Leitor Considera Respostas de Sarli uma Confissão Indireta de Apostasia

Após ler um tanto por alto, as arengas envolvendo as respostas do Pr. Tércio, a perguntas formuladas por ele próprio, e incluídas no site da UCB, a discussão sobre a organização da reunião de Moema, os argumentos desse Leonardo, resolvi, extrair e comentar alguns trechos dos argumentos usados por Tércio Sarli, segundo meu ponto de vista.

Em nenhum lugar, na Bíblia e no Espírito de Profecia, está escrito que devemos ser inimigos de outras igrejas, inclusive a católica. 

Mateus 10:34 Não penseis que vim trazer [paz] à Terra; não vim trazer [paz], mas espada.

Conquanto não devemos despertar oposição desnecessária, a ocultação da verdade, para evitar oposição, é inaceitável, herética e apóstata, pelos argumentos usados ali abre-se um precedente perigoso, para se fazer qualquer tipo de concessão. Se os conselhos de Tércio Sarli fossem inspirados e tivessem sido dados há uns 4 mil anos, quanta coisa poderia ter sido evitada, por exemplo:

  • Daniel, coitado, não precisava ter ido parar na cova dos Leões;
  • Os três Hebreus não precisavam ter sido lançados na fogueira;
  • João Batista não teria perdido a Cabeça;
  • Pedro e João não precisavam sofrer tanto;
  • Paulo, coitado, apanhou e morreu sem necessidade;
  • Os discípulos não teria sido todos mortos como foram,
  • Lutero não precisava ter sido perseguido, nem Calvino, nem Zwinglio, nem os demais reformadores.

Isso para citar apenas alguns...

Quão burros foram todos eles era só se adaptar, era só serem politicamente corretos!

Atos 5:29: Respondendo [Pedro] e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.

Mateus 6:24: Ninguém pode servir a dois [senhores]; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 

Tiago 4:4: Infiéis, não sabeis que a [amizade] do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

As citações da Sra. White sobre o dever de proclamar a verdade tal como é ainda que custe a vida, são numerosas.

Falando da situação da Polônia, foi feito acordo para evitarem-se ataques inamistosos e ofensivos entre as igrejas. 

Até que isso sou a favor, agora como vamos pregar as 3 mensagens angélicas, sem dizer quem é a besta, o falso profeta, e o dragão, sem que a igreja católica se ofenda. Sem falar do segundo mandamento, sem exaltar o Sábado? Como ser reparador de brechas?

Apesar de usar-se toda a psicologia do mundo chega o momento que não tem como manter esse tipo de acordo, a menos que se subtraia parte da mensagem Adventista, o que parece ser sugerido pelo Pr. Tércio.

Pr. Tércio citou esse texto: "Não nos devemos alongar deles, enquanto isso não representar sacrifício de qualquer de nossos princípios." - Beneficência Social, págs. 162 e 163. 

Dizer que é possível firmar acordo com católicos ou pentecostais sem sacrifício de nossos princípios, só é possível para quem não conhece nossos princípios, fora disso é ofender a nossa inteligência.

Falando do link da Kinship, Associação de Gays e Lésbicas Adventistas, mantido na homepage da Andrews, Pr. Tércio argumenta: "A razão são as rígidas leis americanas contra qualquer tipo de discriminação contra grupos ou indivíduos".

Como isso já foi amplamente esclarecido por este site, só falta dizer: 

Que Piada... Vou usar as próprias palavras do Pr. Tércio, usadas para alfinetar os dissidentes: "Só pode ser ignorância crassa, ou má fé." Não há lei que obrigue manter esse link lá.

Falando da loja do Sels, que vende objetos tais: como batinas e crucifixos.

Pr. Tércio respondeu pela metade, esqueceu de explicar o porque dos crucifixos, a partir daqui, comecei perceber que ele não estava sendo honesto, na sua argumentação. Quem sabe ele volte e complete a resposta, fazendo uma tremenda volta, invocando a história, o contexto político, a situação cultural, como permeia a maioria das suas respostas, tentando enrolar os menos informados.

Falando da troca dos dízimos por outros fundos da Associação Geral: "Mas essa permuta de dízimo por outro tipo de oferta só pode ser feita através da Associação Geral, e somente quando a Associação local ou União está com o seu capital operativo em dia, e mesmo assim somente até 25% dos dízimos que entraram na referida Associação ou União."

