Nova Crítica Contra Show do Grupo Novo Tom

Olá, sou diretor de música de minha igreja no Rio grande do Sul. É a primeira vez que participo do seu site e acho muito interessantes essas discussões sobre música.

No mês passado, o grupo Novo Tom veio a Porto Alegre para cantar na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. E aconteceu tudo isso que o pessoal relata no site. As pessoas gritavam, faziam a maior festa dentro do anfiteatro da assembléia...

Isso fora as exibições de técnicas vocais que os cantores fizeram em certa parte do show. Ridículo! As pessoas só querem se aparecer em meio ao público, e não em levar a verdadeira mensagem de amor as pessoas. Um exemplo disso é o vocalista da música "A minha Esperança". O cara fez tanta, mas tanta voltinha na música que não parava mais, era exibicionismo puro, não tinha como não enxergar isso, só não vê quem não quer. E no final da música então, a galera se levantou gritanto, assobiando e pedindo bis! Sem falar também, do alto volume de som que me doeu os ouvidos e também colocada na ocasião a exemplo do ocorrido no IAP.

Tenho um amigo aqui da minha igreja, ele é batizado a 1 ano, mais ou menos, e que foi junto comigo ao show e estávamos comentando sobre as músicas e ele me disse que muita música ali tocada era música muito igual as mesmas músicas que ele ouvia quando saía com os amigos em bares, boates, etc. Só trocava a letra. Eu fiquei apavorado!!

Em outra parte do show, o cara que tocava saxofone, tocava normalmente, quando em um momento da música, enquanto o Lineu regia o coral que cantava, ele chegou perto do saxofonista e pedia pra o público aplaudir o músico.

Em outra ocasião, os caras começaram a fazer ritmos com a boca, de rap, acredite, de rap! Mais um puro exibicionismo.

O cara do contrabaixo se embala todinho com o ritmo das músicas. Imagina só o que eles não fizeram quando gravaram o cd em estúdio!

Quando o Lineu diz que o mais importante é a letra da música, eu discordo dele porque as músicas ali cantadas eram músicas que nos convidavam pra dançar, pra nos agitarmos, gritarmos, como de fato ocorreu. A nossa música está realmente muito igual a música do mundo, isso ninguém pode negar. E todos sabem que devemos ser um povo diferentes do mundo. E porque a nossa música não está diferente do mundo? Será influência da mídia? Do ritmo do mundo? Isso é desculpa furada!! Nós, como povo escolhido de Deus, não devemos ser influenciados pelas coisas que o mundo nos oferece, entre eles a música do mundo.

Um outro problema que eu vejo na música de hoje, é que os músicos estão perdendo o real sentido de pregar a mensagem. Tudo está sendo feito com muito exagero, muito exibicionismo, muita gritaria em forma de música, não está existindo o bom senso que Ellen White nos orienta. A moda agora é fazer grandes lançamentos de cd. 

O último lançamento de cd que tivemos aqui em Porto Alegre foi do Quarteto Spiritual. Os caras fizeram o lançamento do cd em um teatro da cidade e cobraram R$3,00 o ingresso. Isso sem falar também da expressão que já entrou na igreja da palavra "show". Agora tudo é show. Show pra lá, show pra cá... Mais uma coisa que estamos sendo influenciados pelo mundo. Isso é um absurdo!

Gente, me diga, onde a nossa música vai parar desse jeito?

A direção da igreja devia tomar medidas mais eficazes para orientar a igreja. Ninguém se mexe pra fazer nada, isso é horrível!

Obrigado pelo espaço. 

Marcelo.


De Mal a Pior

Sobre o tema da música relacionado com a IASD, isto tudo já era previsto...

Um irmão falou que a música de modo geral está evoluindo e devemos evoluir com ela, porém ouvimos na mídia em geral vários tipos de música que pelo contrário, parecem estar cada vez pior! 

A perda de noção de moralidade e do bom senso atinge o meio social de modo que o exagero e a vulgaridade explícitas estão sempre presentes. Com a desculpa de manifestação cultural, a mídia impõe-nos através da telinha a próxima mania. Através destes atos impensados, gerações inteiras estão sendo sacrificadas no altar da promiscuidade e de sutilezas!

A entropia na música sacra é fácil de se perceber em todas as denominações, percebemos também a "idolatralização" (desculpe-me o neologismo), dos músicos de nossa igreja a IASD. Em diversas ocasiões pude perceber a correria dos jovens nos finais das apresentações para tirar fotos e pegar autógrafos, como se o centro das atenções, passando muitas vezes longe de Cristo, fossem eles próprios!

Infelizmente, encaro o rumo da música adventista como todos os estilos musicais de uma forma geral, sofrendo os efeitos resultantes do desgaste do ser humano pelo pecado! Lógico que devemos estar atentos a estas mudanças e lutar para que isso não ocorra.

O rock já esta dentro da programação sacra, e agora o que falta o Funk?  É para se pensar...

Giordano


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