Como nos Defender de Textos "Trinitarianos" Atribuídos à Sra. White no Livro Evangelismo

Resposta: Mostrando que, se não foram adulteradas, essas citações, no mínimo, nada acrescentam ao debate sobre a Trindade, uma vez que a base de nossa fé deve ser a Bíblia e até porque chegam a ser ilógicas e incoerentes entre si. Há, porém, lições preciosas que podem ser deduzidas a partir delas, como a verdade acerca do ministério dos anjos.

 

Alguns irmãos de várias partes de todo o Brasil, que acompanham nossas publicações na Internet, pedem-nos respostas objetivas a argumentos utilizados por pastores que, não conseguindo fundamentar a doutrina da trindade pela Bíblia, recorrem a citações atribuídas a Ellen G. White, supostamente redigidas por ela nos anos de 1897, 1899, 1901 e 1906 e reunidas para a publicação em 1946, no livro Evangelismo, págs. 616-617.

Esses leitores não se satisfazem com as muitas evidências de equívocos pessoais, manipulação, interferência não-autorizada e até de plágio nos escritos da Sra. White, já apresentadas aqui. Leia, por exemplo, sobre William W. Prescott, o Homem que Introduziu Conceitos Trinitarianos nos Escritos da Sra. White.

Também não se impressionam com o depoimento do próprio filho da profetisa, o qual, segundo ela, teria sido escolhido por Deus para auxiliá-la em seu trabalho depois da morte de seu marido. Em carta aqui publicada, Guilherme White fundamenta-se biblicamente para rejeitar a doutrina da existência do Espírito Santo como uma terceira pessoa divina e afirma não compreender certas declarações sobre o Espírito Santo atribuídas a sua mãe. (Clique para ler!) Para ele, o Espírito Santo tem personalidade (características pessoais), mas não é um indivíduo.

Nem mesmo as recomendações da Sra. White quanto à impropriedade de fundamentar doutrinas sobre seus escritos, comovem aqueles para preferem dar ouvidos a seus pastores do que àquilo que o próprio Deus diz em Sua Palavra, a Bíblia. Os pastores e líderes leigos mal intencionados, por sua vez, omitem as distinções contextuais e de tempo, agrupando todas as frases num texto só, como se pertencessem a um mesmo documento a fim de iludir o leitor, induzindo-o a crer numa doutrina insustentável biblicamente.

Por isso, trabalhando apenas com a hipótese de os textos mencionados terem sido realmente escritos por EGW e que sua tradução para o português esteja absolutamente correta e fiel aos originais, analisaremos rapidamente a esses excertos agrupados no livro Evangelismo, apenas visando a demonstrar que nada provam acerca da Trindade e que até se contradizem, tanto entre si quanto em relação a outros textos da Sra. White, sendo, portanto, indignos de credibilidade:

Citação 1

"Os eternos dignitários celestes - Deus, Cristo e o Espírito Santo - munindo-os [aos discípulos] de energia sobre-humana, ... avançariam com eles para a obra e convenceriam o mundo do pecado." Manuscrito 145, 1901.

Antes de mais nada, você precisa saber o que é um "dignitário". Vejamos o que diz o Dicionário Aurélio:

dignitário . [Do lat. dignit(ate) + -ário; fr. dignitaire.] S. m. 1. Aquele que exerce cargo elevado, que tem alta graduação honorífica, que foi elevado a alguma dignidade (2).

Em segundo lugar, você precisa reler a citação é perceber que três "dignitários" são citados, mas apenas um deles é identificado como Deus. A citação, portanto, não serve como "prova" da existência de uma trindade, composta por três deuses co-iguais, co-substanciais e co-eternos. Pelo contrário, demonstra que há um só Deus e que Cristo e o Espírito Santo estão abaixo dEle.

Outro problema evidente é a omissão de parte do texto original, representada pelas reticências. Além disso, a expressão "energia sobre-humana" pode também ter sido usada como um sinônimo para o Espírito Santo, com o qual somos dotados pelo Pai, através de Seu Filho.

 

Citação 2

"Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos." Manuscrito 66, 1899. (De uma palestra para os estudantes na Escola de Avondale.)

O texto acima refere-se ao Espírito Santo e a Deus como seres distintos. E diz que o Espírito Santo é uma pessoa como o próprio Deus também é uma pessoa. Assim, meramente supondo que tenha sido escrito por EGW, compara a pessoalidade do Espírito à pessoalidade de Deus. Mas esse texto não diz que o Espírito Santo é uma pessoa divina, ou que o Espírito Santo seja Deus. Diz apenas que é uma pessoa, como Deus também o é. Neste caso, o Espírito Santo poderia até ser simplesmente um anjo de Deus. Ou seja, poderíamos dizer, por exemplo: "Precisamos reconhecer que o anjo Gabriel, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por estes terrenos..."