Isso também Ennis Meier já contestou várias vezes, infelizmente fica a constatação clara e vergonhosa, que o dízimo apenas troca de nome. É pena que homens tão espertos como os que fazem as praxes, enganem a si próprios com essa transação desnecessária.

Imagine só. A União deposita R$ 100.000,00 de dízimos para a Associação Geral, e recebe R$ 100.000,00 de ofertas e agora pode usar no que quiser, já não é mais dízimo. Deviam era evitar essa transação idiota, e tomar quem sabe um voto, renomeando R$ 100.000,00 de dízimos para ofertas e pronto.

Não seria mais correto quando há excedente de receita de dízimos em um campo, investir logo no evangelismo local, construindo igrejas e contratando mais pastores?

Sinceramente Pr. Tércio eu até sugiro tirar esses argumentos de lá, fica até mal pro senhor que tem uma certa cultura.

Mas olhe o que ele disse abaixo:

"...Mas é uma prática legítima, devidamente regulamentada pela Igreja Mundial, e especificada no Livro de Praxes."

Pr. Tércio, O senhor acha mesmo isso uma prática legal? O livro de praxes está acima da Bíblia e do Espírito de profecia? 

"...Se cremos na organização da Igreja, e no seu sistema de trabalho que vem de mais de um século e meio, confiaremos em que Deus está dirigindo Sua obra, e que os que trabalham nela estão fazendo o seu melhor, dentro de normas e princípios corretos."

Aqui o Pr. Tércio faz um convite a crença cega de que tudo vai bem na igreja, que todo mundo é honesto, acima de qualquer suspeita. Mas infelizmente, ele próprio é objeto de desconfiança, não fala a verdade, além de ser uma das mais astutas raposas, que o sistema Adventista produziu, ao lado de seus irmãos e de outros figurões.

Sobre a questão dos seguros, olha só seus argumentos: "...há uma declaração dela (Sra. White) que pode servir de orientação com respeito a seus escritos. Diz ela: "Quanto aos testemunhos, coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o lugar, porém, têm que ser considerados. Coisa alguma deve ser feita inoportunamente." - Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 57. 

Infelizmente o Pr. Tércio pretende tornar relativo tudo aquilo que a Sra. White escreveu, como única forma de esclarecer algumas perguntas para as quais ele não tem resposta, no texto acima a Sra. White estava falando do cuidado do emprego dos testemunhos perante o povo, para não chocar a ninguém, mas em hipótese alguma dá margem para ignorar a mensagem.

Veja o texto completo: 

"Quanto aos testemunhos, coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o lugar, porém, têm que ser considerados. Coisa alguma deve ser feita inoportunamente. Alguns assuntos precisam ser retidos porque algumas pessoas fariam uso impróprio do esclarecimento dado. TODO JOTA E TIL É ESSENCIAL E PRECISA APARECER EM TEMPO OPORTUNO." - Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 57. 

Eis a verdade completa Pr. Tércio! Duvido que o Sr. Não tenha lido o parágrafo inteiro, mas fica clara a sua artimanha de justificar o injustificável. Aparecer em tempo oportuno é diferente de não aparecer nunca. De não ter mais valor.

Olha só essa frase do Pr. Tércio: "Muitas vezes, com o passar do tempo, as circunstâncias mudam, e é necessário novo posicionamento sobre certos assuntos."

Seria bom o Senhor definir bem quais assuntos que precisam ser revistos.

  • O uso do dízimo, por exemplo??? O Sr. Quem sabe poderia sugerir uma alteração também no percentual, quem sabe? Melhoraria a arrecadação.
  • Quem é a Besta do apocalipse, também poderia ser revista, vamos passar a dizer que é Slobodan Milosevic, é mais atual e vai agradar tanto os Estados Unidos como a Igreja Católica.
  • A imagem da besta - Estados Unidos - Seria bom quem sabe dizermos que é o Sadan Hussein, ficaria mais simpático para o Tio San e a Santa Sé.
  • Vamos rever o Sábado também, afinal isso tem despertado tanta oposição tanto dos Evangélicos, como dos Católicos e isso não é bom prá nossa igreja.
  • A mortalidade da alma, tem trazido também muito problema, e agride os espíritas.
  • A insistência na guarda da lei, é impopular, e desperta oposição em todo lugar, nos chamam de seita.

Já imaginou se essa moda pega, tudo relativo!

Olha só o exemplo que o Pr. Tércio cita para, justificar os seguros de vida: "...Por exemplo: Ellen White era contra a oficialização de nossas escolas. Ela achava que se fossem oficializadas, perderíamos a liberdade de tê-las sob nosso completo controle. No entanto hoje, nem é possível funcionar uma escola sem ser oficializada. Ninguém nem discute mais isso. 

