Pastor Admite Dificuldade no Desafio da Pregação

Queridos irmãos,

Tenho sentindo um peso tremendo nas  minhas costas cada vez que subo ao púlpito. Cada sermão é uma  luta muito grande. Há um misto de fundição entre aquilo que é do Espírito Santo e naquilo que é meu pensamento. Tenho enfrentado uma  luta tremenda para não falar de mim, mas do Espírito.

Tenho ouvido aqui e ali muitas reclamações sobre o estilo de pregação Adventista, que teria uma tendência a clarificar os pecados dos pecadores, em detrimento do Poder  para salvar o pecadores.

Pregar não tem sido fácil. Alguns anos atrás, visitei uma irmã e ela me disse: "Pastor, o senhor prega muito bem, mas seus sermões me fazem sair da igreja mais pecadora do que redimida!" Aquilo mexeu muito comigo. Outros comentários foram feitos nesta mesma igreja.

Depois que cheguei neste novo distrito, também ouvi comentários na mesma direção. Busquei ao Senhor em oração, comecei achar que o problema era eu, tentei mudar o estilo para um ponto de equilíbrio... Parei de ouvir comentários. E achei que estava na direção certa...

No último sábado, preparei um sermão e orei muito a Deus para expô-lo de maneira prática. Não sei o que aconteceu. Tinha intenção de pregar uns 40 minutos. Preguei uma hora e 35% do que falei não havia preparado! Bem, terminei falando um pouco do pecado e sobre como ele entra em nossa vida e nós achamos que não estamos pecando... 

À tarde, um irmão me procurou e falou que achava que eu deveria pregar mais sobre a santidade de Deus e como poderíamos ficar mais santos se tivéssemos maior comunhão com Ele, e não ficar pregando sobre o pecado. Na realidade, o sermão não era nem sobre o pecado...

Esse comentário, levantou uma questão no meu coração: Se pregamos só o amor e a graça, a santidade de Deus, etc, há irmãos que acham que estamos pregando "água com açúcar". Se pregamos um pouco mais forte, falando do pecado, o irmão sai da igreja se sentindo pecador e perdido... 

Eu já estive dos dois lados e estou desesperadamente procurando um equilíbrio, mas como tem sido difícil! Pregar definitivamente tem sido a coisa mais difícil do ministério para mim, embora seja a coisa que mais goste no pastorado... Nunca imaginei que nos dias atuais fosse tão difícil pregar... Quando prego um sermão doutrinário, sempre tem um chiando. Profecia, o povo sai assustado... É um problema.

Obviamente, não estou aqui no distrito para pregar o que o povo quer ouvir, mas o que Deus quer que eles escutem... O problema meu é permitir Deus me use.

Apreciaria conhecer a opinião dos leitores e, sobretudo, saber qual tem sido a experiência de outros pastores.

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Distrital


Se o membro saiu da igreja se sentindo mais pecador, sabe o que eu digo? AMÉM!

Pastor, só conseguimos ver a nossa condição pecaminosa quando nos aproximamos da perfeição de Jesus. Enquanto olhamos para nós mesmos, achamos que tudo está certo. Mas quanto mais nos aproximamos de Jesus mais vemos o quanto nos falta.

Eu pessoalmente não tenho qualquer problema em ouvir um sermão que me relembre os pontos que preciso melhorar. Pelo contrário, tenho agradecido a pastores que me fizeram ver coisas que eu não estava vendo, ou que enxergava por outro ângulo.

Não tenha medo de ser o que Deus espera de você: um arauto da verdade. E a verdade, pode ser muito incômoda às vezes para alguns....

Leonel

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Transcrito de uma lista adventista de discussões por e-mail.


Caro Pastor,

Embora ainda não esteja no ministério -- faço ainda o curso de teologia - gostaria de expor minha pouca experiência.

Há dois anos, subi ao púlpito pela primeira vez. A partir desse dia, começou uma luta sem par dentro de mim. Era um desejo extraordinariamente grande de tornar-me o melhor pregador do mundo. Almejar isso não é errado, creio, desde que não afete o conteúdo do sermão. Porém minhas mensagens começaram a se tornar como um adubo para a frutificação do pecado, pois a graça tomou uma espaço muito grande em meus sermões e a lei se tornou quase sem valor. Obviamente, o sermão deve falar sobre a graça, mas não somente sobre ela.

