Falwell indicou que seus comentários estavam fora de lugar, foram insensíveis e divisórios em momentos de desafio nacional. O presidente George W. Bush havia qualificado de incorreto o comentário do líder religioso.

"Em meio ao choque e ao duelo da sombria semana para os Estados Unidos, fiz uma declaração que não devia ter feito e que sinceramente lamento", destacou Falwell. Ele acrescentou que deseja "pedir desculpas a todos os todos norte-americanos, inclusive àqueles que mencionei".

Na quinta-feira, durante um programa religioso chamado "O Clube 700", Falwell culpou os pagãos, defensores do aborto, feministas, homossexuais, a União de Liberdades Civis de Estados Unidos e o grupo People for the American Way.

"Todos aqueles que trataram de secularizar os Estados, eu os aponto com o dedo na cara e digo: vocês contribuíram com o que aconteceu", acrescentou.

Falweel disse à Associated Press que ninguém da comunidade evangélica ou da Casa Branca o pressionou para que se desculpasse. No entanto, indicou que um representante da Casa Branca o chamou na quinta-feira, enquanto Falwell dirigia seu automóvel em direção ao serviço religioso da Catedral Nacional em Washington, e comunicou que o presidente Bush desaprovava os comentários.