Veja, irmão, como as coisas mudaram, Ellen White falou tanta besteira, que hoje não vale mais. A gente cumpre algumas coisas que a gente acha viável e o resto a gente vai colocando de lado. Afinal, a mesa diretiva da União e da Divisão tem mais autoridade do que ela.

Uma pergunta, Pr. Tércio.

Aquilo que a Sra. White escreveu sobre os sindicatos, continua valendo?

Hoje está bem complicado não pertencer a sindicatos, a lei obriga todas as instituições a se filiarem aos sindicatos. Todo trabalhador tem que pertencer ao sindicato de sua categoria.

Olha só quanta bobagem a Sra. White escreveu.

"Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo." 

"Nesta obra, cumpre-nos preservar a nossa individualidade. Não nos devemos associar a sociedades secretas nem a uniões trabalhistas." ... Essas uniões são um dos sinais dos últimos dias. ...Pertencer a essas uniões significa desrespeitar todo o Decálogo."

"Aqueles que pretendem ser filhos de Deus, em caso algum devem unir-se às uniões trabalhistas já formadas, ou que ainda se formarão. Isto Deus proíbe." (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, Vol. II, pág. 141-144)

Outro exemplo citado pelo ilustre presidente da União. "...No seu tempo Ellen White declarou que as crianças só deviam ir para a escola com 8 ou 10 anos. Hoje, a ida das crianças já para o Jardim é inevitável, já pela obrigatoriedade social e legal (aos 7 anos é obrigatório a criança já estar no curso fundamental), já pelas circunstâncias das famílias, cujas mães precisam trabalhar fora. Por isso é que Ellen White orientou, quanto aos seus escritos: " O tempo e o lugar devem ser levados em conta." 

Além de revelar ignorância sobre o assunto, seu exemplo é descabido.

A idade de uma criança entrar na escola, não envolve nenhum princípio, bíblico, nenhum mandamento do decálogo nenhuma proibição explícita, clara, como é o caso de seguro de vida, de aplicação de dízimo, além disso não existe nenhuma lei civil, obrigando a igreja a gastar dízimos a não ser na pregação do evangelho.

Além disso se o senhor fosse um educador, não estaria dizendo bobagens.

1. A alfabetização de crianças em idade precoce é combatida por médicos, educadores e psicólogos, como um grande mal. Entre eles Piaget e Vigotski

2. "A infância se estende até a idade de seis ou sete anos. Até esse período deve a criança ser deixada como cordeirinho a andar ao redor da casa e nos jardins... não devem ser instruídas em livros. "Orientação da Criança, pág. 300). Isso continua valendo Pr. Tércio. Tudo que fugir desse padrão é violência a criança. O fato da vida moderna tirar a mãe precocemente de casa não invalida o conselho.

Todo aluno formado no IAE, é instruído nesses princípios, e se a maioria de nossas escolas já não adotam essa norma, é pela ganância em ganhar dinheiro, e graças a influência de maus líderes como o Senhor. Mas Deus não estava enganado quando deu essa mensagem a Sra. White.

3. A legislação brasileira - LDB (Lei de Diretrizes e Bases), não obriga ninguém a freqüentar maternal nem jardim de infância, a escola pública alfabetiza com 7 anos o que é compatível com os escritos da Sra. White, e ainda que não o fossem, ninguém vai ser preso por atender ao que ela recomendou.

4. Quando as leis civis, perseguirem os guardadores do Sábado o senhor e seus seguidores, pelo que vemos será o primeiro a liberar todo mundo para renunciar sua fé.

"...Pensamos que esse é o caso também do seguro de vida. As circunstâncias de hoje são diferentes das que existiam naquele tempo concernentes ao assunto de seguros. Hoje, muitas vezes, esses seguros devem ser feitos."

É realmente patético ver um presidente de União usar um argumento absurdo como esse.

1 - A proibição da Sra. White não poderia ser mais clara.

2 - Nenhuma lei civil obriga ninguém a fazer seguro de vida.

3 - Ainda que obrigasse, vale as palavras de Atos 5:29 "Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes [obedecer] a Deus que aos homens."

Outro argumento do Pr. Tércio, para defender o seguro de vida: "Com respeito à própria Organização Adventista ter a sua seguradora, creio ser compreensível que é muito mais sábio manter esse dinheiro, gasto obrigatoriamente com seguros, dentro da Organização, do que gastá-lo com empresas seguradoras de fora. O crescimento da Igreja vai exigindo providências e medidas administrativas, que não eram necessárias antes."

