Pr. Mauro Bueno Defende a Trindade

Prezados srs.

Quando analisamos um determinado assunto tratado por um autor, devemos pesquisar tudo quanto ele escreveu a respeito do mesmo; caso contrário nossa "pesquisa" será tendenciosa e nos levará a conclusões equivocadas.

Percebi, lendo os artigos publicados por este site a respeito da doutrina da Trindade, que os articulistas citam vários textos escritos por Ellen Gould White; porém parece-me que ainda não tiveram acesso a tudo aquilo que ela escreveu.

Acredito que os dois textos que citarei abaixo, caso sejam analisados com imparcialidade, lançarão "uma pá de cal" sobre toda esta discussão. Cito-os usando uma tradução feita por mim e a seguir no original, a fim de que não haja dúvidas a respeito da posição defendida por Ellen Gould White.

"O Pai, o Filho, e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem aqueles que verdadeiramente entram numa relação de concerto com Deus. Eles estão presentes em cada batismo, para receber os candidatos que têm renunciado ao mundo e têm recebido a Cristo no templo da alma. Estes candidatos entraram para a família de Deus, e seus nomes são inscritos no livro da vida do Cordeiro." Ellen Gould White, citada no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, p. 1075. (Ênfase suprida).

"The Father, the Son, and the Holy Ghost, powers infinite and omniscient, receive those who truly enter into covenant relation with God. They are present at every baptism, to receive the candidates who have renounced the world and have received Christ into the soul temple. These candidates have entered into the family of God, and their names are inscribed in the Lamb's book of life." The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, p. 1075. (Emphasis supplied).

Observem que a sra. White coloca um artigo (the = o) antes do nome de cada Membro da Trindade, o que evidencia que ela desejava diferenciá-Los. Mas para que não reste dúvida de que ela cria que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade, cito mais um texto pertencente a seus escritos:

"Cristo determinou que quando ascendesse da Terra, outorgaria um dom àqueles que haviam crido nEle, e sobre aqueles que creriam nEle. Que dom poderia Ele conceder que fosse rico o suficiente para distinguir e exaltar Sua ascensão ao trono mediatório? Ele devia ser digno de Sua grandeza e realeza. Ele decidiu dar Seu representante, a Terceira Pessoa da Trindade. Este dom não poderia ser sobrepujado. Ele daria todos os dons em um, e portanto o divino Espírito, este poder que converte, ilumina e santifica, seria Seu legado." Ellen Gould White, citada no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1052-1053.

"Christ determined that when He ascended from this earth, He would bestow a gift on those had believed on Him, and those who should believe on Him. What gift could He bestow rich enough to signalize and grace His ascension to the mediatorial throne? It must be worthy of His greatness and His royalty. He determined to give His representative, the Third Person of the Godhead. This gift could not be excelled. He would give all gifts in one, and therefore the divine Spirit, that converting, enlightening, and sanctifying power, would be His donation." The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1052-1053.

Visto que Ellen Gould White não escreveu nenhuma palavra reformulando esta clara posição, não há como afirmar que ela não aceitava a doutrina da Trindade.

É muito temerário assumir uma posição teológica sem examinar todo o conteúdo escrito por um determinado autor. Textos examinados isoladamente podem contribuir para conclusões equivocadas.

Suponhamos que desejamos defender o consumo da carne suína para nossa alimentação. Será que existe um texto escrito pela sra. White que abone essa nossa posição?! Escrevendo a dois irmãos designados pela letra A, sobre “Erros no Regime Alimentar”, ela afirmou:

"Aqueles que fazem trabalho manual precisam nutrir-se de modo a se empenhar nesse tipo de serviço. Os que trabalham em palavra e doutrina devem alimentar-se convenientemente, pois Satanás e seus anjos maus estão guerreando contra eles para debilitá-los. Quando lhes for possível, devem descansar a mente e corpo por causa do estressante trabalho, e ingerir alimentos nutritivos que aumentem sua energia, pois serão obrigados a utilizar toda a força que puderem. Vi que Deus de modo algum é glorificado quando alguém de Seu povo produz um tempo de angústia para si mesmo. Há um tempo de angústia justamente diante do povo de Deus, e Ele o preparará para esse horrendo conflito.

