Lição 2 7 a 12 de abril O ABC DA PROFECIA "Então a soberania, o poder e a grandeza dos reinos que há debaixo de todo o céu serão entregues nas mãos dos santos, o povo do Altíssimo. O reino dEle será um reino eterno, e todos os governantes O adorarão e Lhe obedecerão" (Dan. 7:27). Prévia da semana: Daniel 2 e 7 se complementam, fornecendo uma avaliação da história sob a perspectiva de Deus. A visão, com surpreendente precisão, predisse o surgimento e a queda dos antigos reinos, inclusive o surgimento do papado, que é descrito na profecia com clareza e precisão inconfundíveis. É claro que Ele desejava que soubéssemos a identidade desse poder. As razões vão ficar mais claras na continuação deste estudo. Leitura Adicional: Profetas e Reis, caps. 38 a 43. Vale a pena adquirir e estudar os livros Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel e Apocalipse, de Mervin Maxwell (Casa), como apoio ao estudo das lições deste trimestre.
Domingo, 7 de abril NADA DE MEDO, POR GENTILEZA! Embora sejam duas profecias simbolicamente diferentes, em dois capítulos diferentes, Daniel 2 e 7 têm muitos paralelos entre si.
1. Que grandes reinos estes símbolos representam? 2. Que sinais de identificação do quarto reino existentes em Daniel 2 e do quarto animal em Daniel 7 tornam claro que Roma é a única aplicação adequada? Alguém já citou estas palavras como sendo de Robert Louis Stevenson: "Guarde seus temores para si mesmo, mas partilhe sua coragem com outros." Eu revisaria esta citação para o público cristão colocando a palavra "fé" no lugar da palavra "coragem". Particularmente no contexto de partilhar as mensagens proféticas de Daniel 2 e 7 com não-crentes. Nestas últimas décadas nossa igreja tem visto imenso crescimento no número de membros, mas será que o estado espiritual coletivo da igreja experimentou crescimento semelhante? Em caso negativo, será que a responsabilidade é de certas táticas empregadas em nossos métodos de evangelismo corporativo? Grande parte de nossa atual abordagem evangelística enfatiza a escatologia. Muitas vezes são feitos apelos para que os ouvintes aceitem a Cristo para que não sejam deixados para trás em sua segunda vinda. "Aceite-O agora, porque Ele pode voltar amanhã!" Embora isto possa ser verdade, fico preocupado porque ao apelar para o medo que a pessoa tem do lago de fogo, podemos estar criando um substituto perigoso e humanístico para uma genuína conversão. A verdadeira conversão deve estar baseada numa convicção de pecados pessoais que cometemos e no arrependimento para com Deus, não num pseudoarrependimento para proteger de algum desastre iminente que sobrevirá ao mundo. Embora eu ache que isso é um bônus! A verdadeira motivação para evitar a perdição está ligada a uma compreensão de nossos pecados, não a nossos temores. Precisamos cultivar abordagens evangelísticas que usem a profecia para dar o enfoque adequado a esta realidade. Em outras palavras, o pecado é a causa da destruição iminente, e a libertação do pecado é a resposta do evangelho que nos liberta desse destino. Compreendo que nem todos os nossos esforços evangelísticos são baseados no temor, e não acho que gastamos tempo e esforço demais em assuntos proféticos. Em nome da profecia, contudo, às vezes temos substituído a obra do Espírito Santo pelo temor e pela manipulação. O temor pode aumentar o número de membros de nossa igreja, mas será que acrescentará números ao Reino? Não precisamos ser livrados do futuro, mas ser livrados do pecado e de seus resultados mortais. Jack Brown, Colton, Califórnia
Segunda, 8 de abril UMA PREVISÃO CONFIÁVEL 3. Leia Dan. 2:40; 7:19 e 7:7. Que semelhança existe entre a linguagem usada em Daniel 7 para descrever o quarto reino e as palavras usadas para descrever o mesmo reino em Daniel 2? O animal representando o Império Romano é diferente de todos os outros. Daniel o descreve como "aterrorizante, assustador e muito poderoso" (Dan. 7:7). De fato, do fim do terceiro século a.C. em diante, a política romana foi agressiva, não tendo interesse em resolver as disputas pelas negociações, mas fazendo exigências às outras nações que tornavam a guerra inevitável. A crueldade caracterizava a atitude do Império Romano para com os que eles conquistavam, uma crueldade representada pelos "dentes de ferro" (Dan. 7:19). 4. O que aconteceria ao poderoso Império Romano? Dan. 2:41; 7:24 "Faça sua própria avaliação e nunca confie na previsão do tempo!" Esta foi a conclusão de meu amigo após um dia bastante triste e desapontador. Ele havia ouvido a previsão do tempo e decidiu que este era o dia ideal para lavar seu único jogo de lençóis. A previsão do tempo havia prognosticado um dia de sol. Depois de ele ter lavado os lençóis e os pendurado no varal para secar, o tempo de repente virou e choveu o dia todo. Meu amigo - tendo confiado no boletim meteorológico - acabou batendo à minha porta naquela noite, pedindo para dormir em minha casa. Tenho certeza de que ele não é o único. Talvez você também tenha sido enganado numa ocasião ou noutra por previsões do tempo. Isso não acontece com as previsões dadas na literatura profética da Bíblia, as quais são sempre minuciosamente precisas. Entre as previsões mais surpreendentemente precisas da história mundial estão as que se encontram em Daniel 2 e 7. Nestes capítulos complementares Deus nos dá uma previsão do destino do mundo. Aqui estão