Até Quando a História de Agar Irá se Repetir na IASD?
(Um sermão para os adventistas de verdade!)

 

Todos concordarão, com certeza, se lhes disser que a epístola aos Romanos é uma carta (hoje) aos adventistas do Sétimo dia, visto que foi enviada à igreja de Deus na terra. Quero, porém, no início deste texto propor que, se tem por endereço "todos os que estais em Roma", esta epístola é então destinada a todos os adventistas do sétimo dia que "estão em Roma", ou seja, primeiro a todos os adventistas (espiritualmente) e, de forma secundária, a todos os que fazem parte do povo de Deus, mas que estão (fisicamente) em Roma, ou Babilônia.

Como podem os adventistas do Sétimo dia estar em Roma? Todos os que tem a visão Romana no que tange à justificação pela fé, ou que entendem que de alguma forma as obras podem colaborar, (no mínimo que seja) com a sua salvação, estão ainda em Roma, ou Babilônia. Assim, a carta aos Romanos é a apresentação do mais puro evangelho, enquanto que a carta aos Gálatas é a sua defesa.

Basicamente a epístola aos Gálatas irá defender e enfatizar a questão da justiça de Cristo, ou justificação pela fé, unicamente Nele, visto que os “gálatas", ou adventistas, iniciaram sua vida Cristã de forma absolutamente espiritual, e depois desembestaram pelas obras, misturando tudo e imaginando que as obras poderiam colaborar com sua salvação. Completamente enlouquecidos, ensinando inclusive que se não se circuncidassem não poderiam ser salvos. "Sois tão néscios (virgens néscias/loucas) que tendo iniciado em espírito quereis agora acabar na carne? Quem vos fascinou...?” 

O Adventismo iniciou com uma maravilhosa compreensão da salvação unicamente em Cristo, como a pura descendente da reforma, e mais que isso, erguendo a bandeira que os "reformadores professos" deixaram cair, e restaurando brechas que os mesmos sequer imaginaram existir, mas, gradativamente, misturando-se com as midianitas (igrejas caídas) foi perdendo sua visão centralizada em Cristo e passou a olhar para dentro de sí. Não poderia acontecer outra coisa. Virou legalista.

O estudo bíblico sobre o batismo diz o seguinte na pergunta número 6. Qual a outra condição para que sejamos salvos? E aponta para o batismo, como a segunda condição para a salvação, usando o texto: ...Aquele que crer e for batizado será salvo... Aparentemente está correto, porém o texto completa dizendo que aquele que NÃO CRER SERÁ CONDENADO...

Não diz que aquele que não se batizar será condenado, e que interessante que o batismo, assim como a circuncisão o foi no passado, é apenas o sinal e não o meio da conversão ou da justificação.

Como os judeus do passado, fazemos do sinal o meio, como se o batismo (filiação à igreja) fosse o caminho para a salvação e não simplesmente a fé. Este é o "outro" evangelho que Paulo enfaticamente condena, pois que está tentando ensinar que o sacrifício de Cristo é bom, mas não é suficiente, falta algo que só o ser humano pode fazer. Waggoner é maravilhoso nesta dissertação e Ellen White concorda, pois relata no livro "Fé e Obras":

"Se juntássemos tudo que é bom, nobre e belo no homem e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação do homem, ou como na obtenção de qualquer mérito, a proposta seria rejeitada como traição." (pág. 21).

Não poderia ser diferente, pois se acho que é necessário qualquer obra, seja batismo, oração, estudo bíblico, qualquer coisa que possa me auxiliar a ser salvo, estou roubando a glória de Deus, que assumiu desde o princípio como Pai da humanidade, a responsabilidade sobre ela e sobre a salvação de qualquer ser humano individualmente que viesse a existir. É um outro evangelho, qualquer ensino que diga que o homem deva fazer qualquer coisa que não seja crer e aceitar a salvação como um dom gratuíto da parte de Deus, e desenvolvido totalmente fora do ser humano. Adão criou o problema e Cristo (o segundo Adão) resolveu. O Ser humano sequer chegou a participar nesta vitória como co-ajudante, visto que os poucos que o presenciaram de fato o negaram enfaticamente ou se omitiram.