Na homilética adventista, a lei ("coisa dura, que repreende") e a graça ("coisa suave, que produz bem-estar") devem caminhar de mãos dadas. Há um ditado que diz que não devemos estar nem tanto ao mar nem tanto à terra, mas termos equilíbrio. Apesar de inexperiente, creio que esse dito popular cabe como uma luva à pregação adventista. E serviu perfeitamente às minhas pregações! Agora, quero mais é pregar o que a Palavra diz, quer gostem quer não.

Neste sábado, subirei ao púlpito e pregarei simplesmente a verdade, nua e crua, sem me preocupar se os irmãos vão gostar ou se nunca mais vou ser convidado para pregar.

Pastor, não dê ouvidos para as reclamações deste ou daquele membro da igreja, pregue a palavra de Deus!

Teologando

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Amado Pastor,

Lembro-me da primeira vez que subi ao púlpito com a responsabilidade de repartir o pão da vida. Foi numa dessas semanas de oração. E após o sermão (o primeiro) uma irmã chegou até onde eu estava e me disse: "Você será um grande pregador!"

Sei que esta pessoa quis ser gentil. Sei que não fez por mal, mas também sei que depois deste dia o espírito de Deus tem tido uma luta enorme comigo para neutralizar os efeitos daquelas palavras.

O coração humano é assim, enganoso, diz o profeta, e mesmo quando sabemos que o elogio só nos faz mal, nosso coração corrompido anseia por uma palavra de aceitação.

Que queres:
1. Contentar a igreja? Estás na igreja errada...
2. Ser aceito por todos? Queres algo que Jesus não conseguiu...
3. Pregar macio? Alimentas o joio
4. Pregar duro? Fortaleces o trigo...

Queres saber se teu sermão está agradando a igreja?
R. A pergunta que fazes está errada.

Queres saber o que a igreja quer ouvir?
R. Não vale a pena.

Queres saber o que importa?
R. Servir a Deus.

Para saber se estás pregando a verdade e se estás servindo a Jesus
Cristo, a norma não mudou: "A lei e ao testemunho, se não falarem assim não verão a alva."

Amado Pastor, há muito tempo deixei de tentar saber quem ouve ou não os sermões que o Espírito nos leva a proferir. Nosso Amado Pai tem aberto portas em igrejas para que possamos dar sua mensagem, e o inimigo nos segue fechando todas as que consegue. 

Tuas mensagens tem incomodado o inimigo? Tens sofrido perseguição por causa do que pregas? Tens uma consciência limpa perante Deus, o suficiente para reprovar o erro? Amas o suficiente as ovelhas de teu rebanho como para dar-lhes repreensões movido por um intenso anelo de vê-las consagradas a Deus? Tens consciência que fostes chamado para ser uma testemunha fiel e verdadeira, com uma mensagem que é a verdade presente para este tempo, mensagem esta que não é benvinda, e que traz consigo vitupério e perseguição?

Amado, não olhes para tí, não olhes para os membros. Dê a eles a mensagem que é a verdade presente: Apocalipse 14. Este é o teu papel, esta é a missão para a qual foste chamado. Olha para Jesus. Estás tentando agradar a igreja, procura apresentar-te aprovado por Deus, como aqueles que não têm de que se envergonhar.

Teu mestre foi perseguido, Sua mensagem foi rejeitada pelos que escolheu, e tu, se fores fiel, verás que os passos que irás trilhar estarão manchados de sangue e dor. Verás porém, que todos os espinhos pelos quais terás que passar, já foram pisados uma vez.

"Insta em tempo e fora de tempo, fala, quer ouçam quer deixem de ouvir...porque esta geração é uma geração dura, tem ouvidos mas não ouve, olhos mas não vê..."

Se pregares a verdade o inimigo irá se irar, e então se cumprirá em ti, aquilo que Nosso Mestre falou através de seu servo: "Todos os que quiserem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguição".

