Cuidado, Irmão, com os Lobos Famintos por Dízimo!

 

Um dos muitos problemas na Igreja Protestante, nos dias atuais, é, sem dúvida alguma, o Dízimo. Se alguém pensa que o seu dinheiro (Dízimo ou oferta) está sendo biblicamente usado, pense duas vezes. Pode estar sendo uma trágica vítima de um falso ensino e, ao mesmo tempo, pode até estar roubando Deus, ao contribuir para a sua igreja.

A diferença entre um genuíno pregador cristão e um assalariado (mercenário, legionário, ambicioso, profissional e autônomo impiedoso, lobo faminto por dízimo) está, provavelmente, na maneira como ele usa o dinheiro dos contribuintes.

Para início de conversa, mantenha distância de um pregador que “pregue” mais do que o normal a respeito de dinheiro. Um claro exemplo é o ministro da IGREJA DO NAZARENO (ÁFRICA DO SUL). Ouvimos muitos “sermonetes” sobre dinheiro, quando éramos prisioneiros do “Movimento da Santidade” (santidade moderna, não a bíblica).

Esses assalariados sectários são especialistas na tática de extrair dinheiro dos bolsos dos seus membros, usando um estratagema NÃO bíblico (aprendido no seminário ou copiado de outros que o praticam). São métodos inescrupulosos, que as vítimas só descobrem muito tempo depois de terem perdido a maior parte de suas genuínas ofertas (além do seu discernimento espiritual), as quais deveriam ter sido usadas para a glória de Deus, segundo as Escrituras. (Ora, os Nazarenos da África do Sul, onde vivo, já não possuem as Escrituras verdadeiras, mas apenas uma imitação cosmética do tipo NVI, de modo que encontraram uma desculpa para o malfeito de roubar os seus membros, usando Malaquias 3).

Coletar ofertas, antes ou depois do sermão, não é bíblico. Vocês acham correto passar a bandeja ou a sacola das ofertas pela igreja, quando há novatos ou visitantes ali, até mesmo antes que seja pronunciada a primeira frase do sermão? Pois é o que temos presenciado muitas vezes. É demais!

[A tradutora deste artigo ganhava, em 1998, o equivalente a US$ 1.800 e entregava US$ 200 à igreja. Foi então que uma de suas fontes de renda secou (aluguel de um galpão) e, em seguida, sua mãe (89 anos) teve um AVC. Ela deixou de entregar o Dízimo, a fim de pagar um plano de saúde para a mãe, que agora tem 95 anos e tem sido bem cuidada. Antes de tomar essa decisão ela consultou Marcos 7:7-13 e garante que jamais foi tão abençoada na vida, como nestes últimos anos.].

Os que entram na igreja pela primeira vez certamente ficam embaraçados diante da bandeja (ou sacola) das ofertas, antes de terem escutado o evangelho no púlpito. [Quem gosta de pagar antecipadamente por um serviço, que às vezes nem será bem feito?] Contudo, os ministros estão de tal modo habituados a esse tipo de insulto, que até o acham bonito, apropriado  e sagrado.

Se eles tentassem coletar os Dízimos e as ofertas DEPOIS do sermão, alguns dos convidados mais inteligentes iriam ofertar na proporção do valor do mesmo, ou seja, ¼ do que haviam pretendido ofertar antes. [Se fosse numa dessas igrejas neopentecostais, cujos pastores, aqui no Brasil, em geral são semi-analfabetos na Bíblia e no vernáculo, esses visitantes não se animariam a ofertar um centavo sequer!]

 

Onde estão os heróis?

Infelizmente não existem heróis (nem heroínas) com disposição de lutar contra essa pestilência na Igreja Protestante hodierna, o que é muito triste (por isso a exploração tem atingido o ápice).

[Uma grande amiga da tradutora quase perdeu o apartamento e o carro nas mãos desses vigaristas do evangelho, os quais tentaram convencê-la de que Deus só poderia abençoá-la, se ela fizesse aquele “sacrifício” pela obra de Deus, etc.... Que vergonha! Noto que esses “corvos” em geral levam vida dupla, pois têm a consciência endurecida pelo pecado da ambição.].

Nem os ministros nem os “esquentadores de bancos” querem se envolver na luta, a fim de livrar a igreja dessa gangrena prejudicial.

Os próprios ministros estão mais inclinados a exigir que os convidados/visitantes se adiantem no pagamento do que lhes será entregue no púlpito, mesmo que isso não seja escriturístico.

