Conto do Vigário, Não! Conto do Pr. Sarli

Sonhei que  estava num lugar com muitos irmãos de nossa igreja adventista do sétimo dia. E tinha um irmão, que é advogado,  que de  tempos em tempos ficava pisando no meu sapato. Aquilo me incomodava muito e eu tinha vontade de protestar, mas como tinha muita gente em volta  eu achava que não era adequado protestar contra o irmão em público.

No fim do sonho percebi porque o irmão pisava tanto no meu pé. Não era o irmão que estava sendo chato, ele pisava no meu pé tentando me avisar que o meu sapato estava  sujo , não de barro, mas de excrementos e não estava apenas um pouco sujo, mas    quase que totalmente .

Muitas vezes pensamos que por causa de nosso cargo, nossa atividade, nossas roupas bonitas, o lugar que ocupamos na igreja ou na sociedade, somos melhores que os outros mortais.

E como melhores, devemos ser merecedores de privilégios que os outros não merecem, mas muitas vezes embora nos sentimos como pavões, nossos pés podem estar sujos e poluindo o ambiente.

Uma parábola de Jesus apresenta uma situação idêntica:

Entrando porém o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial, e perguntou-lhe: Amigo , como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.

Então ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.

Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. - Mateus 22:11- 14.

Muitas vezes, nós pensamos que estamos com a roupa adequada, com a vida adequada é só merecemos elogios e nunca críticas. Mas muitos estão sentido o cheiro de nossos sapatos, a podridão de nossas vidas, muitos nos querem salvar do vexame que estamos passando em virtude de nosso amor próprio e interpretamos a ajuda como se fosse maldade.

Esse sonho me lembra a capa da Revista Adventista de março de 2002.

Nesta capa existe um homem com uma Bíblia aberta  nas mãos, num púlpito, lembrando a figura de um pastor.

E envolvendo esse homem, vestido sobriamente, há todo o restante da capa da revista em tom azul, lembrando o céu, colocando a figura do pastor no céu, envolto em nuvens.

Inclusive, nesta capa a parte de baixo do púlpito não aparece, simbolizando que  pastor e  púlpito estão no céu.

E embaixo do púlpito  está escrito com  destaque o tema principal da revista:

“Não toqueis nos Meus ungidos”.

A capa realmente é muito bonita e significa que Deus está falando a todos os leitores da revista: “Não toqueis nos Meus ungidos”.

Só que existe um detalhe que a capa não apresenta, será que o sapato do pastor que está escondido na montagem da capa não está sujo como o sapato do meu sonho? 

NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS.

Após ver a capa, fui ler o artigo a que ela se referia: “Não toqueis nos meus ungidos. (Revista Adventista, março de 2002, página 8, autor Joel Sarli).

Observa-se que a capa da revista nos induz a entender que o ungido a que o texto se refere é o pastor da igreja. E o texto do artigo também refere-se a pastor como ungido do Senhor.

Porém, ao ler a primeira linha do artigo deparei com a primeira abominação, o uso da palavra de Deus de forma equivocada, para induzir o leitor a uma interpretação diferente do que o texto realmente quer dizer.

O pastor começa o seu artigo citando parcialmente a passagem bíblica: “Não toqueis nos Meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”. I Crônicas 16.22.

E depois  começa a contar uma história envolvendo um pastor que se auto anunciava como “ungido do Senhor”.

Amados irmãos, se nós vemos a capa da revista da forma descrita, e depois lemos a história de um pastor que se autodenomina “ungido”, de que forma interpretamos o texto bíblico utilizado? É obvio, pensamos que o texto refere-se totalmente à figura do pastor.

Porém, irmãos, graças a Deus, alguns pastores adventistas me ensinaram a interpretar o texto bíblico partindo de dois princípios básicos, comparar a passagem citada com outras passagens e ler todo o capítulo para entender em que contexto encontra-se a passagem.