Outro detalhe importante é a omissão no Cd-Rom das Obras Completas da Sra. White, dessa informação que aparece entre parênteses no texto do livro impresso: "De uma palestra para os estudantes na Escola de Avondale." Sabe o que isto significa? Que essas palavras não foram escritas pela Sra. White, mas simplesmente anotada por terceiros durante a palestra, uma vez que ainda não havia gravadores de som nessa época. Merecem elas credibilidade? Por que esse detalhe importante foi omitido pela CPB no cd-rom?

 

Citação 3

"O Espírito Santo é uma pessoa, pois dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Uma vez dado este testemunho, traz consigo mesmo sua própria evidência. Em tais ocasiões acreditamos e estamos certos de que somos filhos de Deus...

"O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. 'Por que, qual dos homens sabe as coisas do homem, se não o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, se não o Espírito de Deus." Manuscrito 20, 1906.

Neste outro trecho, porém, a comparação com o espírito do homem destrói o argumento de que o Espírito de Deus seja uma pessoa distinta dEle. Assim como não existe um outro homem dentro de nenhum de nós, distinto de nós, também não há um Deus, dentro do próprio Deus, que Lhe perscrute a mente. O espírito humano está para o homem como o Espírito de Deus está para o próprio Deus. Ou seja, nosso espírito faz parte de nós, mas não existe pessoal e distintamente separado de nós, a menos que creiamos em espíritos independentes, encarnados e desencarnados, como os espíritas.

 

Citação 4

"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo." Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37.

A inclusão da palavra Trindade na tradução, quando sabemos que ela nunca foi utilizada pela Sra. White, é uma clara evidência de manipulação dos textos da mensageira escolhida. Há quem a substitua por Divindade e entenda o Espírito Santo como a terceira forma personalizada com que Deus se apresentou aos seres humanos: Primeiro, como Pai, o Criador; em segundo, através de Seu Filho, como Salvador; e agora, ambos agem invisivelmente, como Espírito Santo. Consideremos, porém, o restante do enunciado, como se fosse de Ellen G. White.

Quer dizer que Deus, o Pai, e Seu Filho, Jesus Cristo, não dão conta de enfrentar o Diabo sozinhos? Somente a suposta terceira pessoa da Trindade pode fazê-lo? Não seria mais óbvio que o ministério de anjos do bem, sob o comando de Gabriel, bastasse para neutralizar as ações de Satanás e Seus demônios? Ou o Adversário de Deus é tão poderoso assim que nem o Pai e Seu Filho o podem derrotar, apenas o Espírito Santo? Se assim fosse, o Espírito é que seria o Altíssimo Todo-Poderoso e o Pai e o Filho, deuses inferiores até mesmo em relação ao diabo, uma vez que não o poderiam vencer...

Ellen G. White esclarece em citação que destacamos recentemente no Adventistas.Com: "Mediante o ministério dos anjos é o Espírito Santo habilitado a atuar na mente e coração do instrumento humano, e atraí-lo a Cristo." Para Conhecê-Lo, MM 1965, 20 de Fevereiro, pág. 57. Para derrotar espíritos imundos ou anjos do mal, basta a ação dos espíritos ministradores enviados para ajudar os que irão herdar a salvação. Não é preciso um terceiro deus, ou a somatória de três deuses numa trindade para enfrentar o Mal.

Uma vez que o diabo já foi desmascarado, sendo desmentidos todos os seus argumentos contra Deus, mediante o sacrifício da encarnação e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, agora nenhuma dúvida mais paira na mente das hostes celestiais e todos os anjos podem enfrentar sem qualquer receio as hostes satânicas. Por isso, Cristo disse que, se Ele não vencesse a morte e voltasse vitorioso para junto do Pai, o Espírito Consolador não poderia vir e agir.

"Os anjos de Deus, milhares de milhares, ... nos guardam do mal, e repelem os poderes das trevas que nos estão procurando destruir." A Ciência do Bom Viver, págs. 253 e 254.

"Anjos de Deus vigiam sobre nós. Na Terra há milhares e dezenas de milhares de mensageiros celestes, enviados pelo Pai para impedir Satanás de obter qualquer vantagem sobre os que se recusam a andar no caminho do mal. E esses anjos, que guardam os filhos de Deus na Terra, estão em comunicação com o Pai, no Céu." Nos Lugares Celestiais, (Meditações Matinais, 1968), pág. 99.

"Força e graça foram providas por meio de Cristo, sendo levadas pelos anjos ministradores a toda alma crente." Caminho a Cristo, págs. 52 e 53.

