Lições que Aprendi com a Doença de Meu Filho
• Há quem ame ao verdadeiro Deus e a nós verdadeiramente. Mas há aqueles que dizem amar o verdadeiro Deus e não nos amam verdadeiramente. Outros não amam o verdadeiro Deus nem nos amam verdadeiramente. Há, porém, pessoas que não amam o verdadeiro Deus, mas nos amam verdadeiramente. As últimas, na prática, estão mais próximas do verdadeiro Deus, que é Amor.
• Quem ama não engana. Diz sempre a verdade, ainda que ela não seja uma boa notícia. Em compensação, quem ama tem sempre uma boa notícia para contar por último.
• Deus é onipotente, onisciente, onipresente... e imprevisível!
• Deus não espera que oremos para só então Ele agir miraculosamente. Quando nos ajoelhamos, o milagre já está em andamento.
• A doença é só um lembrete para que nos conscientizemos de que estamos em contínuo risco de morte, nós e nossos filhos.
• Criança pode não compreender nem mostrar grande interesse pela teoria da religião, mas, na prática, enfrenta até a morte sem nenhum medo porque confia, de verdade, em Deus.
• Para quem ora pela cura de um ente querido, um dia também equivale a um ano!
• Se na contagem do Eterno um dia celeste é como mil anos terrestres, um dia terrestre deve equivaler a microssegundos celestes... Portanto, Deus nunca demora a nos atender. Nossos relógios de camelô é que ignoram a Eternidade.
• Quando depositamos um problema nas mãos de Deus, não há razão para retirá-lo de lá. É hora de aquietar-nos e aguardar a intervenção divina com declarações de confiança e expressões de louvor.
• Deus dirige nossa vida sem desrespeitar nosso livre arbítrio. Se Lhe permitimos, Ele executa Seus planos para conosco apesar de nossas escolhas equivocadas.
Tentações da família cristã em que há alguém doente:
• Somos tentados a crer na "cura pelas obras" e nos apresentamos com a nossa obediência e rígidos hábitos devocionais perante Deus, como se isto nos recomendasse perante Ele, esquecendo-nos de que todas as nossas justiças são como trapos de imundícia perante o santo olhar divino.
• Somos tentados a crer que Deus ficará sensibilizado com um grande número de intercessores e a freqüência com que as orações forem oferecidas, como se Ele agisse movido a "correntes de oração" e não nos houvesse prometido atender a todas as orações feitas com fé, em nome de Jesus, desde que dois ou três de nós concordássemos quanto ao pedido; nem houvesse dito que, orando, não deveríamos cair no erro das vãs repetições, como fazem os gentios.
• Somos tentados a aceitar e agradecer todas as orações, preces e rituais, que nos são comunicadas por familiares e amigos, agarrando-nos impensada e involuntariamente a pedidos feitos a outros deuses e intermediários, reforçando com isso a errônea crença de que "Deus é um só", ou seja, que todas as religiões são boas e levam ao mesmo Deus.
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Muito Obrigado, Deus Seja Louvado!
Hoje, todos estão admirados com sua rápida recuperação, após uma cirurgia que chegou a ser considerada insuficiente para a retirada total do tumor, embora dito "benigno". Para nós, que confiamos no Deus único e verdadeiro, não existe outra explicação a não ser o contínuo cuidado do Pai, antes, durante e depois da cirurgia. Nesta quarta-feira pela manhã, uma nova ressonância magnética indicou que o tumor foi completamente retirado. Hoje, quinta-feira, conversei com ele telefone celular e prometi revê-lo neste sábado, quando retornarei a São Paulo. Logo (talvez nesta sexta à tarde), pela graça de Deus, meu filho deve deixar a UTI, irá para o quarto e, dentro de mais alguns dias, retornará para casa em ótimas condições. Muito obrigado a todos que oraram e nos escreveram. Infelizmente, não terei como responder às dezenas de e-mails que recebi, sobre esses e outros assuntos. De qualquer modo, agradeço a todos e que Deus seja louvado. -- Robson Ramos Para mais detalhes, leia: |
Até
segunda-feira antes da cirurgia, que durou cerca de doze horas, os
médicos da Beneficência Portuguesa, que atenderam a meu filho, em São
Paulo, não conseguiam entender como um garoto de quinze anos com um
tumor tão grande na base do crânio (6,2 x 5,3 x 3,0 cm), não apresentava qualquer
deficiência da visão, audição, fala ou outra seqüela causada pela
doença. Parecia-lhes um milagre que o Luís Robson estivesse
aparentemente tão bem! Até perguntei o que aconteceria se não
mexêssemos no tumor, mas o Dr. Evandro me disse: "Ele morre." Leia também:
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