Porém, queridos irmãos, não precisei nem ler o capítulo inteiro para descobrir que a passagem citada não se refere somente ao pastor, como Joel Sarli dá a entender. Bastou apenas ler I Crônicas 16:14-22:

“Ele é o Senhor, nosso Deus;
os seus juízos permeiam toda a terra.
Lembra-te perpetuamente da sua aliança,
Da palavra que empenhou para mil gerações;
Da aliança que fez com Abraão, e do juramento que fez a Isaque;
O qual confirmou a Jacó, por decreto e a Israel por aliança perpétua dizendo: Dar-vos-ei a terra de Canaã, como quinhão de vossa herança .
Então eram eles em pequeno número , pouquíssimos e forasteiros nela: andavam de nação em nação, dum reino para um povo.
A ninguém permitiu que os oprimisse, antes por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: “Não toques nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”.

Perceberam, irmãos, o texto bíblico não se refere à figura do pastor, mas sim a todo o povo de Israel  e como nós, Adventistas do Sétimo Dia nos consideramos o Israel moderno, todos nós somos ungidos do Senhor! Amém, por isso.

Alguma dúvida no sentido de que o texto refere-se a todo Israel? É fácil  esclarecer, basta ler Salmo 105: 11-15 , que confirma que o texto citado refere-se a todo o povo.

Portanto,  a capa da revista e o texto escrito pelo pastor Joel embora aparentemente sejam bonitos, podem  estar contaminados como  o sapato do sonho.

Conta o pastor Joel que essa história lhe foi contada pelo Pastor Robert Pierson, já falecido . Portanto, é uma história que um pastor contou para outro. No entanto, essa história é tão rica em detalhes que não parece uma história contada boca a boca, mas  uma história literária. Tem muitos detalhes, concepções, idéias, nuances, segundas intenções , palavras que não se usam no cotidiano (circunspecto, belicoso, inquirir, sagacidade,  apologético),  e dá a impressão de  que se foi contada pessoalmente, depois foi   montada como  obra literária e não oral, com acréscimo de centenas de detalhes.

Analisemos o primeiro personagem: diácono Anselmo, bondoso, circunspecto,  fiel e gentil cavalheiro.

Você já conheceu um diácono circunspecto? Você já comentou com alguém pessoalmente: "Como o diácono é circunspecto!"

Depois aparece o personagem da oposição e como todo personagem moderno da oposição não tem nome ,apenas algumas características: insatisfeito ,  belicoso,  guerrilheiro , perturbador de Sião, cujo trabalho principal é criar tumulto na igreja,  e tornar difícil a vida do pastor.

Quais eram os motivos de insatisfação do perturbador de Sião?

Sermão água com açúcar, baixo nível espiritual da igreja, poucos batismos,  falta de reavivamento espiritual e pouca ação missionária.

Resumindo o ficcionista, Joel Sarli, está nos contando a história de um membro da igreja que sugeriu ao primeiro ancião a troca de pastor pelas razões acima .

Então, o diácono Anselmo  conta sua história  dizendo que há muitos anos havia se envolvido num esquema  para trocar o pastor.

E conta que foi manipulado por outros irmãos para proceder a troca de pastor. Aqui percebemos que tanto o irmão “Anselmo Sarli” quanto o contista “Joel  Anselmo” entendem de manipulação de mentes humanas!

O diácono e seus cúmplices consideraram que o tempo no ministério do pastor havia se esgotado e ele não tinha nada mais a dar.

Essa parte do conto eu não entendi direito, o contista nos fala da troca de um pastor ou da retirada de suas credenciais? O Anselmo era um simples diácono ou era um departamental com poderes para retirar credenciais?

O contista Joel depois filosofa e explica porque o pastor personagem não desempenhava bem suas funções: a culpa era dos líderes críticos que perseguiam o pastor com pressão de todos os tipos.

Inacreditável, mas  tem mais. O pobre pastor sofreu tanta pressão, foi tão perseguido até que ferido e sangrando fugiu para uma caverna para morrer como Elias.  