"Vi que suas idéias sobre a carne de porco não seriam prejudiciais se vocês as retivessem para si mesmos, mas, em seu julgamento e opinião, os irmãos têm feito dessa questão uma prova, e seus atos têm demonstrado o que vocês crêem sobre isso. Se Deus achar por bem que seu povo se abstenha da carne de porco, Ele os convencerá a respeito. Ele está tão disposto a mostrar o dever a Seus filhos sinceros, como também a indivíduos sobre quem o Senhor não confiou as responsabilidades de Sua obra. Se for dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus o revelará a mais do que duas ou três pessoas. Ele ensinará a Sua igreja o dever dela." Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pp. 206-207, Casa Publicadora Brasileira, s.d., Tradução de César Luís Pagani.

“Those who labor with their hands must nourish their strength to perform this labor, and those also who labor in word and doctrine must nourish their strength; for Satan and his evil angels are warring against them to tear down their strength. They should seek rest of body and mind from wearing labor when they can, and should eat of nourishing, strengthening food; for they will be obliged to exercise all the strength they have. I saw that it does not glorify to God in the least for any of His people to make a time to trouble for themselves. There is a time of trouble just before God’s people, and He will prepare them for that fearful conflict.

“I saw that your views concerning swine’s flesh would prove no injury if you have them to yourselves; but in your judgment and opinion you have made this question a test, and your actions have plainly shown your faith in this matter. If God requires His people to abstain from swine’s flesh, He will convict them on the matter. He is just as willing to show His honest children their duty, as to show their duty to individuals upon whom He has not laid the burden of His work. If it is duty of the church to abstain from swine’s flesh, God will discover it to more than two or three. He will teach His church their duty.” Testimony for the Church, vol. 1, pp. 206-207.

Usando este texto como “pretexto”, poderíamos não apenas consumir, mas também defender o consumo da carne suína para nossa alimentação. Estaríamos não apenas “amparado” pela sra. White para comer este tipo de alimento. Teríamos também seu apoio para repreender àqueles que pensassem de modo diferente de nós.

James White, porém escreveu uma nota para a segunda edição deste volume: “Este notável testemunho foi escrito em 21 de outubro de 1858, cerca de cinco anos antes da grande visão de 1863, na qual a luz sobre a reforma de saúde foi dada. No devido tempo o assunto foi dado de maneira a persuadir todo o nosso povo. Quão maravilhosas são a sabedoria e a bondade de Deus! Pode ser tão errado insistir agora na questão do leite, sal e açúcar, quanto na questão da carne de porco em 1858. Nota da segunda edição. Tiago White.” Testemunho Para a Igreja, vol. 1, p. 206, Casa Publicadora Brasileira.

Cito a seguir esta nota no original:

This remarkable testimony was written October 21, 1858, nearly five years before the great vision of 1863, in which the light upon health reform was given. When the right time came, the subject was given in a manner to move all our people. How wonderful are the wisdom and goodness of God! It might be as wrong to crowd the milk, salt, and sugar question now, as the pork question in 1858. J. W., note to second edition.” Testimony for the Church, p. 206.

O mesmo princípio equivocado de interpretação pode ser aplicado à Palavra de Deus. Poderíamos arrolar vários exemplos; porém usarei apenas um texto, que fora de seu contexto crítico textual, condena de forma clara o “vegetarianismo”.

“Acolhei o fraco na fé sem querer discutir suas opiniões. Um acha que pode comer de tudo, ao passo que o fraco só come verdura.” Rm. 14:1, 2. Bíblia de Jerusalém.

Devemos concluir então que o “vegetarianismo”, ensinado claramente pela serva do Senhor e que tantos benefícios traz à saúde daqueles que o praticam, é uma demonstração de “fraqueza” na fé?! Não estaríamos sendo coerentes nem sábios! Portanto, devemos examinar o que estava por trás dessas palavras escritas pelo apóstolo.

T. R. Glover, estudioso da vida de Paulo, escreveu o seguinte comentário sobre estes versos:

“Existia um vegetarianismo religioso – não a inofensiva excentricidade dietética de hoje, mas um vegetarianismo baseado na crença da transmigração de almas, e sobre o temor de que ao comer carne a alma do animal possa passar para o homem.” Paul of Tarsus, p. 157, Student Christian Movent, London, 1925.

Os estudiosos que fizeram uma paráfrase da Bíblia chamada “A Bíblia Viva”, assumiram um outro significado para as palavras desses versos, pois os parafrasearam como segue:

“Dêem uma calorosa acolhida a qualquer irmão que deseje unir-se a vocês, mesmo que a sua fé seja fraca. Não o censurem por ele ter idéias diferentes das suas a respeito daquilo que está certo ou errado. Por exemplo, não discutam com ele sobre comer ou não carne que já foi oferecida aos ídolos. Pode ser que vocês creiam que não há nenhum mal nisso, porém outros têm a fé mais fraca; pensam que está errado, e passarão sem carne nenhuma, comendo verduras antes de comer qualquer espécie de carne.” Rm. 14:1, 2, A Bíblia Viva, Editora Mundo Cristão, 1983.

