O Protestantismo Acabou?

Na foto acima, você vê o presidente alemão Johannes Rau, à esquerda da tela, o núncio católico Giovanni Lajolo, o chanceler Gerhard Schroeder, e Konrad Reiser, do Conselho Ecumênico das Igrejas. A foto foi tirada durante serviço religioso realizado em Berlim, no último dia 28, na abertura do Encontro Ecumênico da Alemanha. O evento contou com a participação de 200 mil pessoas, que celebraram "o fim da desnecessária separação do catolicismo pelo protestantismo".

O líder religioso tibetano, Dalai Lama, também esteve entre os convidados e falou sobre "Visões da Ética Global". O encontro encerrou-se neste domingo, 1º de junho.


Notícias anteriores sobre o evento:

ALEMANHA: ENCONTRO ECUMÊNICO DE BERLIM

30/05/2003 17:06:07

Berlim, 30 mai (SN) - Pela primeira vez na história, católicos e evangélicos alemães organizam em conjunto o “Oecumenische Kirchentag”. De 28 de Maio a 1 de Junho Berlim recebe mais de 300.000 cristãos.

Cerca de 150.000 pessoas assistiram na tarde desta quarta-feira, 28 de Maio, ao serviço religioso ao ar livre com que foi aberto o primeiro Congresso Ecumênico das Igrejas alemãs, o «Oecumenische Kirchentag», promovido conjuntamente por católicos e evangélicos, em Berlim.

“Sejam uma bênção” é o lema que até 1 de Junho, reunirá católicos, evangélicos, luteranos, ortodoxos e vetero-católicos, assim como os «religions» --«afastados da fé», que na Alemanha representam 33,2% da população. Nas celebrações de abertura participaram o presidente da Alemanha Johannes Rau, e o chanceler alemão Gerhard Schroder.

O núncio apostólico na Alemanha, o arcebispo Giovanni Lajolo, foi o encarregado de ler uma mensagem de João Paulo II, por ocasião do Congresso, na qual o Papa apresenta o “Oecumenische Kirchentag” como uma prova de que «as coisas comuns da fé são mais fortes e significativas que as diferenças» entre igrejas e comunidades cristãs.

É a primeira vez que os representantes do laicado católico e evangélico organizam juntos um evento destas características. Foram programados debates, mesas-redondas, conferências e discussões públicas. Igualmente se convocarão numerosos grupos de oração, meditação, eucaristia e outras celebrações.

Os Católicos e os Protestantes de Berlim têm-se manifestado dispostos a realizar as celebrações ecumênicas em conjunto, inclusive as comunhões, apesar da proibição expressa de João Paulo II, na nova encíclica "Ecclesia de Eucharistia", onde afirma que o pão e o vinho consagrados pelo sacerdote na missa se transformam no corpo e no sangue de Cristo, e chamou a atenção para "os abusos" cometidos com este Sacramento, entre eles o fato de católicos chegarem a comungar em celebrações de ortodoxos e protestantes.

Por tudo isto, a grande celebração final do "Ökumenischer Kirchentag", no próximo domingo, às 14h00, limitar-se-á a uma celebração de oração, em que usarão da palavra os presidentes da Conferência Episcopal Alemã, cardeal Karl Lehmann, bispo de Mainz, e do Conselho Central da Igreja Luterana, Manfred Koch.

Para contrariar essa orientação da hierarquia, e em paralelo, 500 padres católicos e 500 pastores protestantes juntar-se-ão numa outra celebração, em que está prevista a comunhão - com os participantes a poderem comungar sem distinção. (Fonte: Agência Ecclesia)

Fontes:


Este depoimento é de provocar lágrimas!

BERLIM PREPARADA PARA ENCONTRO DE EVANGÉLICOS E CATÓLICOS

21/05/2003 15:27:29

Berlim (Alemanha), 21 mai (SN) - "Hoje é mais fácil viver como um católico em Wittenberg, cidade berço da religião protestante, do que um luterano na católica Roma, porque aqui a religião praticamente inexiste", afirma Christian Schafmeister, 30 anos, católico, jornalista do Mitteldeutsche Zeitung que vive em Wittenberg, a cidade onde Martin Lutero consumou a separação com a Roma e de onde, há quase 500 anos, deu-se início à Reforma protestante.

Enquanto Berlim se prepara para a Oekumenische Kirchentag, os cinco dias ecumênicos entre protestantes e católicos, em Wittenberg de religião quase não se fala.

Curioso destino o de Christian, um dos cerca de 200 católicos da tranquila cidade da Saxônia, Anhalt, onde vivem 50 mil pessoas. A sua casa situa-se diante da Marien Kirche, a igreja com dois altos campanários de cujo púlpito Lutero, em 31 de outubro de 1517, pregou contra o Papa e a venda das indulgências, antes de publicar na porta da igreja do castelo do duque Federico o Sávio as suas 95 teses que significaram a ruptura com Roma, o nascimento de um novo credo e o início de um longo período de guerras européias.

"Quando abro a porta, explica o jornalista, vejo o altar da igreja luterana, e da janela de minha casa a praça do Mercado, as estátuas de bronze de Lutero e de Filippo Melantone, o seguidor do monge de Wittenberg que criou a estrutura hierárquica e organizativa da igreja evangélica. Quando saio de casa pela manhã e encontro o sacristão da igreja de Lutero, rimos sobre o fato de que represento uma minoria. Não sinto desconforto porque aqui os religiosos observantes são poucos. A maioria da população é atéia. Sobre 50 mil habitantes, 200 são católicos e 10 mil protestantes. Os demais não acreditam em nada".

