José Carlos Ramos Coloca a Igreja em Perigo - 2

Considerações sobre o Livro – “A Igreja em Perigo”, de autoria do Dr. José Carlos Ramos, publicado pela CPB -2008 – Parte 2

Nos capítulos 2 a 6, o autor passa a discorrer sobre a crise panteísta, endossada pelo Dr. Kellogg. Panteísmo é uma doutrina que diz que Deus está em todas as coisas: na grama, nas árvores, etc. Creio que, para desgraça do Dr. José Carlos Ramos, o livro “A Igreja em Perigo” já tinha sido enviado ao prelo quando foi veiculado na internet o vídeo”O Alfa e o Ômega dos ASD”. Quem não o assistiu, vale a pena assisti-lo, pois é muito esclarecedor quanto ao que estava envolvido na crise deflagrada pelo Dr. Kellogg e que o Dr. Ramos somente acha que era o panteísmo. 

À página 16 do seu livro, o Dr. Ramos assim diz: “Por que o erro do Dr. Kellogg foi tão sério? No que consistiu a gravidade de sua nova posição? Em que aspecto as idéias de Kellogg foram tão ameaçadoras aos ideais da igreja, que ensejou a perspectiva de uma apostasia futura paralela, que ela chamou de ômega, e a fez tremer por nosso povo?”

Comentários: 

Não sei se foi por falta de conhecimento da troca de correspondências que houve entre o Dr. Kellogg e a Associação Geral, mas faltou clareza no livro do Dr. José Carlos Ramos a esse respeito. Sendo por ignorância ou por falta de honestidade literária, a verdade é que o livro “A Igreja em Perigo”, tenta ludibriar a membresia indicando que, o atual movimento antitrintariano é espúrio porque descaracteriza a personalidade de Deus.

Sim Dr. Ramos, a crise deflagrada pelo Dr. Kellogg teve sérias implicações para a igreja pois, estavam lançados os alicerces do dogma católico da trindade, dogma este contra o qual os pioneiros do adventismo repudiavam por não ter base bíblica, mas sim pagã. Peço aos internautas um pouco de paciência, e que leiam com atenção alguns trechos importantes de cartas de Ellen G. White e do pessoal da Associação Geral em relação à crise então iminente deflagrada pelo Dr. Kellogg. - (Nota: - Os trechos de cartas abaixo foram extraídos do vídeo “O Alfa e o Ômega dos Adventistas do Sétimo Dia” que pode ser visto neste site).: 

“Estive encarregada de dizer ao povo, que o diabo possui artifício após artifício, e os utiliza de maneira que não esperam. As agências de satanás inventarão meios para  disfarçar pecadores de santos. Digo a vocês agora, que quando eu for ao descanso, grandes mudanças ocorrerão. Não sei quando serei levada; e desejo alertar a todos contra os artifícios do diabo. Quero que o povo saiba que eu os alertei claramente antes da minha morte. Não sei especificamente quais mudanças ocorrerão...” – Ellen G. White  24.02.1915 – Manuscrito 1, 1915 (não liberado). Quem desejar pode ser confirmado pelo Centro White da Universidade de Loma Linda – EUA. (grifo nosso).

“O Alfa não era apenas uma crise doutrinária, mas também um jogo de poder que ameaçou dividir permanentemente a denominação adventista”. (Bob Diener – Historiador / Igreja ASD)”.

“Hoje os Adventistas do Sétimo Dia crêem que a questão do livro The Living Temple (Templo Vivo) era apenas concernente ao panteísmo, mas numa carta que Dr. Kellogg enviou ao então presidente da Associação Geral – Pr. G. I. Butler (28.10.1903), ele citou claramente a questão da trindade, ou seja, a pessoalidade do Espírito Santo. Na época, os líderes religiosos tentaram convencê-lo de que o Espírito Santo não era uma pessoa separada do Pai e do Filho, mas particularmente a natureza compartilhada de ambos”. (Citado no vídeo – “O Alfa e o Ômega dos Adventistas do Sétimo Dia”.

