Pastor Adventista é Preso por Estupro de Garota de 13 Anos

O distrital de Valparaíso, GO, Edivando C. Damasceno, poderá ser excluído da igreja e do ministério nos próximos dias por causa de sua prisão em flagrante no momento em que tentava estuprar sua cunhada D.S.S., de apenas 13 anos. Além da transgressão do sétimo mandamento e do opróbrio que trouxe à Causa, Edivando terá ainda que se defender perante a Justiça humana. A notícia de sua prisão foi publicada neste sábado (11/03/00) pelo jornal Correio Braziliense.

Segundo informações que nos chegaram de Brasília , o "pastor" Edivando C. Damasceno integrava o G-7, um grupo de sete pastores que se apóiam e se revezam no poder à frente da Associação do Planalto Central. Edivando teria sido mesário da Associação e atuado como delegado na quinqüenal da União.


Pastor acusado de estuprar cunhada

Com ajuda de vizinhos, menina consegue armar flagrante contra o marido da irmã, que a violentava desde os 9 anos 

A menina D.S.S. tem 13 anos. Desde os 9, quando chegou do Pará para ajudar a cuidar das duas sobrinhas, vem sendo estuprada pelo marido de sua irmã. Detalhe: o cunhado, E.G.D., 44 anos, duas filhas, é pastor da igreja Adventista de Valparaíso. ‘‘Me deu uma fraqueza’’, disse à polícia o pastor, preso em flagrante.

D., que mora com a irmã e o cunhado em Valparaíso, disse que tudo começou há quatro anos, quando sofreu uma queda na escada. O cunhado ofereceu-se para fazer ‘‘uma massagem’’. A massagem evoluiu para carícias. E o pastor acabou desvirginando a menina. Desde então, segundo D., os estupros vinham se repetindo. D. chegou a tentar contar para a irmã, que preferiu acreditar na fidelidade do marido. A menina procurou, então, a ajuda de um vizinho advogado, que relatou o caso a um promotor, que, por sua vez, sugeriu um flagrante.

O flagrante foi decidido quando o pastor saiu de casa e avisou à menina: ‘‘Hoje nós vamos fazer aquilo’’, como conta L.V.R., 13 anos, amiga de D.

Instruído por D., um vizinho aproveitou a janela aberta da casa para fotografar o pastor no instante em que tentava fazer mais uma vez ‘‘aquilo’’. O pastor, no entanto, ouviu o barulho da máquina fotográfica, mandou a menina esconder-se no banheiro e correu para a rua. Acabou cercado pelos vizinhos, que o chamaram de ‘‘covarde’’ e chamaram a Polícia Militar.

No depoimento, o pastor negou que viesse estuprando a cunhada há quatro anos. Admitiu, porém, que tentava fazer sexo com a menina quando foi preso em flagrante. Ele disse que ameaçou mandar D. de volta para o Pará, porque ela estaria andando em más companhias.

Nesse instante, a menina, que não queria ir embora de Brasília, teria tirado a roupa e se oferecido ao pastor. Que foi acometido de ‘‘uma fraqueza’’ e também tirou a roupa — mas, segundo ele, não chegou a consumar o ato.

D. foi submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML), para confirmar se houve ou não conjunção carnal. As fotografias, de má qualidade, foram anexadas aos autos. E o pastor continua preso, para desespero dos fiéis, que acreditam na sua inocência.

Correio Braziliense, 11 de março de 2000.

http://200.252.124.124/noticias/anteriores/sabado/cidades/pagina9.htm

 

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