O Que Significa Sair de Babilônia para um Adventista?

Muitas pessoas têm desenvolvido a idéia de que se saírem da Igreja Metodista ou da Igreja Presbiteriana, ou da Igreja Católica e entrarem para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, então estão fora de Babilônia. Não. Isso não é suficiente, a menos que estejam convertidos, a menos que estejam separados deste mundo não estarão fora de Babilônia, conquanto estejam na Igreja Adventista do Sétimo Dia e no Tabernáculo de Battle Creek.

Isto não quer dizer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia; absolutamente não. Mas o homem que está ligado a si mesmo está ligado ao mundo, e o mundo é Babilônia. Vocês se separaram do pecado, separaram-se deste mundo, para estar fora de Babilônia.

"Tendo forma de piedade, negando, porém, o seu poder" é simplesmente outra expressão que descreve Babilônia e sua condição nos últimos dias. Sendo assim, se eu, um adventista do sétimo dia, tenho a forma de piedade sem o poder, pertenço a Babilônia; não importa como me intitule a mim próprio, sou um babilônico; tenho sobre mim uma capa babilônica. Trago Babilônia para a igreja onde quer que eu vá.

Se no coração eu me libertar deste mundo, estarei livre dele, mas se o mundo está lá, eu amarei o mundo, e quando vier o teste, quando a crise chegar, eu me renderei ao mundo e seguirei os caminhos do mundo em geral -- permanecerei em Babilônia e adorarei a besta...

Agora estamos estudando Babilônia e o sentido de sair de Babilônia. Tenho uma pequena citação aqui que oferece alguma idéia de como é realmente estar em Babilônia, onde a mãe das prostitutas está, onde Babilônia, a mãe se assenta -- na própria Roma...

O Cardeal Gibbons no ano passado, pouco depois de retornar de Roma, concedeu uma entrevista ao correspondente do New York World, e a entrevista foi reproduzida no Catholic Standard no mês de outubro de 1894, e eis uma declaração da entrevista:

"Ao falar, sua eminência pesa suas palavras elegantemente. Conquanto ele não tenha sombra de reserva quando está tratando com pessoas em quem confia, é cuidadoso na expressão de seus pontos de vista. Uma vez ele me assegurou que o prazer que obtinha de ver Roma era grandemente diminuído pela necessidade de conservar uma guarda sobre os lábios. 'No estranho clima de Roma', ele explicava, 'suas palavras mais leves são apanhadas, comentadas e mal-interpretadas'. 'Estou acostumado a dizer o que penso, clara e diretamente, em nosso estilo americano', acrescentou ele".

Mas em Roma ele não podia agir assim. Como é em Battle Creek? Como é em Oakland? Como se dá em College View? Como se dá na igreja que você freqüenta? Tem essa perfeita confiança como para com um irmão com todos os demais a quem fala, que nenhuma palavra é apanhada, comentada e mal-interpretada? Ou existe tal coisa de apanhar palavras, tornando um homem um ofensor por uma palavra? Não tomar tempo para entender o que ele disse, não saber se ouviu distintamente o que se disse, você apreendeu algum tipo de som indefinido e não lhe pareceu muito bem. Então precisa correr ao Presidente da Associação ou algum outro irmão em posição importante para narrar-lhe. "Oh, o irmão tal e tal disse isto e aquilo. Como podem tê-lo no ministério? Como podem sustentar um homem que mantém tais doutrinas?" Já viram acontecer algo assim? Eu simplesmente faço essas perguntas. Vocês podem decidir.

"Você pode dizer se é assim ou não em Battle Creek ou qualquer outro lugar entre os adventistas do sétimo dia, então onde fica a diferença sobre esse ponto entre estes e a própria sede de Babilônia -- Roma, onde suas palavras são "apanhadas, comentadas e mal-interpretadas!" Se assim é, não seria tempo de sair de Babilônia? Não é tempo de fugir desses e achar a ligação com JESUS CRISTO, uma confiança e fé perduráveis nEle a ponto de haver perfeita confiança cristã entre todos quantos professam o nome de CRISTO, de modo que suas palavras não sejam apanhadas, comentadas, e mal-interpretadas?

Agora, é verdade que o cristão deve ser tão absolutamente veraz, franco e transparente que não precise preocupar-se com o que as pessoas façam de suas palavras. Mas o que os que professam ser cristãos estão prontos para fazer com suas palavras? Essa é a questão. E se assim é nas igrejas onde você assiste, então "foge também destes". Quero dizer, se você for um desses, fuja de si próprio. -- Trecho de sermão de A. T. Jones, pregado durante a reunião da Conferência Geral de 1895. Fonte: http://www.adventistas.info/word_docs/texto05.doc

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