Carta que o Pr. A. G. Daniels – presidente da Associação Geral, escreveu a Willy White, filho de Ellen G. White, sobre o Dr. Kellogg:

“Desde o final do concílio, eu senti que devia te escrever confidencialmente sobre os planos do Dr. Kellogg de revisar e republicar o Templo Vivo, mas eu deixei a pressão do trabalho me impedir de fazer isso. Ontem à noite, nós recebemos a carta do Doutor, que me fez sentir que eu não deveria mais demorar para te escrever sobre isso”. Daniels continua: “Ele disse que por todo o tempo tinha se preocupado em saber como explicar a essência de Deus e Sua relação com as obras criadas. Ele tinha certeza de que cria apenas no que os Testemunhos ensinam e no que o Dr. Waggoner e o Pr. Jones pregaram por anos; mas ele desconfiava que eles não haviam explicado o assunto na forma correta. Então afirmou que as antigas visões sobre a trindade o estavam impedindo de fazer uma declaração clara e absolutamente correta, mas que por um instante que ele veio a crer na trindade, conseguiu ver então, bem claramente onde toda a dificuldade estava, e acreditou que poderia resolver a questão satisfatoriamente. Ele me disse que agora cria em: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. E em sua visão, era Deus o Espírito Santo e não Deus o Pai, que preenchia todo espaço e toda coisa vivente”. (A G. Daniels para Willian C. White - 29.10.1903) 

Carta do Pr. G. I. Butler – ex-presidente da Associação Geral ao Dr. Kellogg:

“Deus habita em nós pelo Seu Santo Espírito, como um confortador, como um reprovador, mais como um formador. Quando nós vamos a Ele, nós participamos dEle neste sentido, porque o Espírito vem a partir dEle; vem do Pai e do Filho. Não é uma pessoa andando por aqui a pé, ou voando, como um ser literal no mesmo sentido que Cristo e o Pai fazem... pelo menos se é assim, é absolutamente além de minha capacidade de compreender o sentido da linguagem ou das palavras”. (G. I. Butler para o Dr. Kellogg – 05.04.1904). 

Em 1904, Ellen G. White publicou um artigo intitulado “O Fundamento da Nossa Fé”, veja em Mensagens Escolhidas – Volume 1, página 201. Neste artigo ela alerta: “Como um povo estamos nos firmando na plataforma da verdade eterna que tem resistido ao teste e ao exame. Estamos a sustentar os pilares verificáveis da nossa fé. Os princípios da verdade que Deus nos revelou, são nosso único real fundamento. Eles fizeram de nós o que nós somos...” Então ela diz: “Eu tenho sido instruída pelo mensageiro celeste que alguns dos raciocínios no livro ‘Templo Vivo’ são falaciosos, e que tal raciocínio desencaminhará as mentes daqueles, que não estão profundamente firmados nos princípios fundamentais da verdade presente. Ele introduz aquilo que não passa de uma especulação acerca da personalidade de Deus e onde Sua presença está. Ninguém nesta terra possui o direito de especular nesta questão”. Então ela adicionou: “As teorias espiritualistas sobre a personalidade de Deus, seguindo as lógicas conclusões deles, acabam com toda a eficiência cristã”. 

No mesmo artigo, Ellen G. White chama as especulações do Dr. Kellogg sobre Deus como “Alfa”, ou o início das heresias fatais. Além disso, ela também prediz que o “Ômega” ou o final destas heresias doutrinárias seriam introduzidas na igreja em algum tempo no futuro. Ela escreve: “Não se enganem; muitos se afastarão da fé, dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas de demônios. Agora temos diante de nós, o alfa deste perigo. O ômega será uma natureza mais impressionante”. – Ellen G. White  Mensagens Escolhidas – Volume 1, página 197.  

Na página 203 do livro – Mensagens Escolhidas - Volume 1, assim lemos: “O Templo Vivo contêm o alfa destas teorias. Eu soube que o ômega o sucederá em pouco tempo; e temi por nosso povo”.  

Nas páginas 204 e 205 do livro – Mensagens Escolhidas - Volume 1, assim lemos: “O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra nestes últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-iam um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o que Deus criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura”.  