"Anjos de luz e poder sempre estão perto, a fim de proteger, confortar, curar, instruir e inspirar." Review and Herald, 11 de julho de 1912.

"Quando quer que seja apresentado um livro que há de expor o erro, Satanás se posta ao lado daquele a quem é oferecido, e apresenta razões pelas quais não deve ser aceito. Mas um instrumento divino está em ação a fim de influenciar as mentes a favor da luz. Anjos ministradores oporão seu poder ao de Satanás. E quando, através da influência do Espírito Santo a verdade é recebida na mente e no coração, terá sobre o caráter um poder transformador." Manuscrito 31, 1890. -- O Colportor Evangelista, pág. 115.

"O Redentor do mundo não queria que o homem ficasse em ignorância dos ardis de Satanás. A grande confederação do mal é alistada contra os que querem vencer; mas Cristo deseja que olhemos para as coisas que não se vêem, para os exércitos do Céu que se acampam ao redor dos que amam a Deus, a fim de livrá-los. Os anjos do Céu estão interessados em favor do homem. O poder da Onipotência está à disposição dos que confiam em Deus. O Pai aceita a justiça de Cristo em favor de Seus seguidores, e eles são circundados de luz e santidade que Satanás não pode atravessar." -- Fé e Obras, pág. 93.

"O Salvador do mundo apresenta a Seus seguidores o plano de batalha em que eles são chamados a empenhar-se, e manda-lhes calcular as custas. Afirma-lhes que anjos magníficos em poder estarão em Seu exército, e habilitarão os que nEle confiam a lutar valentemente. Um perseguirá a mil e dois a dez mil porão em fuga não por sua própria força, mas pelo poder do Onipotente." -- Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 309.

"Anjos ouvem as manifestações de louvor e a oração de fé, e levam as petições Àquele que ministra no santuário em prol de Seu povo e apresenta Seus méritos em favor deles. A oração genuína se apega à Onipotência e concede a vitória aos seres humanos. Ajoelhado, o cristão obtém forças para resistir à tentação." Review and Herald, 1º de fevereiro de 1912. -- Recebereis Poder (Meditações Matinais, 1999), pág. 138

"Podemos fazer esforços em nossas próprias forças, mas sem êxito. Quando, porém, nos deixamos cair, fracos, carecidos e em dores, sobre a Rocha que é Cristo, sentindo no íntimo do coração que nossa vitória depende de Seus méritos, e que todos os nossos esforços em si mesmos, sem o auxílio especial do maior Vencedor, de nada adiantarão, então Cristo, de preferência a nos deixar sucumbir, lá da glória enviaria todos os anjos para nos salvar do poder do inimigo." Carta 1b, 1873. -- Para Conhecê-Lo (Meditações Matinais, 1965), pág. 304.

 

Citação 5

"Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais altos no Céu -- o Pai, o Filho e o Espírito Santo -- e esses poderes operarão por meio de nós, fazendo-nos coobreiros de Deus." Special Testimonies, Série B, nº 7, pág. 51.

Fala-se apenas em "três poderes mais altos dos Céus" e eles são apresentados em ordem decrescente, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não há referência a três pessoas divinas, que formariam um único Deus. Ou seja, a doutrina da co-igualdade e da (con)fusão trinitariana não se confirma. E não se afirma que os três poderes sejam igualmente divinos e soberanos. O Filho subordina-se ao Pai e o Espírito Santo, que procede dos dois, está subordinado a ambos. Ou, a expressão "Espírito Santo" pode, nesse caso, estar sendo uma referência ao anjo Gabriel, que ocupou o lugar que outrora pertencera a Lúcifer, o qual, em autoridade, vinha logo abaixo de Jesus Cristo na hierarquia celestial.

Alguém já nos perguntou: Robson, Você Crê que o Espírito Santo Seja um Anjo? A estes, respondo: Não, estou apenas tentando entender o que a Sra. White quis dizer nessa citação, se é que realmente a escreveu, uma vez que em muitos outros textos ela afirma que Deus, o Pai, possuía um único companheiro por toda a eternidade, Seu Filho Jesus Cristo... (Clique no link para ler a resposta completa.) E em outro artigo, escrito em parceria com o irmão Rogério Buzzi, detalhamos ainda mais nosso posicionamento, apresentando Uma Conexão Maravilhosa com o Céu Chamada "Espírito Santo".