No livro "Vivendo Sem Máscaras" o Pr. Swindol, narra a seguinte história: 

Um senhor procurando nas páginas amarelas um restaurante para almoçar, encontrou um nome curioso: "Lanchonete Igreja de Deus."

Ligou prá lá e perguntou, o porque daquele nome.

A moça muito educada explicou:

- Tínhamos aqui uma pequena igreja. Um dia, para melhorar a receita da igreja, devido o crescimento das despesas, alguém sugeriu que vendêssemos frango assado aos domingos. Ocorre que o povo gostou do nosso frango assado, e o negócio prosperou. Então aumentamos o negócio do frango e eventualmente diminuímos as atividades da igreja, por fim chegamos mesmo a fechar a igreja, mas mantivemos o nome: "Lanchonete Igreja de Deus."

Será isso o que pretende o Pr. Tércio e outros líderes. Aumentar os negócios de Seguros, Universidades, cursos de aviação, Hospitais, Escolas comerciais, Fábricas de alimentos, e ir diminuindo as atividades da igreja, até que a igreja acabe e fiquem as empresas.

Os líderes judeus, no tempo de Cristo, passaram a vender cordeirinhos e pombos, prá facilitar a vida dos adoradores, o negócio cresceu tanto, que Jesus, indignado virou a mesa dos cambistas.

Mateus 21:13 "...e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis [covil] de salteadores.

Cristo só fez isso porque não leu o artigo do Pr. Tércio antes. Aliás se Tércio Sarli vivesse naquela época, teria dado um jeito de silenciar o Messias.

Olha essa outra frase extraída do Site da UCB. "...E o fato da Igreja ter uma seguradora para seus bens, em nada vai prejudicar o andamento da obra missionária e evangelística.

Será que não? Assim como a "Lanchonete Igreja de Deus" não atrapalhou a igrejinha, nem a venda de cordeiros e pombos ao lado do templo atrapalhava o serviço religioso, infelizmente Cristo se precipitou!

Mas um argumento absurdo. "... Procurando entender os ensinamentos das Escrituras e os escritos de Ellen White sobre o seguro de vida, muitos Adventistas têm-se concentrado nos seus avisos contra o seguro, negligenciando seus testemunhos que visam também fazer provisões para tempos de necessidade."

Uma coisa não tem nada a ver com a outra, apesar de aconselhar a fazer provisão para o futuro ela não considerou essa negligência pecado, ou quebra de princípio, mas foi muito clara com respeito a seguro de vida.

Não entendo porque tanta preocupação com futuro dos obreiros, a ponto de desconsiderar o que a Sra. White escreveu. Quando Jesus convidou advertiu os discípulos em Lucas 12:22 "Não estejais [ansiosos] quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir."

Bem, diria o ilustre pastor: 

- Jesus não tinha a luz que nós temos!

Ele não tinha a luz, Ele era a luz!

Olha a subtilidade desse argumento: "Os conselhos dados sobre o seguro de vida pelo Espírito de Profecia na década de 1860, foram dados num período em que seguro de vida não era corretamente regulamentado, e muitas vezes era manipulado em função de interesses de "caloteiros", como um jogo desonesto num esquema de rápido enriquecimento"

As colocações da Sra. White, não dão margem alguma, para supor que sua preocupação fosse o calote, das seguradoras, mas a desconfiança na providência divina.

Mais um argumento absurdo: "...Entretanto, após 1909, não houve declarações de Ellen White sobre seguros de vida."

Pelo jeito o Pr. Tércio queria que a Sra. White falasse sobre seguro até descer a tumba, do contrário, fica sem efeito o que disse anteriormente, então vamos rasgar os livros escritos antes de 1909, e desprezar os princípios que não foram repetidos após 1909.

Mais um argumento: "Vários planos de poupança e seguro que hoje são definidos como "seguro de vida", protegidos por leis estaduais legisladas cuidadosamente, e sujeitos à inspeção rigorosa de autoridades governamentais, são geralmente considerados seguros-investimentos, e são mais sólidos do que muitos outros investimentos.

A questão mais uma vez não era se era SEGURO FAZER SEGURO. Perdoem a redundância é para dar ênfase.

Apesar de oficialmente não encorajar nem desencorajar seus membros quanto a diferentes tipos de seguro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, através de votos da Comissão da Associação Geral em Concílio Anual, aprovou formalmente planos de seguridade social e de benefício para sobreviventes. 

