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Deve a Associação Aceitar Dízimo de Plantadores de Café?

Saudações em Cristo Jesus!

Prezados irmãos, é com grata satisfação que torno a trazer minhas dúvidas e opiniões através deste site não-oficial. Reforço minha posição de permanecer receoso quanto aos verdadeiros resultados deste trabalho na internet. Percebo existir nele algo muito agressivo, se me permitem dizer. Devemos ser cuidadosos ao ponto de banir qualquer tipo de fanatismo que possa se insurgir em nosso meio. Mas este é um espaço necessário para o desabafo daqueles que estão indignados com tamanha hipocrisia que vemos na Obra Adventista.

Algumas questões que tenho em mente são a verdadeira finalidade de minha entrada neste site. Vamos a elas:

(1) Por residir e congregar-me no estado do Espírito Santo, estou sob a jurisdição da Associação Espírito-Santense, reconhecida na Divisão Sul-Americana como uma das mais abastadas do continente, possuindo quatro rádios, entre elas a primeira da Rede Adventista. Particularmente, sempre fui contra o cultivo do café (principal atividade agrícola do Estado) por adventistas. Muitos de nossos irmãos do interior do Estado, de família numerosa, filhos e netos de imigrantes alemães que já vieram adventistas da Europa, trabalham arduamente na produção cafeeira. Eles engordam uma ou duas vezes por ano os cofres da Associação com o dízimo do seu trabalho, mas Ellen White afirmou certa feita que o café é uma droga viciante e que não devíamos comprá-lo, vendê-lo ou manuseá-lo. E os irmãos, o que me dizem?

(2) O que quero dizer é que a Associação recebe com muito gosto os altos valores pecuniários que os dízimos das lavouras cafeeiras proporcionam. Para comprovar tal afirmativa, verifiquem o Mensageiro (Informativo da AES), que traz sempre os balanços de entradas e saídas do Campo. Observe que duas vezes por ano a arrecadação de dízimos mais que duplica. Por que? Por causa das lavouras cafeeiras!

(3) O Campo capixaba está atravessando um período de crise financeira muito grande: escolas fechando, igrejas sem recursos para construção, rádios propagando quase qualquer coisa, etc. Por quê o dinheiro do café não traz a estabilidade financeira que se pode esperar? Por quê as lavouras dos irmãos do Norte do ES sofrem com as longas estiagens de anos que acontecem na área? Por quê as promessas de bençãos aos dizimistas - previstas em Malaquias - não se cumprem para os cultivadores de café?

Sei que nenhuma Associação, não só a do Espírito Santo, jamais condenará o cultivo do narcótico café enquanto a apostasia estiver lá dentro e o dinheiro for a principal finalidade da obra. Os argumentos de que algumas tintas também são fabricadas com o café não são suficientes para abrandar minha consciência cristã. E digo mais, creio que se o café é pecaminosamente cultivado, poder-se-ia igualmente ter criação de porcos para abate! Gostaria de uma resposta bem fundamentada a respeito do assunto. 

Sei também que há risco de represálias. Aliás, tenho certeza disso. Estou esperando para ver o que os Campos irão fazer comn os membros "rebeldes" que se atrevem a expor-se como faço aqui. Será que a reação não será oriunda do mesmo espírito que dominou Anás e Caifás? Deus nos fará saber!

Que Deus nos abençoe e nos torne seus filhos amados.

Com afeto cristão, dmlorenzon@bol.com.br

Resposta: Quem deveria ocupar este espaço para lhe responder seriam os líderes da Obra aí no Espírito Santo, irmão. Mas imagino que já os tenha procurado, falado de sua preocupação e nada tenha adiantado. Por isso o irmão recorre a nós, na esperança de ser ouvido e apoiado. 

Permita-me, porém, lembrá-lo que não existe na Bíblia nenhuma proibição explícita quanto ao cultivo de café. E este é um dos principais pretextos que se utiliza para defender seu cultivo por adventistas, racionalizando-se a possibilidade de que venha a ser usado com uma outra finalidade. Ellen G. White, porém, é muito clara quanto ao consumo de café e, até bem recentemente, o próprio certificado de batismo continha uma cláusula em que o candidato se comprometia a não tomar café, nem bebida alcoólica ou entorpecente.

