Artigo: Refúgio de Toda Ave Imunda

“Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e detestável.” Apoc. 18:2.

A Babilônia referida nesta passagem, profeticamente não é a nossa igreja, mas uso a expressão para indicar o quanto a Instituição tem se tornado uma “babilônia”.

Quem coloca seu filho ou filha em uma escola da nossa rede não sabe o perigo real que elas podem estar correndo. Por trás de um imagem de religiosidade e segurança, encontra-se uma verdadeira Máfia teológico-pedagógica, cujo interesse maior está no dinheiro das mensalidades. A maioria dos professores participa inocentemente e crê piamente que está fazendo o melhor para Deus e para a sociedade. E neste zelo acabam deixando por alto todas as incoerências que vêem em nosso sistema educacional.

Profissionais que zelam acima de tudo seus nomes e o nome da Obra e que deixam de lado muitas vezes até a verdade.

A atual administração, preocupada somente com ganhos financeiros, vira as costas a verdade e esconde a iniquidade para manter a imagem do Império Laodiceano. “Ai daquele que funda a cidade com iniquidade” Hab. 2:12. Assim, muitas pessoas são enganadas e passam a crer que deixam seus filhos no melhor lugar do mundo.

Depois de vários anos trabalhando na área de educação, bem sei o que ocorreu em verdade e o que com certeza ainda ocorre. Todas as minhas experiências com o envolvimento na Obra laodiceana em assuntos tais como roubo, chantagens, indenizações, silêncio criminoso, promoção interna, adultério, mentiras, etc., estarão à disposição em meu endereço a quem me escrever.

Tenho um material preparado e pretendo editar em breve um livro com o título “Refúgio de Toda Ave Imunda”.

Algumas pessoas podem achar que é certo divulgar uma questão dessas. Pode ser que não seja correto tornar público um assunto privado como este; porém, às vezes, não existe outro jeito correto de agir.

“Enquanto eu me calei, envelheceram meus ossos, porque de dia e de noite a Tua mão estava sobre mim; confessarei o meu pecado e a minha maldade não encobrirei”. Salmos 32:3-5.

1 – DENÚNCIA

Envolvimento sexual e pornográfico de professores e alunas no Colégio .................... da cidade de ......................., no ......, durante o ano letivo de 1998.

2 – ACUSAÇÃO

2.1 – Acuso de silêncio criminoso e “acobardamento”:

a) A Associação ......................................, na pessoa do prof. ....................... .
b) O pastor ..., presidente da Associação na época.
c) O pastor ..., então diretor do Colégio..., em 1998.
d) A professora ..., então coordenadora de 5ª a 8ª série.
e) A professora ..., então coordenadora do 2º grau.

Obs.: Há ainda um, quinto material, cujo conteúdo me reservo em revelar agora.

2.2 – Acuso, como responsável direto no envolvimento com as alunas e também pela realização das fotos com as alunas, o professor ..................., professor do Colégio ............................, na época.

2.3 – Acuso ainda a Associação ............................. de reter em seu poder material que comprovam ainda mais esta minha denúncia.

3 – O MATERIAL

a) 27 fotos de 13 alunas e uma professora em estado de nudez ou semi-nudez.
b) Disquetes com todas as fotos escaneadas.
c) Lista dos nomes completos, telefone, endereço e nome dos pais.
d) Documentos que comprovam os nomes e o professor em questão.

Obs.: Há ainda um, quinto material, cujo conteúdo me reservo em revelar agora.

4 - COMO ESTE MATERIAL CHEGOU ATÉ MINHAS MÃOS E PORQUE ME CALEI ATÉ AGORA

4. 1 – ORIGEM DAS FOTOS

As fotos foram tiradas pelo prof. ........................., quando lecionava no Colégio... em 1998, com a provável participação de outro professor do mesmo Colégio. Obtive as fotos no período em que morei com o prof. ..................., também em 1998 e lecionando no mesmo Colégio.

Este não foi o primeiro caso e com certeza não será o último. Porém todas as vezes que isso acontece é feito um sistema de silêncio para que tanto a imagem das famílias (que nunca sabem) quanto a da Instituição fiquem ilesas.