Pelas cartas que lemos acima, pudemos ver que, o âmago da questão esposada pelo Dr. Kellogg era o Espírito Santo como uma terceira pessoa. 

Apenas algumas perguntinhas ao Dr. José Carlos Ramos: 
 

1ª. - depois que Ellen G. White morreu, houve alguma alteração nas crenças fundamen-   

        tais dos adventistas do sétimo dia sobre a personalidade de Deus? 
 

2ª. - o que aconteceu em 1931 na Associação Geral?  
 

3ª. - qual era o propósito das reuniões secretas entre a Associação Geral e os protestan-

       tes? 
 

4ª. - o que foi votado em Dallas – Texas (EUA) em 1980? 
 

Vejamos o que o editor da Review – William G. Jonhson escreveu sobre a mudança doutrinária:

“Alguns adventistas hoje pensam que nossas crenças permaneceram inalteradas ao longo dos anos, ou então tentam voltar o relógio para algum ponto onde tínhamos tudo perfeito. Mas todas as tentativas de recuperar o tal ‘adventismo histórico’ falham em vista dos fatos da nossa herança. As crenças adventistas mudaram pelos anos sob o impacto da verdade presente. ‘Mais impressionante’, são os ensinos acerca de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor... A visão trinitariana de Deus, agora parte de nossas crenças fundamentais, não era normalmente mantida pelos pioneiros adventistas. Mesmo hoje, alguns não aceitam ela”. – William G. Johnson – Adventist Review – 06.01.1994 – página 10.

À página 33 do livro do Dr. José Carlos Ramos – A Igreja em Perigo, assim lemos:

“A dissidência antitrinitariana é, no mínimo, um retrocesso na fé”. 
 

Com base no acima exposto, tanto por Ellen G. White - a quem a cúpula da IASD idolatra, bem como nas cartas que foram enviadas ao Dr. Kellogg pelos então líderes da Associação Geral e também no artigo de acima, cujo autor é o editor da Adventist Review – Willian G. Johson, o senhor ainda sustenta a afirmação de que “A dissidência antitrinitariana é, no mínimo, um retrocesso na fé”? Se não, então retire o seu livro de circulação e peça publicamente perdão à irmandade através dos órgãos oficiais como por exemplo: Revista Adventista. Se sua reposta for sim, então lhe posso garantir que, o senhor é o HEREGE MOR desta organização. Herege não é aquele que apenas ensina heresias (doutrinas falsas), mas aquele que conhece a verdade e continua ensinando o erro, como é o seu caso e de seus pares.  
 

À página 37 do seu livro, o senhor cita o tão famigerado texto de Ellen G. White em Desejado de Todas as Nações, que assim diz: “em Cristo há vida original, não [tomada] emprestada, não derivada.” – Ellen G. White – DTN, pag. 19, 530, 671. Porém caro Dr. Ramos, na Bíblia encontramos uma declaração totalmente diferente. Ela se encontra em João 5:26 que assim diz: “Assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (grifo nosso). Ora, se foi o Pai quem concedeu vida ao Filho, então o Filho não tinha vida original. Por outro lado, se Jesus tivesse vida em Si mesmo Ele teria se auto-ressuscitado, mas a esse respeito, a Santa Bíblia é muito clara. Leia apenas uns poucos dentre tantos textos: Atos 2:21 a 24; Atos 2:32; Atos 4:10 e Romanos 9:10, etc. Em quem o senhor prefere acreditar: na Bíblia no em Ellen G. White? 
 

Na página 37 e 38 do seu livro, o senhor cita o tão popular texto de Ellen G. White: “Ao  pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade [“Divindade”, segundo o original], a qual viria não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo”. – Ellen G. White – DTN, pág. 671. 
 

