"A Palavra de Deus deu aviso do perigo iminente; se este for desatendido, o mundo protestante saberá quais são realmente os propósitos de Roma, apenas quando for demasiado tarde para escapar da cilada. Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições. Sorrateiramente, e sem despertar suspeitas, está aumentando suas forças para realizar seus objetivos ao chegar o tempo de dar o golpe. Tudo que deseja é a oportunidade, e esta já lhe está sendo dada. Logo veremos e sentiremos qual é o propósito do romanismo." - O Grande Conflito, pág. 581.


Papa Quer Reconciliação Total com Luteranos

Às vésperas do ano 2000, houve um avanço ecumênico sem precedentes, diz a Agência Católica de Notícias Zenit. A "Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação", assinada pela Federação Luterana Mundial e pela Santa Sé, foi definida por João Paulo II, em seu tradicional encontro dominical com os milhares de peregrinos reunidos na praça de São Pedro, como um "dom do Espírito de sabedoria de Deus e um importante sucesso ecumênico".

De fato, o documento havia sido assinado em junho de 98, mas a cerimônia que tornou a reconciliação oficial ocorreu no último dia 31, data do 482º aniversário da Reforma Protestante. Na avaliação da Igreja Católica, o texto supera divergências históricas entre o protestantismo e o catolicismo, além de suspender as mútuas condenações. João Paulo II considerou que este "acordo é o resultado de um cuidadoso processo de avaliação e de um diálogo que começou desde o final do Concílio Vaticano II".

O líder católico lembrou que esta Declaração afirma que "as Igrejas pertencentes à Federação Luterana Mundial e a Igreja católica alcançaram um alto nível de acordo sobre a questão da justificação, que tantas controvérsias provocaram durante séculos. E se a declaração não resolve todas as questões relativas ao ensino da doutrina da justificação, manifesta um consenso sobre verdades fundamentais desta doutrina".

Citando esse decisivo acordo, o Papa fez votos que o acordo assinado com os luteranos sirva ainda para "reforçar o objetivo declarado que buscam luteranos e católicos: alcançar a plena unidade visível". Consciente de que a divisão entre as Igrejas é o maior pecado da história da Igreja, João Paulo II está convencido que a aproximação ecumênica dará uma nova credibilidade aos cristãos.

Celebração ecumênica do Jubileu

Está amadurecendo a possibilidade de que um número maior de diferentes Igrejas cristãs celebrem conjuntamente momentos significativos do grande Jubileu do ano 2000. Entre as celebrações ecumênicas mais importantes do calendário do Ano Santo, encontra-se a proclamação dos "Novos Mártires" (pela primeira vez na história a Igreja proclamará o martírio de cristãos não católicos), a abertura da Porta Santa da basílica de São Paulo com que se inaugurará a semana de oração pela unidade dos cristãos (18 a 25 de janeiro do 2000). Também está sendo preparado, junto com as demais confissões cristãs, um encontro de todos os cristãos, incentivado pelo Santo Padre.

Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/archivo/9806/zp980628.html

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