Se Eu Fosse o Diabo - 2

Esta é a cópia de uma carta enviada ao Pastor George Knight, da Universidade de Andrews e autor das Meditações de 2001.  O correspondente não quer ser publicamente identificado, exceto para o Pastor Knight. A carta é uma resposta ao sermão que pregou durante a Sessão 2000 da CG, intitulado "Se eu Fosse o Diabo". 


16 de agosto de 2000 
Ao Pastor George Knight
da Universidade de Andrews

Querido Pastor Knight, 

Achei interessante a maneira como expôs suas idéias na Reunião da Associação Geral em Toronto, na qual você imaginou modos diferentes que o diabo poderia usar para impedir o trabalho da igreja. Foi um modo muito inteligente de promover uma agenda liberal para a igreja. Porém, seu diabo está equivocado quanto a algumas coisas; a maioria dos membros da igreja é composta de conservadores e é o elemento liberal quem está causando dissenção e divisão. Assim, eles já estão praticando muito bem o jogo do diabo. Por isso, apresento a você dez maneiras que um diabo liberal pode usar para interferir melhor com a proclamação do Evangelho. 

1. Se eu fosse o diabo, deturparia o gosto musical de adolescentes com rocks vudu ao estilo gospel de forma que a música tradicional da igreja e grandes hinos fossem considerados enfadonhos. Teria líderes de jovens para promover este tipo de música para o serviço de adoração com a desculpa de que é o único modo para "segurar a mocidade na igreja." 

2. Se eu fosse o diabo, dividiria a igreja quanto à questão da ordenação de mulheres para o sacerdócio. Faria os teólogos pseudo-intelectuais encorajar as Evas modernas em sua campanha (deles e delas) por direitos iguais no ministério. Faria administradores da igreja estimularem e consentirem com esse tipo de prática ainda que em oposição direta às decisões oficiais da igreja mundial. 

3. Se eu fosse o diabo,  introduziria formas divisivas de adoração como celebração e pentecostalismo na igreja. Subsidiaria jovens pastores vanguardistas para assistir a seminários tipo celebração ministrados por conferencistas não-adventista. Esse é um método infalível para dividir igrejas.  

4. Se eu fosse o diabo, introduziria o ecumenismo entre os líderes da igreja de forma que eles pudessem se tornar "muy amigos" dos líderes de outras igrejas e assim melhorar a imagem de igreja no mundo. Esse tipo de religião ajudará a obscurecer a distinção entre a Igreja Remanescente e Babilônia.

5. Se eu fosse o diabo, aderiria o método histórico-crítico de interpretação de Bíblia e assim deixaria para trás aquele tempo em que o adventista honrava a dependência de um "assim diz o Senhor" como a base de fé e prática.

6. Se eu fosse o diabo, envolveria a mocidade com a dramatização amadora de tópicos triviais da Bíblia em vez de se ocupar de um estudo sério e aprofundado da Bíblia.

7. Se eu fosse o diabo, mediria o sucesso de campanhas evangelísticas pelo número de batismos, e fundamentaria a confiança na igreja mundial sobre o número de conversos. Essa ênfase em números encorajaria a admissão de muitos membros novos na igreja sem instrução apropriada quanto as doutrinas da igreja. Isso, com certeza, resultará em apostasia e/ou religião superficial.

8. Se eu fosse o diabo,  introduziria na igreja justificativas não-bíblicas para divórcio e novo casamento. Assim, entorpeceria a consciência social da igreja e debilitaria o simbolismo de Cristo como cabeça da igreja.

9. Se eu fosse o diabo, redefiniria o pecado como uma quebra de relacionamento. Assim, as pessoas não sentiriam necessidade alguma de arrependimento e reforma. As pessoas não considerariam a Lei como um guia, e a garantia delas de salvação estaria baseada em um sentimento romântico e ilusório de amor por Jesus.

10. Se eu fosse o diabo,  introduziria costumes das salas de concerto nos serviços de adoração, como o aplauso e outras condutas teatrais, então destruiria a solene dignidade e reverência apropriadas para a adoração do Todo-poderoso.

Em conclusão, eu citaria parte de sua palestra: "Se eu fosse Deus, encorajaria a Igreja Adventista do Sétimo-Dia a começar a pensar, planejar e agir para que de alguma maneira esse plano do diabo não dê certo."

Atenciosamente,

(nome omitido a pedido)

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