Adventistas + Católicos: Unidos em Doutrinas e Métodos

Pastor adventista colocou ancião armado como segurança, para impedir o registro de exclusões com filmadora em Brasília, DF

Não é novidade para a maioria que a doutrina da trindade (existência de três deuses ou "pessoas divinas", que formam um só Deus) nasceu em berço católico e que os métodos para destruir àqueles que não confessavam seu credo, utilizados pela Igreja Católica para impor seu domínio sobre a população, foram os atos mais cruéis e desumanos já registrados na história. Declará-los hereges, demônios, bruxas, perseguidores da igreja e da religião e condená-los a morte era o grande objetivo dos líderes do clero.

A Igreja Adventista do 7º dia, encantada com o cenário da idade medieval, resolveu copiar e desenvolver o mesmo sob um manto de santidade nos dias atuais. O casamento entre Adventistas e Católicos é uma realidade que tem prosperado. Tal comprovação encontramos em edição recente da Revista Adventista, que contém a matéria "Adventistas e Católicos"; a lição da Escola Sabatina de 09.11.01, que afirmara que os ídolos não são ruins; e a lição de 08.06.02 que ensina o povo a enxergar o catolicismo romano como regenerados espirituais; a lição infantil ensinando as crianças o ritual da vela e incenso; e recentemente a publicação do manifesto ecumênico (folheto azul com uma pomba na capa e a seguinte frase: Adventistas do 7º dia apelam pela PAZ).

Sem dúvida, a Igreja Adventista do 7º dia tornou-se uma filha obediente aos preceitos de Roma. Em Brasília, temos testemunhado essa triste realidade.

O irmão Luís de Sobradinho foi excluído por não crê na trindade e o pastor Corcino afirmou: “Irmão Luis, você foi desligado da igreja e imediatamente do Céu, pois a Igreja Adventista tem esse poder e autoridade.”

No Gama, dia 16.09.02, oito pessoas foram excluídas da igreja, sob a regência do pr. Antonio Neto Freitas e pr. Leonardo (este, sobrinho do pr. Amim Rodor). Foram excluídas porque não crêem na trindade. O pr. Neto ficou furioso com a presença do irmão Saulo, devido a câmara de filmagem que este portava para registrar o evento, que incluía a exclusão da própria esposa. O pr. Neto, assessorado pelos anciãos Ubirajara (policial militar) e Francisco Sena (policial civil) investiram com agressões verbais e intimidações corporais para retirar da igreja o irmão Saulo com sua filmadora e os demais.

O irmão Saulo foi impedido de continuar filmando, mas o pouco que conseguiu registrar foi suficiente para ver que um dos leões de chácara do pastor estava armado. O ancião Ubirajara, que fazia questão de arrumar sua arma de fogo por baixo do terno como demonstração de força e poder.

O motivo da exclusão foi por quebra dos príncipios da igreja e não por quebra de mandamentos da Lei de Deus. O mais incrivel é que até o perfil dos homens que lideram essas exclusões são idênticos ao perfil dos padres e monges do passado. O pr. Antonio Neto Freitas no final de 2001 era pastor do distrito de Samambaia. Enquanto liderava aquele distrito, cuidou de acobertar o tempo que pôde pecados graves cometido pelos seus auxiliares, mas agora tais pecados se tornaram públicos e notórios e, por isso, seus superiores fizeram a permuta (pr. Neto para o Gama e pr. Joaquim Rocha para Samambaia).

Casos absurdos como a fuga do ancião dirigente com a esposa do tesoureiro e o desvio de R$ 2.000,00 pelo tesoureiro, não foram motivo para que essas pessoas fossem excluídas. Como se não bastasse, ele batizou a jovem Daniela grávida de um líder de desbravador (Leonardo, apelidado por Branco) e ainda pediu para que ela não contasse. Ele afirmava que ninguém precisaria ficar sabendo. Em resumo: ela foi batizada, não casou e vive maritalmente com o jovem e são membros da igreja.

Se Ellen G. White, John Huss e Lutero ressuscitassem, o que diriam da Igreja Adventista do 7º dia, filha tão aplicada de Roma? Os verdadeiros Adventistas estão sendo expulsos das igrejas para comprovarem a veracidade dos textos bíblicos de João 16: 1-3 e Mateus 5: 11-12. Os verdadeiros cristãos assim como Martinho Lutero “nunca pretendera mudar a ordem social vigente nem provocar o ódio e a inimizade dos líderes da igreja. Queria apenas questionar os abusos de poder praticados pela igreja.” Mas, o fim de todos os que seguem a Bíblia e o Espírito de Profecia e discordam das tradições e rituais do Clero Adventista é sofrer perseguições, humilhações e difamações.

Lamento lembrá-los de que dias piores virão. Mas, nos livros do céu será registrada a inquisição Adventista do 7º dia, para desgraça de todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para sua existência. Saudações e que Deus nos dê a mesma fé daqueles que por amor a verdade morreram cantando em meio as chamas da fogueira. -- Nildes Araújo.

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