Essa história é verdadeira?  O pastor morreu numa caverna ou é força de expressão,   invenção do contista?  É invenção do contista porque ele mesmo depois explica que o pastor sofreu tanta pressão dos dissidentes que morreu de desgosto em sua própria casa.

Nesse aspecto a história é estranha porque normalmente um pastor quando sai de um distrito,  vai para um outro distrito ou para  uma escola ou para uma clínica ou recebe uma promoção para departamental. Mas o irmão Anselmo e sua quadrilha eram tão ruins que descredenciaram o pastor para todas as atividades como se eles fossem não apenas obreiros, mas departamentais.

Porém, antes que o pastor morresse assassinado pela retirada de suas credenciais, o   Anselmo resolveu visitar o pastor em seu leito de morte.

Antes disso,  o Anselmo nos informa que o pastor que ele havia ajudado a morrer, havia convertido seus filhos. Como era mau esse oposicionista...

Então o pastor Joel Sarli nos passa a verdadeira mensagem de seu conto:  se o pastor não sabe pregar, isso não quer dizer nada,  se o pastor costuma tomar decisões erradas, isso não significa nada.

Então, o pastor moribundo alucinado esquecendo-se de que o texto referia-se a todo Israel usou o texto apenas para si mesmo e repetiu: “Não toqueis nos meus ungidos, diz o Senhor, nem maltrateis meus profetas”.

O Anselmo repetiu o texto para o pastor Robert  Pierce e o Pierce repetiu o texto para o Joel e o Joel repetiu o texto para a revista e todos torceram o texto inclusive quase todos  os  mais de 40.000 leitores da revista.

O pastor moribundo delirava, torcia as escrituras, intitulava-se escolhido do Senhor, sentia-se intocável  e culpava o irmão da oposição pela sua morte!

Veio então o primeiro grande gesto do arrependido. Anselmo prometeu cuidar da esposa e dos filhos pequenos do pastor.

Ora , irmãos se o pastor ao ser expulso da igreja não tinha mais  o que fazer na obra , se fugiu ferido e sangrando para uma caverna, se não tinha condições de assumir outro distrito, escola ou clínica ou departamento, então devia ser idoso.

E se era idoso  como tinha filhos pequenos? Milagre?

Ou esse pastor estava louco, alucinado, era  um  jovem  pastor desvairado a beira da morte e os irmãos o retiraram porque ele não tinha condição física, mental ou espiritual para exercer o pastorado?  Se ele foi convidado a retirar-se de uma igreja e morreu por causa disso, isso é sinal de que ele estava mesmo sem condições , concordam? História esquisita, ou o irmão “Anselmo Sarli” esqueceu desses detalhes ou o “Joel  Anselmo” esqueceu de contá-los?

O irmão Anselmo deveria ser muito rico porque depois que o pastor morreu ele ofereceu-se para cuidar da esposa  e dos filhos do pastor e ainda ofereceu uma casa para a viúva.

Ele era um simples diácono ou um rico departamental? O Anselmo é da família Sarli?

Que pena que a maioria dos anciões de hoje não sejam tão ricos quanto ele, já não  existem  mais “Anselmos Joéis Sarlis” como antigamente, apenas um.

E de vez em quando o irmão Anselmo sonhava com o texto bíblico. Por coincidência sempre sonhava apenas com a parte do texto que lhe interessava.

Outra parte interessante do texto é quando o Pastor Joel Sarli mostra  sua personalidade de Rei Acabe ao definir o diácono oposicionista como perturbador de Sião.

Isso aconteceu quando o Joel Sarli assim referiu-se ao membro da igreja que queria trocar o pastor:

“Nos olhos do perturbador de Sião faiscou um brilho de sagacidade , e tomou coragem para perguntar: O irmão não pensa que os sermões de nosso pastor  são uma mistura pobre de água com açúcar?”

Segundo o texto bíblico Joel Sarli agiu da mesma forma que  Acabe agiu com o profeta Elias:

“Então foi Obadias encontrar-se com Acabe, e lho anunciou; e foi Acabe ter com Elias. Vendo-o disse: És tu ,ó perturbador de Israel? I Reis 18:l6-17. 