Acontece que considerar os escritos de Ellen G. White mensagem tão inspirada por Deus quanto os textos da Bíblia é opção pessoal, que não pode ser imposta para quem quer que seja. E a própria Sra. White descrevia-se como "uma luz menor" que apontava para uma "luz maior". Quando, porém, a mensageira do Senhor nos diz que "o café é prejudicial à saúde", qual deve ser a nossa reação? Encontrar a base bíblica dessa recomendação dela, claro! E o texto-chave é 1 Coríntios 6:19: "Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus."

"Tudo bem, mas eu não tomo café. Só planto e vendo! Quem compra é que o usa como bem entender..." dirá alguém. Neste caso, estaria justificada além da criação de porcos já citada, até a implantação de uma rede adventista de motéis, por exemplo! Mas e o versículo bíblico que proíbe o plantio de café ou mesmo a posse de motéis, cadê? Não existe. A Bíblia não proíbe especificamente nem tomar cachaça! Em contrapartida, 1 Coríntios 6:12 afirma: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm." Isso quer dizer que há atividades, ou iniciativas, inconvenientes para os cristãos. E plantar café, manter uma rede de motéis, ou vender cerveja e cigarro no bar, com certeza, são uma delas, do ponto de vista adventista.

Antes de imprimir esta página e mostrar para os irmãos que cultivam café, seria bom pensar neles como vítimas da dominação pastoral adventista. Esses irmãos estão sendo iludidos pelo fato de a Associação receber seus dízimos sem questionar sua origem. Entendem que se a Associação os aceita não estão sob o desagrado de Deus e podem esperar receber as bênçãos prometidas aos dizimistas. Mas, de fato, não é assim. (Veja O Que "Está Escrito" na Bíblia Sobre o Dízimo.) 

A Associação não faz distinção entre o dinheiro oriundo da prostituição, homossexualismo, plantação de café, ou premiação da Mega Sena! Leia abaixo o que encontramos em http://www.adventista.org/depto/mord06.htm:

...39 - Deveria a Igreja receber os dízimos do produto de atividades que estão em aberta transgressão aos mandamentos de Deus ou de uma pessoa que não é crente?

Às vezes se alega que esse dízimo é dinheiro sujo, indigno, porque provém, por exemplo, de uma prostituta, um homossexual ou de uma pessoa que faz negócios dúbios, e em conseqüência não é digno de ser recebido por Deus. Mas, em realidade, não há tal coisa, como dinheiro sujo ou limpo, digno ou indigno. O dinheiro em si mesmo é neutro. O que são sujos ou indignos são os meios para obter o dinheiro. Em conseqüência, quando o dinheiro é dedicado a Deus pode ser legitimamente recebido, salvo quando o dinheiro obtido é produto de fraudes, assaltos, roubos, etc.

40 -  Deveria receber-se os dízimos de cultivos tais como fumo, café, erva-mate, uva para vinhos, coca, etc. ?

O problema não está no dinheiro ou nos cultivos, senão nos meios errados que usa o homem para obter o dinheiro e no uso equivocado, contrário ao plano de Deus, que faz de ditos cultivos. Em última instância, o dizimo é uma questão de consciência entre o homem e Deus, e esses dízimos podem ser recebidos. Se a pessoa persiste em sua conduta depois de a igreja fazer tudo o que estiver ao seu alcance, não deveria impedir-se que tal pessoa devolva o dízimo, pois a igreja não está para julgar se pode fazê-lo ou não.

...

43 - Podem ser recebidos dízimos de dinheiro ganho em loterias, rifas, prognósticos desportivos, etc.?

Tratando-se de pessoas que não são membros da igreja, podem ser recebidos, pois em quase todos os países estes meios de obter dinheiro são lícitos e aprovados por lei. A igreja não aprova a participação em loterias, rifas ou prognósticos desportivos, de modo que um bom membro da igreja não participa dessas atividades. Se por ignorância ou outra razão participou e obteve um prêmio, e deseja dizimá-lo, é decisão e problema de consciência dele. Se a igreja está inteirada do fato, deverá chamar-lhe a atenção, para não voltar a cair em um fato semelhante.

