fazia-o agora em Cristo. Satanás esperara que, devido ao aborrecimento de Deus pelo pecado, se daria eterna separação entre o Céu e a Terra. Era, no entanto, agora manifesto que a ligação entre Deus e o homem fora restaurada”. (Idem. O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 116).

O verso bíblico a ser analisado é o seguinte: “Depois disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e espera ali; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para lhos ensinares”. (Êxodo 24:12).

De acordo com esse verso, o Criador, está falando com a humanidade por intermédio do Seu Filho, o Anjo do Concerto. E foi o Filho que deu a Moisés: tábuas de pedra e os mandamentos (E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.). Portanto, é justamente sobre os Dez Mandamentos que foram proclamados no Monte Sinai e posteriormente a Sua inscrição em duas tábuas de pedra que serão apresentadas às citações abaixo.

Quando eles [Israel] chegaram ao Sinai, Ele aproveitou a ocasião para refrigerar-lhes o espírito com relação a Suas reivindicações. Cristo e o Pai, lado a lado no monte, proclamaram com solene majestade os Dez Mandamentos. Historical Sketches, pág. 231. (1866)”. (Idem. Evangelismo. 2ª ed. Santo André – SP. CPB, 1978. p. 616.).

Fora Cristo que, por entre trovões e relâmpagos, proclamara a lei no monte Sinai. A glória de Deus, qual fogo devorador, repousara no cimo do monte, e este tremera ante a presença do Senhor. O povo de Israel, prostrado em terra, havia escutado em temor os sagrados preceitos da lei. Que contraste com a cena sobre o monte das bem-aventuranças! Sob um firmamento estival, sem som algum a quebrar o silêncio senão o cântico dos pássaros, Jesus desenvolveu os princípios de Seu reino. Todavia Aquele, que naquele dia falava ao povo em acentos de amor, estava-lhes desvendando os princípios da lei proclamada no Sinai”. (Idem. O Maior Discurso de Cristo. 7ª ed. Tatuí – SP, CPC, 1988. p. 45.).

Os rabinos expunham os requisitos da lei como uma enfadonha rotina de exigências. Eles faziam exatamente o que Satanás está fazendo em nossos dias: apresentavam a lei ao povo como frio e rígido código de preceitos e tradições. As superstições encobriam a luz, a glória, a dignidade e os reclamos de grande alcance da lei de Deus. Professavam falar ao povo em lugar de Deus. Depois da transgressão de Adão, o Senhor não falou mais diretamente com o homem; a humanidade foi entregue nas mãos de Cristo, e toda comunicação ao mundo foi efetuada por Seu intermédio. Foi Cristo que proferiu a lei no Monte Sinai, e Ele conhecia o significado de todos os seus preceitos, a glória e majestade da lei do Céu. No Sermão da Montanha, Cristo define a lei e procura inculcar na mente de Seus ouvintes os reclamos de longo alcance dos preceitos de Jeová”. (Idem. Fundamentos da Educação Cristã. 2ª ed. 1996. p. 237-238.).

“... Aquele que era o fundamento do ritual e da organização de Israel, seria considerado seu inimigo e destruidor. Aquele que proclamara a lei sobre o Sinai, seria condenado como transgressor. O que viera derribar o poder de Satanás, seria acusado como Belzebu. Ninguém na Terra O compreendera, e ainda em Seu ministério devia andar sozinho. Durante Sua existência, nem a mãe nem os irmãos Lhe tinham compreendido a missão. Os próprios discípulos não O entendiam. Habitara na eterna luz, sendo um com Deus, mas Sua vida na Terra devia ser vivida em solidão”. (Idem. O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 111.).