Pesquisas honestas e imparciais é a única maneira segura de não se chegar a conclusões erradas.

Espero que este e-mail seja publicado, pois anseio que as pessoas sinceras e honestas para com a Bíblia e desejosas de conhecerem a verdade revelada por Deus, tenham acesso a estes textos, que não consigo imaginar porque razão ainda não foram apresentados pelos srs.

Com sincero respeito,

Pr. Mauro Bueno


Parece Piada

A introdução do artigo do pastor Mauro Bueno parece até piada, quando pretende esgotar o pensamento da Irmã White sobre a trindade em dois parágrafos traduzidos tendenciosamente por ele próprio:

"Quando analisamos um determinado assunto tratado por um autor, devemos pesquisar tudo quanto ele escreveu a respeito do mesmo; caso contrário nossa 'pesquisa' será tendenciosa e nos levará a conclusões equivocadas.

"Percebi, lendo os artigos publicados por este site a respeito da doutrina da Trindade, que os articulistas citam vários textos escritos por Ellen Gould White; porém parece-me que ainda não tiveram acesso a tudo aquilo que ela escreveu.

"Acredito que os dois textos que citarei abaixo, caso sejam analisados com imparcialidade, lançarão 'uma pá de cal' sobre toda esta discussão. Cito-os usando uma tradução feita por mim e a seguir no original, a fim de que não haja dúvidas a respeito da posição defendida por Ellen Gould White..."

Será que ele já teve acesso a tudo o que Ellen G. White escreveu? O que é mais interessante, é que ele usa a palavra "trindade" que Ellen G. White jamais usou em seus escritos. -- Irmão JT.


Prezado Sr. JT,

É uma pena não poder dirigir-me à V. Sa. usando seu nome! Parece-me, baseado em sua afirmação de que fiz uma “tradução tendenciosa” do texto, que o sr. possui um “vasto conhecimento da língua inglesa”. Logicamente não me refiro ao inglês de dicionário, mas ao inglês vitoriano usado pela serva do Senhor. Portanto, caso possa ajudar-me a corrigir a tradução ficaria muito grato.

No tocante à expressão “trindade”, será mesmo que a sra. White não a usou? Em seus escritos ela usa a expressão “Godhead” – e.g. Counsels to Health, p. 222; The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pp. 1053, 1074; The Desire of Ages, p. 671; My Life Today, 36; Evangelism, pp. 615, 617; Testimonies to Ministers and Gospel Workers, p. 392.

Caso o sr. tenha “condições” de consultar um dicionário de inglês-português (ex. Novo Michaelis, 24ª edição, 1979, Edições Melhoramentos, São Paulo, Brasil, p. 461) encontrará as seguintes palavras portuguesas equivalentes ao termo inglês “Godhead”: Deus, divindade, natureza divina.

Porém, caso queiramos fazer uma pesquisa imparcial, e porque não dizer correta, devemos consultar um dicionarista que seja contemporâneo da sra. White. Para tal propósito podemos contar com a ajuda do famoso dicionário escrito por Noah Webster, editado em 1904, nos USA por Geo. H. Ogilvie, que no vol. II, p. 1954, apresenta a seguinte definição para a palavra “trinity”:

Trinity: in Christian theology, the union of the three divine persons in one Godhead, the Father, the Son, and the Holy Spirit, or Holy Ghost. (Obs: Penso não ser necessário apresentar uma tradução a alguém que possua tão vasto conhecimento da língua inglesa como V. Sa. A propósito: Ellen Gould White usou a expressão “Holy Ghost” referindo-se ao Espírito Santo [The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, p. 1075]. Imaginemos que uma pessoa que esteja traduzindo esta expressão para o português, tenha em suas mãos o dicionário inglês-português e português-inglês, editado por Antonio Houaiss, Editora Record, 8ª edição, 1996, Rio de Janeiro. Caso este tradutor não conhecesse uma palavra portuguesa equivalente ao termo inglês “Ghost”, o que ele encontraria neste dicionário? É de causar espanto, pois a única  palavra apresentada por tal dicionário é “FANTASMA” [p. 162]. Seria correto ele traduzir “Holy Ghost” como “SANTO FANTASMA”? Conclui-se portanto, que não devemos ser leitores de um livro só!).

