E-Mail Sem Resposta Enviado ao Pr. Milton, do Sisac, Com Perguntas Sobre Como Gravar um CD pela Voz da Profecia

----- Original Message -----
From: Www.Adventistas.Com
To: milton@sisac.org.br
Sent: Thursday, August 28, 2003 9:26 AM
Subject: Entrevista virtual

Olá, pastor Milton.

Em lugar de publicar o material que reproduzimos abaixo, gostaríamos de sondar a possibilidade de o irmão preparar uma outra resposta mais completa e exclusiva para o Adventistas.Com, abordando basicamente o mesmo tema, mas de forma mais ampla e útil para a maioria de nossos leitores.

O que gostaríamos de saber basicamente é:

Tema: O Que Fazer para Conseguir Gravar/Lançar um CD pela VP?

Dados biográficos/profissionais do pastor.

1. A VP tem interesse em contratar/apoiar novos cantores ou grupos?

2. Que critérios a VP utiliza para decidir lançar um CD?

3. Que critérios um cantor/com positor deve adotar ao escolher/produzir uma música/repertório para submeter à VP?

4. O relacionamento de amizade/parentesco tem alguma influência nessa escolha?

5. Como preparar um material para ser avaliado pela VP? Existe restrição de ritmos? Alguma sugestão de temas? A quem enviá-lo?

6. É possível estabelecer uma parceria de distribuição com a VP? Como funciona?

7. Já ocorreu de a VP apostar num cantor/CD e não dar certo?

8. Sabemos que há CDs do catálogo da VP que venderam menos de dez cópias em um ano. Qual é o problema com eles?

9. É mais fácil vender CDs de cantores (solo), quartetos ou grupos e corais?

10. Música sacra instrumental não vende?

11. Qual a prioridade da VP em relação aos CDs: vender ou evangelizar?

12. Há CDs de uso restrito à nossa casa e trabalho no catálogo da VP, ou todos podem ser tocados na Igreja?

13. Se o objetivo é evangelizar, nossos CDs não deveriam ser mais baratos?

14. Qual a relação da VP com a MusiCasa? São concorrentes? É verdade que o senhor solicitou que a DSA una essas duas instituições?

15. A Rede Novo Tempo cobra para divulgar CDs que não são distribuídos pela VP? Quanto? Ou como fazer para conseguir a divulgação pela Rede?

16. Por falar na Rede Novo Tempo, por que o telefone usado para a participação é 0300 e não 0800?

Aguardamos uma resposta sua, pelo fato de haver se colocado à disposição dos interessados em maiores esclarecimentos.

Caso não tenha condição ou interesse em responder às nossas perguntas, avise-nos por favor.

Robson Ramos


Resumo de e-mail enviado a uma lista de discussão
e que foi parar no Sisac, de onde retornou com uma resposta muito franca do pastor Milton:

MusiCasa e VP: Qual é a diferença?

Gostaria de entender a razão da criação de mais uma gravadora na estrutura da Organização Adventista, num momento em que os IAEs e o IASP, por exemplo, estão se unificando. Isso não equivale a criar concorrência entre instituições da Igreja? Ou seria um modo de romper o bloqueio da aparente "panelinha" de artistas e pessoas muito próximas dos administradores da VP? Os critérios para gravação pela MusiCasa serão diferentes? Por que não abrir uma editora que concorra com a CPB?

Resposta do pastor Milton, do Sisac:

Olá, realmente, somos duas gravadoras. Ambas da igreja, mas duas instituições separadas. Já falei com a DSA, dona das duas instituições, sobre a possibilidade de unir as duas. Acho que isso vai acontecer. Para algumas coisas nós não podemos ter muita pressa. Veja algumas complexidades: Unir Gravadora VP com MusiCasa significa unir Sistema Adventista de Comunicação com Casa Publicadora Brasileira? O Sistema Adventista de Comunicação inclui: Voz da Profecia, Está Escrito, Rede Novo Tempo de rádios, TV Adsat. Somos 120 funcionários. Se não une tudo, vamos unir como? Damos a gravadora VP para a Casa ou eles nos dão a MusiCasa? Se depender de mim, vamos unir tudo, mas ainda não sei como.

Sobre sua acusação de que a VP, nossa gravadora, mantém uma panelinha de artistas, eu quero afirmar o seguinte. Eu sou o diretor geral, mas nenhum artista é meu parente, nem do tesoureiro. Temos vários artistas, como o ArtTrio da Bahia, que não tem nada a ver conosco. Outros exemplos de artistas que não são ligados a nós:

  • Novo Tom, do Unasp
  • Grupo Reluz Jr., de Rondonópolis, MT
  • Alessandra Samadelo
  • Príscilla
  • Tons e Vozes, de S. Paulo
  • Vocal e Cia.

Outros artistas trabalham aqui, como é o caso dos Arautos do Rei, Sonete, Melissa, Rogério Reis e Fernando Iglesias.

Muita gente nos liga dizendo que gostaria de gravar conosco. Não sei se você tem em mente algum caso e por isso nos acusa. Outros querem que apenas distribuamos seus produtos. Se a gente soubesse que determinado CD vai vender bem, não teríamos a insensatez de querer deixá-lo de lado. A verdade é que temos tido várias experiências apostando em cantores que pareciam que venderiam bem e nos deram prejuízo. E nós não temos condições de assumir essas perdas.

Temos uma lista de mais de 400 itens. Numa análise que fizemos esses dias, constatamos que houve vários CDs que venderam menos de 10 unidades em um ano. Como manter um item desses inflacionando o espaço em nosso catálogo? Estou há apenas um ano aqui, mas já pude comprovar algumas coisas interessantes:

1. A qualidade musical do cantor não é o item mais importante para a venda de um CD. Qualidade da produção musical, escolha do repertório, simpatia do cantor, por exemplo, são itens mais importantes.

2. O que vende mesmo é a disposição do cantor em viajar cantando por todo o Brasil. Por isso é tão difícil vender corais. Como viajar por todo o Brasil com mais de 100 cantores?

Isso é só para te dar uma idéia das coisas por aqui. Estamos às ordens para demais esclarecimentos.

Milton Cézar de Souza

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