Em todas estas revelações da presença divina, a glória de Deus se manifestava por meio de Cristo. Não somente por ocasião do advento do Salvador, mas através de todos os séculos após a queda e promessa de redenção, ‘Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo’. II Cor. 5:19. Cristo era o fundamento e centro do sistema sacrifical, tanto da era patriarcal como da judaica. Desde o pecado de nossos primeiros pais, não tem havido comunicação direta entre Deus e o homem. O Pai entregou o mundo nas mãos de Cristo, para que por Sua obra mediadora remisse o homem, e reivindicasse a autoridade e santidade da lei de Deus. Toda a comunhão entre o Céu e a raça decaída tem sido por meio de Cristo. Foi o Filho de Deus que fez a nossos primeiros pais a promessa de redenção. Foi Ele que Se revelou aos patriarcas. Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e Moisés compreenderam o evangelho. Esperavam a salvação por meio do Substituto e Fiador do homem. Esses santos homens da antiguidade entretinham comunhão com o Salvador que viria ao nosso mundo em carne humana; e alguns falaram com Cristo e os anjos celestiais, face a face.

Cristo não somente foi o guia dos hebreus no deserto - o Anjo em quem estava o nome de Jeová, e que, velado na coluna de nuvem, ia diante das hostes - mas foi também Ele que deu a Israel a lei. Por entre a tremenda glória do Sinai, Cristo declarou aos ouvidos de todo o povo os dez preceitos da lei de Seu Pai. Foi Ele que deu a Moisés a lei gravada em tábuas de pedra.

Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas. Escrevendo à igreja cristã, diz o apóstolo Pedro que os profetas ‘profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir’. I Ped. 1:10 e 11. É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. ‘O testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia’. Apoc. 19:10”. (Idem. Patriarcas e Profetas. 12ª 1991. pp. 380-381.).

“... O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. No grande dia do juízo, Cristo virá ‘na glória de Seu Pai, com os Seus anjos’. Mat. 16:27. Ele Se assentará então no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ão todas as nações”. (Ibidem. p. 351.).

Como podemos comprovar, ne na proclamação dos “Dez Mandamentos”, nem na segunda vinda do Filho do Homem – “No grande dia do juízo”, fez-se menção do Espírito Santo.

Os anjos, também, estiveram no batismo de Yehoshua. No entanto, eles não são “Deus”. Além do mais, foi um ser humano – João Batista, quem realizou o batismo do Messias. Ele também não é “Deus”. O próprio Messias, a respeito dele declarou: “Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.” (Mat. 11:11 – AVR).

 

Por isso, a fórmula trinitária tem de ser mantida fielmente, exatamente como o fez Jesus. Não é, pois, passível de alteração, porque provinda da Autoridade máxima. Daí por que os apóstolos jamais se atreveriam a mudar ou simplificar a fórmula batismal. Muito menos, suprimiriam dela os nomes divinos, augustos e excelsos do Pai e do Espírito Santo, como pretendem os unitários (os que não crêem na Trindade). Se os apóstolos, por sua conta e risco, alterassem a fórmula original, estariam praticando uma heresia, contestando o Salvador, pondo abaixo Sua autoridade. Jamais fariam isso, pois se o fizessem (simplificando, acrescendo ou omitindo algum nome divino) estariam, sem dúvida, ritualizando outro batismo, e não o rito instituído por Jesus em S. Mat. 28:19. Não pode haver “outro batismo”. Lemos em Efés. 4:5 que há “um só Senhor, uma só fé, e um só batismo”. As palavras, saídas textualmente dos lábios de Jesus, constituem lei. São irreversíveis e imutáveis. E isto liquida o assunto.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor do artigo declara: “Daí por que os apóstolos jamais se atreveriam a mudar ou simplificar a fórmula batismal.” Realmente, os apóstolos não mudaram, mas os discípulos de Satanás mudaram e, por isso, as doutrinas do paganismo foram introduzidas na Igreja. O autor fala de algo que ele desconhece e que não foi citado. “Muito menos, suprimiriam dela os nomes divinos, augustos e excelsos do Pai e do Espírito Santo, como pretendem os unitários (os que não crêem na Trindade).” Embora já tenha sido comentado acima, aqui faço uma pergunta: Quais ou qual é o nome divino que é utilizado no batismo trinitário? Que eu saiba, “Pai, Filho e Espírito Santo”, são títulos.

