Ellen G. White Responde: Televisão pode ser Prejudicial?

"Todo jovem que assiste habitualmente a tais exibições será corrompido em princípio. Não existe em nosso país influência mais poderosa para corromper a imaginação, destruir as impressões religiosas e enfraquecer o gosto pelos prazeres e as sóbrias realidades da vida, do que as diversões teatrais." - Eventos Finais, pág. 77.


Violência Entre Alunos do IPAE Choca Governador do Rio

O governador Anthony Garotinho ficou chocado com o incidente que envolveu dois alunos do Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (Ipae) - um de 18 e outro de 17 anos. Eles são acusados de queimarem o colega Yan Constant Tognozzi, de 13 anos, da 6ª série do ensino fundamental. Segundo o governador, "isso mostra uma violência desnecessária e revela uma sociedade equivocada. Fica a clara a inversão de valores. Num caso desses, não há como a polícia prevenir."

A jornalista Tatiana Constant, mãe do estudante Yan Constant Tognozzi procurou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Petrópolis para pedir punição para os estudantes acusados de queimarem seu filho. X., de 18 anos, e um menor de 17 são acusados por ela e pelo pai do menino, o jornalista Marcelo Tognozzi, de queimarem seu filho na noite de quarta-feira passada, num dos dormitórios do Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (Ipae), em Araras.

De acordo com a mãe de Yan, os alunos acusados estavam estudando no quarto e, após uma brincadeira de Yan, o menor acusado pegou uma garrafa de álcool e jogou no menino. Eles deram uma chave de braço em Yan e deitaram-no no chão. X. então riscou um fósforo e jogou sobre o corpo do garoto dizendo: "Eu sou mau". Yan já está em casa e passa bem. "Não quero indenização e nem estou fazendo um ataque à escola. Só questiono o desvio de conduta desses dois garotos," disse Tatiana.

O presidente da OAB-Petrópolis, Herbert Cohn, garantiu à jornalista que tentará pedir prisão preventiva para X., que é maior de idade, a partir da ocorrência, registrada na 105ª DP (Petrópolis,) e do boletim de atendimento, feito no pronto-socorro da cidade. Yan foi levado ao hospital com queimaduras de primeiro e segundo graus na orelha, na barriga e nos membros inferiores.

O aluno menor de idade pode ser enquadrado em procedimento de fato anti-social e ficar sob a custódia do estado por um a três anos. Por ter mais de 18 anos, o outro acusado será ouvido pelo delegado da 105ª DP (Petrópolis) e pelo juiz de uma das varas criminais de Petrópolis e pode pegar pena de três meses a um ano de prisão por lesão corporal. A direção do Instituto Petropolitano Adventista de Ensino visitou Yan. O menino passa bem e está se recuperando em casa.

O Ipae tem hoje 450 estudantes em sistema de internato e semi-internato. Segundo o pastor Edmilson Possmoser, que socorreu Yan, os dois outros rapazes estudam com bolsa e trabalham na escola, 4,5 horas por dia, para ajudar a pagar os estudos. 

Novo Incidente

Onze dias depois de dois alunos serem acusados de atear fogo em outro aluno, aconteceu mais um incidente no Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (Iape). Na noite de domingo (21/11/99), o quarto onde quatro alunas dormiriam foi parcialmente incendiado. Os dois incidentes seguidos levaram a direção do colégio a reunir os alunos para uma palestra. Ninguém estava no quarto na hora do incêndio. Quase todos os alunos e funcionários estavam num ginásio onde aconteciam as finais dos jogos olímpicos.

Uma das internas, Marcela Goulart, de 17 anos, aluna da 2ª série do Segundo Grau, foi avisada pela monitora de que o seu quarto estava pegando fogo por volta das 20h. "Fiquei apavorada quando vi colchão, edredom, travesseiros, chinelos, livros queimados. Eu e minhas três amigas fomos transferidas para outro quarto, mas não dormimos por causa do medo," conta Marcela.

Os pais de Marcela estiveram ontem na escola e levaram a menina para casa. "Só não vou tirar de vez minha filha porque o ano está terminando," disse a comerciante Denise Goulart. Segundo Marcela, na mesma noite de domingo alguém jogou urina na cama de outra interna. Segundo informações de alunos e funcionários, que preferem não se identificar, duas meninas são suspeitas, mas ninguém consegue entender o motivo. A direção, porém, evita entrar em detalhes sobre o caso.

Fonte: O Globo

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