Reflexões de um Leigo Após os Acontecimentos de 11/09/01 Nos tempos de Ellen White e dos pioneiros, quando os irmãos tinham dúvida sobre algum acontecimento, reuniam-se em oração e pediam orientação para Deus para descobrir seu verdadeiro significado. Isso não ocorre nos dias de hoje. [Se acontecer, o mais provável é que os envolvidos sejam excluídos por "extremismo".] Mesmo
assim, atrevo-me
a pensar que a
queda das torres gêmeas tem muito
mais a ver com nossa doutrina do que a igreja oficial nos informa. Nós aprendemos que o decreto dominical é o sinal
para sairmos da cidade, mas certamente a queda das torres pode ser um sinal dos
tempos. Osama
Bin Laden tem razões políticas e econômicas para seus atos cruéis.
Porém, ele utiliza suas riqueza e inteligência para fomentar guerra
alegando razões religiosas.
Após
a invasão do Afeganistão, Bin
Laden transmitiu ao mundo um vídeo
no qual conclamou os muçulmanos para a guerra
santa contra a América e a civilização ocidental. E muitos aderiram, não só no Afeganistão como em inúmeros países. Quais
as implicações desta guerra para nós, adventistas? Uma delas é que o
ecumenismo ganhou status de salvação
internacional, a principio com a celebração de diversos cultos, com participação
de muçulmanos para deixar claro que não era uma guerra do Islã contra a
nova ordem mundial. Com a continuidade da guerra e com a participação de
milhares de muçulmanos ao lado de Bin Laden, é possível que o ecumenismo seja
utilizado para apoiar a luta contra
Bin Laden, ou para o mundo cristão
unir-se aos muçulmanos que não apóiam o terrorismo. De
qualquer forma Bin Laden transtornou o mundo de tal forma que os partidários da
união das igrejas ganharam novos argumentos. George W. Bush já havia
identificado o tempo atual como a guerra do bem contra o mal e a operação
militar como justiça infinita, foram realizados vários cultos ecumênicos em
muitos países e o pai do presidente americano visitou o papa em Roma não sendo
divulgados os assuntos tratados entre o papa e o pai do presidente. Logo após,
o Vaticano
se colocou ao lado da América e um representante do papa informou ao mundo que em certas ocasiões a
guerra é licita. Portanto, o poder papal uniu-se ao poder americano para
declarar guerra ao terrorismo internacional. Ou
seja, Roma deu seu aval para a guerra santa da América contra os extremistas do
Islã. O
patriarca do Vaticano estava visitando um país vizinho ao Afeganistão dias
antes da invasão e o presidente americano declarou que enquanto o papa
estivesse em terras vizinhas aquele país não seria invadido. Conclui-se que o
Vaticano tem poderes reconhecidos pela América tanto para justificar a guerra,
como para definir o momento dos ataques. O
ataque terrorista não se justifica de modo algum, mas para Bin Laden ele
ocorreu em virtude dos pecados da América. Quais pecados da América? Os
pecados econômicos, a presença da
América nos países islâmicos, a invasão cultural pagã, etc. Mas
Bin Laden apontou algo que pode afetar mais tarde as nossas vidas. O apoio dos
Estados Unidos a Israel. Vamos imaginar um cenário do futuro (especulação, não profecia!): 1. A situação mundial piora e os muçulmanos insistem em dizer que a culpa do que está acontecendo é de Israel. 2. Os Estados Unidos depois de várias derrotas chegam à mesma conclusão e para perseguir Israel primeiro impõem sanções econômicas e depois decretam a lei dominical. 3.
Os muçulmanos guardam a sexta-feira, os judeus guardam o sábado e
os ecumênicos guardam o domingo. Conclusão:
por causa do povo da sexta-feira, o povo do sábado é atacado pelo povo do
domingo, que une-se ao povo da sexta-feira para atacar o povo do sábado. Difícil
de acontecer? Imprevisível? Guy
Sorman assim escreveu no jornal O Estado de São Paulo, dia 28 de outubro de
2001, página A-24:
Ou
seja, segundo os muçulmanos, os
Estados Unidos, permitiram que os judeus atacassem o Islã em Jerusalém.
O atual primeiro ministro de Israel ofendeu
os palestinos e os muçulmanos ao mesmo tempo e o governo americano
mesmo sabendo antecipadamente da intenção de Sharon permitiu que ele
ofendesse o Islã e a intifada passou
a ser parte da causa islâmica ocasionando milhares de mortes de palestinos por
causa da invasão do um templo islâmico em Jerusalém. Estes fatos reforçam a
tese de Bin Laden de que a causa palestina
confunde-se com a causa muçulmana. Mais
confirmações? Que tal se o Vaticano se unisse aos palestinos
para protestar contra os
judeus ao mesmo tempo em que os Estados Unidos atacam o Afeganistão? Vejamos
o que noticiou a Revista Veja no mês de outubro de 2001, edição 1.724, página 47, referindo-se a uma manifestação de padres contra os
ataques do exército de Israel aos palestinos:
E
ainda a mesma revista na mesma edição informou
em sua página 48:
Inclusive os meios de comunicação noticiaram recentemente que o lider palestino Yasser Arafat esteve no Vaticano com o papa pedindo para que o mesmo intercedesse junto aos Estados Unidos para coibir os atos violentos do exército israelense. Outra especulação: 1. Os Estados Unidos vão ficando em situação cada vez pior na guerra e conclamam os muçulmanos a abandonarem os terroristas. 2. Eles aceitam desde que os Estados Unidos, retirem suas bases militares da Arábia Saudita, que árabes e americanos passem a ser aliados, que Roma, América e Islã unam-se, inclusive em cultos ecumênicos e atos religiosos e que Israel passe a ser o inimigo comum. 3.
Os Estados Unidos
concordam, contando com
o aval de Roma desde que o Islã aceite a supremacia papal e passe a guardar o domingo juntamente com a sexta-feira e a Suprema Corte
Americana aprova, em troca da
paz, o decreto dominical e ele torna-se internacional devido a situação mundial. 4.
Depois
ocorre a derrota de Israel mas mesmo com a derrota do inimigo comum,
acontecem outras catástrofes e Roma declara que o mundo não está em
paz porque sobrou um remanescente fiel, os adventistas do sétimo dia, que
apesar da situação mundial mantém a fé em Jesus Cristo e guardam os mandamentos de Deus, incluindo o
quarto... Neste cenário de final dos tempos, não há elogios para Laodicéia. Laodicéia
não é fria nem quente, não apóia
a guerra, nem faz a sua obra. Laodicéia tem
a verdade, mas não a declara. Laodicéia está preocupada com suas riquezas. Laodiceia é cega e, pior, faz-se de surda e muda. Laodicéia
não aproveita a situação mundial
para anunciar a breve volta de Cristo. O
que deveria Laodicéia estar fazendo? A
resposta encontra-se em Mateus
24:14: Leigo 2001 Leia também: |
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