Note, porém, que, teoricamente, esse tipo de dízimo só deveria ser recebido em último caso, depois de a igreja alertar ao doador sobre o desagrado de Deus sobre essas atividades e chamar-lhe a atenção para não voltar a cair em um fato semelhante. Mas a Organização papa-dízimo não age assim porque é movida a dinheiro. E faz propaganda enganosa quando usa a Bíblia para prometer bênçãos terrestres ao dizimista nessa situação.

Foi por essa e outras razões que a irmã White previu que no final da história humana muitos membros da igreja se revoltarão contra os pastores:

"Membros da igreja que viram a luz e se convenceram, mas confiaram a salvação de sua alma ao pastor, no dia de Deus ficarão sabendo que outra pessoa não pode pagar o resgate por suas transgressões. Haverá um terrível clamor: 'Estou perdido! Eternamente perdido!' Homens ficarão com vontade de despedaçar os pastores que pregaram falsidade e condenaram a verdade." Eventos Finais, pág. 213.


Provocar uma Sacudidura Temporã no Ministério Pode Ser Precipitação

Prezados irmãos, 

Não estou autorizado a dizer-vos se estais corretos ou errados em colocar em evidência pontos de execração da administração do movimento adventista do sétimo dia. Apenas me preocupo com a falácia dos inimigos da Verdade, que, ao terem acesso a tais informações (muitas das quais julguei repreensíveis), debruçar-se-ão sobre elas como lobos aos cordeiros. Orem a Deus e que Ele os ilumine. Lembrem-se que Lutero deixou muitas coisas necessárias à Reforma em branco. E Ellen White afirma que erros não devem ser evidenciados em nossos púlpitos. Empenhem-se em divulgar mais as verdades do evangelho de Cristo. Judas esteve com Cristo durante todo Seu ministério e nunca foi denunciado pelo Mestre. Muito pelo contrário, Ele o amou até o fim. 

Não vos precipiteis. A obra de sacudidura que Cristo promoverá em sua igreja, principalmente no romper do decreto dominical, separará a palha do trigo e veremos as grandes estrelas falsas, que temos admirado por seu brilho, apagarem-se e deixar o redil do Salvador. Não vos adianteis a Deus, deixai que Ele faça a obra. Deus está a frente da Obra e a tem em especial consideração.

Pergunto-vos: como está vossa vida hoje? Como está vossa comunhão pessoal com o Salvador da galiléia? Vede, há caminhos que ao homem parecem direitos, mas seu fim é de morte. Não importam as ligações misteriosas das indústrias Kellogs com a Superbom e de Desmond Ford com a Associação Geral. O que importa é que tais senhores produziram heresias dentro da igreja, fazendo o papel de Satanás, argumentando contra o Espírito de Profecia e causando dissensão na casa de Deus.

Que Deus repreenda o vosso caráter e vos torne Seus filhos em paz e amor. Ellen White advertiu que os falsos movimentos de reforma e reavivamento se caracterizariam pela agressividade de comportamento e isso senti deveras nas páginas desse site. Orai ao Pai celestial para que a oração de Cristo por Sua igreja seja atendida e compreendida por mentes brilhantes como a vossa.

Que Deus vos abençoe e vos livre da tentação.

(Assinou, mas mudou de idéia
e pediu para retirar.)

Resposta: Como o irmão pode notar nas partes assinaladas em amarelo, há muitos pontos em que concordamos. Por exemplo, o senhor mesmo admite que há muitas coisas "repreensíveis", o que nos permite entender que também na sua avaliação sejam fatos dignos de repreensão. Pois esse é um dos trabalhos que desempenhamos nesta homepage! E, graças a Deus, estamos atingindo nossos objetivos. Há pastores que nos informam de reuniões em Associações e Uniões para tratar de assuntos mencionados aqui. O caso da entrevista-destaque para a dupla Sandy e Júnior na revista Nosso Amiguinho, por exemplo, provocou reações em Campos e Instituições de todo o país. Convém lembrar que em momento algum tratamos destes assuntos no púlpito, embora alguns líderes estejam utilizando preciosos momentos de seus sermões para nos agredir e difamar.

