Pastor(?) Exclui Membro Porque Fazia Trabalho Missionário por Conta Própria

Se João Batista ressuscitasse hoje e denunciasse os podres da liderança política e eclesiástica, aplainando o caminho para a vinda do Senhor, certamente apareceriam pessoas dizendo: "Quem é você para condenar os outros? Deixe que Deus julgue cada um. É Deus quem vai mudar a Igreja, não você..." E a cabeça de Joao rolaria novamente! Assim como rolou a cabeça do nosso irmão Léo Marcos, líder do ministério de obreiros leigos em Curitiba. Ele foi excluído neste sábado, 14/10/2000, sem direito a se defender perante a igreja.

Ele pediu para o pastor Celso Knoener que lhe desse oportunidade para apresentar sua defesa, mas este direito lhe foi negado. O pastor Celso Knoener justificou-se dizendo que o Léo já havia apresentado sua defesa perante a comissão. Mas a comissão não tem poder de decidir. Quem decide é a igreja, portanto o direito de defesa do Léo deveria ser exercido perante a igreja e não apenas na comissão. Como os membros poderiam votar com justiça se ouviram apenas um dos lados?

O irmão Léo já sabia que isto aconteceria com ele, pois ele estava administrando seu próprio dízimo, aplicando-o em salário para obreiros e evangelismo. Ficou muito triste com o ocorrido, mas não demonstrou revolta. Pelo contrário, demonstrou paciência e tolerância, permitindo até que o mesmo pastor batizasse seu filho no dia seguinte.

Lamento ter que lhes informar mais esta injustiça cometida em nossa querida igreja. São fatos tristes, mas que devem ser contados para abrir os olhos dos membros de nossa igreja.

Um abração, Ricardo Nicotra.


Reações:

Dúvidas

Prezado amigo Robson Ramos,

Venho através deste E-mail fazer algumas indagações de seu site. Primeiramente gostaria de saber se vc é um adventista, visto q eu ñ concordo com a ética em q vc usa seu site para denunciar a Igreja.

Muitas das informações postas são falsas, e outras usadas fora de contexto, como a citação do Pastor Alejandro Bullón.  Estava participando tb do projeto Esperança 2000, e estas informações sobre sites satânicos são falsas, pq ñ trazem nenhum objetivo para nossa fé proclamada.

Creio q o amigo deveria ser um pouco cuidadoso com as palavras q usa, pois certamente vc sabe q a Igreja Adventista é a Igreja remanescente, e qdo vc tem alguma dúvida sobre algo pertencente a Igreja, vc tem q tirar a dúvida pessoalmente, e ñ por E-mails e especulações, criando dissenssões e descrentes na fé.

A ética cristã está sendo deixada de lado em seu site, e ataques a Igreja tem sido feitos.  Eu creio q a nossa Igreja ñ é perfeita tem o seus erros, como qualquer outra denominação, mas isto ñ me faz motivo para propagar erros para outras pessoas, pois o dever é pregar a mensagem, e ñ a desunião como está sendo imposta pelo site.

Quanto ao caso do irmão Léo ñ é assim a história, pergunto: vc é de Curitiba? Vc freq"uenta a Igreja do Boqueirão? Vc conhece o Pr. Celso Knoener?

Fico a espera de suas respostas, com carinho do irmão em Cristo...

Pr. Richard Figueredo.

Resposta:

Você não tem dúvidas, irmão. Você tem certezas. Equivocadas certamente, mas certezas. Falsas e perigosas certezas, como a crença de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja incondicionalmente a Igreja Remanescente.

Quanto aos assuntos que menciona, havia links para sites satânicos no site da UCB, sim senhor, e só foram retirados depois que fizemos as denúncias. O projeto Esperança 2000 incluía, sim, uma série de inovações ridículas (para não dizer diabólicas) na liturgia da igreja. Algumas delas, como a dos centros adventistas de massagem, foram postas em prática nessa última reunião da Associação Geral. 

Quanto ao Celso Knoener, pergunte a ele se ainda me conhece. E pode dizer-lhe que eu o estou desconhecendo. Quando estudamos teologia juntos, parecia-me ser ele um homem tolerante e sábio segundo Deus. Alguém que, como Jesus, simplesmente permitiria que o Evangelho fosse pregado ainda que por pessoas que não fossem oficialmente seus discípulos.

Pr. Robson Ramos 

(Fiz questão de também incluir a sigla de "pastor" antes do nome para que o irmão perceba que ela não faz diferença alguma. Pr. Richard? Grande coisa! Pr. Robson? Grande coisa! No meu caso, alguém poderá dizer "ex-pastor". Mas como fui eu quem pediu demissão e sei que não existe ex-advogado, por exemplo, preferi imaginar-me como pastor autônomo, uma vez que para ser médico não há necessidade de ser empregado de um hospital. Poderia incluir outros títulos como jornalista, pós-graduando, professor universitário, mas diante de Deus, irmão, todos somos mesmo é "Pr" no mal sentido --  Pecadores rebeldes! -- cheios de autojustificação e teimosos como uma mula.)

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