Ancião e Ex-Colportor da ARJ Envia Carta Aberta aos Irmãos Adventistas Caros irmãos adventistas, Meu nome é Renato Miranda, tenho 31 anos de idade e nove anos de adventismo, sou ancião/fundador da IASD de Vila Maria Helena – Duque de Caxias-RJ. Há quase um ano, por influência de um outro ancião do distrito que congrego, passei a acompanhar os debates doutrinários nos sites do “movimento leigo”, o que me causou muitas preocupações e dúvidas, pois tudo o que pesquisei durante esse tempo algumas vezes veio a abalar tudo o que cria sobre Deus e a IASD. re No começo não pude acreditar no que estava vendo, chegando a duvidar da sinceridade de irmãos como Robson Ramos, a quem não conheço pessoalmente e desde já peço desculpas. Porém sempre tive em minha mente um pensamento de Anísio Teixeira, um dos maiores educadores que o Brasil e o mundo já conheceu, que diz “ O homem de pensamento não deve estar comprometido com as suas idéias, e sim com a busca da verdade.” Cheguei a conclusão de que buscaria a verdade, ainda que me causasse extrema dor, como de fato ocorreu. Após vários meses de pesquisas, comparações e estudos, não foi difícil entender que haviam muitas coisas erradas com a nossa denominação. Quanto a corrupção administrativa e financeira não tive muita dificuldade em enxergar, pois já havia trabalhado durante 6 anos como colportor e mais de um ano como assistente de colportagem na Associação Rio de Janeiro da IASD. Cansei de ver pastores da CPB se hospedarem em hotéis luxuosos na orla carioca, enquanto os colportores que produziam toda essa riqueza não tinham direito sequer a um auxílio-transporte para desenvolverem seu ministério, FATOS QUE ME LEVARAM A PEDIR DEMISSÃO DA ARJ, POIS NÃO AGUENTAVA MAIS VER TANTA INJUSTIÇA. Mas jamais poderia imaginar que esses homens seriam capazes de mudar doutrinas que foram pilares da nossa fé. Durante esse período de cerca de um ano, no qual me dispus a pesquisar a questão doutrinária de nossa igreja, fui convidado a participar de um grupo de estudos na casa de uma família adventista, que logo se interessou no assunto juntamente com outros irmãos. Logo vieram-me a cabeça algumas questões:
Durante todo esse período de estudo no lar, o pastor do meu distrito foi apenas uma vez participar, na qual além de não me dar respostas satisfatórias, me ameaçou com a Disciplina Eclesiástica. Tenho que admitir que ele cumpriu o que prometeu, um mês após esse dia, ele me fez uma rápida visita na sexta-feira à noite (26/08) avisando que meu caso iria ser analisado pela comissão no sábado seguinte (27/08). Reunida a comissão após a fala do pastor solicitei minha defesa, no que fui atendido, tendo a oportunidade de alerta-los quanto ao direito constitucional de Liberdade de Consciência e de Crença, além de discorrer sobre toda a história de nossa mudança doutrinária. Como de praxe o voto do pastor foi acompanhado pela maioria, porém com algumas irregularidades: o quórum da comissão só se deu contando comigo, porém eu não poderia ser contado pois não tinha direito a voto; e também não tive o direito de saber o quantum da votação. Neste sábado (10/09) o voto de disciplina da comissão será analisado pela igreja, e creio que serei silenciado. Porém quero deixar um agradecimento aos irmãos que não tem se calado diante dos abusos dessa administração (Robson Ramos, Ricardo Nicotra, Milton “bereano”, Aparecido, etc.) e peço aos irmãos que orem por mim e pela minha família.
RENATO
MIRANDA P.S. – Os irmãos estão autorizados a divulgarem esta carta em seus sites. |
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