[Aliás, hoje em dia, quase somente baboseiras são ali entregues às pobres vítimas, com o rótulo de evangelho verdadeiro, sandices essas, disfarçadas com nomes pomposos, como “evangelho da fé”, “evangelho da prosperidade”, etc. Certo pastor de uma igreja “neo” leu na 1 Coríntios 16:9: “...uma porta grande e eficaz se me abriu...” Em seguida, respirou fundo e completou: “Isso quer dizer que quem estiver desempregado e der tudo que tem na carteira, vai ter aberta uma porta para trabalhar num bom emprego.”]

Suponhamos que alguém seja convidado para ouvir um pregador especial numa denominação como a dos Nazarenos, aqui da África do Sul. (Estou usando apenas um exemplo comum, dentre outros do mesmo naipe de pregadores “especiais” que existem por aí). Como vocês ficariam embaraçados se, sentados bem ao lado de um amigo, ao qual havendo pedido para os acompanhar, a fim de ouvir aquele “evangelista especial”, tivessem de presenciar toda a humilhação a que ele é submetido, quando tenta encontrar dinheiro no bolso para lançar na badeja de ofertas!

Será que não iriam ficar envergonhados diante de cena tão deprimente? Isso para não mencionar que, logo em seguida, o visitante será forçado a escutar a estatística de como a receita mensal da igreja tem sido insuficiente  para  cobrir os seus gastos, nos últimos cinco anos. É enojadiço e indelicado demais!

Ora, os Nazarenos da África do Sul (um exemplo comum) não podem ficar menos indiferentes com esse tipo de agravo, de tão habituados ao mesmo. Isso nada tem a ver com a caridade cristã! É uma política denominacional ofensiva, indelicada e até mesmo amaldiçoada.

Os pregadores desse grupo, como em muitos outros, são treinados para ignorar boas maneiras, quando o caso é extrair dinheiro das vítimas. Depois ficam se queixando que a igreja deles cresceu apenas 0,6% no último decênio e, mesmo assim, tal “crescimento” foi devido à “migração de membros” de outros grupos, em busca de alimento espiritual não contaminado. As estatísticas da Igreja do Nazareno na África do Sul sempre foram manipuladas, para dar a impressão de que, até mesmo o “crescimento” negativo era uma boa notícia. Isso tem a ver com o sistema autoritário da pirâmide, que eles usam - como no papado - no qual o ápice da pirâmide sempre almeja bons resultados em relação à base da mesma - pastores e leigos -  para o seu auto-aplauso.

O dinheiro coletado dos visitantes e convidados, nos cultos evangelísticos, podem crer, será usado para aumentar o pecado dos Nazarenos sul-africanos e dos outros. (Este é um exemplo, repito):

UM - Eles usam esse dinheiro, regularmente (ou uma parcela do mesmo), para aumentar a fortuna do grupo em bens imóveis.

DOIS – Eles o aplicam no seu envolvimento com a “fraternidade ecumênica”, ou outros esquemas desse tipo.

Todos sabemos que grupos como os Nazarenos da África do Sul negociam a sua pureza espiritual com o diabo, quando compartilham de ajuntamentos ecumênicos, nos quais a Palavra de Deus é renegada. Ali, eles fazem um pacto de fidelidade com as versões deturpadas da Bíblia, como a NVI, a NVKJ, e só Deus sabe quantas outras.

O certo é que o dinheiro coletado dos inocentes espectadores nos cultos de reavivamento, etc., tem sido sempre canalizado no sentido de apoiar a fornicação espiritual, como jamais foi visto antes na Igreja Protestante.

Os Nazarenos da África do Sul, bem como uma enxurrada de outros, possuem um bom “punhado” de reavivalistas viajando pelo mundo, tentando melhorar a imagem do grupo. E nesses ajuntamentos SEMPRE existe um contundente apelo por dinheiro. SEMPRE! Eles costumam usar a mesma linha antibíblica dos charlatães [esotéricos], aplicando um verso NÃO bíblico: “É dando que se recebe”.

Acompanhe um desses pregadores pelo mundo a fora e poderá vê-lo, eventualmente, tomando parte em ajuntamentos nos quais a Bíblia é ultrajada. Isso tão certo como o fato de que o sol se põe no Ocidente!

Pior é que nem mesmo os Nazarenos autônomos da África do Sul estão mais interessados em pregar os seus sermões respaldados na Palavra de Deus. Em vez disso, eles ficam brandindo no ar espadas baratas fabricadas de plástico de terceira categoria (as novas versões bíblicas recicladas com linguagem moderna) [com a desculpa de que “o  povo entende melhor...”]