Como o sr. pode observar, a palavra “Godhead” que sublinhei, segundo o dicionarista citado, contemporâneo da sra. White, é sinônima da palavra “trindade”. Observe que o dicionário citado não é um dicionário inglês-português, igual aos que “talvez” sejam conhecidos por V. Sa., mas trata-se de um dicionário de sinônimos, isto é, de palavras equivalentes.

Quanto à sua dúvida se li ou não “tudo” o que a sra. White escreveu sobre “Godhead”, gostaria de informar-lhe que possuo todos os seus livros editados em inglês e também o CD/Room de seus escritos em inglês. E há de se cuidar também, que através da Internet, podemos ter um acesso mais abrangente aos seus escritos depositados no White State americano ou a qualquer outro do mundo. Que maravilha é a Internet, quando usada para propósitos dignos e honrados!

No que diz respeito ao meu conhecimento de inglês, caso seja de seu interesse, poderei enviar-lhe via correio uma cópia de minha “Proficiency in English”.

Gostaria de informar também a V. Sa. que não costumo fazer “piada” com aquilo que escrevo, ainda mais em se tratando de um tema tão sério quanto este.

V. Sa. também precisa compreender que o fato de uma expressão não ser usada por um determinado autor da maneira em que o sr. a conhece, não significa que ele não a tenha usado numa forma sinônima.

V. Sa. “ainda” crê na doutrina do “milênio”? A expressão latina “milênio” não aparece em nenhum lugar da Palavra de Deus. Porém, não podemos negar que esta doutrina é ensinada de forma cristalina tanto pela Bíblia como por Ellen Gould White. E é bom lembrar que a serva do Senhor ao escrever sobre esta doutrina, usa o termo “milênio”, sem levar em conta o fato dele não estar registrada na Palavra. É lógico, que apesar de sua pouca instrução formal, ela lia muito e sem dúvida conhecia o uso de sinônimos na palavra escrita.

Nota: Prezado editor deste site,

Meu primeiro desejo foi dar uma resposta escrita em inglês ao sr. JT. Porém, sei que alguns leitores deste site poderiam não ter acesso à mesma, por isso optei pela bela língua de Camões.

Peço-lhe a fineza de publicá-la, pois como afirmei no e-mail anterior, meu desejo é que as pessoas honestas e sinceras para com a revelação apresentada por Deus, possam ter acesso a estas verdades.

Certo de sua gentil atenção, o que lhe é peculiar, desde já agradeço.

Com sincero respeito,

Pr. Mauro Bueno


 

INTRODUÇÃO 

Esses dois textos que o pastor Mauro Bueno dá tanta importância, destacando-os como uma prova final, em defesa da “Trindade”. Eles são, realmente, importantes. Agora, precisamos entendê-los bem. Não apenas fazer uma tradução. Porque, segundo ele, a tradução dele é a correta.

Acredito que os dois textos que citarei abaixo, caso sejam analisados com imparcialidade, lançarão ‘uma pá de cal’ sobre toda esta discussão. Cito-os usando uma tradução feita por mim e a seguir no original, a fim de que não haja dúvidas a respeito da posição defendida por Ellen Gould White.”

"O Pai, o Filho, e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem aqueles que verdadeiramente entram numa relação de concerto com Deus. Eles estão presentes em cada batismo, para receber os candidatos que têm renunciado ao mundo e têm recebido a Cristo no templo da alma. Estes candidatos entraram para a família de Deus, e seus nomes são inscritos no livro da vida do Cordeiro." Ellen Gould White, citada no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, p. 1075. (Ênfase suprida).

Nessa primeira citação que ele menciona, fiz alguns destaques, que serão analisados neste artigo. Em primeiro lugar, sei que ninguém tem dúvida quanto à Pessoa do Pai, e à Pessoa do Filho, como são apresentadas na Escritura Sagrada e no Espírito de Profecia. No entanto, não ocorre o mesmo quando se trata da terceira pessoa, o Espírito Santo. A abordagem sobre a terceira pessoa, será feita no comentário do segundo parágrafo citado pelo pastor Mauro Bueno cita.

OS PODERES INFINITOS

O primeiro destaque é: o que significa ser “poderes infinitos”?

Caso adotemos o mesmo raciocínio e princípio dos defensores da trindade. Quando eles dizem: “Há um só Deus; mas são três pessoas”. Eles usam a matemática, através da multiplicação para tentarem provar tal crença: 1 x 1 x 1 = 1. Portanto, em relação a expressão: “poderes infinitos”, usarei o argumento matemático.

O Pai não teve principio de dias. Já o Filho teve princípio de dias, porque foi gerado pelo Pai. (Prov. 8:22-36 e João 5:26).