O autor declara o seguinte: “em Efés. 4:5 que há “um só Senhor, uma só fé, e um só batismo”. As palavras, saídas textualmente dos lábios de Jesus, constituem lei. São irreversíveis e imutáveis. E isto liquida o assunto.” Contudo, analisando o verso, percebemos que o mesmo testifica do Messias. Porque o “Senhor” aqui é o Messias. A “”, também, refere-se ao Messias. “Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar”.  Quanto a expressão: “um só batismo”, o melhor entendimento, é no que diz respeito à imersão e não por aspersão. Como a Igreja que instituiu o batismo trinitário, e outras, fazem. Portanto, nada tem a ver com a “suposta fórmula batismal”.

Percebe-se, portanto, muita incoerência nesse parágrafo. Quem alterou a ordem do Messias foram os trinitarianos. O batismo foi realizado pelos apóstolos, somente em nome de Yehoshua (Yeshua). O batismo exalta e honra o Filho, a quem “toda autoridade foi” “dada no Céu e na Terra”. (Mat. 28:18).

 

Mas os adversários das palavras de Jesus proclamam que não se deve batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, porque os apóstolos, segundo relato do livro de Atos não usaram esta invocação, mas batizaram (?) em nome de Jesus. E para justificarem essa posição costumam citar Atos 2:38; 8:16; 22:16. será que batizaram mesmo? É preciso provar que realmente o fizeram, citando textualmente as palavras do ministrante do batismo. Atente-se bem para isto: nenhum dos textos invocados descreve a cerimônia batismal praticada pelos apóstolos. Não registra nenhuma invocação. Por exemplo, em Atos 2:38, Pedro diz à multidão que “cada um devia ser batizado em nome de Jesus Cristo”, mas a própria cerimônia batismal das quase três mil almas não é registrada, não é descrita, não é relatada, não é historiada. Se o fosse, certamente a fórmula seria a invocação ensinada por Jesus em S. Mat. 28:19. Note-se que este foi o primeiro batismo realizado pelos apóstolos, logo depois da Grande Comissão. Ocorreu na época do Pentecostes, em Jerusalém, não muitos dias depois da Ascensão. Soava-lhes aos ouvidos a ordem do Mestre na Grande Comissão: “Ide, fazei discípulos de todas as Nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Será que, logo no início do desempenho da Grande Comissão, os apóstolos subsituiriam, por conta própria, a fórmula estabelecida pelo próprio Jesus? Pensariam eles assim: “Vamos batizar só em nome de Jesus, e pronto! Nada de Pai nem de Espírito Santo!” Seria inadimissível! Seria uma contestação a Jesus! Sobre a expressão de Pedro “cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo” diremos, mais adiante, seu significado.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor, contestando aqueles que não aceitam o batismo trinitário, diz: “E para justificarem essa posição costumam citar Atos 2:38; 8:16; 22:16. será que batizaram mesmo? É preciso provar que realmente o fizeram, citando textualmente as palavras do ministrante do batismo.” Quando ele diz: “É preciso provar que realmente o fizeram, citando textualmente as palavras do ministrante do batismo. Atente-se bem para isto: nenhum dos textos invocados descreve a cerimônia batismal praticada pelos apóstolos. Não registra nenhuma invocação.Quem João Batista invocou para batizar o Messias? Esse argumento apresentado, demonstra que ele não sabe o que significa a expressão do Messias: “Está Escrito”. Porque, quem tem que provar alguma coisa são os trinitarianos. Eles é que andam inventando heresias. Na Escritura Sagrada, nas Versões da Língua Portuguesa, existem várias passagens, onde está registrado o batismo “em nome de Jesus”. No entanto, fora o que foi dito pelo Messias em Mat. 28:19, não existe nenhuma do batismo trinitário.

