Igreja Católica inicia processo informal de escolha de novo papa da France Presse, no Vaticano Um comunicado sobre o assunto será
elaborado pelo cardeal africano Bernardin Gantin, prefeito honorário da congregação para
os bispos. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u62892.shtml Saúde do papa reabre questões sobre o futuro da Igreja Por Philip Pullella CIDADE DO VATICANO (Reuters) - A frágil saúde demonstrada pelo papa João Paulo 2o. em sua recente viagem à Eslováquia voltou a provocar dúvidas sobre o que pode acontecer com a Igreja Católica caso ele fique com faculdades mentais comprometidas. O papa parecia muito mais forte na audiência semanal de quarta-feira, embora sua voz ainda tremesse algumas vezes. Depois, ele passou 45 minutos tirando fotos com visitantes. Algo muito diferente ocorreu na sua viagem de quatro dias à Eslováquia, encerrada no domingo, onde auxiliares tiveram de ler a maioria dos seus discursos, já que João Paulo 2o. apresentava dificuldades de pronúncia e parecia estar fraco e distante. Ficou claro que o seu mal de Parkinson se agravou. Os papas normalmente exercem o pontificado até a morte, e não existem regras claras para a possibilidade, muito real, de que um papa continue vivo, mas incapacitado por um longo tempo. Além disso, tampouco há regras sobre o que fazer se um papa perder a capacidade de se comunicar. "A habilidade da medicina moderna para manter o corpo vivo enquanto a mente se deteriora vai acabar gerando uma crise constitucional na Igreja", diz o padre Thomas Reese, escritor e editor da revista mensal norte-americana U.S. Jesuit. Reese é apenas um dos historiadores da Igreja que se mostram preocupados com a questão. O falecido James Provost, especialista em direito canônico, escreveu que a eventual invalidez do papa provoca "um sério vácuo no direito constitucional da Igreja". Nos últimos anos, houve vários boatos de que João Paulo 2o. teria preparado uma carta de renúncia, para ser usada caso ele se torne inválido e incapaz de pontificar. Na verdade, o direito canônico prevê a aposentadoria dos papas, mas sempre que esse assunto é abordado João Paulo 2o. afirma que pretende permanecer no cargo enquanto Deus quiser. O último papa a abdicar por vontade própria foi Celestino 5o., em 1294. Gregório 12 relutantemente deixou o posto em 1415, quando havia dois papas pontificando simultaneamente. Reese e outros especialistas defendem que se, mesmo muito doente, o papa puder se comunicar, ele poderia delegar parte da sua autoridade ao secretário de Estado do Vaticano ou a qualquer outro cardeal. Mas essa delegação seria limitada a questões administrativas. Não incluiria, por exemplo, a autoridade teológica do papa, sua infalibilidade ou a prerrogativa de nomear bispos. Em ocasiões anteriores, o papa já pareceu estar muito doente, mas se recuperou. Em maio, na Espanha, ele mostrou sua melhor forma em muitos anos. Um novo teste acontece em outubro, quando o pontificado de João Paulo 2o. completa 25 anos. Para a data, o Vaticano programou uma agenda cheia, da qual não há sinais de cancelamento até agora. Mas as viagens internacionais podem ser as primeiras vítimas da fragilidade do pontífice. Depois da passagem pela Eslováquia, muitos observadores se perguntam se o corpo dele ainda suporta o desgaste e se sua mensagem está sendo ouvida. O Vaticano ainda não confirmou nenhuma viagem internacional para o papa em 2004. Fonte: http://br.news.yahoo.com//030917/16/e8aw.html João Paulo II continuará a realizar viagens? Só ele decide Segundo explica Joaquín Navarro-Valls CIDADE DO VATICANO, 16 de setembro de 2003 (ZENIT.org).-
João Paulo II continuará a realizar viagens após sua última peregrinação apostólica à
Eslováquia? Esta é a pergunta que muitos jornais propuseram ao constatar o frágil estado
de saúde do Santo Padre ao chegar a Bratislava. Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=40997 Leia também: |
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