FICÇÃO?
Eleição de Faz de Conta na Terra do Vale Tudo

Depois das denúncias de exibicionismo pastoral em um de seus distritos, novas informações vindas da capital da corrupção referem-se a problemas ainda não solucionados no território da Associação de Pastores e Líderes Ausentes da Cadeia.

Nesta quinta-feira, 19/10/2000, começa mais um simulacro de eleição na capital da corrupção, o reino do G-7. Com sua língua afiada, tramas e trapaças cuidadosamente organizadas, lá estará a velha raposa maquiavélica, Pavéio Salmoura, tentando emplacar mais três anos como Presidente, tendo ao seu lado, o corrupto tesoureiro Miguelalau Lobão (Líder do G-7) e o demagogo e hipócrita, secretário Vasco da Gama. Todos tentarão sua reeleição, para continuar a pilantragem às custas dos dízimos dos irmãos. 

Para completar o circo que será armado, o papa Néscio Sauro em grande pompa, assentar-se-á mais uma vez no trono, para legitimar uma eleição de faz de conta, farsa de cartas marcadas na terra do Vale Tudo...

Miguelalau Lobão, o tesoureiro, é um dos personagens principais de toda a trama. Quem acompanha de perto a novela, como eu, sabe entre outras coisas que:

1. Ficou sobejamente comprovado através de documentos, que enquanto departamental, prestou concurso público e deu aulas por dois anos em uma fundação educacional. Como castigo, foi eleito tesoureiro! O pior é que a ele compete exigir dos obreiros uma declaração de dedicação exclusiva ao ministério que ele mesmo assina todos os anos.

2. É também amplamente comprovado através de documentos, que pagou propina de R$ 10.000,00 a um fiscal para "isentar" o Sels, de multa de R$ 80.000,00 pelo não pagamento de Cofins. Isso causou escândalo enorme entre os irmãos da capial da corrupção. Apesar disso, foi mantido no Cargo, porque estava supostamente defendendo os interesses da Igreja. Qualquer dia alguém vai pegar uma arma e vai matar algum "inimigo da igreja" e não vai acontecer nada, pelo mesmo motivo acima: Defesa dos interesses da igreja!

3. Pagamentos de aluguéis super-faturados de casa própria aos amigos do G-7 e auxílios não previstos no "Livro de Praxes"! Nada aconteceu.

4. O Abusando Damaisnova, que, aliás, continua preso, recebia além de aluguel R$ 800,00 por sua própria casa que não valia mais que R$ 300,00 no mercado, além de receber auxílio quilometragem, sem possuir carro. Para completar, recebe até agora normalmente o seu   salário, mesmo estando na prisão.

A isso que nós chamamos de "roubo", o G-7, Pavéio Salmoura e Néscio Sauro, chamam de "ajuda humanitária à família do Pastor" que "teve a infelicidade de ser condenado a 15 anos de prisão" por repetidos estupros de sua cunhada a partir dos 9 anos.

O Abusando foi o cão de guarda na trienal passada para eleger Miguelalau Lobão, (tesoureiro) Vasco da Gama (secretário) e Chico Xavier (presidente), além de ser levado pelo mesmo grupo para ser mesário da comissão que concedeu mais cinco anos de mandato ao honorável Néscio. Será que é difícil entender o porque dessa ajuda humanitária, a família do Estuprando? Ou por que ele sequer foi disciplinado em sua igreja até agora, quase um ano depois?

Mas nem tudo vai mal, afinal a administração da desUNIÃO e da Associação, não fazem vistas tão grossas assim, aos pecados cometidos em seu território. Uma irmã que publicou um jornalzinho divulgando todos esses fatos foi processada na Justiça comum por quatro pastores, e ainda foi excluída da igreja para exemplo dos demais.

O Pr. Jacob Pinto, que não declarou seu apoio aos candidatos a Deputados apoiados pela administração e que, além disso, criticava abertamente algumas figuras sagradas, como EnBrullón, Néscio Sauro, Chico Xavier, e tinha um jeito meio debochado de pregar, foi exemplarmente punido.

Num dos últimos capítulos da novela, um ancião bem intencionado argumentou: 

- Mas, pastores, o Jacob não pagou propina, não roubou, nem estuprou ninguém, não trabalhava fora, o que é proibido a um ministro...

- Tudo bem! - respondem Néscio e o G-7 - mas ele também não votou na gente! Por isso, vamos bani-lo. 

- Sim - argumentou um ancião - mas ele não escrevia e-mail imorais, como o Pr. Gênio, que foi recolocado no ministério...

- Tudo bem! - responde Pavéio Salmoura - mas o Jacob também não é filho do ex-presidente da desUnião de quem eu fui secretário e sou amigo até hoje.

Nesse momento, o irmão ancião se calou, vencido pelos argumentos:

- É verdade, pastor, o senhor tem toda razão!

Candango.

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