Depois ele diz: “mas a própria cerimônia batismal das quase três mil almas não é registrada, não é descrita, não é relatada, não é historiada. Se o fosse, certamente a fórmula seria a invocação ensinada por Jesus em S. Mat. 28:19.” Suposição, não faz parte da verdade Sagrada. O apóstolo Paulo declarou: “Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de um contra outro.” (1Cor. 4:6 – AVR). Além do mais, da mesma maneira que ele diz que “cerimônia batismal das quase três mil almas”, “em nome de Jesus”, conforme aparece no Livro de Atos, nas Versões da Língua Portuguesa, “não é registrada, não é descrita, não é relatada, não é historiada”, não o foi também, nenhuma cerimônia de “batismo trinitário”.

Abaixo, alguns versos para meditação e para serem comparados com Mat. 28:18-20: 

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.” (Mar. 16:15-20 - AVR).

Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas”. (Luc; 24:45-48 - AVR).

E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mat. 28:18-20 – AVR).

 

Outra menção do batismo, Lucas no-la faz em Atos 8:16, dizendo que os samaritanos “haviam sido batizados em nome de Jesus”. Aqui também falta o registro histórico da cerimônia, ou seja, sua descrição minuciosa, incluindo a fórmula pronunciada pelo oficiante. Há também menção de um batismo realizado em Cesaréia (Atos 10:48), mas igualmente falta a descrição da cerimônia, embora Pedro desse ordem para que “fossem batizados em nome de Jesus Cristo”. Agora, o importante: quando se ordenaram batismos em nome de Jesus, o que se tinha em mira era simplesmente a cerimônia batismal, a cerimônia em si, ou seja, a aplicação do batismo instituído por Cristo. Quando se ordenaram batismos em nome de Jesus, ninguém se referia à fórmula batismal. Leiam-se atentamente os textos. Apenas menções a um fato: o batismo, e não à maneira de batizar ou à fórmula a ser empregada. Por quê? Porque isto não era ponto polêmico. Cristo havia decidido a fórmula quando insituiu o rito!

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor desse artigo deveria ser matemático ou físico ou químico. “Aqui também falta o registro histórico da cerimônia, ou seja, sua descrição minuciosa, incluindo a fórmula pronunciada pelo oficiante”... “Quando se ordenaram batismos em nome de Jesus, ninguém se referia à fórmula batismal. Leiam-se atentamente os textos. Apenas menções a um fato: o batismo, e não à maneira de batizar ou à fórmula a ser empregada. Por quê? Porque isto não era ponto polêmico. Cristo havia decidido a fórmula quando insituiu o rito!

A preocupação dele é com uma fórmula, com o ritual e não com o que o Messias disse: “Está Escrito”.

 

Outra consideração que cabe neste caso: a palavra “nome” biblicamente empregada, nem sempre é alcunha pessoal, mas é qualificação da pessoa. Nos casos que vimos considerando, o sentido é de qualificação ou instrumento. É como se os apóstolos dissessem: “o batismo de Jesus”, ou o “batismo que Jesus instituiu”. Há, por exemplo, um texto que diz: “fostes justificados em o nome de Jesus” (1 Cor. 6:11). Deve-se entender “fostes justificados na Pessoa de Jesus”, ou “em Jesus”.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor declara: “Outra consideração que cabe neste caso: a palavra “nome” biblicamente empregada, nem sempre é alcunha pessoal, mas é qualificação da pessoa.” Contudo, a expressão “em nome”, também está significa “autoridade”. “Fazer algo em lugar de alguém”. “Representar alguém”. No que diz respeito ao batismo, a “autoridade” é do Messias. Nós somos testemunhas do Messias. Por isso, somos seus representantes.

Quando, em meio ao seu erro cego e cego preconceito, Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava perseguindo, foi ele colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo. Neste caso, Ananias representa Cristo, como representa também os ministros de Cristo sobre a Terra, os quais são indicados para agir em Seu lugar. No lugar de Cristo, Ananias toca os olhos de Saulo para que este possa receber a vista. Em lugar de Cristo, coloca suas mãos sobre ele, e enquanto ora em nome de Cristo, Saulo recebe o Espírito Santo. Tudo é feito no nome e pela autoridade de Cristo. Cristo é a fonte; a igreja, o canal de comunicação”.

