Astrônomos Prevêem Nova "Chuva de Estrelas" para Quarta, Dia 17/11

"Em 1833, dois anos depois que Miller começou a apresentar em público as provas da próxima vinda de Cristo, apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de Seu segundo advento. Disse Jesus: 'As estrelas cairão do céu.' Mat. 24:29. E João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: 'E as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.' Apoc. 6:13. Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado, 'achando-se então o firmamento inteiro, sobre todos os Estados Unidos, durante horas, em faiscante comoção!'" - O Grande Conflito, pág. 333.

  • Ilustração do fenômeno ocorrido em 1799.
  • Representação artística do fenômeno em 1833.

O fenômeno, conhecido por Leônidas, resulta da passagem da cauda do cometa Temple-Tuttle pela Terra. A última vez que o Leônidas produziu uma apresentação magnífica foi em 1966, o fenômeno acontece a cada 33 anos.

A estimativa é de que entre 100 mil e 200 mil partículas por hora devam atingir a atmosfera no horário de pico. A tempestade inicia no dia 17 de novembro, entre as 17 e 18 horas e deve durar cerca de 2 horas. "As partículas são muito pequenas - formadas por poeira e gelo - e não devem atingir a superfície da Terra", explicou Jurandir Pitsch, vice-presidente de marketing da Comsat Brasil.

De acordo com especialistas, os riscos potenciais para os satélites são de natureza mecânica e elétrica. O principal motivo: a desintegração dos meteoritos quando os mesmos se chocam com os satélites. O resultado é a criação de uma nuvem de plasma que ioniza a superfície dos satélites e provoca descargas eletroestáticas.

Segundo a Embratel, não há motivo para pânico. A empresa divulgou que já tomou todas as providências possíveis para minimizar a ocorrência de qualquer anomalia. "Nenhuma manobra de correção orbital está prevista para o período do fenômeno", informou a Embratel, acrescentando que as operações de comandos dos satélites serão minimizadas e os engenheiros mais experientes do Controle de Satélites ficarão de plantão das 16 às 20 horas, monitorando todos os subsistemas dos satélites.

Entre as manobras de alerta que deverão ser tomadas pelas empresas de telecomunicações estão o desligamento de equipamentos dispensáveis e o direcionamento dos painéis solares para uma posição que reduza a área de exposição aos meteoritos. "Os satélites de comunicação são projetados para operar mesmo que uma parte considerável de seus painéis solares seja danificada por meteoritos e, por essa razão, não deve haver problemas durante a próxima semana", disse Pitsch.

a leonid meteor and the moon. copyright bishop web worksSegundo a Nasa, nosso planeta não será o único corpo celeste a cruzar com a causa do cometa. A Lua também ficará bem próxima das partículas do Tempel-Tuttle. Aqui na Terra, os meteoritos irão mergulhar na atmosfera e incendiar-se, desintegrando-se e deixando um rastro de luz. A situação na lua, porém, será diferente. Cada pedaço do cometa que cair sobre o nosso satélite irá chocar-se contra sua superfície, o que pode provocar um raro espetáculo de luzes, como se fossem disparos de flashs na lua na madrugada da quinta-feira, dia 18. 
Fonte: http://science.nasa.gov/newhome/headlines/ast03nov99_1.htm

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