No que diz respeito à terceira pessoa, o Espírito Santo. Ele, também, teve princípio de dias. Porque a Escritura Sagrada diz, literalmente, que o Pai, é o: “Pai dos Espíritos”. (Heb. 12:9). Em Apoc. 22:6 diz: “Deus dos Espíritos dos profetas”.

Para ilustrar sobre este terceiro poder, citarei o que está escrito em 1Reis 22:13-23 (2Cron. 18:12-22). Nesse capítulo, foi apresentado ao profeta Micaías “Yahweh assentado no seu trono, e todo o exército do céu estava à sua direita e a sua esquerda”. (verso 18). No verso 19, Yahweh faz a pergunta: “Quem enganará Acabe, o rei de Israel, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira e outro, de outra”.

Então, nos versos 20-22 é dito: “Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o SENHOR: Com que? Respondeu Ele: Sairei e serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o SENHOR: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim. Eis que o Senhor pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas e o Senhor falou o que é mau contra ti”.

É claro que o Espírito mentiroso citado, é um dos anjos de Satanás. Faz parte do exército que se encontrava à esquerda de Yahweh. Este anjo, fará parte, também, daqueles que no juízo final encontrar-se-ão à esquerda do Filho do Homem.

Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à sua esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mat. 25:31-34 e 4).

As duas grandes perguntas são: Por que Yahweh permitiu que um anjo mentiroso enganasse ao rei Acabe? Por que o anjo mentiroso prevaleceu? As duas respostas são encontradas na própria Escritura Sagrada. A segunda, no próprio capítulo de 1Reis ou de 2Crônicas. O rei não acreditava nos profetas de Yahweh. Ou seja, não acreditavam em “Um assim diz Yahweh”. Ele só queria ouvir coisas agradáveis, elogios; etc. Então, de acordo com o relato, o rei Acabe teve duas mensagens: uma dos falsos “profetas”, “cerca de quatrocentos homens”, que foi trazida por um Espírito mentiroso. Repetida, depois, em forma de ironia pelo profeta Micaías. Por último, a segunda mensagem - a mensagem verdadeira.  Esta foi trazida pelo Espírito de Yahweh (1reis 22:24) ao profeta Micaías. Este, era profeta de Yahweh.

O rei Acabe teve a opção: acreditar na mensagem do Espírito de mentira ou acreditar na mensagem do Espírito da Verdade.

Isso é o que está acontecendo, conforme predito pelo apóstolo Paulo, na Segunda Epístola aos Tessalonicenses. “É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, afim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. (2Tes. 2:11-12).

Para concluir o primeiro o primeiro destaque apresentado, direi: “Os números naturais são infinitos”. “Os números, pares, naturais, também, são infinitos”. Estas são verdades incontestáveis, que podem ser afirmadas. Da mesma forma, em relação, ao poder do Filho e da terceira pessoa, o Espírito Santo. Portanto, o poder do Filho e do Espírito Santo, teve um início. Eles são poderes infinitos quanto ao futuro. Semelhantemente, pode ser afirmado que o poder de qualquer um dos anjos do Eterno, é infinito. Porque sobre eles, o Messias assim declarou: “Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos”. (Luc. 20:36).

Ellen G. White, declara que: “Sob a direção divina os anjos são todo-poderosos.” - (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 700.). Em outro lugar ela disse:

As instrumentalidades humanas estão sendo chamadas para serem mãos auxiliadoras, para operarem o conhecimento e usarem os recursos dos anjos celestiais. Ao se unirem com estes poderes que são onipotentes, nós sairemos lucrando com sua mais alta educação e mais elevada experiência. ...” – (Meditação Matinal. Minha Consagração Hoje. 1ª ed. 1989. p. 305.).

Sobre o anjo Gabriel, ela declara:

“... O poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo. ...” – (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 693.).

“... O rosto que contemplam não é o de um guerreiro mortal; é a face do mais poderoso das hostes do Senhor. Este mensageiro é o que ocupa a posição da qual caiu Satanás. ...” – (Ibidem. pp. 779-780.).

Portanto, podemos dizer que os santos anjos, também, são poderes infinitos

OS SANTOS ANJOS  SÃO ONISCIENTES

 O segundo destaque é: o que significa ser “poderes oniscientes”?

Poderia ser feito um vasto comentário sobre onisciência. Contudo, vou deter-me, apenas quanto à onisciência da terceira pessoa, o Espírito Santo. Fazendo um paralelo com a onisciência dos santos anjos.