Perceberam como o Pastor Sarli representa os Acabes infiltrados em nossa igreja? Arrependa-se Pastor Joel Sarli de seus textos com personagens bens elaborados , mas de sapatos sujos.

Qual a mensagem principal do texto do Pastor  Joel Sarli para os membros comuns da Igreja Adventista do Sétimo Dia?

Permaneçam  com seu pastor mesmo que ele seja cheio de defeitos, mesmo que ele sempre tome decisões erradas, apoiem cegamente seu pastor, preservem o pastor em qualquer hipótese, nem que ele seja um analfabeto no púlpito, que torça as escrituras, que seja um enviado do inimigo,  que defenda teses  anti-cristãs e  ecumênicas, nem que ele seja como o pastor adventista  e ex-presidente da Associação de Ruanda Elizaphan Ntatakirutmna  que está sendo considerado culpado por colaborar com o assassinato de milhares de adventistas, nem que ele seja como aquele pastor adventista de Brasília que estuprou uma menor durante quatro anos abusando de relações familiares  e da confiança da família da menor por ser pastor.

E qual a mensagem principal do texto para os pastores adventistas? Pastores, os senhores são  ungidos pela  Associação, podem fazer o que quiser, nós os protegeremos. Quando os irmãos estiverem descontentes com o seu ministério, nós resolveremos o problema disciplinando os descontentes, ou tomando outras atitudes.  Os únicos pecados que os senhores  não podem cometer  é   contra  os atos da  trindade Santa Associação, Santa União e Santa Conferência Geral  e falar mal de suas Santas Lideranças, esses pecados são como os  cometidos  contra o Espírito Santo, são imperdoáveis e a pena  mínima é o descredenciamento.

Querem a prova disso: leiam essa parte do conto:

 “Não vou unir-me ao irmão, não vou participar desse esquema e se você continuar insistindo na saída do pastor vou pedir aos irmãos que o disciplinem”.

Perceberam! Se o pastor erra ou a liderança erra quem deve ser disciplinado? Quem aponta o erro. Que texto mais atual... Daí conclui-se que se o pastor percebe e comenta alguma falha de sua associação, ou de sua  liderança, também, deve ser disciplinado com o descredenciamento.

No fim do conto o “Diácono Pastor Secretário Associado da Associação Ministerial da Associação Geral  Anselmo Sarli Lessa e Companhia Limitada” revela a moral de sua bela história:

“Que Deus nos livre  da função de algozes que manejam o terrível açoite da crítica.”

Ou seja, o pé da história, o sapato do contista está sujo, ele usou essa história para com  apenas um chute atacar toda e qualquer crítica.

O Anselmo pode vir à minha igreja contar essa história, ou alguém que conviveu com ele pode vir recontar essa história, ou algum descendente dele, do pastor moribundo, do Pastor Pierson ou da viúva?

Essa história em parte pode até ser verdade, mas se for  verdadeira em todos os seus detalhes, se for totalmente verdadeira da forma como foi escrita, é um grande testemunho e gostaria que alguém que participou dessa história a recontasse para nós, confirmando todos os detalhes, inclusive a idade do pastor na data de sua morte.

Como cristãos devemos estar vigilantes nestes últimos dias quando é comum recebermos a verdade misturada com o erro. Nestes tempos difíceis devemos agir como os bereanos:

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim” Atos 17: 11.

Nós, como povo do advento temos que tomar cuidado com  mentirosos que usam a pena para iludir,  manipuladores de multidões,  autores de parábolas falsas, lobos travestidos de ovelhas, intelectuais usados por Satanás, falsos profetas,  desviadores de dízimos, manipuladores de eleições, descredenciadores de pastores  fiéis , defensores em causa própria que fingem defender terceiros e   raças de víboras intelectuais fantasiadas de ungidos.

Se  fosse uma história contada por padres, eu diria que era o conto do vigário, mas como foi escrita por um pastor é o conto do pastor!

