Novo E-mail de "Gente Revoltada"

Ao ler os comentários desta seção não pude deixar de também dar a minha parcela de contribuição apresentando também meu ponto de vista em relação a isso.

O irmão "REVOLTADO 2" não é uma voz solitária na Igreja. Ele é o retrato da realidade que revela a postura dos nossos "ministros" responsáveis pelas IASDs do nosso País.

Estou na Igreja há 34 anos e o que tenho visto ao longo desses anos é o total declínio do ministério pastoral. A preocupação principal está sempre focada nas coisas materiais. O pastor está mais preocupado em trocar de carro do que visitar as próprias ovelhas. Aliás, a ambição por automóveis é uma coisa que não se estende apenas aos pastores mas, também à maioria dos obreiros das associações. Não se fala em outra coisa: carro, carro e carro!!!

Ah, que saudade da minha infância. Época em que víamos o pastor sendo realmente considerado como uma autoridade de respeito e que preocupava-se com a visitação dos membros e a união da Igreja. No sábado a tarde, toda a Igreja, toda mesmo: crianças, jovens, adultos, o pastor e a família, subíamos na carroceria de um caminhão (ou íamos à pé mesmo!) e íamos visitar os afastados, distribuíamos folhetos e fazíamos culto jovem ao ar livre... Que época fantástica... Era maravilhoso ver nosso pastor participando toda sexta-feira do culto do por-do-sol na casa de um irmão. Era prazeroso vê-lo participando na construção das Igrejas enchendo o balde com cimento e passando para os pedreiros... Vê-lo durante a semana, com a Bíblia na mão visitando os membros!

Ah... tempos que não voltam mais!!!!

Agora, voltemos ao presente: no meu distrito, o pastor preferiu residir numa outra cidade. A casa dele é distante de todas as Igrejas, inclusive, da central. Como pode uma coisa dessas? Ele mora há 35 km da Igreja mais próxima! Existem tantas casas e apartamentos bons aqui no nosso bairro mas, ele preferiu distanciar-se de nós..

Um dia desses ele teve a "cara de pau" de dizer numa das mensagens que se alguém estivesse precisando de ajuda que não precisava ficar envergonhado. Basta ligar ou mandar um e-mail pra ele! Engraçado? A visita pastoral agora deixou de ser presencial e, seguindo à tendência da evolução mundial, agora é on-line!!! Que absurdo!!!

Coitados dos irmãos iletrados e excluídos digitalmente! Nunca poderão conversar com o nosso pastor pq não têm a mínima noção do funcionamento da Internet ou não têm dinheiro pra fazer uma ligação!!! Não sei como nossos pastores têm a coragem de apresentar falsos relatórios de visitação nas reuniões pastorais mensais nas associações e ainda de receber ajuda de combustível sem sequer tirar o carro da garagem!!!

Uma vez um amigo me disse que, quando Jesus voltar, o primeiro raio vai cair nas associações!!! Ah, como eu queria que essa "profecia" dele se cumprisse hoje!!!

A teologia virou um "cabide de emprego"! Quanto despreparo!!! Na faculdade muita teoria! Pouquíssima prática!!!

Isso sem falar que a moda agora é o video-projetor! Basta baixar um sermão "enlatado" na net ou usar um cd rom fornecido pela união ou a própria associação e pronto: Lá vai o pastor ler e comentar cada slide...

Cadê a preparação? Cadê o envolvimento?

Mas, os pastores (a maioria deles) substituíram essas duas perguntas acima por outras que também rimam:

Cadê o meu "carrão"? Cadê o meu pagamento?

No que diz respeito à família do pastor eu concordo em um aspecto: os filhos não são obrigados a se santificar mais do que os filhos dos demais membros! Entretanto, é notório o desleixo pastoral na educação espiritual dos próprios filhos!

Santo Deus! Conscientizai nossos líderes!

RICARDO

Novo "revoltado" 2

Vou tentar ser objetivo: é bom ver as opiniões, o bom debate, o direito de resposta de cada ser humano, tanto a favor quanto contra. Na internet, pelo menos por enquanto, é assim, um espaço aberto. Fato diferente do que acontece na igreja. Digo isso porque já li várias vezes aqui relatos de pessoas execradas, sem direito a palavra, por tentarem discordar a pensar de uma maneira diferente.

Entretanto, tentemos chegar a alguma conclusão. É preciso que haja MUDANÇAS, por menores que sejam, na forma de liderança/administração de nossas igrejas:

1-Não é mais possível ver tantos templos demorarem tanto tempo para serem erguidos/acabados. Os recursos devem ser mais bem aproveitados. É estranho ver exemplos, como o de Poá/SP (APL), onde em pouco tempo a construção foi realizada rapidamente por motivos que quase todos conhecemos;

2-Quero acreditar na transparência da igreja, e é preciso haver ainda mais. Por exemplo, os resultados dos recursos do 13º sábado deveriam ser mais amplamente divulgados, até como forma de marketing/testemunho mesmo. Nas lições, ao invés de tantas propagandas, poderia ser reservado um espaço para vermos as fotos dos projetos CONCLUÍDOS dos trimestres anteriores;

3-Que tal fazermos uma Conferência Geral no Brasil, já que nosso país  tem o maior crescimento do mundo, em número de membros, seria uma boa idéia trazê-la para cá. Teríamos talvez muitas reclamações ou críticas, entretanto descentralizaríamos um pouco o trabalho da AG na América. Como sugestão também fica a África, Peru, Portugal, Espanha, Rússia ou Austrália;

4-Os alvos de batismos não podem ser meramente encarados como uma planilha qualquer, e na verdade nem deveriam existir, pois se trata de pessoas. No dia 07/07/07 teremos um grande batismo (AMÉM!?), porém mesmo que houvesse apenas um, este deveria ser tratado de uma maneira toda especial. Afinal, como diz um grande evangelista: "[Somos] a coisa mais linda que Deus tem nessa Terra.".

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