"Mas o romanismo, como sistema não se acha hoje em harmonia com o evangelho de Cristo mais do que em qualquer época passada de sua história. As igrejas protestantes estão em grandes trevas, pois do contrário discerniriam os sinais dos tempos. São de grande alcance os planos e modos de operar da Igreja de Roma. Emprega todo expediente para estender a influência e aumentar o poderio, preparando-se para um conflito feroz e decidido a fim de readquirir o domínio do mundo, restabelecer a perseguição e desfazer tudo que o protestantismo fez. O catolicismo está a ganhar terreno de todos os lados." - O Grande Conflito, págs. 565 e 566.


CNBB Lança Campanha da Fraternidade Ecumênica para o Ano 2000

Brasília (Agência Estado) - Pela primeira vez em 37 anos, a Campanha da Fraternidade promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no ano 2000, vai reunir não apenas os católicos, mas todas as igrejas cristãs do País. O slogan será "Um milênio sem exclusões" e foi escolhido por uma comissão ecumênica com a finalidade discutir as mudanças substanciais das condições de vida no Brasil.

Criada no Rio Grande do Norte em 1962, a Campanha da Fraternidade tornou-se um evento nacional um ano depois, mas sempre promovida apenas pela igreja católica e cabia à CNBB definir o tema. Desta vez, todas as denominações integrantes do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) se uniram à igreja católica para defender a paz e a dignidade humana.

O objetivo geral da campanha é unir as igrejas cristãs em torno de uma "vida digna para todos". Mais especificamente, na entrada de um novo milênio, as igrejas querem colocar em debate pontos, como a necessidade de evitar exclusões e garantir o atendimento às necessidades básicas do ser humano, além de denunciar injustiças ou violações dos direitos humanos. As igrejas também apontam para a valorização do trabalho da mulher na religião católica e na sociedade.

"A dignidade humana, seu resgate, seu reconhecimento, sua defesa, sua promoção, são condições para a paz", diz o texto-base da campanha, apresentado ontem (28/10/99) pelo presidente da CNBB dom Jayme Chemello. O texto também foi apresentado ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, com quem os bispos se reuniram, no início da semana.

A CNBB anunciou ainda que está se preparando para a realização de um plebiscito nacional sobre a dívida externa brasileira. Para a instituição, o pagamento da dívida tem sido um dos responsáveis pela miséria em que vive boa parte da população.


Transcrito do Jornal do Brasil em 29/10/99.

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