Depois de seu batismo, Paulo quebrou o jejum, e permaneceu ‘alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. E logo nas sinagogas pregava a Jesus, que Este era o Filho de Deus’. Ousadamente declarou ser Jesus de Nazaré o ansiado Messias, que ‘morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; ... foi sepultado, e... ressurgiu ao terceiro dia’, após o que foi visto pelos doze e pelos outros. ‘E por derradeiro de todos’, acrescenta Paulo, ‘me apareceu também a mim, como a um abortivo’. I Cor. 15:3, 4 e 8. Sua argumentação com respeito às profecias era tão lógica, seus esforços tão manifestamente acompanhados pelo poder de Deus, que os judeus ficavam confundidos e eram incapazes de responder-lhe”. (Idem. Atos dos Apóstolos. 3ª ed. 1976.pp. 122-123.).

 

 

Sendo Jesus uma Pessoa da Trindade ou da Divindade, necessariamente Seu nome figura na invocação, mas a fórmula que Ele mesmo estabeleceu requer o nome de três Pessoas, conjuntamente, e não exclusivamente o Dele.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Esse parágrafo já foi comentado.

 

Falando genericamente, todo o batismo é “em Jesus”. O apóstolo S. Paulo em Gál. 3:27 diz “batizados em Cristo”. Este é o sentido. Nunca devemos entender que os apóstolos tivessem substituído a fórmula proferida por Cristo na Grande Comissão. Rom. 6:3 diz “fomos batizados em Cristo Jesus” e a seguir temos o significado teológico do batismo.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor do artigo diz: “Falando genericamente, todo o batismo é “em Jesus”. Contudo, não é só genericamente. Está escrito assim e é em função do que está escrito que seremos julgados. O apóstolo Paulo escreveu:

Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; ou, Eu de Apolo; ou Eu sou de Cefas; ou, Eu de Cristo. será que Cristo está dividido? foi Paulo crucificado por amor de vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. É verdade, batizei também a família de Estéfanas, além destes, não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo.” (1Cor. 1:12-17 – AVR).

 

Há um registro histórico de batismo em Atos 7:38. o eunuco “mandou parar o carro”. Ele e Filipe desceram à água. Tudo relatado com pormenores. “E Filipe batizou o eunuco”. Aqui deveria aparecer necessariamente a pretensa nova fórmula. “Em nome de Jesus eu te batizo”. Mas não aparece, e essa omissão indica que o batismo se processou na forma usual, costumeira, consagrada. Apenas isso. Convém repisar: os relatos de Lucas, no livro de Atos, não visam estabelecer nova fórmula batismal; referem-se simplesmente ao batismo em si, ao único batismo cristão. A fórmula permanece a mesma. Não havia necessidade de reproduzi-la em cada registro histórico cada ocorrência batismal. 

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

O autor declara que uma omissão, indica que a fórmula batismal era a trinitária. “Essa omissão indica que o batismo se processou na forma usual, costumeira, consagrada”.

Sobre esse parágrafo, o que já foi comentado é suficiente.

 

Pode-se citar exemplo paralelo, de Atos 20:8, ocorrido em Trôade, onde se diz que Paulo e os irmãos se reuniram “com o fim de partir o pão”. Isto é menção clara a uma cerimônia de Santa Ceia. Mas não a descreve com pormenores de que houve o vinho e nem que Paulo, partindo o pão, proferisse as palavras rituais: “Isto é Meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim”. São as palavras rituais estabelecidas por Jesus (e o próprio Paulo as registra em 1 Cor. 11:24). Certamente tudo isto aconteceu nessa cerimônia em Trôade. Estritamente na forma estabelecida por Jesus. A narrativa, porém, não precisa entrar em pormenores, nem isso é necessário. Todos nós entendemos que se trata do rito da Comunhão. O mesmo ocorre em relação ao batismo. Dispensam-se os pormenores que a prática, baseada nas palavras de Cristo, consagrou. Mesmo o batismo de Paulo, registrado em Atos 22:16, se enquadra nesta verdade. A seqüência dos verbos “levantar”, “batizar-se”, “lavar os pecados” e, por último, “invocar o nome de Jesus”. É mais provável que isto se refira a uma oração ao final da cerimônia. Nem se deve entender o autobatismo, isto é, que Paulo se batizasse a si mesmo, sem a instrumentalidade de um oficiante. Todo texto bíblico tem de harmonizar-se com o teor geral dos textos paralelos.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Tudo o que já foi comentado acima, serve para esse parágrafo.