Tua maior preocupação não é saber se o som da trombeta está agradando, e sim se está dando o sonido certo. Só a obediência te poderá dar paz ao coração, e esta te dará a convicção de que estás sendo dirigido por Deus quando pregares.

Que a graça de Jesus, o amor de Deus o Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam contigo.

Em Cristo, RB.

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"E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo" S.JoÃo 16:8

Pastor,
Tenho pra mim, e creio que muitos concordam comigo, que o fim do processo da pregação, é apenas de "inputar" um conteúdo na mente do ouvinte, para que o EspÍrito Santo trabalhe este "material", a fim de salvar este ouvinte.

Por esta razão é que oramos para que o Espírito Santo inspire os que têm esta importante missão, como a que o senhor tem, para  que a mensagem a ser trazida, seja exatamente "da qualidade", que permitira ao Espírito apelar à consciência do ouvinte.

O problema para nós, é que a mensagem proferida em uma ocasião é apenas uma, e as necessidades dos ouvintes são múltiplas. Quando penso nisso, perco o sono. Aliás são muito os motivos que me fazem perder o sono. Maravilho-me em ver como é o PODER de DEUS, de que a partir de uma única mensagem a mesma possa ter "significados" diferentes, de modo a atingir toda a diversidade de necessidades.

E para mim, a maior necessidade de cada um de nós que um dia aceitamos a Jesus, é apenas uma - A CERTEZA da SALVAÇÃO. Necessidade esta de cada dia, de cada hora, de cada segundo que Deus nos tem dado respirar nesta terra. Mas, a certeza da Salvação não é algo que se sente. É ALGO QUE SE SABE!

O que as pessoas sentem quando saem da Igreja pode ser enganoso e
freqüentemente inconfiável. Pois se os amigos da internet me permitirem fazer a aplicação 'biblica clássica" de que o coração é, em muitas vezes, utilizada como uma figura centralizadora das emoções  do homem, este
sentimento, e ou , "o coração do homem é enganoso!"

Portanto, até me permito descordar do Leonel no sentido de que eu não digo Amém quando alguám sai da igreja apenas se sentindo pecador. Pois o Espírito Santo, não faz apenas 1/3 do seu trabalho ou seja, apenas convencer o mundo do pecado , mas sim todo o complemento deste trabalho que é convencer tambem da justiça (que é Cristo), e do Juízo (a Justificação) para aquele que crê, ou da expectativa da condenacão para aquele que não crê.

As pessoas que saem da igreja apenas sentindo-se pecadoras, é porque ficaram apenas, "com as primeira  palavras do Espírito Santo". Isto porque, olhando apenas para sí mesmos, não compreenderam ainda que Cristo é Justiça nossa, ou porque querem se justificar a si mesmos. E daí toda a frustração inevitável que sente aquele que se empenha nesta direção.

Para mim, o que o rebanho sente ou não sente, não é para aquele que prega a bússola nem referencia para saber se a mensagem tem sido do Espírito Santo ou de si mesmo (de quem prega).

Graças a Deus, que a conversão de uma pessoa, não é a nossa obra! Temos apenas o privilégio de contar e testemunhar de Jesus e de Seu Evangelho.

Sávio.

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O trabalho do Espírito Santo depende de um coração contrito. Para que Ele realize os últimos 2/3 da obra, é necessário que o primeiro terço tenha acontecido.

Agora, temos duas formas de nos sentir pecadores. Acho que falei de uma e você falou de outra. Uma delas é se sentir pecador de forma frustrada e desesperançada. "Sou um perdido. Não tem mais jeito para mim. Nunca vou alcançar a alta norma da salvação. etc, etc, etc..."

Outra é a forma que eu estou falando que é a de, reconhecendo-se pecador, buscar socorro na fonte, que é Jesus. É sentir a pequenez do ser humano diante da grandiosidade de Deus e saber que sem Jesus estamos perdidos. É desviar os olhos do orgulho de estar salvo. "Quem está em pé, cuide para que não caia", diz Paulo. Por isso acho que sermões que nos mostrem nossos pontos fracos são muito bem vindos.

Um abraço!
Leonel.

