Velas: o Elo da Desgraça Esotérica e Ecumênica na Escolinha...

Seo Robson! E aí, como vai a luta? Que maravilha saber que a cada dia, seja de que forma for, estamos mais perto da inimaginável sensação de conhecer Aquele que disse: "Haja luz, produza a terra erva que de semente..." Mas enquanto isto não acontece, vamos para o nosso novo caso das velas que, dependendo da forma como lidamos, pode interferir obstando o encontro acima.

Sábado, dia 23, de manhã, eu estava chegando na igreja. Parei o carro no pátio. Meu filho desceu. Dali a pouco, veio me chamar correndo. Ele é da classe dos juvenis.

-- Pai, vem depressa...

Sai do carro e fui até a salinha dos juvenis com ele à minha frente. Pois é. Dentro da salinha, os alunos estavam em círculo. A professora com uma vela acesa na mão. Uma das crianças com uma outra também, só que récem-apagada e sobre a mesa da frente.Outra vela também sendo apagada.

Cheguei já no final das atividades com as velas. Fiquei de conversar com as professoras sobre o que estava acontecendo realmente...

Explicação da professora:

Elas colocaram as crianças em círculo e entregaram uma vela que ficava circulando de mão em mão neste círculo. Uma vela ficava acesa sobre a mesa. A vela que circulava no círculo simbolizava a nossa vida que deve brilhar para Jesus. Enquanto a vela circulava, ocorria, pela ação do vento ou do movimento, que ela se apagava. Isto simboliza Lúcifer que objetiva, no transcorrer de nossa vida, apagar a nossa luz, a luz que deve brilhar e mostra o caminho a outros. Porém, mesmo que nossa luz se apague, sempre haverá uma luz, Jesus (simbolizado pela vela acesa sobre a mesa) ao qual podemos recorrer para acender a nossa luz (vela que se apagou) de novo. As crianças encaminhavam-se até a mesa com a vela acesa e acendiam a vela apagada que voltava a circular pelo circulo.

Segundo meu filho, embora não conste da lição deles, esse exercício faz parte das atividades constantes na apostila dos professores. Quer dizer, foi uma atividade que ocorreu genericamente, em todas, ou quase todas as IASDs, visto constar de um material didático pedagógico elaborado para o departamento dos juvenis. O que é muito pior. Não é uma atividade resultante da criatividade isolada de um professor, vem da própria des-Organização.

Outra explicação:

Pedi para meu irmão (ex-pastor), que está morando por uns tempos no EUA dar um parecer. Veja o que ele escreveu:

Fiz uma pequena pesquisa num site esotérico, de onde extrai esta informação esclarecedora quanto à origem desse tipo de ritual:

"Como a luz é um antídoto eficaz contra espíritos desagradáveis, a melhor proteção é cercar-se de um círculo de velas acesas. Obviamente é impossível permanecer dentro de um círculo todo o tempo, mas você logo descobrirá os benefícios que este ritual proporciona. O circulo mágico de proteção é um poderoso dispositivo para isso. No simbolismo esotérico, o círculo representa a eternidade que não tem começo e nem fim e, que nao pode ser destituído.

"Você estará rodeando-se de um símbolo composto PELA FORÇA MAIS IMPORTANTE E PODEROSA DA HUMANIDADE - O FOGO. Dentro de um tal círculo nada deverá temer, pois a luz afasta as sombras, desvelando a verdadeira face do medo". (Grifo acrescentado)."

No site www.conhecoparana.com.br ainda lemos, quanto ao simbolismo dos formatos da velas energéticas.

"Buscando a harmonia e a paz interior, encontramos AS VELAS, que são um instrumento de ajuda mental para conectar-mos com uma força superior."

No site Saint German, encontramos informação sobre velas mágicas e a relação de velas com magia. Preste atenção nesta declaração:

"O fogo desde a sua descoberta a milhares de anos exerce fascínio sobre o homem, que logo aprendeu a transformar as CHAMAS em TOCHAS, de onde se originaram as VELAS; logo se descobriu a MAGIA DO FOGO."

Veja só que interessante! No site www.umbanda.com.br podemos encontrar cursos de: numerologia, tarô, xamanismo, astrologia, magia cigana e MAGIA DAS VELAS. Informação sobre o curso MAGIA DAS VELAS: "O curso destina-se a formar pessoas para trabalharem com a MAGIA DO FOGO e a magia cabalística dos orixás..."

Com respeito ao candelabro e ao incenso do santuário terrestre israelita, eles eram exclusivamente uma representação de um genuíno relacionamento com Cristo. Sendo que o candelabro, era mantido aceso 24 horas ininterruptas através do óleo, assim devemos estar ligados a Jesus 24 horas, dia após dia, através de Seu Santo Espírito.

Jesus já veio e não temos mais necessidade dessas representações físicas. Penso que tais representações poderiam nos fazer esquecer do verdadeiro Jesus e apegar-nos a objetos que estão diretamente ligados ao esoterismo e ocultismo como no caso das VELAS.

Conclusão pessoal

Não devemos utilizar velas em nossa igreja para qualquer fim. Assim fazendo, estaríamos nos rebaixando as densas trevas do esoterismo, ocultismo e misticismo, que utilizam esse objeto em seus rituais.

Quanto a utilizar uma vela em casa quando a luz apaga, creio que não há nenhum problema, pois o objetivo da vela é o mesmo da lâmpada que se apagou. Isso vale tanto para a casa do adventista quanto do umbandista. Por outro lado, utilizar VELAS para qualquer fim em nosso culto particular e principalmente coletivo nos comparara ao umbandista quando acende uma VELA em seu culto pessoal e também coletivo.

Temos que ser simples como as pombas, porém prudentes como as serpentes. E hoje, entendo que a prudência da serpente está em evidência para nos capacitar a perceber e se esquivar do profano em suas mais variadas e camufladas formas. Por isso, meu querido irmão que leu este artigo, você não é mais ignorante quanto ao tema e Deus vai levar isto em conta.

Que antes de cantar "Acenda a vela na direção..." ou participar de rituais esotéricos na IASD, onde velas são empregadas, você procure se informar, entender o simbolismo dos ritos e costumes que estão entrando sem filtro no seio da igreja. -- Léo Soares, Curitiba.


Complemento do Editor

Apenas duas informações adicionais, amigo Léo:

1. A Videoteca do Ministério da Mulher da Associação Paulista Sul, também disponibiliza um vídeo-curso, intitulado "Magia das Velas" e ministrado por Geny L. Kattwinkel. Fonte: http://www.paulistasul.org.br/MMulher/videoteca_Mmulher.htm

2. Na foto ao lado, uma prova de que o uso de velas em cerimônias da Igreja Adventistas tem a ver com a catolicização ecumênica do planeta, ou "globalização espiritual". Robert W. Nixon, conselheiro-geral da Associação Geral desde 1993 e então vice-presidente da Irla, acende a "Vela da Unidade" na primeira reunião da World Conference on Religious Freedom, ocorrida em Nova Déli, em 16 de novembro de 1999. Líderes de todas as principais religiões do mundo estiveram presentes.

Fonte:

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