O Vaticano e o Pedestal de Maria

 

No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: "TOTUS TUUS", ou seja, TODO TEU. O Papa refere-se a ela como co-redentora.

Gradativamente papas, bispos e padres vêm destronando Deus e Cristo do coração dos católicos, substituindo-os pela devoção às imagens e pelo culto à Maria. – Confirmam as palavras do apóstolo Paulo que disse: "Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto bíblico que diz "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura”.(Romanos 1:25 e Isaías 42:8 – ver Estado de São Paulo 25-3-83)

Na eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo, não haverá sexo, ninguém nasce porque ninguém morre. "Todos serão como anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino dos Céus”.

Sendo assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéia de Maria como mulher está no céu com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50).

MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem antibíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:

1º - No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus.

Na verdade ela foi mãe do corpo físico de Jesus. Deus não tem mãe.

2º - No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve outros filhos. – O Novo Testamento, no entanto, registrou que "José não coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus". A Bíblia diz que "Maria deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é porque vieram outros...

Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus: "Eu e TEU PAI te procuramos”.- Se procuraram o filho juntos é porque conviviam. (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48).

Iminentes cristãos inclusive do II Século registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e ter filhos não desonra, o que desmerece e muito é a condição de celibatário.

3º - No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia).A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio. Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano. Essa devolução é ilusória. Maria não toma conhecimento, porque inclusive os Santos não tem onipresença, nem onisciência, atributos exclusivos de Deus.

4º - O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamado em 1854 pelo papa Pio IX, por conta própria e sem consultar nenhum Concílio. – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa.

5º - Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa. – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria”.

Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando-a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças" e outros exageros que se estivesse aqui, recusaria.

A caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade. – Abyssus, abyssum invocat.

A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc. Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira (Vol. 10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa expressão deu origem a Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil.

Muito mais estranha é a doutrina dos jesuítas no “ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo. (Secundan generalem naturae tenorem ex parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes assim com o nome da mãe do Salvador. (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. Um pág 5, Rio de Janeiro).

Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o clero acalmava os cristãos explicando que a imagem servia para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo...

Mais tarde verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros...”.

"Os Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento. É a chave com a qual se entra nas famílias, com elas se consegue grandes séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja manejar as plebes”.(Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal).

Para incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação Mariana" em 1563.

Em 5 de março de 1967 na Capela Sistina, o pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras, reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria, através dela chegaremos a Jesus”.Embora sem êxito a igreja teima na posição de Maria como mediadora.

Nome da mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na cidade de Aparecida, Estado de S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas crédulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vários artifícios.

Clero não crê nos milagres e lendas em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhum pretende fazer de tais relatos matéria de fé”.(Pergunte e Responderemos 71/1963).

A única razão prática daquele enorme templo em Aparecida é recolher dinheiro, enquanto o povo curte a crendice; não traz nenhum benefício espiritual, pelo contrário, rouba a adoração que os romeiros devem a Deus.

A história dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma imagem de uns 30 centímetros e fizeram-lhe uma capela.

Por várias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros" o padre José Alves Vilela, um espertalhão que planejava tudo, dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro”.Mas o bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se encontra.

A "Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio. Possui Hotel, quatro restaurantes, 80 lojas, uma fábrica de velas, estação de rádio, etc. Esse complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou seja, quatro vezes o orçamento do município.

Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que “Se eles não ensinarem essa devoção ao povo simples, a Igreja vem abaixo, o clero perde o prestigio entre as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem”.

A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34. – A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-lhe: SALVE. Lucas 1:28.

Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos.

Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: “Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo”.(I Tim. 2:5).

Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se é ouvido”.(Mat. 6:7).

Fonte: http://kyrios.hypermart.net/catolicismo%20romano.htm 

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