AES - Agência de Empregos “Sem-Concurso”

Olha, eu também não tenho o hábito de ler ou escrever coisas para este site, mas como todo o mundo que tem computador por aqui não fala de outra coisa a não ser sobre as denúncias feitas no site contra pastores e outras pessoas da Associação Espírito Santo, eu me senti animada a escrever. Só peço que não divulgue meu nome.

Achei os termos empregados contra o presidente (“lesma”) e contra o tesoureiro (“múmia asquerosa”) muito deselegantes. Aquilo foi uma apelação, embora realmente o pastor Maurício seja um tipo bastante parado, daqueles que não conseguem animar o povão, mas, coitado, ele não tem culpa. Foi colocado lá sem ter o mínimo preparo. Quanto ao tesoureiro, esse é realmente muito “azedo”, mas é o jeito dele, oras!

Eu acho que nem colocando uma  montanha de dinheiro na frente dele, a gente consegue arrancar um sorriso do homem. Alguns pastores, meus amigos, dizem que o homem é mesmo assim: está sempre de mal com a vida.

A questão que me faz escrever, Sr. Editor, é a colocação que vocês fizeram de empreguismo na Associação Espírito Santo. Olha, não tenho nada contra a irmã Sara, esposa do presidente, e contra a irmã Rosângela, esposa do pastor J.A. Acho até elas bastante simpáticas e prestativas (me atendem bem quando vou a associação), mas considero muito injusto elas serem colocadas lá sem concurso ou seleção quando existem tantos jovens em nossas igrejas buscando emprego e não têm essa mesma chance que elas.

Infelizmente, isso está acontecendo com uma moça muito chegada minha. A coitada fez curso para secretária, curso de computador e está tentando um emprego faz mais de um ano e não consegue nada. O chato é que o próprio pessoal na igreja faz piada com ela e diz que se ela fosse filha ou esposa de “pr”, presidente, tesoureiro ou departamental da associação, já tava com emprego garantido.

Olha, eu não acho isso certo! A gente devolve o dízimo fielmente, contribui com as ofertas para a igreja e numa hora dessas é totalmente discriminada. Se surge uma vaga na associação ou nas escolas, eles logo colocam uma esposa de pastor (mesmo ela não sabendo nada daquele trabalho). O pior ainda é que quando não surge, eles criam a vaga!

Esse negócio de colocar a esposa de presidente para trabalhar como secretária começou com o pastor Kalbermalter. E me contaram que a esposa dele tinha duas aposentadorias e, mesmo assim, o homem colocou a mulher para ganhar um bom salário como secretária dele. Pode uma coisa dessas? É por isso que já tem gente por aqui chamando a associação pela sigla de "AES - Agência de Empregos Sacerdotais" ou "AES - Agência de Empregos Sem-concurso".

Espero que os irmãos aqui do Espírito Santo me desculpem o desabafo, mas eu estou revoltada com tudo isso. -- (Não ponha meu nome.)

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