 

Gálatas 4

21  Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei?

22  Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.

23  Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa,

24  o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.

 25  Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.

 26  Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós;

 27  porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.

 28  Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.

 29  Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também, agora.

 30  Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.

 31  De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.

Na epístola de Gálatas são apresentados apenas dois concertos: Um para a escravidão e outro para a liberdade. O primeiro tem na analogia apresentada, a Agar (escrava, do monte Sinai) e o segundo, Sara (esposa). O mesmo livro diz que os que nascem de Sara são livres e os que nascem de Agar são escravos, enfatiza ainda que os filhos da escrava não herdarão com o filho da livre e que assim como o filho da escrava perseguia o filho da livre assim é hoje. "Mas nós somos filhos da livre, não da escrava....e finaliza dizendo que a escrava é a Jerusalém que existe hoje com seus filhos.

Estaríamos dispostos a dizer que Deus fez um pacto gerando filhos para a escravidão? Deus é um Deus que faz escravos? Nosso Deus não providenciou um libertador, Moisés, tipo daquele que viria para nos libertar do egito espiritual? Nosso Deus cria alianças que geram seres livres ou escravos? Há apenas dois concertos sendo apresentados em gálatas, que é por sinal o grande problema adventista hoje no que diz respeito à justificação pela fé, problema este formado em 1888, quando aqueles que pensavam que estavam defendendo os fundamentos adventistas não sabiam de fato o que defendiam, (veja Urias e Butler).

 

...E a história se repete....

“ ...haverá remoção de marcos e tentativa de derribar as colunas de nossa fé...” (7BC -  985)

Hoje, faz-se um estardalhaço enorme tentando-se defender de todos os modos que Jesus veio com a natureza pré-lapsariana, defendendo-se a principal doutrina católica, a trindade, aquela sobre a qual todas as doutrinas babilônicas se sustentam, a lei como co-ajudante na salvação do homem, e alguns mais néscios ainda conseguem dizer que não existe um santuário, como se o livro de Hebreus fosse uma farsa, e imagina-se que fazendo isso está se defendendo os fundamentos de nossa fé, quando claramente a Bíblia e a revelação nos informam sobre todas elas e nos advertem ambas que as doutrinas fundamentais são SETE, ensinado no milagre dos pães e peixes, num total de sete, que foram distribuídos e multiplicados (por ser pilares, mas não únicas) ao povo, por Jesus e seus discípulos, onde se apresenta este número, como sendo as doutrinas fundamentais da Igreja, o que é corroborado pelo Espírito de profecia.

A visão daqueles que mais atacaram (imaginando estarem defendendo os fundamentos de nossa fé) a doutrina da jpfé, apresentada por Waggoner e Jones pode ser vista nas palavras de Urias Smith e na consequente declaração da mensageira do Senhor, conforme segue:

“A lei é espiritual, santo justa e boa; a norma que Deus estabeleceu para alcançar a justiça. A perfeita obediência a ela desenvolverá justiça, e este é o único caminho para que as pessoas possam alcançar a justiça...O pecado não só rompeu a união entre o homem e Deus, mas colocou o homem dentro de uma natureza tal, que deve ser substituída por outra antes de que ele possa voltar para o caminho da obediência...Cristo entre e fecha a brecha que havia entre nós e Deus ao prover um sacrifício para pagar os pecados passados, e nos dar uma nova natureza espiritual”...

O objetivo total da obra de Cristo por nós é nos levar até a lei, para que a sua justiça possa se cumprir em nós por nossa obediência a ela...devemos ter uma justiça, para chegar ao reino dos céus, que é chamada “nossa justiça” , e esta justiça chega a estar em harmonia com a lei de Deus”...

