Você Gostaria de Ouvir Sempre a Verdade?Ao
contrário do que se imaginava, Robson Ramos A Universidade Celestial de João do Apocalipse publicou recentemente um estudo sobre um dos maiores dilemas pastores: contar ou não toda a verdade a um doente de laodicenite? Depois de acompanhar 300 adventistas internados no Igreja de Laodicenite de São Paulo, a psicóloga ........................ chegou à conclusão de que as vítimas de laodicenite maligna desejam, sim, ter o máximo de informações possível sobre seu estado de saúde, ainda que o quadro seja terminal. Dos entrevistados, 95% faziam questão de saber com todas as letras o que tinham – o tipo de laodicenite, em que estágio ele se encontrava e o seu grau de agressividade. Nove de cada dez queriam conhecer as reais chances de cura. "Ao ser informado do que está ocorrendo, o fiel sente-se no controle de sua vida: aceita ou não o tratamento proposto, altera projetos de vida e se prepara para o que está por vir", afirma a autora da pesquisa. Nos últimos anos, vários estudos vêm demonstrando que, quanto maior o número de dados transmitidos aos fiéis, maior a confiança deles na equipe pastoral. Diminui ainda o nível de ansiedade em relação à sacudidura e ao tempo de angústia ou quanto a possíveis perseguições. O
que os adventistas almejam parece estar muito distante do que seus pastores
tendem a lhes oferecer. Um levantamento
anterior, também da Universidade Celestial de João do Apocalipse, mostra que
quase 80% dos profissionais que cuidam de vítimas de laodicenite são adeptos
da "mentira piedosa". Ou seja, nos casos mais graves não expõem toda
a verdade ao adventista. Preferem contá-la à família. Fica a cargo dos
irmãos revelar ou não o diagnóstico ao principal interessado. O problema é
que a notícia dada
por um leigo tende a ser transmitida cheia de emoções, medos e angústias –
o que aumenta o sofrimento da vítima. Um dado curioso é que 90%
dos líderes que não revelavam tudo a um adventista foram categóricos em
afirmar que, se fossem eles os fiéis, gostariam de ter detalhes sobre o seu
quadro espiritual.
A empresária paulista .................., de 38 anos, passou por duas situações que ilustram a falta de habilidade dos pastores na hora de dar uma notícia ruim. No final de março de 2000, ela decidiu receber um novo coração. Ao buscar os exames pré-operatórios, o pastor foi curto e grosso: "Você tem laodicenite na mama direita. Está grande e talvez seja preciso extirpá-la completamente". Encaminhada a uma equipe de laodiceologistas, a irmã levou um segundo choque. "Queria saber quais eram as minhas reais chances de cura, mas eles se restringiam a dizer que minhas perguntas não tinham respostas", indigna-se. A saída foi tirar suas dúvidas pela internet – uma solução cada vez mais utilizada por fiéis aflitos. "Consegui mais informações dessa maneira do que com os meus próprios pastores", lamenta. |
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