Olimpíadas 2000 - PESQUISA
Auto-Idolatria Olímpica Contradiz a Bíblia 

OlimpiadasQuem conhece um pouco da história da Grécia sabe que cada cidade-estado grega tinha autonomia e organização política, econômica e social próprias. Eram poleis independentes, muito zelosas de sua individualidade, e por isso o povo grego jamais formou um único império, segundo os historiadores. Nesse contexto, a religião grega desempenhou valioso papel aglutinador, de coesão e união cultural, entre as cidades. E as Olmpíadas entraram para a História como a principal dessas cerimônias de adoração aos deuses, chamadas pan-helênicas por serem comuns a todos os gregos.

O nome "olimpíada" alude ao local em que o evento se realizava, o santuário de Olímpia, da provincia de Élide, no noroeste Peloponeso. Alexandre considerava Olímpia como "a capital do mundo grego". O lugar era tido como sagrado, porque continha muitos tesouros da arte grega, como templos, monumentos, altares, teatros, estátuas e oferendas de bronze e mármore. Altis, o recinto sagrado, era um espaço plano de aproximadamente 200 m de largura por quase 177 m de comprimento. Continha os principais monumentos religiosos e edifícios relacionados com a realização dos jogos. 

O templo mais célebre era o de Zeus, dedicado ao "pai dos deuses". Nele, encontrava-se a estátua de Zeus, em ouro e marfim. Criada pelo escultor ateniense Fidias por volta do ano 430 a.C., chegou a ser considerada uma das sete maravilhas do mundo. O segundo templo em importância foi o Heraion, dedicado a Hera, a esposa de Zeus. Nesse templo, provavelmente o mais antigo edifício dórico conhecido, estava a mesa sobre a qual se colocavam as coroas de louros preparadas para os atletas vencedores.

Os jogos olímpicos eram celebrados a cada quatro anos, no verão, a partir de 22 de junho e duravam geralmente cinco dias. A importância das Olimpíadas era tanta que, desde o ano de 776 a.C., os gregos usavam o período entre uma competição e outra para medir o tempo. Assim, para indicar a data de um acontecimento se dizia que teria ocorrido no primeiro, segundo, terceiro ou quarto ano de tal olimpíada.

Os atletas compareciam para oferecer "o melhor de si mesmos" (arete) aos deuses. Mas a competição esportiva na cidade de Olímpia era apenas uma parte da grande festa em homenagem ao deus Zeus. Promovidas pelos governos das cidades, essas celebrações incluíam também o sacrifício de animais, cuja carne era consumida pelos participantes durante a festa. 

Os participantes das olimpíadas competiam como indivíduos e não como equipes, embora suas respectivas cidades se vangloriassem de seus triunfos.O prêmio oficial era uma coroa de ramos de oliveira, mas todo tipo de honrarias aguardava o atleta vitorioso em sua cidade natal. Erigia-se até uma estátua em sua homenagem em local que ele próprio escolhesse. E suas proezas eram contadas através de poemas declamados em lugares públicos para imortalizar suas façanhas.

Durante a competição, todas as guerras eram interrompidas e esse período de trégua era denominado "Paz Sagrada". Assim, sob o manto do esporte, aparecia a verdadeira religião dos gregos, de culto ao próprio corpo, sua saúde, beleza e vigor. Uma espécie de auto-idolatria, afinal os gregos adoravam a deuses criados à sua própria imagem e semelhança! Eram politeístas e sua religião, antropomórfica -- do grego antropos (homem) e morfos (forma) -- porque as divindades eram concebidas e apresentadas com aparência e comportamento humano.

Para os gregos, os deuses possuíam qualidades, paixões, virtudes e defeitos comuns a todos os homens, porém eram imortais e eternamente jovens, alimentando-se de néctar e ambrosia. Desse modo, a crença original sobre a qual se fundamentam os jogos olímpicos contraria completamente os ensinos bíblicos da perfeição divina e da criação e queda da raça humana, que necessita hoje da salvação pela graça através de Cristo Jesus. Os atletas olímpicos são seres humanos tão (im)perfeitos quanto seus deuses, homenageando-os com seu máximo desempenho físico.

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