“Então existe uma justiça que precisamos ter, que se assegura ao cumprir e ensinar os mandamentos” (Urias Smith, R&H – 11/06/69.

Pouco tempo depois da publicação deste editorial ao ser questionada sobre o exposto por Urias Smith, disse a mensageira do Senhor:

“O irmão Smith não sabe do que está falando” (G.W. Reid – Ellen White e Mineapolis).

 

Falando das duas alianças, vemos que uma delas gerou filhos para a escravidão, o que fere frontalmente o caráter de um Pai de amor que se deleita em criar seres para que vivam felizes, no entanto é um fato que são mencionadas as duas. Para se entender o problema da aliança que gerou filhos escravos, analisemos a mesma:

o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.

Quando o Senhor pede a Moisés que relate ao povo sua promessa, o povo, mesmo tendo visto todos os sinais QUE DEUS FIZERA, entendeu mal o concerto, pela dureza de seu coração, e comprometeram-se a fazer aquilo que DEUS FARIA EM SEUS CORAÇÕES, se tão somente aceitassem. 

5  Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha;

 6  vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.

 7  Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o SENHOR lhe havia ordenado.

8        Então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o SENHOR falou FAREMOS. E Moisés relatou ao SENHOR as palavras do povo.

A promessa de Deus buscava um aceite e não uma promessa da parte do homem, pois Deus sabe que o homem promete e não cumpre, o povo, precipitado como o foi Pedro, quando prometeu que não trairia seu mestre, promete e não cumpre, fazendo um pacto com base numa troca que nunca foi pedida, e assim CRIOU O HOMEM UM SEGUNDO PACTO que o fez escravo.

Pouco tempo depois, assustado ao perceber a magnitude da lei que se comprometeu a (fazer) cumprir, diz:

“Moisés, fala tu conosco e te ouviremos, mas não fale Deus conosco para que não morramos”.

Ocorre que Deus lhes havia dito, “se diligentemente ouvirdes A MINHA VOZ...”

 

...E a história se repete...

O homem prefere ouvir a voz do homem do que a voz de Deus, os adventistas professos, tanto quanto qualquer outro povo que não gosta de estudar por sí mesmo a carta de amor de Deus, tem repetido constantemente:

Fala tú conosco, PASTOR, e te ouviremos e não fale Deus conosco para que não morramos...

Acontece que o Deus que estamos falando é o Deus criador, que fala e tudo acontece, é o mesmo Deus que disse: haja luz e houve luz, é o mesmo que fez o paralítico andar, o cego ver, os mudos falarem e os surdos ouvirem. É o mesmo Deus que escreveu os mandamentos na rocha, tentando mostrar ao homem que ainda que por sua própria força não seja capaz de guardar os mandamentos por sí mesmo, Aquele que escreveu na rocha como se escreve na manteiga, pode escrever na rocha do coração do homem as suas leis e preceitos, sem nenhum problema.

Ocorre que para que as coisas aconteçam, este Deus deve falar, pois na sua palavra há poder, assim, o homem pode ser perfeito apenas se Deus disser:

“Anda em minha presença e sê perfeito" Ou: “Sede perfeitos como vosso Pai que está no céu é perfeito”. Nosso Deus maravilhoso quer falar a ti e a mim como quis falar ao seu povo, porque se Ele não falar as coisas não podem acontecer. Assim, o que é  necessário para que a aliança se cumpra, é que Deus a pronuncie, e que o homem  aceite, pois que o único impedimento é a resistência deste em seu livre arbítrio. A promessa sempre foi a mesma, pois que ...Eu sou o Senhor, eu não mudo... E no Sinai a promessa era a mesma: “Escreverei a minha lei em suas mentes, e no seu coração as imprimirei”.

