Ellen G. White Responde:
Televisão pode ser Prejudicial?
"Todo jovem que assiste habitualmente a tais exibições será
corrompido em princípio. Não existe em nosso país influência mais poderosa
para corromper a imaginação, destruir as impressões religiosas e enfraquecer
o gosto pelos prazeres e as sóbrias realidades da vida, do que as diversões
teatrais." - Eventos Finais, pág. 77.
A Versão Oficial dos Incidentes no IPAE
Infelizmente, a mídia às vezes explora os fatos de forma sensacionalista e
exagerado, ou tenta associá-lo com outros casos que não têm nada a ver com o
que aconteceu aqui.
1. Não houve nenhum ato de selvageria, de violência, ou de uma briga, nem
de um grupo de alunos agredindo covardemente uma vítima indefesa. Tratou-se
de
uma brincadeira em que todos os três (alunos da 8ª e 6ª séries) estavam
envolvidos e que fugiu do controle. Com certeza, foi
uma brincadeira de
péssimo gosto, indevida, a qual condenamos veementemente. Os
envolvidos serão punidos exemplarmente dentro do nosso conceito cristão e
pedagógico de disciplina, mas foi uma lamentável e infeliz brincadeira.
2. Uma das fotos veiculadas pela mídia foi deformada dando a impressão que
o rapaz sofreu queimaduras até a cabeça, o que não é verdade. Também não
é correta a informação de que sofrera queimaduras de segundo grau. Na
realidade foram queimaduras de primeiro grau em 3 ou 4 pontos da
altura do peito até abaixo da cintura.
O laudo de queimadura de primeiro-grau foi emitido no primeiro atendimento médico
e nenhum outro, oficialmente, mudou este parecer. Os monitores e o preceptor,
que ajudaram passar pomada depois que ele veio do hospital, atestam que não foi
nada tão grave assim.
Os pontos queimados: partes das pernas, pelvica, barriga e levemente a
orelha (ao tirar a camisa em chamas resvalou na orelha).
3. Ele não foi para a UTI, muito menos ficou internado, mas saiu daqui
andando normalmente na companhia da sua mae.
4. O fato gerou tanta comoção na mídia porque os pais da vítima são bem
conhecidos nesse metiê. A mãe é fotógrafa do Jornal do Brasil e o seu
pai, jornalista em Brasilia.
5. Esse tipo de coisa nao é comum em nossa escola. Na realidade, foi a
primeira vez que algo assim aconteceu nos 60 anos da nossa existência.
6. O colégio cumpriu com a sua responsabilidade prestando pronto
atendimento a vítima e ao mesmo tempo resguardou a integridade moral e
fisica dos dos demais alunos envolvidos.
7. Com relação aos demais garotos envolvidos, o
colégio juntamente com os
pais, concluíram que seria melhor para eles voltarem para os seus lares.
Só temos que lamentar tal fato e redobrar nossos esforcos na educação dos
nossos jovens. É preciso, quem sabe, repensar nossas estratégias pedagógicas
e fazer mudancas onde for necessário. Pedimos que todos orem pelo Yan, pelos
outros garotos e para que nos educadores e alunos possamos com a ajuda de Deus
tirar lições preciosas dessa tragédia.
Pr. Edson Romero Marques
IPAE
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