"Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do romanismo, e aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa." - O Grande Conflito, pág. 566.


João Paulo II e Governo dos EUA São Aliados desde 1978

O Papa "apoiou a Cia para derrubar o bloco soviético", é o que afirma um dos célebres jornalistas americanos do caso Watergate, Carl Bernstein, no livro Wojtyla, Aliado da CIA, escrito em parceria com o colega italiano, Marco Politi e publicado em setembro de 96. Na ocasião, o jornal inglês "Daily Telegraph" publicou alguns trechos do livro, com o título "Sua Santidade João Paulo II e a História Secreta do Nosso Tempo",  sublinhando que nos anos 80, Karol Wojtyla teve acesso até a relatórios confidenciais dos serviços secretos dos Estados Unidos sobre aquilo que acontecia além da cortina de ferro. Os EUA teriam visto no Papa "um aliado crucial" para combater o comunismo. 

Em 1978, o líder católico respondeu a um fiel que lhe pedia que se lembrasse da chamada "Igreja do silêncio", perseguida no Leste europeu: "Não é mais a Igreja do silêncio porque fala com a minha voz". O Kremlin ficou imediatamente alarmado: um relatório para o comitê central do PCUS - citado por Bernstein e Politi - lamentava que o novo Papa parecia pouco inclinado "a compromissos com os líderes dos Estados socialistas". 

A colaboração entre Washington e a Santa Sé contra a URSS teria ficado mais estreita em 1981, quando Reagan tomou posse da Casa Banca com a intenção de jogar o comunismo "no lixo da história". William Casey, diretor da CIA, realizou visitas regulares ao Vaticano e, segundo sustentam Bernstein e Politi, apresentou ao Papa fotos de satélites espiões e relatórios com dados da espionagem eletrônica no bloco soviético, informando-o sobre as estratégias anti-comunistas tomadas pela Casa Branca. Em troca o Papa teria informado o católico Casey "sobre o que as fontes da Igreja transmitiam quanto a atividades políticas no bloco oriental", oferecendo em particular "informações específicas" sobre aquilo que acontecia no interior do regime polonês.


Fonte: http://198.62.75.1/www1/news/9-96/ps9-15-96.html 

 

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