Deus não muda, isto não foi possível se cumprir porque nossos irmãos no passado tentaram se antecipar a Deus, “tentando o impossível” e este mesmo erro em parte ocorreu com Abraão, que ao invés de ouvir a voz de Deus, e somente a voz Dele, deu ouvidos em algum momento à voz do “homem”, quando acatou a sugestão de Sara e coabitou com Agar, gerando filhos para a escravidão. Note-se que Deus não fez pacto com Agar e sim com Abraão e Sara, que era sua legítima esposa. Deus não considera o pacto feito pelo homem, assim como não considerou Agar como esposa, e também não considerou o filho resultante desta união, visto que diz a respeito dos filhos de Abrãao:

Toma teu filho, TEU ÚNICO FILHO...

Porque diria Deus, teu ÚNICO filho, ao tratar de Isaque? Acaso Abraão não teve mais filhos? Ocorre que o Senhor não fez pacto com Agar, e não reconhece o filho oriundo deste pacto, pois o filho Ismael nasceu da vontade do homem, da força da carne, sendo portanto carnal, enquanto que o filho Isaque, nasceu da força de Deus, do Seu poder, do pacto que fizera com base na impotência completa de Abraão e da esterilidade dupla de Sara, e isto tudo porque....O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...Deus nos dá um exemplo de seu poder de nos gerar como filhos espirituais, visto que só um milagre duplo poderia fazer com que Sara gerasse filhos a Abraão, o que no entanto não se constituiu problema para Deus.

E porque Deus não reconhece o pacto com Agar, feito por parte de Abrãao, e tampouco o filho nascido deste pacto, ao tentar “ajudar” a Deus no milagre? Porque Deus tampouco reconhece o pacto feito pelo homem no Sinai, o “faremos”. Deus não precisa que o homem tente ajudar a gravar no coração próprio a sua lei, posto que é uma promessa, tudo que Ele pede é que o homem creia e aceite, pois a obra é Dele, pois suas promessas são sempre: Farei, Serei, Tirarei, Multiplicarei...não diz, faremos, seremos, tiraremos ou multiplicaremos, como se necessitasse da ajuda do homem para cumprir o que promete.

29  Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também, agora.

 30  Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.

31    De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.

Atentemos para as palavras de Paulo, que são palavras inspiradas pelo que não erra:

...Todas estas coisas foram escritas a vós, a quem os fins dos tempos tem chegado:

Quando Jesus falava no templo sobre o Messias que viria, os améns dos adventistas de então ribombavam no templo, até o momento em que ele disse:

Hoje se cumpriu esta profecia entre vós...

Bastou a palavra mágica e... A história se repete!

“Há muitas verdades contidas na palavra de Deus, mas é a verdade presente que o povo de Deus necessita agora”

Jesus sabia da necessidade da verdade presente, sabia inclusive que era esta que faria com que Satanás despertasse e o perseguisse de forma mais violenta, mas não se omitiu.

Enquanto qualquer pastor, ancião, diácono ou professor de escola sabatina estiver pregando sobre a apostasia dos judeus, Acabe, Herodes, Anás, Caifás, Judas, etc, etc, tudo estará bem, o que não pode é trazer esta apostasia para o tempo presente. Pergunte-se por exemplo quem seria o Acabe hoje, dê-se nome aos personagens, mostre-se que a única diferença entre nós e o povo hebreu, está no fato de que a nossa apostasia é maior e acontece numa velocidade muito maior, e os améns serão substituídos por paus e pedras de sarcasmo e ira.

“O Senhor viu nossas apostasias e tem uma controvérsia com o seu povo...O desagrado do Senhor está contra o seu povo. Na sua presente condição é-lhes impossível representar o caráter de Cristo...” (RH (Extra) 23/12/1890)

 

Mas, a história se repetirá e...

... como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também, agora.