 

Para concluir: se os registros meramente históricos do batismo no livro de Atos objetivassem provar uma nova fórmula, teríamos, sem dúvida, várias delas, em vista da falta de uniformidade em seu enunciado. Por exemplo, em Atos 2:38 se diz: “em nome de Jesus Cristo”. Em Atos 8:16 se diz: “em nome do Senhor Jesus”. Em Atos 22:16 se diz “em nome do Senhor”. Qual delas seria a correta? A meu ver, nenhuma delas é fórmula. Simplesmente designam o “batismo em Cristo”. Nada mais! A fórmula deve ser buscada onde ela se acha registada. Unicamente em S. Mateus 28:19.

COMENTÁRIO SOBRE O QUE FOI ESCRITO NO PARÁGRAFO ANTERIOR:

Nesse último parágrafo, o autor do artigo, desqualifica o Livro de Atos como sendo uma Escritura Sagrada: “se os registros meramente históricos do batismo no livro de Atos.” O Livro de Atos, não é apenas um livro de História da Igreja. Nele está registrado verdades Sagradas praticada e ensinada pela Igreja apostólica.

A expressão: “em nome de Jesus Cristo”. (Atos 2:38). A expressão: “em nome do Senhor Jesus”. (Atos 8:16). A expressão: “em nome do Senhor”. Todas as referências, tratam da mesma pessoa. O Messias, o Filho do Homem, o Filho do Eterno. E a expressão “em nome”, já foi comentada. Refere-se a uma representação. Os apóstolos (discípulos) estavam agindo em lugar do Messias. Eram seus representantes.

Para concluir, novamente declaro o que o Messias disse a Satanás: “Está Escrito”. (Mat. 4:4). Aqui, também, vale ressaltar o que foi escrito pelo apóstolo Paulo: “Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de um contra outro.” (1Cor. 4:6 – AVR). Portanto, todos os estudantes  da Escritura Sagrada, devem combater todas as doutrinas de Satanás, tendo por base essas duas passagens. Porque o Messias venceu o inimigo com um “Está Escrito”.  josielteli@hotmail.com


Réplica (Azenilto)

Eu nem me dei ao trabalho de ler toda essa arenga sem fundamento com tanto sofisma tolo e tecnicalidades desnecessárias. O chamado "argumento do silêncio" é o mais pobre recurso de argumentação, se nosso amigo não sabe. Na Bíblia não consta que os discípulos batizaram segundo a fórmula da Comissão Evangélica? Com a mesma força pode-se dizer que a Bíblia não fala que os discípulos NÃO batizaram segundo a fórmula da Comissão Evangélica.

Pronto, estamos empatados! Fiquemos então com o registro inspirado, pois o que consta na Bíblia claramente é a ordem de Cristo, e ponto final.

Quanto ao nome do Espírito Santo, a Bíblia indica tal nome sim--Jeová. A tradução antitrinitariana das 'testemunhas de Jeová' admite a tradução inescapável de 2 Cor. 3:17: "Ora, Jeová é o Espírito; e onde estiver o espírito de Jeová, ali há liberdade". E no verso seguinte, última cláusula, ". . . de glória em glória, exatamente como feito por Jeová, [o] Espírito".

Bastante significativo que a própria Bíblia criada para contradizer essa identificação do Espírito com Deus não tem como escapar à realidade do ensino bíblico.