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Caro irmão,

Não pregue pensando no que os membros vão pensar. E leia a verdade que está escrita na Bíblia e no Espírito de Profecia. Quanto aos elogios ou cobranças, leia o que a Sra. White escreve  a este respeito, leia o que ela escreve sobre os sermões. O caráter de Deus e de Cristo é que deve ser mostrado no púlpito e não sermões que sejam agradáveis aos membros. Leia no Desejado de Todas as Nações aquele capítulo: "A Lei do Novo Reino, e o livro Testemunho para Ministros.

Maranata

Diogo Damásio.

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O Espírito sopra onde quer, pastor! E a voz dEsse Espírito, quase sempre incomoda. Se não incomoda, é problema, porque é sinal que o ser não está mais se deixando tocar pelo poder de Deus. Jesus poderia ter buscado um ponto de equilíbrio para satisfazer gregos, troianos e fariseus, mas Ele dirigiu suas mensagens às necessidades do povo: isso é ser um Bom Pastor, é estar atento às necessidades das ovelhas e cuidar em saná-las. Se você tem consciência que tem feito o melhor nesse sentido, não tenha medo se se levantarem alguns querendo te crucificar. É por causa das pregações incômodas dos nossos pais da fé que nós, hoje, ainda temos a Bíblia em nossas mãos para continuar pregando! 

Você levantou o ponto-chave: ser usado como instrumento nas mãos de Deus. Você é apenas o canal, ELE é quem determinará se a mensagem é para abrandar ou despertar os corações...Se o mundo discordar, coragem! Ele venceu o mundo!

Lucia

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Preguemos o que Deus mandar!!!

Geraldo Vidal.

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Mostre sempre a verdade que o povo precisa ouvir, necessita ouvir, não o que eles gostariam de ouvir. Mostre a situação terrível do pecador que gosta do pecado, mas nunca esqueça de mostrar a saída, que é Cristo. Em todo Sermão que fizer, apresente sempre a Jesus como a solução, não importa o pecado que estiver sendo desmacarado. Que o Senhor esteja contigo pastor, pois os sinceros entenderão!

Maranata,  

Diogo

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Ontem (quarta-feira) preguei e adoraria saber o que a meia dúzia que esteve na igreja achou do que eu preguei. Como você, falei mais do que havia planejado, tudo fora do script. Como você, falei sobre pecado.

No final, sentindo que minha enfâse estava muito no nosso fracasso como filhos de Deus, mostrei que a ênfase da Biblia não estava no nosso atual estado, no que nós somos, mas naquilo que podemos vir a ser se estivermos conectados com Cristo.

Acho que toda pregação, exposição da lição, qualquer palestra na nossa igreja deve enfatizar os dois aspectos: somos destituídos da glória de Deus e não devemos ser arrogantes laodiceanos, MAS, aos olhos do Ceu, somos vitoriosos, triunfantes sobre o diabo e irrepreensíveis. Desconfiar de que Deus pode fazer em nos aquilo que prometeu é desconfiar não da nossa indignidade, mas do poder dEle. 

Disse isso porque tenho a firma convicção de que, como você mesmo disse, a mensagem de Deus deve ser pregada, e não o que agrada à maioria da igreja. Sei que deve ser bem difícil. Nós, que não estamos no ministério, idealizamos um pouco as coisas, mas repito: Nenhum dos dois aspectos da mensagem pode ser negligenciado. Vou orar por você, pastor!

Márcio

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Como ouvinte, tenho notado que realmente falta alguma coisa na maioria dos sermões pregados em nossas igrejas. Muitos pregadores se apegam à leitura extensa, não têm entusiasmo, não cativam a congregação com uma mensagem viva. As pessoas saem vazias das igrejas e com muito sono! 

Devemos confiar no poder que Cristo coloca em nossas mãos e deixar que o Espírito nos mova, para que realmente a mensagem atinja o seu alvo. O que muitos realmente precisam, antes de subir ao púlpito, é sentir o que o apostólo Paulo dizia, "o meu evangelho", acreditar e deixar que o Espírito Santo faça o seu trabalho!

Chega de sermões enlatados.

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Isaias 58:1
"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados."

Isaías 56:10
"Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; deitados, sonham e gostam de dormir."

Caro Pastor:
Se você não quer ser um "cão mudo", então... "Clama em alta voz, não te detenhas!"

