"Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha Bíblia, e a Bíblia só, como normas de todas as doutrinas e base de todas as reformas. As opiniões de homens ilustrados, as deduções da ciência, os credos ou decisões dos concílios eclesiásticos, tão numerosos e discordantes como são as igrejas que representam, a voz da maioria - nenhuma dessas coisas, nem todas em conjunto, deveriam considerar-se como prova, em favor ou contra qualquer ponto de fé religiosa. Antes de aceitar qualquer doutrina ou preceito, devemos pedir em seu apoio um claro - 'Assim diz o Senhor.'" O Grande Conflito, pág. 601.

Igreja Católica Quer Paz Mundial Através da União das Igrejas a Partir do Ano 2000

No recente Concílio Anual, realizado de 28 de setembro a 6 de outubro, em Silver Spring, Maryland, EUA, o presidente-mundial da Organização adventista, Dr. Jan Paulsen, afirmou que "o ano 2000 não possui maior conteúdo religioso que 1999 ou 2001". Aliás, durante esse encontro foi divulgada uma Declaração Oficial da IASD sobre o ano 2000, em que se lê: "Os adventistas não atribuem significado religioso para o fim de um novo milênio e início de um novo. O Ano 2000 não tem nenhum significado profético; ele não é mencionado na Bíblia, e qualquer especulação a respeito do significado religioso é para ser rejeitada."

Enquanto isso, líderes católicos dizem: "Olhamos para o ano 2000 como um ano de reconciliação e um tempo para buscar a paz. Um ano para se examinar o papel da penitência como resultado de uma conversão autêntica e transformação em Cristo. Um convite para sarar as divisões humanas e aprofundar nosso relacionamento com Deus." 

Por trás dessas palavras, estão orientações recentes do Papa João Paulo II: "A proximidade do fim do segundo milênio convida-nos todos a um exame de consciência e adequadas iniciativas ecumênicas... Paredes denominacionais dividindo igrejas são pecado. Pecado da divisão, da desunião... O objetivo da Igreja Católica é unir todos os cristãos numa única igreja mundial a partir do ano 2000." 

O Papa entende a separação protestante como pecaminosa e quer revertê-la a partir do próximo ano. Não deverá ser muito difícil. Afinal de contas, o Concílio Nacional das Igrejas de Cristo nos Estados Unidos, por exemplo, já votou por unanimidade apoiar a recomendação papal da concessão do perdão das dívidas dos países pobres no ano do Jubileu. "Este é um importante momento religioso e social para indivíduos e comunidades, um momento que necessita de nosso testemunho pela unidade, respeito à diversidade e esforço para trabalhar pela justiça," dizem. 

Esse apoio protestante às propostas do projeto católico denominado Jubileu 2000 tem, com certeza, grande significação profética. O perdão da dívida dos países pobres só acontecerá se houver disposição dos beneficiados a acatar a assistência espiritual de Roma e a ingerência econômica dos Estados Unidos. Os protestantes americanos pedem que se alie ao Vaticano e utilize seu poder de persuasão na comunidade internacional para viabilizar o cancelamento das dívidas. E esse não é um posicionamento isolado. Todas as comunhões estão sendo convocadas a educar seus membros acerca do problema global da dívida e engajá-los na Campanha do Jubileu 2000. Veja mais detalhes (em inglês) neste endereço: http://www.ncccusa.org/98ga/jubilee.html .

Confira abaixo, as datas de celebrações católicas em favor do ecumenimo marcadas para o Ano 2000:

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