A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com terrível exatidão, toda má palavra, todo ato egoísta, todo dever não cumprido, e todo pecado secreto, juntamente com toda artificiosa hipocrisia. Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem ou para o mal juntamente com seus resultados de vasto alcance, tudo é historiado pelo anjo relator.”

Anjos de Deus testemunharam cada pecado, registrando-os nos relatórios infalíveis. O pecado pode ser escondido, negado, encoberto, ao pai, mãe, esposa, filhos e companheiros; ninguém, a não ser os seus autores culpados, poderá alimentar a mínima suspeita da falta; ela, porém, jaz descoberta perante os seres celestiais. As trevas da noite mais escura, os segredos de todas as artes enganadoras, não são suficientes para velar do conhecimento do Eterno um pensamento que seja. Deus tem um relatório exato de toda conta injusta e de todo negócio desonesto. ...” - (O Grande Conflito. 33ª ed. 1987. pp.485, 489-490.).

Assim como os traços da fisionomia são reproduzidos com precisão infalível sobre a polida chapa fotográfica, assim o caráter é fielmente delineado nos livros do Céu. ... Se se pudesse correr o véu que separa o mundo visível do invisível, e os filhos dos homens contemplassem um anjo registrando toda palavra e ação, que eles deverão novamente encontrar no juízo, quantas palavras que diariamente se proferem ficariam sem ser faladas, e quantas ações sem ser praticadas!” – (Ibidem. p. 490.).

Em outro livro, ela escreveu:

Vi um anjo em pé com uma balança na mão, pesando os pensamentos e interesses do povo de Deus, especialmente da juventude. Num prato achavam-se os pensamentos e interesses que propendiam para o Céu. ... Os anjos de Deus em pé com balanças, aferindo os pensamentos de Seus professos filhos ...” – (Testemunhos Para a Igreja. Vol. 1. 1ª ed. Itaquaquecetuba – SP, Editora Missionária “A Verdade Presente”, 1996. pp. 147-148 [123-125].).

“... Os anjos relatores fazem diariamente fiel registro de todas as suas obras. Todos os seus atos e mesmo os intentos e propósitos do coração, encontram-se escrupulosamente revelados. Coisa alguma acha-se oculta ao olho onisciente dAquele com quem temos de nos haver. ...” – (Ibidem. p. 489 [468-469].).

O argumento, costumeiramente usado, que o Espírito é onisciente, baseado em 1Cor. 2:10: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.”, tem que ser refeito. Pois, não diz o que afirmam. No referido versículo, o Espírito é apresentado como alguém que Examina (perscruta, investiga, sonda) algo para revelar a alguém. O verbo é o mesmo de João 5:39: “Examinai”. Por isso, citaremos abaixo, duas passagens fundamentais:

Tudo me foi entregue por Meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. (Mat. 11:27). “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João”. (Apoc. 1:1).

Portanto, de acordo com essas citações, podemos dizer que os santos anjos, também, são oniscientes. Eles conhecem o futuro. (É verdade que é um futuro revelado; mas é futuro. Porque ainda não aconteceu). Pois revelam as profecias. Algo que ainda não aconteceu, contudo, algo que é parte da vontade do Eterno para os seus filhos – a raça humana.

O MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE O CÉU E A TERRA

O terceiro destaque é: “Eles estão presentes em cada batismo.” A grande pergunta, aqui, é: O Pai e o Filho, estão literalmente ou representados? Se alguém imagina que o Pai e o Filho Se fazem presentes literalmente, está destruindo a doutrina do Santuário Celestial. O Céu é um lugar real. O Santuário Celestial é real. A cidade do Eterno é real. A Nova Jerusalém é uma cidade real. Ellen White, declarou o seguinte sobre a ascensão do Messias:

Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia.

Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinos imaculados sobre os quais Satanás pensara estabelecer seu domínio – todos ali estão ´para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o trunfo e glorificar seu Rei.

Mas Ele os detém com um gesto. Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entrara à presença do Pai. Mostra a fronte ferida, o alanceado flanco, os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro... Aproxima-Se do Pai... Antes que os fundamentos da Terra fossem lançados o Pai e o Filho Se haviam unido num concerto para redimir o homem, se ele fosse vencido por Satanás. Haviam-Se dado as mãos, num solene compromisso de que Cristo Se tornaria o fiador da raça humana. Esse compromisso cumprira Cristo. Quando, sobre a cruz soltara o brado: ‘Está consumado’, dirigira-Se ao Pai. O pacto fora plenamente satisfeito. Agora Ele declara: ‘Pai, está consumado. Fiz, ó Meu Deus, a Tua vontade. Concluís a obra da redenção. Se a Tua justiça está satisfeita, ‘quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo’.”