Resumindo o que estamos dizendo é que, assim como a expressão "espírito imundo" no singular pode identificar a Satanás individualmente, ou a qualquer outro demônio e mesmo a um grupo de demônios (legião), a expressão "Espírito Santo" poderia identificar tanto a Gabriel, quanto a outro anjo ou mesmo um grupo de anjos bons. A questão é que, pelo uso bíblico, o significado desse termo não se restringe a isso, podendo significar também o fôlego de vida, luz, bênção, amor, etc, que procede de Deus e nos flui através de Seu Filho, o qual pode eventualmente se utilizar dos anjos como "portadores de luz" para distribuir Seu Espírito consolador aos que hão de herdar a salvação.

Leia e compare estas duas passagens bíblicas:

"Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; ...Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" Hebreus 1:7 e 14.

"Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles." Atos 2:1-3.

"A Bíblia apresenta-nos Deus em Seu alto e santo lugar, não em estado de inatividade, não em silêncio e isolamento, mas rodeado de milhares de milhares e milhões de milhões de seres santos, todos à espera para Lhe cumprir a vontade. Por meios que não nos é dado discernir, acha-Se Ele em ativa comunicação com todas as partes de Seu domínio." O Desejado de Todas as Nações, pág. 356.

 

Conclusão

A doutrina da Trindade não se sustenta nem mesmo através dessas citações aparentemente contraditórias atribuídas à Sra. White, reunidas na compilação do livro Evangelismo. Obviamente, são textos de difícil compreensão e que apresentam uma certa incoerência entre si e com o restante dos escritos de EGW, o que pode significar que não saíram de sua pena ou representam pensamentos mal formulados que jamais teve a intenção de ver publicados.

De qualquer modo, não provam uma vírgula sequer da doutrina trinitariana. Contudo, mesmo assim, nós os consideramos neste artigo como se fossem, de fato, inspirados e tentamos entendê-los, apesar da recomendação freqüentemente repetida pelos pastores de que isto "não é essencial", que só "as coisas reveladas pertencem a nós e nossos filhos", que "a natureza do Espírito Santo é um mistério", etc.

Ora, se é um mistério, por que a IASD decidiu por adorá-lo como um terceiro deus? Estamos nós adorando a um mistério? O Adventismo tornou-se uma daquelas religiões politeístas, de mistério? O abuso chega até ao ponto de dizerem que nosso deus é um "pequeno grupo".

Por isso é que, com oração e reverência buscamos a compreensão deste tema, através da iluminação divina, prometida em Jeremias 33:3 -- "Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes." -- e Tiago 1:5 -- "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida".

E considerando-se apenas a Bíblia, aí, sim, é que a situação se complica ainda mais para quem quer adorar a três deuses, mesmo que diga que um deles deuses é mais tímido que os outros e não gosta muito de se aparecer...

Por isso, quando seu pastor ou ancião tentar demovê-lo da fé no Deus único, com textos de EGW alinhavados fora de seu contexto e enunciados de modo que pareçam ser de origem duvidosa, apresente-lhe, por exemplo, este aqui, sobre o qual não existe qualquer dúvida ou dificuldade de interpretação:

"Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único Deus verdadeiro e vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. ...Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados." The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898. -- Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, 21 de fevereiro, pág. 58.

Por mais que esperneie e tente fugir do assunto, dizendo, que Ellen White nesse texto, estava apenas nos orientando a não chamar os pastores de "reverendo", porque esse título era e ainda é usado por alguns ministros de outras denominações; e que, portanto, não deveria ser dado a nossos pastores, pois exalta o ser humano à categoria semelhante à divina; responda-lhe que na Meditação Matinal em que foi inserido pelos depositários do Patrimônio White, o tema do capítulo de que o parágrafo foi retirado é a obediência ao terceiro mandamento do Decálogo, que declara que o nome de Deus não pode ser aplicado levianamente a nenhum outro ser, que não seja Ele. Obviamente, isto inclui homens, pastores ou não, e as concepções divinas da mente destes.

Se Deus diz que Ele é um só e que possui um Filho igual a Ele, estou me colocando acima dEle quando digo que na verdade as pessoas divinas são três e que não são, de fato, Pai e Filho... Na prática, quem defende a doutrina da Trindade, está se colocando acima da Palavra de Deus e ousando ocupar um lugar que só pertence a Ele. Está tomando para si o nome de Deus, em vão, e desatendendo ao claro conselho do Espírito de Profecia, através da Sra. White: "Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados."

"As Escrituras indicam com clareza a relação que há entre Deus e Cristo, e com idêntica clareza apresentam a personalidade e individualidade de cada um. (Heb. 1:1-5 citado.) Deus é o Pai de Cristo; Cristo é o Filho de Deus. A Cristo foi atribuída uma posição exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de Deus. (Testemunhos Seletos Vol. III. 5ª ed. Santo André – SP, CPB, 1985. pág. 266.). -- Robson Ramos

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