Isso é uma confissão indireta da apostasia em que se encontra a liderança, e não a proclamação de um novo princípio.

Ponderar que as decisões quanto à extensão de como o seguro será usado para contribuir para o planejamento financeiro da família, é uma questão de consciência pessoal, e que a Igreja não deve tomar qualquer posição oficial nesse aspecto

Nesse caso, não vale o que a Sra. White disse...

Então vamos liberar o pessoal pra trabalhar Sábado pois está difícil conseguir emprego guardando o Sábado, e além disso é difícil fazer faculdade à noite, por causa da Sexta-feira, e nossos jovens precisam de uma profissão que garanta o seu futuro.

Falando dos hospitais: "... E muitos deles, por terem-se tornado grandes hospitais, exigem uma administração e um gerenciamento financeiro muito especializado para enfrentarem a grande concorrência no setor

Mas qual era mesmo o objetivo de nossos hospitais? Dominar o mercado, ganhar dinheiro?

Olha essa frase: "A Organização Adventista evita ao máximo envolver-se em processos jurídicos contra outras entidades, ou contra indivíduos."

"Evita", repare no verbo empregado. Não há firmeza, não há seriedade, não há defesa dos princípios.

PERGUNTA Nº 13: É verdade que a administração de nossa Igreja tem se envolvido em processos judiciais? E os administradores, não satisfeitos com a disciplina da Igreja, contratam advogados e levam os opositores aos tribunais, contrariando as doutrinas bíblicas? E com respeito a processos judiciais com membros da Igreja? O que ensina a Bíblia e o Manual da Igreja

Aqui nosso amigo Pr. Tércio fugiu completamente da pergunta e silenciou... respondeu de forma evasiva, não esclareceu porque os pastores foram incentivados a processar os membros especialmente em Brasília, onde ainda corre um processo na justiça movido por um pastor contra uma irmã.

Em relação a acusação de nepotismo, vejamos sua opinião: "...Isso mostra ser uma prática salutar marido e esposa estarem unidos no mesmo ideal de serviço na Obra do Senhor."

Que legal! Aquilo que o mundo chama de nepotismo, o presidente da UCB, chama de "prática salutar."

Mais um argumento: "...Mas se a esposa do obreiro é apta e preparada para uma função necessária, é justo que ela trabalhe ali, unindo seus esforços ao do marido."

O curioso é que sempre as esposas do Presidente da Associação são as mais aptas para serem coordenadoras do ministério da mulher, associação ministerial feminina, os pastores distritais infelizmente, todos são casados com mulheres despreparadas, que só servem para trabalhar na escola sabatina. E cuidar do fogão e das crianças.

As mulheres dos Tesoureiros e Secretários e seus filhos, sempre são os mais aptos, mesmo que nem tenham segundo grau completo, o resto infelizmente são um bando de incompetentes.

Agora ele cita a Sra. White: "O ministro é pago por seu trabalho e isso é justo. E se o Senhor dá à esposa da mesma maneira que ao marido, o encargo da obra, e ela dedica seu tempo e energias a visitar as famílias e expor-lhes as Escrituras, embora não lhes hajam sido impostas as mãos da ordenação, ela está realizando uma obra que pertence ao ramo do ministério. Deveria então seu trabalho ser reputado por nada?"

Conheço muitas mulheres de distritais, que trabalham muito, dando estudos bíblicos e cuidando das igrejas, mas esse trabalho tem de ser voluntário, mas o trabalho de enrolação que fazem as mulheres dos presidentes, secretários e tesoureiros, dentro de um luxuoso escritório com ar condicionado nas associações e Uniões, esse deve ser bem remurenado para não contrariar a orientação da Sra. White.

Mais uma citação: "Têm-se feito por vezes injustiça a mulheres que trabalham tão dedicadamente como seus maridos, e que são reconhecidas por Deus como necessárias à obra do ministério. O plano de pagar os obreiros homens, e não pagar a suas esposas, as quais partilham de seus labores, não é segundo o mandamento de Deus, e, caso seja seguido em nossas associações, é capaz de desanimar nossas irmãs de se habilitarem para a obra em que se devem empenhar. Deus é um Deus de justiça, e se os ministros recebem pagamento por seu labor, as esposas, que se consagram à obra com o mesmo desinteresse, devem ser pagas além do ordenado que os maridos recebem, mesmo que elas não o solicitem."