Discordamos do irmão apenas no momento em que diz que o relacionamento da Organização com a Kelloggs e a benevolência para com o teólogo Desmond Ford não têm importância. Os dois exemplos, tanto do Dr. Kelloggs quando do Dr. Ford, costumam ser citados pelo Pastor Bullón e outros no momento em que tentam denegrir nosso trabalho, comparando-o aos desses homens. E achamos no mínimo uma incoerência referirem-se a eles como "apóstatas condenados ao fogo do inferno" enquanto, de fato, as relações sequer sofreram algum tipo de estremecimento.


Ungido do Senhor? Só Jesus Cristo, Meu Irmão!

Freqüentemente somos obrigados a ouvir pastores invocarem a "imunidade parlamentar" deles, dizendo que "não se deve levantar a mão contra os ungidos do Senhor". Irrita-me essa prepotência, pois querem cometer erros sem ser criticados ou chamados à atenção. 

Nessas horas, tenho dois argumentos que me parecem "fracos":
1) Este texto originalmente estava falando de Davi em MATAR Saul. E não estamos querendo MATAR nenhum pastor. (Eles contra argumentam que se mata também com palavras.)
2) Os sacerdotes eram um grande exemplo de UNGIDOS DO SENHOR, tinham o Urim e o Tumim no peito, entretanto João Batista os chamou de "raça de víboras".

Vocês teriam algum outro argumento para acabarmos com esta demagógica invocação de imunidade reclamada pelos nossos maus pastores?

NÃO PUBLICAR MEU NOME

Resposta: Não acho que seus argumentos sejam fracos, irmão. Davi se recusou a matar Saul, mas não deixou de censurá-lo por persegui-lo impiedosamente. O profeta Samuel várias vezes também repreendeu a Saul, embora ele próprio o houvesse "ungido". Natã fez o mesmo com Davi. Elias e outros profetas agiram da mesma forma contra reis e sacerdotes que se corromperam.

Só acrescentaria que reivindicar ser "ungido do Senhor" é estar atribuindo para si mesmo o título de "Cristo" ou "Messias". Afinal de contas, esse é o significado dessas duas expressões: "o Ungido, aquele que Deus escolheu para ser o salvador da humanidade." 

No Antigo Testamento, profetas, sacerdotes e reis eram ungidos porque tipificavam aspectos do ministério de Jesus. Portanto, hoje, o ser humano que se utiliza desse expediente está cometendo a blasfêmia de dizer "Eu sou Cristo". Obviamente, um falso Cristo, um falso Messias, que não merece crédito e ao qual devemos temer, porque tenta usurpar para si o lugar do Salvador. Ver S. Mateus 24:5, 23 e 24, S. Marcos 13:21-22 e S. Lucas 21:8.

Quando foi perguntado a João Batista se era ele o "ungido do Senhor" (o Messias prometido), o profeta se recusou a aceitar o título.


Prefiro o Edir Macedo...

Oi! Li esta página hoje e concordo com a opinião do leitor que acredita que o pastor só conseguiu comprar essa camionete de luxo  porque sabe economizar. Como ele, também creio que só adquirimos coisas quando economizamos.  

Acho também que você está desvirtuando as mensagens. Pois ele falou que o pastor comprou uma Blazer e não que se enriqueceu. Puxa vida, até eu, que ganho um bom sálario maior que o de um pastor, ainda não consegui comprar um carro zero porque não aprendi a economizar! 

Nossa, vocês tem um sistema de mordomia fantástico, um conhecimento incrível da Bíblia e ficam perdendo tempo como a vida de fulano e cicrano... Prefiro assistir ao Bisco Edir Macedo aos domingos, pois ele também está usando o livro O Desejado de Todas as Nações em seus sermões...

E acho que você e o Ricardo estão precisando orar mais... Tchau!

Anônima.

