"Hino da Vela" é Outra Evidência de Romanização Adventista

É com o hino abaixo, cantado pela Sonete, que o pastor Bullón costuma encerrar seu sermão contra aqueles que gostaria de ver leprosos, os "anticristinhos" da internet. Atenção para a letra:

Há uma vela em todos nós,
que foi criada para iluminar.
O Santo Espírito que traz o fogo,
acende a vela e a faz brilhar.

Coro:

Estenda a vela na direção
de quem não sabe o que é amor.
Segure a vela.
Levante a mão.
Ilumine ao seu redor.
E ilumine ao seu redor.

Há quem pretenda com seu poder
fazer sua vela iluminar,
mas sem o fogo do Santo Espírito
a vela nunca irá brilhar.

Se a sua vela já tem a luz,
não deixe o fogo se apagar.
Pedindo a Deus que por Jesus,
sua vela esteja sempre a brilhar.

O pastor Bullón já foi advertido aqui no Adventistas.Com por fazer referências antibíblicas a Maria. Ele se recusa tabém a identificar a Igreja Católica com a prostituta do Apocalipse e ao papado como a besta do capítulo 13 nos sermões que prega e no livro do Terceiro Milênio. Agora, através da música, promove, novo avanço da romanização adventista, sugerindo implicitamente o uso de velas na adoração a Deus, como até já acontece em igreja adventista da Grande São Paulo.

Confirmações católicas

O uso de velas no culto foi outra das inovações trazidas por Constantino para a igreja, por volta do ano 320. 

"A Igreja desses primeiros séculos realiza a sua inculturação aos costumes dos povos seja pelo método da 'assimilação' ou da 're-interpretação', seja pelo da 'substituição'. Pela 'assimilação' ou 're-interpretação', ela simplesmente tomava práticas próprias dos pagãos nas quais podia inserir um significado cristão e as adotava na sua liturgia. Exemplos: o uso de orações do tipo das atuais ladainhas, provenientes do costume romano de invocar a divindade com muitas intercessões; o beijo do altar e de imagens sacras, derivadas de gestos de reverência pagãos; a utilização da veste branca e da vela batismal pelos recém-batizados, que deriva do uso desses símbolos pelos neófitos das religiões mistéricas; o costume de orar voltado para o Oriente, influenciado pelas religiões solares mediterrâneas." (Fonte: http://www.ongba.org.br/org/jesuitas/questoes3.htm)

"Antes dos cristãos, foram os romanos a usarem a vela, seguindo, por sua vez, os costumes dos etruscos. Acendiam-se fachos, velas ou lamparinas, durante o culto nos templos, diante das imagens dos deuses, e também nas sepulturas. Os judeus, parece, não usaram velas propriamente ditas, mas apenas candelabros. No culto cristão, as velas, assim como o incenso e a música, as abluções e as procissões, constituem parte de costumes em si indiferentes e que só pelo contexto em que se realizam recebem seu valor e sua finalidade." (Fonte: http://www.kolbe.org.br/mar93.htm)

"Quando usamos com devoção um sacramental, colocamo-nos sob a proteção das bênçãos da Igreja. ...Os sacramentais podem ser constituídos por ações ou objetos. Os objetos são, por exemplo, artigos de devoção consagrados pela Igreja: velas, palmas, crucifixos, medalhas, terços, escapulários, imagens do Senhor, da Virgem e de santos.

"Além do crucifixo, círios, velas ou lamparinas colocados ao lado da cruz ou em algum outro lugar da casa, também são sacramentais muito comuns e, sobretudo, importantes, pois se representam como símbolo de Cristo, Luz do Mundo. O uso de lamparinas ou velas como elementos de culto religioso é uma prática universal na história da humanidade. E a Igreja santificou esse simbolismo prescrevendo o uso de velas na maioria dos cultos. Durante a Missa, por exemplo, devem arder duas ou mais velas, o mesmo acontecendo na administração da maioria dos sacramentos." (Fonte: http://www.religiaocatolica.com.br/conteudo/sacramentais.asp)

O texto "Magia das velas" vai ainda mais longe e liga o uso de velas às modernas práticas de movimentos que integram a chamada "Nova Era".


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