É verdade, Sra. White, verdade...

Só faltou ela dizer que tem que ser mulher de algum administrador. Porque as mulheres dos distritais trabalham muito, nem todas, mas nenhuma ganha nada.

"Os Adventistas do sétimo dia não devem, de forma alguma, amesquinhar a obra da mulher. Se esta entrega seu serviço doméstico nas mãos de uma auxiliar fiel e prudente, e deixa seus filhos em boa guarda ao passo que ela se ocupa na obra, a associação deve ter a sabedoria de compreender a justiça de remunerá-la." - Obreiros Evangélicos, págs. 452 e 453. 

Que obra estava falando a Sra. White, atender telefone, digitar os sermões do marido enquanto esse viaja, e se hospeda em hotéis de luxo. Fofocar o dia inteiro nos corredores das associações e Uniões e da Divisão?

Todas as mulheres dos figurões são obreiras, e onde vão os maridos elas tem emprego garantido, ainda que não existam vagas, elas continuam ganhando salário até que se invente algum trabalho.

Pr. Tércio não percebeu que a Sra. White estava falando de pregação do evangelho, de trabalhado missionário, de dar estudos bíblicos e não serviços burocráticos inventados para justificar os salários.

Esse argumento foi demais: "Alguns dizem que os auditores Adventistas que auditam os muitos setores, departamentos e instituições da Obra Adventista, não são confiáveis. Quem faz esse tipo de observação é porque não crê na Igreja, não conhece as orientações de Deus para Seu povo, ou faz observação leviana. 

Balela, os auditores são contratados pelos administradores, e auditam seus superiores. Eles não têm nenhuma independência, seu relatório não vale de nada, é uma balela, muitos deles até apontam erros encontrados, erros que nunca são corrigidos, pois eles não tem poder algum de fazer cumprir suas recomendações, é uma formalidade idiota.

Monta-se uma comissão de auditoria, para ouvir o relatório do auditor, coitado tem até medo de apontar alguma falha e ser demitido, ou transferido no dia seguinte.

Vocês já ouviram falar em Auditor, fiscalizar ações de seus próprios chefes com independência?

Olha de que se queixa o Pr. Tércio, quando lhe sugerem auditor de fora, independente: "Que espírito é esse que afirma confiar mais em estranhos e incrédulos, do que em irmãos na fé?"

Até que ele pode ter razão, mas não precisa contratar ninguém de fora, porque não confiam esse trabalho a irmãos leigos que garanto que fariam isso de bom grado sem cobrar nada, agora imaginem só, o coitado do auditor, fiscalizando decisões de um tesoureiro de União e Divisão.

Até agora nunca vi nenhum administrador ser punido, ou advertido, ou demitido, por conta de uma relatório de auditoria.

"Os interesses da Causa de Deus não devem ser confiados a homens que não têm ligação com o Céu. Os que são desleais a Deus não podem ser conselheiros seguros. Eles não possuem aquela sabedoria que provém do alto. Não se pode confiar neles para sentenciarem sobre questões relacionadas com a Causa de Deus, questões essas das quais dependem tão grandes resultados. Se nós seguirmos o seu critério, certamente seremos conduzidos a situações muito difíceis e atrasaremos a obra de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. III, págs. 300 e 301. 

Interessante que a Sra. White escreveu isso a respeito dos advogados, dizendo que não deveríamos levar questões da igreja, ou de membros aos tribunais, É lamentável o que fez o ilustre presidente da União, se vocês verificarem as páginas 300 e 301 do livro Mensagens Escolhidas verão que elas estão dentro do capítulo: OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA E AS AÇÕES JUDICIAIS.

O Pr. Tércio além de defender a ida aos tribunais, encontrou afinal uma aplicação para os escritos da Sra. White: Não devemos contratar auditores especializados, para revisar as contas de tesoureiros corruptos, mas contratar advogados e processar membros de igreja é lícito.

A Igreja Adventista nunca foi contra a arte da pintura ou da escultura, mesmo quando tem como tema cenas religiosas, como Jesus, os apóstolos, etc. O que a Igreja é contra é fazer dessas obras de arte um objeto de adoração ou veneração. 

Ridículo, essa alegação é apenas isso ridícula, como o Robson Ramos já comentou muito sobre isso, já é suficiente.

O santuário construído no deserto por ordem de Deus, no Israel antigo, tinha muitas figuras de anjos, etc., e também esculturas.

Mais uma vez ridículo. Devia se envergonhar desse outro argumento absurdo...

Irmão X

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