Agora, o importante mesmo é a pergunta que já dirigi a alguns dos nossos irmãos "novidadeiros" que espero ver respondida finalmente por este irmão: em que aspecto essa teoria do batismo só em nome de Jesus contribui para maior espiritualidade de sua vida, e como incentiva o progresso da pregação do Evangelho por todo o mundo? Aumenta o nível de esperança na breve volta de Cristo? Traz indiscutíveis benefícios espirituais para a comunidade de crentes? Em que sentido? Contribui para levar pecadores a reconhecerem sua dívida e condenação e conduzi-los aos pés da cruz? Meditem sobre isso os que parecem precisar é de uma boa dose de humildade, antes de se lançarem a reformadores do que não precisa ser reformado.
Bem, por hoje é só.

Prof. Azenilto G. Brito
Ministério Sola Scriptura


Tréplica (Josiel)

“O chamado "argumento do silêncio" é o mais pobre recurso de argumentação, se nosso amigo não sabe. Na Bíblia não consta que os discípulos batizaram segundo a fórmula da Comissão Evangélica? Com a mesma força pode-se dizer que a Bíblia não fala que os discípulos NÃO batizaram segundo a fórmula da Comissão Evangélica.” – (Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura).

Esses argumentos acima foram defendidos por Arnaldo B. Christianini:

“Mas os adversários das palavras de Jesus proclamam que não se deve batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, porque os apóstolos, segundo relato do livro de Atos não usaram esta invocação, mas batizaram (?) em nome de Jesus. E para justificarem essa posição costumam citar Atos 2:38; 8:16; 22:16. será que batizaram mesmo? É preciso provar que realmente o fizeram, citando textualmente as palavras do ministrante do batismo. Atente-se bem para isto: nenhum dos textos invocados descreve a cerimônia batismal praticada pelos apóstolos. Não registra nenhuma invocação. Por exemplo, em Atos 2:38, Pedro diz à multidão que “cada um devia ser batizado em nome de Jesus Cristo”, mas a própria cerimônia batismal das quase três mil almas não é registrada, não é descrita, não é relatada, não é historiada. Se o fosse, certamente a fórmula seria a invocação ensinada por Jesus em S. Mat. 28:19. Note-se que este foi o primeiro batismo realizado pelos apóstolos, logo depois da Grande Comissão. Ocorreu na época do Pentecostes, em Jerusalém, não muitos dias depois da Ascensão. Soava-lhes aos ouvidos a ordem do Mestre na Grande Comissão: “Ide, fazei discípulos de todas as Nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Será que, logo no início do desempenho da Grande Comissão, os apóstolos subsituiriam, por conta própria, a fórmula estabelecida pelo próprio Jesus? Pensariam eles assim: “Vamos batizar só em nome de Jesus, e pronto! Nada de Pai nem de Espírito Santo!” Seria inadimissível! Seria uma contestação a Jesus! Sobre a expressão de Pedro “cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo” diremos, mais adiante, seu significado.

Pronto, estamos empatados! Fiquemos então com o registro inspirado, pois o que consta na Bíblia claramente é a ordem de Cristo, e ponto final.” – (Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura).

Se essa fosse uma verdade Bíblica: “o batismo trinitário”, existiria outras referências ou pelo menos mais uma. Para que fosse então aceita como “UM CLARO ASSIM DIZ YAHWEH”. No entanto, querer defender esta verdade - o batismo por imersãoRotulando que esse é trinitário, por uma única passagem e não aceitar as muitas que colocam o Pai como sendo superior ao Filho. Este sendo gerado por Aquele, é que não dá para entender. Porque o próprio Messias declarou:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste”. (João 17:3). Portanto, a vida eterna é conhecer, somente, o Pai e o Filho.

“Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu”. (João 14:28). Portanto, aqui, o Messias declara: “O Pai é maior do que eu”.

No próprio Livro de Mateus, está escrito:

“Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras”. (Mat. 16:27). “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai”. (Mat. 24:36). Nessas passagens o Messias nem sequer menciona o Espírito Santo. No entanto, menciona os anjos. Por que será?

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome”. (Mat. 6:9).

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. (Mat. 11:27).

A Bíblia declara o seguinte:

Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. (João 5:30).

