Conclamação aos Professores da Escola Sabatina de Todo o Brasil

Prezados irmãos,

Estamos diante de uma ótima oportunidade para testemunhar de nossa fé quanto à postura correta na oração. A Lição da Escola Sabatina desta semana está tratando do importantíssimo tema da “reverência”, o qual está intimamente relacionado com  o assunto da oração de joelhos.

Por isso, quero fazer aqui um convite: imprimam o texto abaixo e façam quantas cópias vocês puderem e julgarem necessárias para distribuí-las em sua unidade e/ou à porta de suas igrejas no final do culto deste Sábado. Com certeza, não pequeno número de irmãos será despertado para essa preciosa verdade.

Seria interessante que todo o texto fosse impresso numa única folha de papel A4. Por isso, preparamos uma versão em formato *.doc do Word para facilitar o trabalho. Basta clicar sobre este link com o botão direito do mouse e escolher a opção "salvar destino como" para baixar o arquivo para seu computador. Depois, é só imprimir e tirar o número de cópias necessárias.

Que Deus os abençoe neste maravilhoso trabalho.

Henderson H. L. Velten


A Reverência e a Postura Correta na Oração

O tema da lição da Escola Sabatina desta semana não poderia ter sido mais apropriado, pois veio atender a uma necessidade vital em nosso meio: maior reverência para com o Grande Deus que nos criou.

Mas, você reparou na ilustração da parte de Sábado à tarde? Ela retrata 2 servos de Deus ajoelhados em oração. Afinal de contas, será que Deus realmente Se importa com nossa posição física quando Lhe dirigimos uma prece? Deixemos que a irmã White nos dê maiores esclarecimentos. 

1. Irmã White, qual deve ser nossa postura em oração?

Resposta: “Tenho recebido cartas perguntando-me sobre a posição que deve ser assumida pela pessoa ao fazer oração ao Soberano do Universo. Onde obtiveram nossos irmãos a idéia de que deviam ficar em pé quando oram a Deus? Alguém que por cerca de cinco anos se educou em Battle Creek foi solicitado a fazer a oração antes que a irmã White falasse ao povo. Mas quando o vi pôr-se em pé enquanto os lábios se iam abrir em oração a Deus, minha alma foi levada no íntimo a dar-lhe uma repreensão pública. Chamando-o por nome, disse-lhe: "Prostre-se de joelhos!" Esta é SEMPRE a posição apropriada.Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 311.

2. Isso é apenas uma sugestão ou um dever?

Resposta: “Tanto no culto público como no particular é nosso DEVER prostrar-nos de joelhos diante de Deus quando Lhe dirigimos nossas petições. Este procedimento mostra nossa dependência de Deus.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312.

3. Que passagens bíblicas a senhora apresenta para comprovar esse entendimento?

Resposta: 2 Crônicas 6:13; Esdras 9:5 e 6; Salmos 95:6; Daniel 6:10; Lucas 22:41; Atos 7:59 e 60; 20:36; 21:5; e Efésios 3:14. Mas, existem vários outros textos. Ver Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 311 e 312; Profetas e Reis, p. 48; e Obreiros Evangélicos, p. 178.

4. Mas, e se nós estivermos em locais onde não for possível nos ajoelharmos? Por exemplo: dentro de um ônibus, no supermercado ou andando pela rua.

Resposta: “Não há tempo nem lugar impróprios para erguer a Deus uma prece. ... Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido perante o rei Artaxerxes.” Caminho a Cristo, p. 99.

5. Bem, tudo isso é muito claro! Mas, algumas orações ainda são feitas de pé na igreja, quando não haveria nenhum problema se fossem feitas de joelhos. De quem é a culpa por esse mal procedimento?

Resposta: “Será possível que com todo o esclarecimento que Deus tem dado a Seu povo sobre a reverência, pastores, diretores e professores de nossas escolas, por preceito e exemplo ensinem os jovens a ficarem em pé na devoção, como faziam os fariseus?” Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312.

[Você pode também imprimir o texto acima, selecionando-o desde o título, sem a carta explicativa inicial, até a última linha, que termina com a citação de Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312. Selecione e na hora de imprimir, opte por "imprimir apenas texto selecionado" ou "imprimir apenas SELEÇÃO".]


Leitor preocupado

Li atentamente a Conclamação feita através de seu site e fiquei um pouco preocupado com os termos em que é sugerida a ação de conscientização quanto a postura correta na oração. Foi dito:

"Por isso, quero fazer aqui um convite: imprimam o texto abaixo e façam quantas cópias vocês puderem e julgarem necessárias para distribuí-las em sua unidade e/ou à porta de suas igrejas no final do culto deste Sábado. Com certeza, não pequeno número de irmãos será despertado para essa preciosa verdade."