Como sinto vergonha de ver a capa da Revista Adventista idolatrando um homem, uma função, um cargo!

Queridos pastores, não tenho nada pessoal contra os senhores. Não conheço todos os pastores da igreja adventista pessoalmente, portanto não posso criticá-los nominalmente ou coletivamente. A maioria dos pastores que conheço são homens de caráter. Nunca pedi para trocar um pastor de minha igreja. Aprendi muito ouvindo sermões de pastores, mas sinto pena de alguns dos senhores porque poderão vir perder a salvação por causa de parte de suas lideranças.

Eu sei que se alguns dos senhores criticarem publicamente ou reservadamente as falhas de suas de suas lideranças, acabarão por perder seus credenciamentos e prejudicarão sua  vida pessoal e familiar e ainda serão difamados como desqualificados para a missão que lhes foi confiada.

Sei que existem alguns pastores que ficaram orgulhosos ao ver sua atividade com destaque na capa e na matéria principal da Revista Adventista. Sei que existem pastores que sentem-se felizes por serem os escolhidos dos senhores pastores  donos das associações. Sei que existem pastores que ao finalizar um sermão gostariam não só dos cumprimentos dos fiéis, mas de conceder autógrafos aos irmãos.

Esse artigo do “Joel Anselmo Sarli” é para esses pastores que exaltam o amor próprio, que sentem o orgulho de pertencer  a uma classe melhor que os demais membros da igreja. Essa falsa parábola do pastor intocável e do membro disciplinável  não representa a humildade pregada pelo Pastor dos pastores.

Sobre  amor e  orgulho próprio,  Jesus Cristo contou uma parábola que deveria ser objeto de reflexão para aqueles pastores que  olham e olharam a capa da revista como um espelho, lembrando ainda que nunca é tarde para arrepender-se de determinados sentimentos induzidos por redatores sutis e habilidosos:

“E disse também essa parábola  a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu e o outro publicano. O fariseu estando em pé , orava consigo dessa maneira:  Ó Deus , graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos,  e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana , e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano porém estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar  os olhos do céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus , tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa e não aquele, porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. “Lucas 18: 9 –14).

Sei também que existem pastores fieis, que no silêncio de suas orações choram e clamam pelo destino de nosso povo, pastores que amam suas ovelhas, pastores que choram desolados por perceberem que muitas lideranças adventistas amam mais o mundo do que a Jesus Cristo.

O período final da igreja de Laodicéia é uma fase de críticas, não de falsos elogios, muitas estrelas que pareciam brilhar eternamente em nossa igreja acabarão tendo sua verdadeira face revelada aos seus pares, Jesus conhece nossas obras, ele percebe o que se esconde por trás de nossas palavras e atos e a mornidão recomendada aos membros da igreja pelo  autor do artigo, deve ser substituída pelo arrependimento de nossas lideranças. Retenham em seus corações  as palavras de Cristo:

“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois zeloso e arrepende-te” Apocalipse 4: 19

E as palavras de Ellen White:

“Cumpre-nos sair do estado de mornidão e experimentar conversão real, ou perderemos o Céu.” (I TS 42).

Se a liderança é cega e conduz os pastores para o abismo, grande parte do  povo do advento também irá junto.

Mais vale uma crítica verdadeira do que um falso elogio!

Quantos ungidos de ontem são pecadores agora, mas podem arrepender-se já! 

“Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas... Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti...Elevou-se o seu coração por causa de sua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu esplendor...Ezequiel 28: 14, 15 e 17.

Que Deus tenha piedade de todos nós, Anselmos, Sarlis, Lessas, lideranças,  pastores, leigos e de todo o povo adventista.

Amados pastores, finalizando deixo uma pergunta para os senhores meditarem em suas orações particulares:  quem deveria estar na capa, na matéria principal da Revista Adventista, no coração e na mente dos milhares de leitores dessa revista? Você ou Jesus Cristo? -- Leigo.com

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