Ellen G. White escreveu o seguinte:

“... Toda frase que Ele proferia provinha de Deus. Era a Palavra e a Sabedoria de Deus, e sempre apresentava a verdade com a autoridade de Deus. ‘As palavras que Eu vos digo’, disse Ele, ‘são espírito e vida’.

Aquilo que nos Concílios do Céu o Pai e o Filho consideraram essencial para a salvação do homem foi definido desde a eternidade por meio de verdades infinitas que os seres finitos não podem deixar de compreender.” – (WHITE, Ellen G. Fundamentos da Educação Cristã. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1996. pp. 407-408.).

“Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?”. (Heb. 1:6).

Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. (João 20:17).

Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”. (1Cor. 8:5-6).

Se eu fosse basear uma crença em uma única passagem bíblica. De acordo com esses versos, Deus seria somente o Pai. Contudo, eu creio pela Escritura Sagrada e pelo Espírito de Profecia, que a palavra Elohym aplica-se ao Pai e ao Filho. Portanto, como essa palavra é traduzida, nas Versões da Língua Portuguesa, por Deus. Então, para mim, somente Eles são Deus em todos os sentidos.

 

 “Quanto ao nome do Espírito Santo, a Bíblia indica tal nome sim--Jeová. A tradução antitrinitariana das 'testemunhas de Jeová' admite a tradução inescapável de 2 Cor. 3:17: "Ora, Jeová é o Espírito; e onde estiver o espírito de Jeová, ali há liberdade". E no verso seguinte, última cláusula, ". . . de glória em glória, exatamente como feito por Jeová, [o] Espírito". Bastante significativo que a própria Bíblia criada para contradizer essa identificação do Espírito com Deus não tem como escapar à realidade do ensino bíblico.” – (Prof. Azenilto G. Brito Ministério Sola Scriptura).

Quanto a esse comentário equivocado baseado em uma tradução absurda de 2Cor. 3:18, será comentado o seguinte:

A Palavra Senhor, amplamente utilizada no Novo Testamento é: Κύριος – Kýriǒs - Senhor.  (1Cor. 8:6). Κύριον – Kýriǒv - Senhor.  (1Cor. 6:14). Neste verso e naquele, a tradução das testemunhas de Jeová é: “Senhor”. Em 2Cor. 3:16-18, eles traduziram a palavra: Κύριον – Kýriǒv – Senhor, por Jeová. (2Cor. 3:16). Κύριος – Kýriǒs – Senhor e Κυρίοu – Kyríǒu – Senhor, também, por Jeová. (2Cor. 3:17). Em 2Cor. 3:18, a palavra: Κυρίοu – Kyríǒu – Senhor, duas vezes foi traduzida por Jeová.

Portanto, aquele que conhece a verdade, não pode defender a verdade, tendo por base um erro. A Escritura Sagrada afirma: “Porque nada podemos contra a verdade, porém, a favor da verdade”. (2Cor. 13:8).

    

Quanto às perguntas, do último parágrafo, não creio que seja necessário respondê-las. Por que o Criador nos criou com uma mente, como escreveu Ellen White, com as seguintes características:

“... Ele dotara Adão com poderes de uma mente superior, como nenhuma outra criatura que Suas mãos fizeram. Sua superioridade mental era um pouco menor do que a dos anjos.” – (No Deserto da Tentação. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1994. p. 14.).

Em outro lugar ela escreveu:

Cada ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de certa faculdade própria do Criadora individualidadefaculdade esta de pensar e agir. ... É a obra da verdadeira educação desenvolver esta faculdade, adestrar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem. Em vez de limitar o seu estudo ao que os homens têm dito ou escrito, sejam os estudantes encaminhados às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisa na Natureza e na revelação. ... Em vez de pusilânimes educados, as instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento, e coragem nas suas convicções.” – (Educação.  5ª ed. Santo André – SP, CPB, 1977. pp. 17-18.).

A Escritura Sagrada, também diz: “Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei. pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os), no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho”. (Rom. 2:13-16). josielteli@hotmail.com

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