Você e eu conhecemos um pouco do assunto de Poá, SP. Será que tal Conclamação não levaria crises internas para outras igrejas tais como a que se deu em Poá?

Li o texto e concordo com as verdades ali expostas, mas não seria o caso de encontrarmos a melhor forma de trazê-las para a nossas igrejas?

Talvez uma atitude unilateral por parte de um irmão distribuindo pela igreja material que "poderá" ser ponto de controvérsia para outros irmãos, não seja uma atitude muito sensata.

Vamos seguir a regra áurea: "Tudo o que eu quiser que me façam, devo fazer para com os outros". Se eu ou você fossemos pastores em uma igreja, creio que apreciaríamos a atitude de um irmão que, em posse deste material, viesse primeiro falar conosco e dissesse: "Pastor Robson, tenho aqui um material que acredito ser muito bom e edificante para a igreja. Gostaria que o senhor o lesse e juntos estudássemos uma melhor forma de passar isto para a igreja. Eu havia pensado em tirar cópias e distribuir a todos, o que o senhor acha?".

Bem diferente se chegássemos no sábado pela manhã e encontrássemos o irmão distribuindo a todos na porta da igreja sem ao menos nos informar ou consultar. É uma questão de consideração cristã ao servo de Deus que tem sob sua responsabilidade o peso de administrar uma congregação.

E mesmo que o pastor não dê muita atenção, a igreja tem seus anciãos que poderão ser consultados da mesma maneira, e que poderão por sua vez argumentarem com o pastor no mesmo sentido. Veja bem, até agora o assunto ainda não chegou a igreja, e quando chegar já foi muito bem estudado e analisado todos os prós e contras de seu impacto e repercussão ( "na multidão de conselheiros há sabedoria"). Em outras palavras, o risco de se criar divisão na igreja será bem menor se formos cautelosos, prudentes e demonstrarmos consideração e amor cristão aos nossos líderes.

Por outro lado, o irmão que age assim corre um risco menor de se enaltecer e pensar que é mais santo que os outros. Tal conclamação é um grande chamariz para alguns "bons irmãos" que gostam de chamar a atenção da igreja para si próprio. Eles estão sempre a espreita de uma "boa causa" para abraçarem e se tornarem importantes (tal processo muitas vezes se dá inconscientemente, pois nos fundo no fundo, eles imaginam estar fazendo somente a vontade de Deus, quando na verdade não conseguem enxergar o "eu" por trás de suas verdadeiras motivações).

Jesus sempre dizia a verdade, mas nunca causava sofrimento ou dor desnecessária a qualquer um que fosse. Ele sempre dizia o que tinha que ser dito, mas sempre da melhor maneira que o amor pode imaginar.

Que haja em nós o mesmo sentimento que existe em Jesus, pois nós devemos ter a mente de Cristo.

Um forte abraço,

............................

P.S.: Estarei hoje (quarta-feira) no culto de oração passando para o pastor de meu distrito este material sobre oração, e fazendo aquilo que sugeri logo acima. Depois te conto o resultado.


Autor de Conclamação a Professores da Escola Sabatina Promete Apostila-Bomba Sobre o Tema

Prezado irmão,

Como fui eu o autor da “Conclamação aos Professores de Escola Sabatina de Todo o Brasil”, vejo-me no dever de responder ao seu e-mail (publicado acima). Todavia, serei sucinto nos comentários, pois não creio que precisamos nos delongar muito sobre a questão.

Quando não se trata de uma discussão em torno do que dizem ou não as Escrituras, quanto menos falarmos melhor será. Ao menos, eu adoto essa postura.

Entendo que seu conselho envolve uma discussão entre “o que é o melhor” e “o que não o é”. Nesse campo, cada um se posicionará de um lado ou de outro, sem que ninguém esteja errado.