Cacá

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Prezado pastor, eu também tenho sentido isso que o senhor está sentindo. Na fase atual da igreja, está muito difícil para se pregar a palavra de Deus. Sou ancião e pregador há muitos anos, mas creio que se nos consagrarmos mais e mais e estivermos cada dia mais próximos de Deus, não haverá o que temer.

Aproveito a oportunidade e dou uma sugestão ao irmão Robson. Acho que deveria abrir um espaço para que houvesse sermões sugestivos no seu site, uma vez que tem muitos acessos de internautas adventistas.

Grato pela atenção.

BSS.

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É interessante como uma média de 170 pessoas escutam o mesmo sermão e a forma como o mesmo é recebido nos corações ocorre de maneira tão diferente. Logo após o sermão deste sábado, na classe da Escola Sabatina que estava, escutei pessoas agradecidas a Deus pela mensagem que tinham escutado. Diziam que elas precisavam escutar o que foi dito. À noite, escutei outra pessoa reclamando do sermão.

Não acredito e não concordo que os sermãos de um pastor devem seguir uma linha apenas pra beneficiar um ou outro grupo. A igreja é composta por pessoas de personalidades diferentes, pessoas que tem problemas e lutas completamente diferentes uma das outras.

Se o Pastor se sente usado por Deus para dar uma determinada mensagem, que a mensagem seja pregada. O que, às vezes, me incomoda é perceber que o pastor pensa em determinadas pessoas ou grupo e o sermão é diretamente pregado para aquelas pessoas. Daí, acredito que a mensagem nunca é inpiradora, e o púlpito é usado de uma maneira que não glorifica a Deus em nada.

A mensagem tem que ser dada. Não é tempo de ficar alisando a cabeça desses irmãozinhos. Deus é amor, mas Deus também é ordem, correto, justo. O que eu sei é que nesta última quarta-feira tinha mais gente no culto do que tenho visto por meses. - RL

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Querido Pastor,

Eu tenho uma frase que pode ajudá-lo: "A verdade dói quando fugimos dela!"

Então, se ouvir alguma reclamação quando falar a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade, saiba que quem reclama é um fugitivo da verdade!

W.J.

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A Bíblia nos diz que os "homens amaram mais as trevas do que a luz", porque a luz revela nossos defeitos de caráter e mostra nossa verdadeira natureza.

Concordo com o que o senhor quando diz que aqueles que tentam desfrutar deste mundo e querem tambem ir para o ceu, sentem-se "ofendidos'", quando a luz trazida pela pregação lhes revelam as mazelas morais e de caráter. Dura é esta  missão de pastor - de manter viva a Luz da Verdade, quando muitos a querem apagar, e tentam faze-lo através da crítica, lançar descrédito, "apurrinhar" os mesmos tentando faze-los silenciar.

"Quão formosos são os pés daqueles que pregam a paz ...". Que Deus abençoe todos nossos ministros.

Amplexos!
Silvio.

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Olá Pastor,

uma coisa que eu admiro muito no senhor é a sua sinceridade e humildade em compartilhar as suas dúvidas, questionamentos e lutas. É muito bom sentir este "abaixar a guarda" de alguém que está na liderança e tem a sabedoria de saber que ao fazer isto não perderá a sua "perfeição" e nem o respeito, muito pelo contrário será muito mais respeitado e querido, pois é alguém como nós que sofre e luta para alcançar o céu. Este não foi a atitude de Cristo ao vir ao mundo? Ele não veio sofrer e lutar as nossas lutas, para nos mostrar como vencê-las e embora a Bíblia nos mostra a sua estrondosa vitória, também nos mostra a sua angústia e luta no getsêmani.