Resposta: De vez em quando, dá mesmo inveja das congregações da Igreja Universal do Reino de Deus por várias razões: cultos todos os dias, igrejas sempre de portas abertas, sermões vigorosos contra a apostasia do catolicismo, trabalho arrojado no rádio e na tevê, artigos consistentes contra o ecumenismo e o governo da nova era no jornal Folha Universal... Só irrita a tremenda semelhança entre eles e os nossos líderes quanto aos dízimos e ofertas! Veja o artigo: IGREJA UNIVERSAL DO SÉTIMO DIA: Departamental da DSA Ensina a Dar Ofertas para Ficar Rico.


Bullón Volta a Atacar em Santa Catarina

Robson,

Fui informado de que, neste último final de semana, na Campal em Santa Catarina o Pastor Alejandro Bullón fez um discurso apaixonado condenando os "críticos" e "apóstatas" da IASD na Internet. Ele os comparou ao Dr. Kellog e outros do tempo da Sra. White.

Se tu ficares sabendo de mais detalhes desta palestra, favor publicá-los no teu site.

Anônimo

Resposta: Muito provavelmente, irmão, o pastor Alejandro Bullón não teve tempo de preparar um novo sermão e viu-se obrigado a repetir mensagem já apresentada em Goiânia e publicada no Jornal Adventus da UCB. Caso isso tenha ocorrido, sugiro a leitura do texto Sermão com "Sabor enBrullón", em que desmascaramos a falácia da argumentação utilizada por ele, que se refere a John H. Kellogg e Desmond Ford como inimigos de Deus e da igreja e esconde a informação de que ainda hoje estranhos laços nos unem tanto à indústria Kelloggs quanto a Desmond Ford, que sequer foi excluído da igreja.

Espero, porém, que o pastor Bullón tenha alterado seu discurso e incluído-se entre os apóstatas da Internet por defender a idéia de que "dízimo é obrigação de pobre" e ensinar nossos pregadores a fabricar revelações de Deus durante os sermões como ele próprio admite fazer. Outro apóstata da Internet que ele poderia ter mencionado é o pastor Tércio Sarli, que até agora não se explicou quanto ao Plano Esperança 2000 que teve de ser retirado às pressas do site da UCB.

Veja:


Organização Cobra 170 Reais por Cursinho de Final-de-Semana Sobre Música

Referente ao artigo: "Apostasia Musical" Preocupa Presidente de Campo

Se nossos líderes estão mesmo tão preocupados com a apostasia musical na igreja, por que não efetuar um esforço nacional de treinamento de todas as pessoas envolvidas com música na igreja? Digo isto porque os cursos de que sempre ouço falar são sempre muito caros e inacessíveis, creio eu, a muitas igrejas. Onde já se viu cobrar R$ 170, por um final-de semana, como fez o IAE neste começo de ano?

O Pastor distrital aqui da minha cidade me recomendou o curso e disse: "Você deveria pasticipar, mas infelizmente a igreja não pode ajudar em nada..." Pergunto a todos: se a igreja não pode, não caberia então essa responsabilidade à Associação? O que os departamentais ficam fazendo lá, que não pensam em alguma solução?

Um abraço.

William Neves, Matão, SP.


Rejeição à Ordenação de Mulheres é Considerada Positiva

Estou feliz pelo resultado da pesquisa sobre a ordenação de mulheres ao ministério. Acjei positivo que a idéia tenha sido rejeitada por uma maioria significativa na estatistística promovida por este site. Espero que os votantes, entretanto, possam ter concluído que esse resultado é o reconhecimento bíblico da rejeição ministerial feminina, nada mais.

Jaime D. Bezerra


Papa Discursa em Defesa do Sábado e dos Dez Mandamentos

Prezados irmãos.

Acredito que a edição semanal do L'Observatore Romano, de 04/03/00, tem uma matéria que deveria ser comentada, bem como o texto encontrado na página Jubilaeum de 05/03/00, O Evangelho de Hoje, sobre o Sábado.

Certo da colaboração.

Que Deus nos proteja!

Jesus Em Breve Voltará

O Evangelho de Hoje

Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respon-deu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado». 

Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-Lo. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?» Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodia-nos para deliberarem como haviam de acabar com Ele. Mc 2, 23-3, 6

João Paulo II
Portanto, já na aurora da criação, o desígnio de Deus implicava esta « missão cósmica » de Cristo. Esta perspectiva cristocêntrica, que se estende sobre todo o arco do tempo, estava presente no olhar comprazido de Deus quando, no fim da sua obra, « abençoou o sétimo dia e santificou-o» (Gn 2,3).

Nascia então - segundo o autor sacerdotal da primeira narração bíblica da criação - o « sábado », que caracteriza profundamente a primeira Aliança e, de algum modo, preanuncia o dia sagrado da nova e definitiva Aliança. 

O mesmo tema do «repouso de Deus» (cf. Gn 2,2) e do repouso por Ele oferecido ao povo do Êxodo, com o ingresso na terra prometida (cf. Ex 33,14; Dt 3,20; Jos 21,44; Sal 95 [94],11), é relido no Novo Testamento sob uma luz nova, a do «repouso sabático» definitivo (cf. Hb 4,9), onde entrou Cristo com a sua ressurreição e também o Povo de Deus é chamado a entrar, perseverando na senda da sua obediência filial (cf. Hb 4,316). É necessário, portanto, reler a grande página da criação e aprofundar a teologia do «sábado», para chegar à plena compreensão do domingo.

Carta Apostólica de João Paulo II "Dies Domini" (n.8), maio de 1998


CATEQUESE 

Alocução da Audiência Geral de Quarta-feira, 1º de Março
Não se Pode Pensar em Ser Fiel a Deus se Não se Observa a Sua Lei

1. É com grande alegria que, na semana passada, pude ir em peregrinação ao Egipto nas pegadas de Moisés. O momento culminante desta experiência extraordinária foi a paragem aos pés do Monte Sinai, a Montanha Santa: santa porque nela Deus se revelou ao seu servo Moisés e lhe manifestou o seu Nome; além disso, santa porque ali Deus deu ao seu povo a Lei, os Dez Mandamentos; enfim santa porque, com a sua presença constante, os fiéis fizeram do Monte Sinai um lugar de oração.
Agradeço a Deus ter-me concedido deter-me em oração no lugar em que Ele introduziu Moisés numa mais clara compreensão do seu Mistério, falando-lhe na sarça ardente, e ofereceu a ele e ao povo eleito a lei da Aliança, lei da vide e da liberdade para cada homem. Desta Aliança, Deus mesmo se tornou fundamento e garante.

2. Como tive a ocasião de dizer no sábado passado, os Dez Mandamentos abrem-nos o único futuro autenticamente humano, e isto porque eles não constituem a arbitrária imposição de um Deus tirano. Javé inscreveu-os na pedra, mas incidiu-os sobretudo em cada coração humano como universal lei moral, válida e actual em todos os tempos e lugares. Esta lei impede que o egoísmo e o ódio, a mentira e o desprezo destruam a pessoa humana. Com a sua constante referência à Aliança divina, os Dez Mandamentos evidenciam o facto de que o Senhor é o nosso único Deus e que cada uma das outras divindades é falsa e termina por reduzir o homem à escravidão, levando-o a degradar a própria dignidade humana.

"Ouve, Israel... ama a Javé teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. Estas palavras, que hoje te ordeno, estejam no teu coração. Ensiná-las-á aos teus filhos" (Dt 6, 4-7). Estes preceitos, que o judeu piedoso repete todos os dias, ressoam também no coração de cada cristão. "Ouve! Estas palavras estejam no teu coração!". Não se pode pensar em ser fiel a Deus se não se observa a sua Lei. Além disso, ser fiel a Deus significa também ser fiel a si mesmo, à sua autêntica natureza e às suas mais profundas e insuprimíveis aspirações.

3. Estou grato ao Arcebispo Damianos, Hegúmeno do Mosteiro de Santa Catarina, e aos seus Monges pela grande cordialidade. O Arcebispo, que estava à minha espera no ingresso do Mosteiro, ilustrou-me as preciosas "relíquias bíblicas" ali conservadas: o poço de Jetro e sobretudo as raízes da "sarça ardente", ao lado das quais me ajoelhei para reflectir sobre as palavras com que Deus  revelou  a  Moisés  o  mistério  do seu ser: "Eu sou Aquele que sou". Além disso, pude admirar as maravilhosas obras de arte, florescidas ao longo dos séculos da contemplação e da oração dos Monges.