“... Os braços do Pai circundam o Filho, e é dada a ordem: ‘E todos os anjos de Deus O adorem.” – (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. pp. 833-834.).

Em outro lugar ela declarou:

Que fonte de alegria para os discípulos foi saber que tinham tal Amigo no Céu para interceder em seu favor! Por meio da visível ascensão de Cristo foram alterados todos os seus conceitos e expectativas do Céu. Anteriormente, seus pensamentos se haviam demorado nele como uma região de espaço ilimitado, habitado por espíritos sem substância. Agora o Céu estava relacionado com o conceito de Jesus, a quem haviam amado e reverenciado mais do que todos os outros, com quem haviam conversado e viajado, em quem haviam tocado, até mesmo no Seu corpo ressuscitado. ...”

O Céu não podia mais parecer-lhes um espaço indefinido e incompreensível, repleto de espíritos intangíveis. Consideravam-no agora como seu futuro lar, em que seu amoroso Redentor estava preparando mansões para eles. – 3SP, 262 (1878).”

Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiado material tem levado muitos a espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a considerá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus discípulos haver ido preparar moradas para eles na casa de Seu Pai. – GC, 674 e 675 (1911).” – (Eventos Finais. 1ª ed. 1993. 247.).

Sobre a presença do Filho nas ordenanças, Ellen G. White escreveu o seguinte:

Quando os crentes se reúnem para celebrar as ordenanças, acham-se presentes mensageiros invisíveis aos olhos humanos. Talvez haja um Judas no grupo, e se assim for, mensageiros do príncipe das trevas ali estão, pois acompanham a todo que recusa ser regido pelo Espírito Santo. Anjos celestes também ali se encontram. Esses invisíveis visitantes se acham presentes em toda ocasião como essa. Podem entrar pessoas que não são, no íntimo, servos da verdade e da santidade, mas que desejem tomar parte no serviço. Não devem ser proibidas. Acham-se ali testemunhas que estavam presentes quando Jesus lavou os pés dos discípulos e de Judas. Olhos mais que humanos contemplam a cena.”

Por Seu Santo Espírito, Cristo ali está para pôr o selo a Sua ordenança. Está ali para convencer e abrandar o coração. Nem um olhar, nem um pensamento de arrependimento escapa a Sua observação. Pelo coração contrito, quebrantado espera Ele. Tudo está preparado para a recepção daquela alma. Aquele que lavou os pés de Judas, anseia lavar todo coração da mancha do pecado.” – (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. p. 656.).

Portanto, o que se percebe, claramente, é que o Messias, e o Pai estão representados em todas essas ocasiões. Por meio dos Seus mensageiros celestiais.

A Bíblia apresenta-nos Deus em Seu alto e santo lugar, não em estado de inatividade, não em silêncio e isolamento, mas rodeado de milhares de milhares e milhões de milhões de seres santos, todos à espera para Lhe cumprir a vontade. Por meios que não nos é dado discernir, acha-Se Ele em ativa comunicação com todas as partes de Seu domínio. É, porém, neste mundo minúsculo, nas almas para cuja salvação deu Seu Filho unigênito, que se centraliza o Seu interesse, bem como o de todo o Céu. Deus Se inclina de Seu trono para escutar o clamor do oprimido. A toda sincera súplica, responde: ‘Eis-Me aqui.’ Ergue o aflito e o oprimido. Em todas as nossas aflições, é Ele afligido também. Em toda tentação e em toda prova, o anjo de Sua face perto está para livrar.” – (Ibidem. p. 356.).

A Bíblia nos mostra Deus em Seu alto e santo lugar, não em um estado de inatividade, não em silêncio e solidão, mas circundado por miríades de miríades e milhares de milhares de seres santos, todos esperando por fazer a Sua vontade. Por meio desses mensageiros, Ele está em ativa comunicação com todas as partes de Seus domínios. Por Seu Espírito está presente em toda parte. Por meio de Seu Espírito e dos anjos, ministra aos filhos dos homens.” – (A Ciência do Bom Vivem. 4ª ed. 1990. p. 417.).

Essa última citação de Ellen G. White, foi publicada, no Livro CBV, em 1905. A outra, no DTN, entre 1895 a 1898.

“... ‘Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.’

