Roubo de 300 Mil Reais na ASP

Meu caro irmão Robson, onde vamos parar?

Sou Adventista roxo. Freqüento a igreja do Portão em Curitiba. Estou estarrecido com os escândalos financeiros que assolam nossa igreja. Além da administração absurdamente ineficaz expressa nos incontáveis níveis hierárquicos que devoram os recursos sagrados do dízimos e impedem que sejam realmente aplicados em evangelizar almas de inestimável valor, agora  a liderança assalariada e funcionários resolveram meter a mão no jarro literalmente.

Antes era ingênuo quanto a isto, mas não sou mais e sei que isto vem acontecendo há tempo embora só agora esteja sendo descoberto e revelado. E isto é só a ponta do iceberg! O que pode ser abafado com certeza o é e será. Que tristeza...

No início deste ano, o próprio presidente da ASP e o tesoureiro admitiram que R$ 300.000,00 no mínimo foram desviados pôr dois funcionários (Devon e Messias), que trabalhavam na tesouraria da associação e também funcionários da tesouraria de suas respectivas igrejas. Essa operação durou aproximadamente um ano sem ser descoberta.

A ASP disse que demitiu os dois funcionários que chegaram a dizer: “Não tem como não meter a mão. Além de fácil, é muito dinheiro que rola.”  

Deve ser mesmo. Desviar mais de 300 mil durante um ano inteiro sem ser percebido é porque é muito dinheiro que entra! Só na ASP entram mais de R$ 700 mil por mês de dízimo (dados fornecidos pelo auxiliar de tesouraria). Por ano, são mais de R$ 8.000.000,00 (oito milhões).

Quanto ao caso dos 300 mil, se  não acreditam, investiguem sobre os 300 mil desviados. Pergunte se o presidente e o tesoureiro da ASP entraram com a ação contra os “Assassinos de almas” (pois teoricamente esse dinheiro era para levar almas aos pés de Cristo) como disseram que iriam entrar.

Esta é a conseqüência de não haver prestação de contas. Já não bastam as Uniões, verdadeiras parasitas que drenam milhões em dízimo para seu conforto pessoal. As divisões, as associações inchadas. Que loucura! Até quando o povo vai ficar inerte, omisso, conivente apoiando e aprovando tal estado de coisas.

Que Deus tenha misericórdia dos irmãozinhos que por timidez e medo resolvem se curvar cegamente para os “auto-ungidos” numa sujeição hipnótica.

Tempos atrás foi o caso Folkenberg. Escândalo financeiro envolvendo o presidente da República, onde grana pesada estava envolvida. Agora, estoura o caso Zucowski. Meu Deus! O Dinheiro do dízimo é sagrado. As conseqüências de seu mau uso e emprego só a eternidade revelará. O sangue de um Deus está em jogo.

PROPOSTA:

Irmãos, segurem o dinheiro do dízimo. Apliquem-no em seu verdadeiro lugar, onde a Bíblia destinou: A igreja, a casa do tesouro. Remetam no máximo 10% do dízimo para a Associação, o restante usem para pagar obreiros, comprar Bíblias, fitas de vídeo para trabalho evangelístico, etc. Dessa forma as gorduras terão que ser cortadas e o evangelho, pregado. Se você não agir meu irmão, as pedras agirão.

O caso citado aqui envolvendo dinheiro é apenas um dos que tiveram como palco a ASP. Se fosse abordar todos, efetivamente comprovados, ou passíveis de comprovação, ficaríamos horas digitando.

Já faz um bom tempo que mando apenas 10% de meu dízimo para a Associação. O restante uso para manter particularmente um obreiro bíblico. Agora, sim, dizimo com alegria. -- A.S.F., Curitiba.

Leia também: Carta de um Filho de Obreiro

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