Ainda bem que o senhor indicou que no original não existe a palavra “Trindade” e sim “Divindade”. Por que não foi traduzido corretamente como está no original? O intuito, sem sombras de dúvidas foi o de enganar a membresia. Mas, para sua surpresa, no livro Testemunhos Seletos – Volume III – página 269, Ellen G. White assim diz: “Há um poder capaz de romper no coração do homem a força do mal, e esse é o poder de Deus em Jesus Cristo. Unicamente pelo sangue do Crucificado pode haver purificação do pecado. Sua graça, tão-somente, pode habilitar-nos a resistir às tendências de nossa natureza caída e sujeitá-las”.

A bem da verdade, podemos ver uma incoerência entre as duas declarações: É pelo poder da terceira pessoa da [Trindade] – Divindade no original, ou é pelo poder do sangue do Crucificado? Creio eu que a última declaração se alinha melhor com a Bíblia. 
 

Quanto ao livro “O Desejado de Todas as Nações”, já foi exaustivamente mostrado pelo nosso irmão Ennis Meier, embasado no Veltman Report que, a “profetiza do Senhor” buscou ajuda em obras de mais de 23 autores; portanto, é um livro que não deve ser levado muito a sério e não serve para estabelecer pontos doutrinários para a igreja. Aliás, nenhum livro de Ellen G. White pode ser utilizado para estabelecer doutrinas na igreja a não ser a SANTA BÍBLIA.

À página 41 de seu livro, o senhor menciona algumas citações de Ellen G. White:

“O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade [“Divindade”, no original], o Espírito Santo”. – Ellen G. White, Evangelismo página 617. Quanto a este texto, ver nossos comentários acima. Agora, se o Pai e o Filho não conseguem vencer o príncipe do mal, a não ser o Espírito Santo, então não EXISTE TRINDADE caro doutor Ramos. A IASD prega que os três são “co-iguais e co-eternos”. Ora, se são co-iguais e apenas um tem o poder de vencer o príncipe do mal, então a própria Ellen G. White conseguiu ser contraditória (como o foi em vários assuntos) e a TRINDADE NÃO EXISTE. Se o Todo-Poderoso contra o príncipe do mal é apenas o Espírito Santo, então não existe co-igualdade entre os três membros. Concorda Dr. José Carlos Ramos? Quanta enganação. 
 

Mas, o senhor ainda continua citando Ellen G. White, uma pena que não cita a Bíblia, e na página 41 assim está mencionado: “O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como Salvador pessoal...”. – Ellen G. White – Evangelismo, página 615.

Novamente a citação de um livro que foi impresso 31 anos após a morte de Ellen G. White e que também, já foi mostrado pelo irmão “dissidente e condenado pela IASD ao fogo eterno do inferno – Ennis Meier”, que o tal Manuscrito 66 sobre o qual está embasado este livro, está adulterado. Vale lembrar que, Ellen G. White NUNCA enviou este livro para ser impresso quando ainda vivia e no entanto, hoje ele serve como “coluna mestra” para sustentar o dogma da trindade no seio adventista. No entanto, na Review and Herald, 26 de Outubro de 1897, Ellen White assim escreveu: 
 

“Não existe consolador como Cristo, tão terno e tão verdadeiro. Ele Se compadece de nossas fraquezas. Seu Espírito fala ao coração”. 
 

“A influência do Espírito Santo é a vida de Cristo na alma. Esse Espírito opera em todo aquele que recebe a Cristo, e por meio dEle. Os que experimentam em si essa habitação do espírito revelam seus frutos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé”.  
 

Obs.: - Ambos os texto podem ser lidos em português na página 130 das Meditações 

            Matinais – “E Recebereis Poder” – CPB – 1999. 
 

Muito bem Dr. Ramos, e aí, temos mais um impasse para o Dr. Tim resolver: Quem é o Consolador – Jesus ou uma suposta terceira pessoa da trindade? 
 

Apenas uma curiosidade para que o doutor possa se acertar com a CPB e dar uma explicação plausível para os membros. Às páginas 86 e 122 do livro ´O Coloportor Evangelista”, de autoria de Ellen G. White, lemos as seguinte citações:  
 

Pag. 86: “Devem ser conseguidos para os livros O Conflito dos Séculos, Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações, Daniel e Apocalípse e outros de igual caráter, colportores que tenham o senso do valor dos assuntos contidos nesses livros e noção da obra a ser feita para interessar pessoas na verdade”. – Manuscrito 131, 1899. 
 