As fotos estão com as inicias do nome de cada aluna as quais identifiquei pela lista de chamada apresentada nos conselhos de classe.

4.2 – PARCERIA

Quando vi as fotografias pela primeira vez, o referido professor me disse que havia feito esse material juntamente com um outro professor, que seria do departamento de informática. Estive no Colégio em março deste ano para verificar se os professores que trabalhavam naquele departamento em 1998 ainda estavam lá. Estavam. Mas não posso indicar quem, pois não tenho nome, só suspeita.

4.3 – POR QUE GUARDEI O MATERIAL

Na época eu morava junto com o prof. ........................... e peguei as fotos para denunciá-lo à Associação ................................. e/ou às autoridades competentes. Tivemos a partir daí então muitas desavenças e em junho, logo após sua demissão formal do Colégio, seu comportamento tornou-se terrivelmente violento. Comecei a me sentir inseguro e temia até pela minha integridade física. A situação chegou a tal ponto que fui obrigado a fugir do apartamento...

Tenho certeza, hoje, de que o que me garantiu a segurança naquele momento foi a posse das fotos. Mesmo após a minha saída do Colégio, continuei a receber ameaças do referido professor e tenho até hoje uma carta sua onde ele reafirma suas ameaças.

Temi então por mim, pelos meus familiares e pelo nome da Instituição. Esperei até o presente momento para que a justiça fosse feita, que os pais fossem avisados, que o responsável punido com o rigor da lei, e que as pessoas que acobertaram tal fato, fossem, ao menos afastadas da Obra. Como isto não ocorreu e pelo visto jamais iria ocorrer, decidi tornar a público o ocorrido, iniciando assim o processo para se obter justiça.

4.4 – O SILÊNCIO DA ASSOCIAÇÃO .....................................

A demissão dele não foi causada pelos seus atos, pelo menos é o que penso. Pois se foi, eles deveriam tê-lo entregue as autoridades. Se não, por que silenciaram? Eles não sabiam! Mentira. Sempre souberam e agora mais do que nunca sabem.

Reiteradas vezes enviei mensagens à Associação solicitando que tudo fosse resolvido. E num dado momento me pareceu que tudo seria resolvido mesmo. Me convidaram para ir a ......................, sendo-me adiantados os valores das passagens. Então eu foi.

Nos reunimos por três vezes e em três datas distintas:

06/set, 11/set e 19/set. Mas tudo em vão. Em todas essas reuniões, os líderes, demonstraram sempre o interesse de silenciar e nunca esclarecer, divulgar, resolver, tornando público este escândalo horrível. Descobri, do modo mais triste, que o que eles querem é o silêncio; silêncio este com o qual eu não posso e não devo concordar.

4.5 – TODOS OS NOMES

A lista com nomes de todos os envolvidos (alunas e professores); os nomes de todos os líderes presentes nas reuniões realizadas, assim como as inicias das alunas fotografadas estarão disponíveis somente aos que enviarem sua solicitação e /ou mensagem pelo e-mail.

Em breve estarei lançando um site pessoal para esclarecimentos de não só desse mas de todos os demais casos nebulosos ocorridos na IASD.

4.6 – AS AUTORIDADES

Estou enviando o material ao Conselho Tutelar da Criança para que faça uma avaliação e dê a resposta que a Lei exige.

Todas as demais autoridades ligadas a este tipo de crime assim como também departamentos de polícia, e outros endereços que estão sendo enviados a mim por e-mail.

4.7 – QUANTO A MIM

Quanto a mim, já não temo mais nada: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. Gal. 2:19. Estou preparado para toda em qualquer conseqüência, aceitando a “resposta” que da parte do Senhor vier, seja ela qual for. Que Deus tenha misericórdia de todos nós, porque se já “é tempo de começar o juízo pela casa de Deus, então que comece por nós...” ( I Ped. 4:17). Se assim for, que assim seja.

4.8 – DA RESPONSABILIDADE DESTA DENÚNCIA

TODA E QUALQUER RESPONSABILIDADE sobre esta denúncia cabe exclusivamente a minha pessoa, que hora me apresento como J. P. J., mas que no devido tempo me apresentarei com nome completo e referências profissionais.

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