 

Não dá vontade de chorar?

Suponhamos que vocês estejam sentados na igreja, perto de um convidado, sabendo que o seu dinheiro, ao cair na sacola das ofertas, vai ser usado para financiar a viagem internacional de um tipo que tem estado a promover falsas versões da Bíblia, como a NVI, cuja leitura eles têm preferido com a desculpa de ser mais bonita!

Pior ainda é saber que todos os novos “convertidos” que se juntarem ao grupo serão alimentados – para sempre - com esse alimento espiritual contaminado, o qual jamais os fará crescer na graça e no conhecimento do Senhor, permanecendo fracos bebês em Cristo!

Suponhamos uma denominação cristã conduzida por uma liderança parasitária desse tipo, a qual não se incomoda em usar o dinheiro coletado para um propósito nada escriturístico. Não é tenebroso? Será que eles não fizeram esta oração: “Senhor, este dinheiro é para a Tua glória”? Por causa disso o visitante ainda se submete a um tratamento repreensível, ao descobrir que esse pregador é apenas uma fraude, vivendo da prática de expedientes escusos.

 

Aí chegamos ao Dízimo!

Esse elefante branco na Igreja do Nazareno (África do Sul) tem transformado o grupo em um dos mais ricos do mundo! Imaginem os bilhões por eles arrecadados para comprar imóveis! E outros bilhões para sustentar líderes que renegam a Palavra de Deus! Pensem nos professores de seminários que se postam diariamente na presença dos seus alunos, a fim de destruir-lhes a fé na Bíblia! Se isso não é amaldiçoada apostasia, então o sol já não se põe no Ocidente!

Lembrem-se de que na classe bíblica o professor tenta sempre convencer o aluno de que ele é obrigado a entregar dez por cento do seu rendimento bruto à igreja, iniciando, tão cedo assim, uma lavagem cerebral naquele membro, mencionando sempre os dez por cento do bruto, sem descontar qualquer imposto do governo! Se isso consta na Bíblia  (mesmo que seja numa versão corrompida), garanto que o sol se põe em Marte!

Os ministros sabem muito bem que estão pregando um ERRO, mas estão de tal modo habituados ao mesmo, que isso já não mais lhes fere a consciência endurecida.

O Dízimo era uma disciplina  praticada no VT, a fim de sustentar os levitas, aos quais fora confiada a tarefa de cuidar do Tabernáculo, não tendo estes recebido uma porção de terra para nela habitar.

Deus ordenou isso a Moisés, o qual escreveu tudo em detalhes, na Lei Mosaica. Certo dia, toda aquela ordenança caiu por terra, como cascalho imprestável, quando os israelitas foram dispersos pelo mundo, como castigo por terem desobedecido a Lei e renegado o Senhor. E então, terminou a vigência desse albatroz chamado Dízimo. Em nenhuma parte do NT ele pode ser detectado, nem mesmo com luz infravermelha para ser aplicado à Igreja do Senhor.

E se ele ainda estivesse em vigor, o que seria do saldo de noventa por cento ordenado por Deus a ser retido pelos israelitas? Acreditem que eu jamais escutei um pregador falar desses 90%. Contudo, é racional que sendo forçado a entregar 10%, o membro deva ficar com esses 90%.

[Será que depois de pagar aluguel, condomínio, IPTU, INSS, IR e dezenas de outros impostos obrigatórios neste país, o membro de igreja continua retendo para si os 90% ordenados pelo Senhor, quando os pastores sempre exigem dez por cento da renda bruta?]

 

Balela de pastor mal educado!

Fora da antiga nação de Israel esses 90% também sumiram. Com o sistema tributário atual essa monstruosidade alcunhada Dízimo da igreja é totalmente absurda e impraticável [Agora no Brasil já se cogita de uma lei, através da qual o cidadão dizimista terá de ser descontado para o governo em trinta por cento do valor do seu Dízimo, o que elevaria esse monstro vetero-testamentário para 13,3 por cento. Não é demais? O resultado é que muita gente vai pular fora da igreja, ficando somente com JESUS e Sua PALAVRA, pela qual todos nós seremos julgados (João 12:48) MS]

Mesmo assim, os Nazarenos, Batistas, Metodistas, Pentecostais, e outros continuam TEIMOSAMENTE insistindo em que o cristão é obrigado a obedecer esse decreto, ainda que não lhe sobre sequer a metade dos 90% ordenados por Deus.

