Como Lidar com Exclusões
Reais de uma Igreja Virtual, que Só Existe na Cabeça da Gente?

 

Em Janeiro de 2002, a Revista Adventista publicou uma matéria com o título "Adventistas.com", escrito por Rubem Bullón, na qual o autor do artigo descreve as situações de um mundo real e um mundo imaginário. O autor do artigo faz o seguinte questionamento: "A grande pergunta é: Sou eu um adventista.com ou um Adventista real? Minha fé é uma fé.com ou real? Será que minha vida espiritual é uma vida virtual, pontocom, ou e uma vida de oração real, viva?..."  

Hoje revendo os artigos sobre demandas judiciais da UCB contra os irmãos de Poá, sP, e o debate sobre o uso do Novo Código Civil para fazer valer o direito de defesa dos excluídos, descobri que para ser um verdadeiro Cristão, não é possível ser virtual mas real.

Realmente, o autor tinha razão, porém esqueceu-se de questionar outras coisas que não podem ser virtuais, mas devem ser reais. Parafraseando as colocações do autor, mudando apenas algumas de suas palavras, teremos hoje a seguinte pergunta: "A Igreja que freqüento é virtual ou real? O dinheiro que dou a ela é virtual ou real? As horas que dedico a pregação de uma Igreja é virtual ou real? Quando a Igreja comete algum erro, consigo reivindicar os meus direitos ou vai acontecer uma nova descoberta como a do Irmão Aparecido, que, quando saiu do fórum onde foi acusado juntamente com outros irmãos de Poá, SP, concluiu: "A Igreja Adventista do Sétimo dia não existe, é apenas uma marca"?  

Como aceitar uma pregação de um pastor dizendo que o cristianismo é real, ao mesmo tempo em que estamos sob a guarda de uma igreja que não é real? E agora? Toda aquela encenação da leitura de uma ata desta Igreja, tem base real ou virtual? A exclusão do membro é real ou é virtual? Como posso ser excluído de uma Igreja em que sou membro real para dar dinheiro, mas não sou membro real para reivindicar o Código Civil?  

Bem disse o apóstolo em Filipenses 4:8: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."

E agora? Você que está lendo este artigo, será um cristão real ou um Cristão virtual? Continuará sustentando uma Igreja real ou uma Igreja virtual? Será membro de uma Igreja real ou de uma marca?  

O que é mais engraçado é que os artigos que esta Igreja virtual escreve, que deveriam servir para os outros, acaba valendo para si mesma. Não seria o caso de a Igreja refletir melhor sobre aquilo que publica e tornar-se praticamente de suas próprias matérias? -- Jonas Real.  


"Eu também sofri injustiça em minha exclusão, pois só descobri que não era mais adventista, quando pedi minha carta de transferência para outra cidade. Disseram que fui excluído por desaparecimento, mas todo o mundo lá sabia que eu me mudara e para onde tinha ido. O que os irmãos me dizem sobre isto?"

Resposta do editor:

Infelizmente, abusos de autoridade já estão virando rotina na IASD. É como se estivéssemos repetindo a história de Israel, quando se cansaram dos juízes (que administravam com Justiça, respeitando os direitos de cada um) e optaram pelo sistema monárquico, onde os reis fazem e acontecem sem dar a mínima para os direitos dos subalternos. Do mesmo modo como Deus não Se agradou da mudança no passado, também não Se agrada no presente, ao ver aqueles que deveriam agir como juízes, agindo como se fossem reis. -- Robson Ramos

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