Com isso, Cristo virtualmente diz: nas margens do Jordão os céus se abriram, e o Espírito desceu como pomba sobre Mim. Aquela cena não era senão um testemunho de que Eu sou o Filho de Deus. Se crerdes em Mim como tal, vossa fé será vivificada. Vereis que os céus se acham abertos, e nunca se hão de fechar. Eu os abri a vós. Os anjos de Deus estão subindo, levando as orações dos necessitados e aflitos ao Pai em cima, e descendo, trazendo bênçãos e esperança, ânimo, auxílio e vida aos filhos dos homens.

Os anjos de Deus estão sempre indo da Terra ao Céu e do Céu à Terra. Os milagres de Cristo pelos aflitos e sofredores, foram operados pelo poder de Deus através do ministério dos anjos. E é por meio de Cristo, pelo ministério de Seus mensageiros celestiais, que toda bênção nos advém de Deus. Tomando sobre Si a humanidade, nosso Salvador une Seus interesses aos dos caídos filhos de Adão, ao passo que mediante Sua divindade, lança mão do trono de Deus. E assim Cristo é o mediador da comunicação dos homens com Deus, e de Deus com os homens.” - (O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. 1997. pp. 142-143.).

O ÚNICO INTERCESSOR E O SELAMENTO

Vi quatro anjos que tinham uma obra a fazer na Terra, e estavam em vias de cumpri-la. Jesus estava vestido com trajes sacerdotais. Ele olhou compassivamente para os remanescentes, levantou então as mãos, e com voz de profunda compaixão, exclamou: ‘Meu sangue, Pai, Meu sangue! Meu sangue!’ Vi então que, de Deus que estava sentado sobre o grande trono branco, saía uma luz extraordinariamente brilhante e derramava-se em redor de Jesus. Vi, a seguir, um anjo com uma missão da parte de Jesus, voando velozmente aos quatro anjos que tinham a obra a fazer na Terra, agitando para cima e para baixo alguma coisa que tinha na mão, e clamando com grande voz: ‘Segurai! Segurai! Segurai! até que os servos de Deus sejam selados na fronte!’’

Perguntei ao meu anjo assistente o sentido do que eu ouvia, e que iriam fazer os quatro anjos. Ele me disse que era Deus quem restringia os poderes, e incumbira os Seus anjos de tudo quanto se relacionava com a Terra; que os quatro anjos tinham poder da parte de Deus para reter os quatro ventos, e que estavam já prestes a soltá-los; mas enquanto se lhes afrouxavam as mãos e os quatro ventos estavam para soprar, os olhos misericordiosos de Jesus contemplaram os remanescentes que não estavam selados e, erguendo as mãos ao Pai, alegou que havia derramado Seu sangue por eles. Então outro anjo recebeu ordem para voar velozmente aos outros quatro e mandar-lhes reter os ventos até que os servos de Deus fossem selados na fronte com o selo do Deus vivo.” – (Primeiros Escritos. 5ª ed. p. 38.).

A Grande pergunta, em relação a essa citação, é onde se encontra o Espírito Santo? Se é o Filho quem intercede. E é o Pai, “Deus quem restringia os poderes, e incumbira os Seus anjos de tudo quanto se relacionava com a Terra”. E a ordem da obra do selamento é a seguinte:

Sai uma ordem do Pai ao Filho, e do Filho a um poderoso anjo, e do anjo para os quatro anjos que seguram os quatro ventos. Para que o selamento possa ocorre.

Enquanto Satanás tem estado a fazer as suas acusações, anjos santos, invisíveis, estão passando de um para outro lado, pondo sobre os fiéis o selo do Deus vivo. Estes são os que estarão sobre o Monte de Sião com o Cordeiro, tendo o nome do Pai escrito em suas testas. Eles cantam o cântico novo diante do trono, esse cântico que ninguém pode aprender a não ser os cento e quarenta e quatro mil que são redimidos da Terra. ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus’.” – (Profetas e Reis. 4ª ed. 1989. p. 564-565.).

CONCLUSÃO

Às pessoas, que entram em aliança com o Messias são àquelas que “têm recebido a Cristo no templo da alma. Estes candidatos entraram para a família de Deus, e seus nomes são inscritos no livro da vida do Cordeiro”.

A apostasia “Alfa”, coloca todas as coisas, como sendo um templo para o Pai, na seguinte condição. Ele estando em todos os lugares e em todas as coisas ao mesmo tempo. A crença pagã do panteísmo. Destruindo, assim, a doutrina do Santuário Celestial. A apostasia “Ômega”, por sua vez, coloca a terceira pessoa, o Espírito Santo, assumindo o lugar do Pai, dando seguimento às pretensões e ensino do Dr. J. H. Kellogg, além de colocá-lo em pé de igualdade ao Pai e ao Filho.  josielteli@hotmail.com


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