Pág. 122: “Há em O Desejado de Todas as Nações, Patriarcas e Profetas, O Conflito dos Séculos em Daniel e Apocalípse, preciosa instrução. Esses livros devem ser considerados como de especial importância, e todo esforço deve ser feito para pô-los perante o povo”- Carta 229, 1903. 
 

Pergunto: Por que os livros “Daniel e Apocalípse”, de autoria de Uriah Smith não são impressos e colocados nas mãos do povo? É uma orientação da profetisa. Já sei; - porque o livro das Profecias de Daniel e Apocalípse de Uriah Smith foi ALTERADO pela organização adventista. Para maiores informações, ver páginas 157 a 164 do livro de George R. Knight – “Em Busca de Identidade”, - CPB – 1ª. edição – 2005.   

Irmãos, depois de tudo o que foi exposto acima, façamos uma reflexão muito simples:  

Se Ellen G. White disse que o ômega seria implantado após sua morte; que mudanças seriam introduzidas nas nossas crenças fundamentais e a todo esse sistema de coisas ela o denominou de “Ômega”; então raciocinemos:

1 - Ela morreu em 1915;  

2 - A primeira mudança ocorreu em 1931 onde foi oficiosamente introduzida a doutrina pagã da trindade por quatro oficias da Associação Geral; 

3 - Na década de 1950 várias reuniões secretas aconteceram entre a Associação Geral e os protestantes cujo propósito era mudar o “status” da igreja adventista que era considerada uma seita, para ser transformada em uma igreja cristã oficialmente reconhecida no meio evangélico; 

4 - Em 1980, em Dallas – Texas (EUA), foi votada a doutrina da trindade;

5 - os pastores e membros que não concordaram com essa mudança foram excluídos da comunhão da igreja; 

6 - quem são os dissidentes: aqueles que não aceitaram as mudanças doutrinárias, ou os que promoveram as mudanças? 

7 - Por que os não trinitarianos dentre os pioneiros chegaram a ocupar o cargos de presidente da Associação Geral, secretário da Associação Geral, redator-chefe da Review e não foram excluídos da comunhão da igreja?

8 - Quem são os promotores do “Ômega”: a cúpula corrompida da IASD ou os membros que não aceitam imposições que não tem apoio na Bíblia? 

Dr. José Carlos Ramos, o senhor e os seus pares são verdadeiros estranguladores da Palavra de Deus. Vocês e todo o sistema adventista se aproveitam da fé simples da irmandade para impor ditatorialmente doutrinas e praxes que não tem apoio bíblico, apenas para manter o corporativismo e um empreguismo com pouquíssimo trabalho e muita mordomia. A cúpula adventista transformou a igreja em uma mega-empresa multinacional americana. Se não houver arrependimento por parte da mega-corporação adventista, o vosso orgulho e arrogância os levará à perdição.

Gostaria imensamente que o senhor ou o Dr. Tim (especialista nos escritos de Ellen G. White, mas não na Bíblia), nos mostrasse um único relato de uma visão que Ellen G. White tenha tido da parte de Deus sobre a “Santíssima Trindade”. Se é que a Trindade existe, como vocês dizem; então deve ser um assunto de vital importância para a igreja hoje. Mas a bem da verdade, NENHUMA visão foi concedida a Ellen G. White sobre o assunto. 

Apenas para concluir esta parte, explique para a irmandade o texto de I Coríntios que assim diz: “E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”.

Por que o Filho deve se sujeitar ao Pai se são co-iguais? Onde existe co-igualdade não existe sujeição. 

Acordem irmãos, o Dr. José Carlos Ramos está colocando a Igreja em perigo.  

Vosso irmão no Senhor, Ômega de Jesus

Leia também:

José Carlos Ramos coloca a Igreja em Perigo -- Parte 1
Considerações leigas sobre o Livro – “A Igreja em Perigo”, de autoria do Dr. José Carlos Ramos, publicado pela CPB – 2008. Arquivo em formato *.doc do Word.

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