Quem vai continuar dizimista? Nem os pastores que dizimam (desfalcam!) o ignorante crente dizimam eles mesmos corretamente!

Se isso não é insistir em crasso ERRO, quando se faz propaganda com o fito de enriquecer as denominações, então o sol agora se põe... no Oriente!

Na situação hodierna, o líder eclesiástico nem de leve se preocupa com  o fato do membro reter muito menos que os 90% estipulados por Deus. Contudo, ele consegue racionalizar que é impossível seguir outras prescrições do VT (como ao guarda do sábado, por exemplo). A igreja do NT foi bastante sábia para se desligar das práticas do VT, inclusive da cobrança desses 10%.

Prosseguindo nesse erro exasperador, o pastor continua insistindo em que o membro da igreja deve contribuir com o Dízimo, usando para isso o ultrapassado texto de Malaquias 3:8.

Por favor, leiam todo o capítulo 3 de Malaquias, e vejam se a igreja está incluída nesse contexto. Vejam que o verso 9 se refere à nação de Israel. E que o verso 10 se refere ao alimento na casa do Senhor. Notem que não existe a menor inferência à compra de imóveis e outras propriedades. E quanto ao uso dos Dízimos ofertas para estragar na fornicação ecumênica? [Já imaginaram Paulo pedindo dinheiro  para alguma reunião ecumênica no templo da Diana dos Efésios?]

Será que Deus é injusto? Será que ele ordenou que os CRISTÃOS dessem dez por cento de sua renda, mesmo sem poderem reter os NOVENTA POR CENTO? Onde se pode encontrar uma ordem divina como esta no NT?

Contudo, os Nazarenos da África do Sul e outras denominações, passando por cima das Escrituras, acharam por bem ressuscitar esse monstro e sem qualquer senso de vergonha ou arrependimento, têm empurrado essa porção amarga pela garganta dos seus membros.

Regularmente esse empecilho espiritual é pregado no púlpito, na classe bíblica e na literatura “evangélica”, através dos pastores mal intencionados. O resultado é que as pobres vítimas sucumbem ao assalto e à lavagem cerebral, entregando-lhes o seu discernimento espiritual e se deixando espoliar, sem um gemido sequer.

As ilustrações que acompanham os sermões sobre o Dízimo são inacreditáveis! Pertencem à mesma linha dos milagres dos santos católicos, aureoladas por uma boa dose de ocultismo religioso.

[Certo dia ouvi um pastor neo-pentecostal falando: “Deus ama a quem dá com alegria. Portanto, joguem na bandeja seus óculos, seus relógios, seus objetos de ouro e seu dinheiro, SORRINDO, e eu garanto que Deus vai dar muito mais do que isso a todos vocês!”]

Eles fazem tudo isso, tentando provar que Deus só abençoa o membro dizimista e que todos devem obedecer, a fim de não incorrerem em pecado.

Não é pecado sonegar e RETER o Dízimo, deixando de entregá-lo nas mãos desses assalariados de educação precária. Guardemos a nossa oferta para fins mais importantes. As denominações ROUBAM suas assembléias, pregando essa falsidade chamada Dízimo.

A igreja apóstata dos dias atuais tem sempre agido desse modo. O dinheiro é coletado para, em seguida, ser desperdiçado aos milhões. Contudo, ela deveria considerar a maldição contida no verso 9 de Malaquias 3, se quiser aplicar essa passagem a si mesma.

Como cristãos, nós devemos ser caridosos com os nossos irmãos carentes,  inclusive, é claro, o pastor, caso ele não seja um mercenário ou um charlatão, princípio esse bem estabelecido na 2 Coríntios 8 e 9. Irmãos, dêem 10, 20, ou mesmo menos de 1%, mas dêem com alegria (2 Coríntios 9:7).

Evitem os grupos que gastam dinheiro em propriedades e na construção de templos suntuosos. Essa é uma atividade pecadora.

Evitem os pastores que dirigem carros de luxo e residem em mansões.

Evitem os pastores que exibem orçamentos em suas igrejas antes da oferta chegar.

Evitem os ministros que ameaçam os membros com Malaquias 3:8.

Esses não passam de MENTIROSOS e LOBOS FAMINTOS. -- Júlio Carrancho, “The Abused Tithie”, Marco 2003. Traduzido por Mary Schultze.

Fonte: http://home.mweb.co.za/en/enoque/O%20ABUSO%20DO%20DIZIMO.htm

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