Bem, quanto ao seu dilema, eu tenho apenas a minha opinião pessoal e que como o sr. verá, faço parte de uma das duas "facções". Como já foi dito em um e-mail anterior, eu acredito que quanto mais próximos de Cristo estamos, mais pecadores e nulos nos sentimos. Isto porque a santidade Divina é algo que é impossível concebermos neste mundo pecaminoso e quando vemos o respeito que os anjos que não pecaram têm ao se dirigir a Ele, vemos o quão, impuros, faltosos com respeito, e pecadores somos, vide a reação de Jeremias e Ezequiel quando tiveram uma visão de Deus. Agora para mim, esta sensação de pecado apenas me faz louvar ainda mais o grande amor de Deus ao permitir que Cristo deixasse o mundo celestial e viesse a este insignificante mundo, sofrer tudo o que nós sofremos e muito mais e nos deu a oportunidade de nos salvar. Para mim quanto mais pecado, maior é o amor e o poder Divino ao nos salvar. Creio que estas duas mensagens estão intrinsicamente ligadas e são complementares.

Infelizmente como já foi dito, muitos de nós estão preocupados em viver o "melhor" dos dois mundos e quando são inquiridos sobre tomar uma atitude ou uma decisão, agem como o jovem rico e exprimem a sua tristeza. No domingo passado, foi a primeira vez em minha vida que dirigi uma reunião de nossa igreja e o assunto que eu tratei foi justamente este. Mas a idéia principal da minha meditação foi uma simples pergunta: "Porque estamos aqui?" Estamos porque os nossos antepassados estiveram? Estamos porque nossos amigos estão? Estamos porque podemos influenciar pessoas? Estamos porque é um bom grupo social? Estamos porque acostumamos? ou estamos porque Cristo morreu por nós! O problema do último item é que implica em decisão, em mudança, em atitude e ao meu ver é isto o que mais incomoda a todos. A nossa "inércia" para mudanças é muito grande e isto é difícil de mudar. 

Agora lembre-se de Cristo e quantas vezes a sua mensagem foi rejeitada, mas em nenhum momento Ele deixou de dizer o que era necessário para a salvação. Lembre-se de João Batista no deserto chamandos os fariseus de hipócritas e cobras venenosas? Talvez não precisemos usar termos tão fortes, mas a verdade precisa ser dita. Lembre dos textos de Ellen White, onde ela fala da luta interna que ela tinha quando recebia uma mensagem para determinada pessoa e ela tinha medo que aquela mensagem ou o modo como ela se expressasse pudesse afastar a pessoa de Cristo. Sei de um vez que ela guardou a mensagem até o leito de morte da pessoa, que então estava pronta para aceitar a exortação. Portanto, sentir-se assim é algo comum às pessoas preocupadas com os seus semelhantes, em levar a mensagem de salvação e fazer com que as pessoas tomem decisões racionais e não apenas em fazer belos sermões, fazer as pessoas se sentirem falsamente seguras em sua vida espirutualmente relapsa, fazer as pessoas chorarem, se levantarem ou outras manifestações que ao sair da porta da igreja tudo já se passou, já foi esquecido e tudo continua como antes.

Como o Sr. pode perceber eu pertenço à facção que gosta de sermões que chamam o pecado pelo nome, mas ao mesmo tempo  mostram o grandioso amor Divino para conosco. Com certeza preciso aprender muitas coisas e não quero afirmar que estas pessoas não possuem nenhuma espiritualidade ou estão completamente perdidas, pois assim como creio que eles precisam ouvir estas mensagens, eu preciso também ouvir e sentir o quão redimido estou pelo sacrifício de Cristo. O que eu quero dizer é que sempre devemos estar abertos a aprender com os nossos irmãos, e sempre devemos estar vigilantes em não nos tornar intolerantes ou presunçosos.

Espero ter contribuído de alguma forma, um abraço,

Daniel.

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Amado Pastor,

Gostaria muito que o irmão lêsse, entre os já citados livros dos Testemunhos, o livro: "Em Defesa do Adventismo". Tenho certeza que a leitura deste livro cuidará em lhe servir de grande benção.

Tudo o que os irmãos lhe escreveram já toca nos pontos principais da questão que você apresentou. Não deixe de ler o livro. Oro por você.

Se você não tem como conseguir este livro, informe-me e eu lhe passarei um importante e-Mail. Oro por você pastor.

Que O Senhor ilumine o teu caminho, que O Senhor te dê a honra de tomar parte no Alto Clamor, a Sua última obra de advertência à Sua igreja e ao planeta Terra.

Seu irmão em Cristo, Francisco.

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