Qualquer semelhança não é mera coincidência: E que o digam os Jairos, Paulas, Nicotras, Marios, Alejandros, Miltons, Aparecidos e tantos outros amados de Deus, soldados anônimos do exército do céu que ousaram se levantar em defesa da verdade, ou expressar aquilo que a própria fé tem prometido:

Seja no tocante ao direito de se expressar, no apresentar as heresias que tem se infiltrado, na falta de respeito e literal roubo ao dízimo, no simples direito de crer ou de adorar a Deus segundo os ditames de sua própria consciência, sempre que ousaram se manifestar, tem se levantado os milhares de Ismaéis para perseguí-los, acossá-los, discipliná-los, excluí-los, parece que finalmente a praga rogada por um tal pastor, é uma espécie de lepra espiritual que contraem todos que ousam se levantar contra esta “nova organização”, e que só pode ser detectada por aqueles que se comportam dentro do “hospital”, e que esperam calmamente a dose de analgésico para o câncer espiritual que os corroem, como se o menor “chacoalhar” do bote pudesse lançá-los fora, longe do anestésico que os manterá dormindo.

“Haverá uma sacudidura entre o povo de Deus... Será o resultado de recusar a verdade apresentada.” (2ME, 13)

Talvez a diferença fique por conta de que no passado os leprosos deveriam gritar imundo, imundo quando se aproximassem, o que nos parece que agora tem ficado por conta dos próprios perseguidores a tarefa.

Mas, e porque os Ismaéis tem que ser em maior número, não pareceria que na Igreja de Deus os Isaques deveriam ser maioria?

“Muitos que uma vez foram adventistas fervorosos estão a se conformar com o mundo, com suas práticas, seus costumes, seu egoísmo. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo”. (8T 118,119)

O problema é que a história se repete, e também porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.

Parece que realmente, no final, nada há de novo debaixo do sol, o que não deixa de ser triste, pois ainda que as profecias se cumpram debaixo de nossos olhos, há aqueles que conseguem duvidar e que resistem ao apelo daquele que é a testemunha fiel e verdadeira. Mas, e que será afinal da Igreja como instituição?

“O poder das trevas já colocou seu molde e inscrição sobre a obra... Falta o Espírito Santo em nossa obra”. (TM 277, 278)

Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.

“Vi que Jones e Waggoner correspondiam a Josué e Calebe. Vi que voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser verdade, tão somente porque isso era demasiado humilhante para vossa posição. Também vi que se lhes houvésseis aceitado a mensagem, teríamos entrado no reino, dois anos após, mas agora temos de voltar ao deserto e lá permanecer por quarenta anos” (GCB 9/5/1892 – Melbourne, Austrália.

 

...E a história se repete...

...de volta para o deserto, quando poderíamos estar livres, completamente livres...mas a IASD atual é escrava, pois em 1888 rejeitou a mensagem que a tiraria desta condição de escrava, e continua a rejeitar sistematicamente, enquanto pensa (será?) que é livre, estaríamos assim tão cegos?

Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. (Apocalipse 3:18)

A igreja está no estado de Laodicéia. A presença de Deus não está no meio dela. (MS 156, 1898)

Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.

"Se não se manifestar a mais séria vigilância no grande coração da obra para proteger os interesses da causa, a igreja se tornará tão corrupta como as igrejas de outras denominações." (4T, pág. 153.)

Ouvi, vacas de Basã... cães que não querem ladrar...Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?...

Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

“Aqueles que amam a Jesus e as almas por quem ele morreu, buscarão as coisas que contribuem para a paz. Deverão, porém, tomar cuidado para que, no seu esforço por prevenir a discórdia, não neguem a verdade, e para que, procurando evitar a divisão, não sacrifiquem os princípios. Jamais poderá ser mantida a verdadeira irmandade se houver comprometimento de princípios...Esta paz e harmonia obtidas por mútuas concessões para evitar todas as diferenças de opiniões, não são dignas do nome” RH 16/1/1900

Até quando permitireis que a história se repita?

...Eis que estou à porta e bato...

“...A igreja voltou as costas a Cristo, seu guia, e regressa aceleradamente para o Egito.” (5T 217)

De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre. (Gálatas 4)

Rogério Buzzi

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