Se o irmão prefere procurar o pastor ou o corpo de anciãos de sua igreja, proceda assim e que o Senhor o abençoe! Se outros preferem agir de outro modo, exercitando a liberdade que tanto Deus quanto o Estado lhes concedem, também não pecam, pois nessa atitude estão acompanhando não pequeno número de bons exemplos:

1) Jesus ou Seus apóstolos não submeteram Seus ensinamentos ao Sinédrio antes de os divulgarem ao povo;

2) Lutero não esperou que suas teses fossem amplamente discutidas por um Concílio Geral antes de afixá-las na porta da igreja de Wittemberg;

3) Guilherme Miller não aguardou que a liderança das igrejas protestantes avaliasse detidamente sua mensagem antes de apresentá-la ao mundo;

4) Thiago White, Hiram Edson ou José Bates não submeteram suas descobertas à Assembléia de Albany (em 1.845, presidida por Josué Himes) antes de proclamar as verdades do Santuário, do Sábado e do Espírito de Profecia ao povo; e

5) Ellen G. White não se assentou pacientemente na expectativa de que a liderança da Associação Geral retrocedesse depois da Conferência Geral de Mineápolis (1.888); antes, pôs-se imediatamente a espalhar as novas da mensagem da justificação pela fé e da justiça de Cristo ao povo adventista. Como vê, irmão, trata-se apenas de uma questão de opção. Alguns optam por uma tática, outros, por outra.

Sobre o risco de se criar divisão, isso depende do momento em que se vive. Quem lê cuidadosamente os escritos de Ellen G. White, percebe que ela até parece se contradizer, algumas vezes pedindo que não se introduzam discussões que poderiam provocar divisões, outras acusando a aparente unidade do povo adventista de uma falsa unidade, pois que não está fundamentada inteiramente na verdade. Tudo depende do momento, da situação.

Quando o povo está bem espiritualmente, crescendo na prática da verdade, o saldo resultante da discussão causada por um assunto novo talvez seja negativo. Nessas circunstâncias, seria preferível não introduzir qualquer novo debate. Mas, se a espiritualidade do povo vai de mal a pior, se seu estilo de vida notoriamente não condiz com sua profissão de fé, então os debates servirão de peneira, separando o joio do trigo e purificando o arraial. Portanto, veja que tudo é circunstancial, cabendo a cada qual fazer o juízo de valor acerca da conveniência de se gerar uma discussão sobre qualquer assunto.

Para nosso tempo, creio serem apropriadas as seguintes palavras da serva do Senhor:

“O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não deveria ser olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não estejam discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas questões em resultado de análise das Escrituras, quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê.” Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 311.

Em virtude disso, ela lança o apelo: “Agitai, agitai, agitai! Os assuntos que apresentamos ao mundo devem ser para nós uma realidade viva.” (p. 313).

Veja, por outro lado, que a distribuição do panfleto disponibilizado no “Adventistas.com” não deveria ser causa de maiores problemas, vez que o mesmo:

[1] fez referência explícita ao tema da Lição da Escola Sabatina, servindo portanto como um complemento ao estudo da semana;

[2] utilizou-se apenas de textos bíblicos e dos livros de E. G. White, que são editados e publicados pela Casa Publicadora Brasileira; e

[3] foi suficientemente equilibrado em sua abordagem, não deixando de citar um trecho da irmã White que admite orações em outras posturas, quando não for possível colocar-se de joelhos.

São alguns mentirosos e inescrupulosos administradores que criam problemas, dando a impressão ao povo de que esse assunto já foi colocado em pauta numa Conferência Geral da IASD e de que esta tomou voto pela conveniência de se variar a posição na oração, mesmo num culto dentro da igreja. Isso é uma grande inverdade!

[OUÇAM, queridos irmãos de todo o Brasil: NÃO EXISTE UMA POSIÇAO OFICIAL DA IASD sobre esse tema! A CONFERÊNCIA GERAL NUNCA TOMOU VOTO SOBRE ELE. Portanto, os administradores que dizem isso mentem!]

Infelizmente, mesmo os defensores da verdade acabam não sendo competentes para defendê-la à altura, não por negligência, mas por lhes faltarem informações. Lembro-me de um e-mail que vi aqui no “Adventistas.com”, do irmão Aparecido, nobre defensor da verdade, em que ele admite que as orações poderiam ser feitas de pé, ao final do culto, mas que sua igreja preferia fazê-las ajoelhada. Infelizmente, isso não está em harmonia com uma análise acurada dos escritos de E. G. White sobre o assunto. O único motivo para que as orações possam ser feitas noutra posição que não de joelhos é circunstancial, isto é, se as circunstâncias físicas não permitirem prostrar-se de joelhos, admite-se outra posição.

Para esclarecer esta e outras questões, estou preparando uma apostila objetiva sobre o assunto, no intuito de munir os irmãos com informações refinadas acerca dele. Espero em breve torná-la disponível para o maior número de pessoas possível.

[Portanto, queridos irmãos, aguardem!]

Bem, era isso! Fique na paz e na graça de Jesus.

Henderson H. L. Velten.

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