A Parábola da Vítima Criminosa e do Agressor Inocente
(A defesa mais inteligente que o Adventistas.Com já recebeu!)

A que posso fazer semelhante a condição de nossa igreja, a que posso compará-la? É parecida com uma mulher que está sendo gravemente espancada pelo esposo. Ensangüentada, grita desesperadamente por socorro, dizendo: 

-- Pelo amor Deus, ajudem-me! Meu marido está me espancando! Ai meu Deus, eu estou sagrando! Socorro! Então os alguns transeuntes (adventistas!) ao invés de acudir essa mulher que está sendo gravemente agredida, para calarem a consciência, dizem:

-- Esta mulher deveria resolver seus problemas conjugais entre família, e não ficar gritando e denunciando para toda vizinhança que o marido é um espancador. Que espetáculo deprimente!

Outro completa:

-- Sabe, eu conheço este tipo de mulher. Quer jogar a reputação da família dela na lama! É uma louca mesmo. Será que ela não sabe que por mais difícil que seja um mal não justifica o outro. Se espancar é errado, gritar pedindo socorro é denunciar para vizinhança toda este crime de natureza íntima, familiar... Isso é pior ainda. E com que cara ela sairá à rua depois? Como poderá se dizer uma cristã? Será que ela não tem vergonha!?

Um outro, preocupado, porém, diz:

-- Vamos acudir a mulher, ela pode estar gravemente ferida, pode até estar em perigo de vida...

O primeiro, porém, responde:

-- Não, não, não, em questão de marido e mulher, outros não devem meter a colher. Roupa suja se lava em casa. Não é gritando que se resolvem os problemas do casal. Ficar gritando para vizinhança ouvir não adianta nada. Ademais será que esta mulher pensa que é maior que Deus? Se este marido espancador é a cruz que Deus lhe deu para levar, deve agüentar quieta, e não ficar gritando? Quando ela casou, fez um voto de suportar seu marido na alegria e na TRISTEZA. Tem mais é que suportá-lo e padecer esta tristeza. Isso é que é cristianismo legítimo! Em vez de gritar, deverá era fazer uma oração silenciosa por ele. Se deseja ir para Céu, tem que suportar este inferno. Será que ela nunca leu: "Se alguém lhe bater em uma face, dá-lhe também a outra"?

Outro completa:

-- Vai ver ela quer se vingar de alguma correção devida que o marido lhe aplicou. Pode até ser uma denúncia falsa. O marido nem deve estar batendo tão forte e ela está só teatralizando...

Outro, pior, para rematar o colóquio:

-- Realmente, uma mulher escandalosa dessa tem mesmo que levar uns golpes para aprender! Vamos embora para igreja cantar uns hinos e ler a Bíblia, pois eu não tenho tempo para gastar ouvindo escândalos. Tenho coisas mais edificantes para fazer...

O outro responde:

-- É mesmo vamos entregar uns folhetos, ler uma meditação matinal, fazer umas orações, pois quem gosta de carniça é urubu. Realmente, temos coisas mais edificantes a fazer... Como está escrito em Colossenses. 3:2: "Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra."

Um pequeno menino com os olhos repletos de lágrimas, olha para os adultos que conversavam, e já iam partindo para igreja, e chorando clama:

-- Pelo amor de Deus, por favor, senhores, ajudem a mamãe! Ela está sangrando muito! Papai a está espancando! Ajudem a mamãe! Porém, um dos adultos apenas sorriu e calmamente respondeu:

-- Pequenino, Deus está no comando! Deus acertará tudo. Nós estamos fazendo a nossa parte. Vamos para a igreja orar pela sua família, fique com Deus!

Naquele dia, mamãe morreu.

Importa, portanto, cuidar para nunca inverter os papéis a ponto de a vítima que denuncia o crime que sofre ficar como criminosa e o criminoso, como inocente. "Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus." Mateus 5:20. -- Humberto Caputo.

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