Antes da celebração da Palavra, o Arcebispo Damianos recordou que, precisamente acima de nós, se erguia o Monte Horeb com o cume do Sinai, o píncaro do Decálogo, o lugar em que "no fogo e na escuridão" Deus falou a Moisés. Neste contexto, desde há séculos uma comunidade de Monges persegue o ideal da perfeição cristã, numa "constante coerção da natureza e num incansável controle dos sentidos", valendo-se dos instrumentos tradicionais do diálogo espiritual e da prática ascética. No final do encontro, o Arcebispo e alguns dos seus Monges acompanharam-me gentilmente até ao aeroporto.

4. É de bom grado que aproveito esta ocasião para exprimir um renovado agradecimento ao Senhor Presidente Mubarak, às Autoridades egípcias e a quantos contribuíram para a realização da viagem. O Egipto é o berço de uma antiquíssima civilização. A ele a fé cristã chegou desde os tempos apostólicos, especialmente com São Marcos, discípulo de Pedro e Paulo e fundador da Igreja de Alexandria.

Durante a peregrinação, tive colóquios com Sua Santidade o Patriarca Shenouda III, Chefe da Igreja copto-ortodoxa, e com Mohamed Sayed Tantawi, Grão-Xeque de Al-Azhar e Chefe religioso da comunidade muçulmana. A eles dirige-se a expressão do meu reconhecimento, que se alarga também a Sua Beatitude Stéphanos II Ghattas, Patriarca dos copto-católicos e aos outros Arcebispos e Bispos ali presentes.

Renovo a minha saudação à exígua mas ardente comunidade católica, que encontrei na solene celebração da Santa Missa no Cairo, na qual participaram todas as Igrejas católicas presentes no Egipto: copta, latina, maronita, grega, arménia, síria e caldeia. Juntamente com a Missa ao Senhor, celebrámos a nossa fé comum e recomendámos a Deus  o  impulso  de  vida  e  de  apostolado dos irmãos e irmãs egípcios que, com muito sacrifício e tanta generosidade, dão testemunho da sua fiel adesão ao Evangelho no país em que, há dois mil anos, a Sagrada Família encontrou refúgio.

Conservo uma grata recordação do significativo encontro com representantes e fiéis das Igrejas e Comunidades eclesiais não católicas presentes no Egipto. Os progressos ecuménicos que, com a graça do Espírito Santo, se realizaram durante o século XX, possam conhecer ulteriores desenvolvimentos que aproximem cada vez mais a meta da primeira unidade, pela qual o Senhor Jesus rezou ardentemente.

5. Hoje o Monte Sinai traz à minha mente outra colina à qual, se Deus quiser, terei a alegria de ir no final deste mês: o Monte das Bem-Aventuranças na Galiléia. No sermão da montanha, Jesus disse que não veio para abolir a Lei antiga, mas para a aperfeiçoar (cf. Mt 5, 17). Efectivamente, desde quando o Verbo de Deus encarnou e morreu na cruz por nós, os Dez Mandamentos fazem-se ouvir através da sua voz. Mediante a nova vida da Graça, arraiga-os no coração de quem crê n'Ele. Por isso, o discípulo de Jesus não se sente oprimido por um grande número de prescrições mas, impelido pela força do amor, sente os Mandamentos de Deus como uma lei de liberdade: liberdade de amar, graças à acção do Espírito. 

As Bem-Aventuranças constituem o cumprimento evangélico da Lei do Sinai. A Aliança então estipulada com o Povo hebreu encontra a sua perfeição na nova e eterna Aliança sancionada no sangue de Cristo. Cristo é a nova Lei, e n'Ele a salvação é oferecida a todos os povos.
Confio a Jesus Cristo a próxima etapa da minha peregrinação jubilar, que será na Terra Santa. Peço que todos me acompanhem com a oração na preparação, sobretudo espiritual, deste importante evento.

(© L'Osservatore Romano - 4 de Março de 2000)

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