Entre os protestantes, a prática religiosa é mínima (cerca de 10%), assim como acontece em todo o leste da Alemanha. Portanto, igrejas vazias em Wittenberg: tanto os dois majestosos templos protestantes dos quais Martin Lutero há 500 anos começou a pregar a sua doutrina e a apontar o dedo contra Roma, como a minúscula e única igreja católica de tijolos vermelhos.

Enquanto Berlim se prepara para a Oekumenische Kirchentag, a ecumênica de cinco dias na qual protestantes e católicos tentarão se aproximar com uma série de encontros e comemorações comuns, em Wittenberg a religião é um fato secundário e ninguém parece pensar se preocupar com a frase gravada sobre o portão da Marien Kirche: 'sei getren bis na den Tod' (seja fiel até a morte). (ANSA)

Fonte: http://www.msmtnews.com.br/scripts/noticias.php?base=1&id=6106


Perceba o absurdo desta notícia!

ALEMANHA: EVANGÉLICOS CRITICAM PAPA

26/04/2003 10:28:53

Berlim, 26 abr (SN) - A Igreja Evangélica da Alemanha (EKD), maior comunidade evangélica do país, convidou hoje os católicos a participarem em serviços ecumênicos e a comungarem neles, e criticou a última encíclica papal, que o proíbe expressamente.

Numa declaração difundida por ocasião da preparação do Congresso da Igreja Ecumênica, que se realizará em Berlim entre 28 de Maio e 01 de Junho próximos, a EKD critica a encíclica do papa João Paulo II "Ecclesia e Eucharistia". Os evangélicos contestam o chefe da igreja católica, por nessa encíclica apresentar uma visão "claramente limitada" sobre o sacramento da eucaristia, limitações que, afirmam, vêm prejudicar o debate em torno da comunhão nos serviços ecumênicos.

No texto, a EKD refere as suas divergências com a encíclica papal e sublinha que quem convida à comunhão, não é a igreja, mas sim Cristo. "Esse convite de Cristo é mais importante que todas as diferenças confessionais sobre o sacramento", indica o texto, em que a EKD convida "todos os cristãos batizados a quem as regras da sua igreja permitem comungar".

Os evangélicos sublinham que a necessidade de os fiéis das duas confissões cristãs comungarem num mesmo serviço ecumênico é claramente manifesta em casos como os de casamentos entre católicos e evangélicos. (Fonte: Agência Lusa)

Fonte: http://www.msmtnews.com.br/scripts/noticias.php?base=1&id=5324


Protestantismo ao contrário...

BERLIM HOSPEDA "I JORNADA ECUMÊNICA DAS IGREJAS"

21/05/2003 13:42:51

Berlim, 21 mai (SN) - De 28 do corrente até 1º de junho vai realizar-se em Berlim, Alemanha, a “I Jornada Ecumênica das Igrejas”, que, segundo muitos observadores, será um evento histórico. É a primeira vez que os representantes do laicato católico e evangélico organizam juntos, tal evento. Os organizadores esperam mais de 200 mil participantes.

Os quatro temas fundamentais em torno dos quais se farão conferências, mesas-redondas, debates e painéis são: “A fé e o diálogo”, “A unidade da Igreja e o pluralismo”, “A dignidade humana e a liberdade” e, por fim, “A responsabilidade pela formação do mundo”.

Dentre os participantes, destacamos o Núncio Apostólico na Alemanha, Dom Giovanni Lajolo, que lerá uma mensagem do Santo Padre, o Cardeal Walter Kasper, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o Cardeal Karl Lehmann, Presidente da Conferência Episcopal Alemã, o Arcebispo de Berlim, Cardeal Georg Sterzinsky, e o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Dom Michael Fitzgerald.

Pela parte evangélica estarão presentes o Secretário-geral do Conselho Mundial das Igrejas, Konrad Raiser, o Bispo protestante de Berlim, Wolfgang Huber, e muitos outros bispos protestantes. Estarão presentes igualmente muitas personalidades da Igreja no mundo como, por exemplo, o Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Michel Sabbah, o Patriarca Gregorios Laham, dos Melquitas, o Patriarca egípcio Shenouda, o Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), Cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, a fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, e o fundador da Comunidade romana de Santo Egídio, Andrea Riccardi, só para citar alguns.

Pelo fato de, na Alemanha, o número de católicos e evangélicos ser quase igual, a questão ecumênica é muito sentida. Existem muitos movimentos e grupos ecumênicos; há muita colaboração entre as Igrejas. Nessa moldura, muitos católicos e evangélicos não compreendem porque não podem receber a comunhão nas igrejas dos outros. (Fonte: Rádio Vaticano)

Fonte: http://www.msmtnews.com.br/scripts/noticias.php?base=1&id=6097


Tudo isso já estava previsto!

O protestantismo dará a mão da comunhão ao poder romano. Então haverá uma lei contra o sábado da criação divina, e será nessa ocasião que Deus efetuará Sua "estranha obra" na Terra. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 910.

Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. ... E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo. Review and Herald, 1º de junho de 1886. -- Eventos Finais, pág. 130.

Os protestantes têm-se intrometido com o papado, patrocinando-o; têm usado de transigência e feito concessões que os próprios romanistas se surpreendem de ver e não compreendem. Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do romanismo, e aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa. -- O Grande Conflito, pág. 566.

Não é sem motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma.

Tendo estado as igrejas protestantes à procura do favor do mundo, a falsa caridade lhes cegou os olhos. Não vêem senão que é direito julgar bem de todo o mal; e, como resultado inevitável, julgarão finalmente mal de todo o bem. Em vez de permanecerem em defesa da fé que uma vez foi entregue aos santos, estão hoje, por assim dizer, justificando Roma, por motivo de sua opinião inclemente para com ela, e rogando perdão pelo seu fanatismo. -- O Grande Conflito, págs, 571-572.

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