registrados relatos do surgimento e queda dos poderes mundiais, culminando com o estabelecimento do Reino eterno de Deus. Considere estes: Sai a Babilônia de Nabucodonosor (e mais tarde de Belsazar - Dan. 2:38; 5:24-28; cf. 7:4), entra Dario com o reino Medo-Persa (Dan. 2:39; 5:30 e 31; 7:5), seguido por Alexandre o Grande, com os gregos (Dan. 2:39; 7:6). Mais tarde entra Roma, com sua grande capacidade de recuperação, e que é representada pelo ferro (Dan. 2:40) e pelo animal terrível e espantoso (Dan. 7:7) que tinha o poderoso chifre o qual podia falar - representando o poder papal que surgiu dentro do império romano. A chave para compreender estes eventos está no princípio expresso por Jesus: "Isso Eu lhes digo agora, antes que aconteça, para que quando acontecer vocês creiam.". De fato todas estas coisas aconteceram e são realidades históricas que não nos dão chance de duvidar da previsão de Deus. "Os céus e a Terra passarão, mas as Minhas palavras jamais passarão" (Mat. 24:35). A profecia de Daniel 2 nos diz que estamos vivendo nos pés da imagem (mistura de ferro e barro - verso 42). E uma vez que também está registrado que "a interpretação é fiel" (verso 45), a qualquer momento Deus irá estabelecer Seu reino eterno do qual a vinda de Jesus será a "cobertura do bolo". Pense nisto 1. Qual é sua reação quando você percebe que Jesus está voltando mais cedo do que você pensa? 2. O estudo das profecias de Daniel tem algum efeito sobre sua fé na precisão do momento de Deus atuar? Se sim, qual? Lawrence Morara Kiage, Maseno, Quênia
Terça, 9 de abril UM TESTEMUNHO PESSOAL "Se alguém estudar a origem deste grande domínio eclesiástico, facilmente perceberá que o papado não é senão o espírito do extinto Império Romano, assentando-se coroado sobre a sua sepultura" (Thomas Hobbes, "Leviatã", em Great Books of the Western World [Grandes Livros do Mundo Ocidental], pág. 278). 5. Leia Daniel 7:8 e 24 e descreva em suas próprias palavras a ascensão do chifre pequeno. Que eventos cercando essa ascensão podem nos ajudar a entender o que significa? Saber quem é o poder representado pelo chifre pequeno é muito importante para se interpretar Daniel 7. A profecia fornece vários elementos que ajudam a fazer uma identificação correta. Primeiro, o chifre pequeno surge do quarto animal (7:24); assim, não é um reino separado do Império Romano, mas na verdade é parte dele. Segundo, ele aparece depois dos outros dez chifres (7:8). Os dez chifres representam o colapso e a divisão do Império Romano; então, o chifre pequeno veio depois que o Império Romano desmoronou. Terceiro, como Daniel 7:20 revela, ele se torna maior do que os outros chifres. Quarto, três dos dez chifres foram arrancados (7:8). A fim de ter espaço para exercer sua grandeza, três poderes são eliminados. Que poder surgiu das ruínas de Roma pagã para ser uma influência poderosa entre os reinos divididos? A resposta é absolutamente clara, a Igreja Romana. Chamam-me de Daniel. Fui trazido de Israel quando era um garoto. E, é claro, fui bem classificado nos testes e vim de uma boa família. Creio que esta foi a razão original por que fui escolhido pelo então rei, Nabucodonosor. Seu filho Belsazar é o rei agora. E deixe-me dizer-lhe, a maçã caiu bem longe da árvore desta vez. Belsazar não tem nada do respeito ou da honesta humildade de seu pai. Então você quer que eu lhe conte sobre os meus sonhos? Bem, tive alguns. Na verdade, foi assim que fui reconhecido pela primeira vez, por assim dizer. Eu era um sábio. Mesmo naqueles dias, os sábios tinham encontros regulares e os honorários não eram muito altos. Tínhamos uma razoável participação nas decisões do governo, o que era bom. Esta foi a primeira vez em que recebi um boletim especial falando que o rei tinha tido um sonho. Se os sábios desejavam uma chance de não serem demitidos da categoria, esta era a oportunidade (isto é, ele ameaçou nos cortar em pedaços e transformar nossas casas em banheiros públicos se não interpretássemos o sonho). Algo me impressionava que eu podia responder a ele. Fui e lhe disse isto. Ele me deu uma noite de prazo para pensar sobre aquilo, e me aconselhei com amigos de meu tempo em Israel. Tivemos uma sessão especial de oração e depois dormimos. O Senhor me revelou tudo, até o significado. O Rei ficou tão feliz que me deu um cargo de governo e uma casa. O Clube dos Sábios me deu um título vitalício de membro grátis. Eu lhes disse que não fora eu, mas o Deus que eu adoro; porém eles insistiram. Para dizer a verdade a vocês, eu não sabia como o rei ia reagir. Dizer a uma pessoa poderosa como Nabucodonosor que seu reino chegaria ao fim não se enquadra muito em meu conceito de discrição. Ele estava ameaçando matar-nos se não lhe disséssemos, mas o que ele faria comigo? Uma responsabilidade acompanha o conhecimento da profecia, e esta responsabilidade é a de contá-la. Vê-lo reagir tão positivamente me deu a entender que Deus tinha Sua mão em tudo o que eu fazia. Isto foi um tremendo estímulo à minha fé. Outro sonho ocorreu não muito tempo atrás. Estou falando dele não porque as visões foram semelhantes, mas porque o significado deles foi. Nesta visão havia animais saindo de um mar agitado. O mínimo que posso dizer é que foi um choque, mas vi desta vez a introdução de um elemento mais espiritual. Os animais estavam fazendo guerra com o povo de Deus. Estou aqui para dizer que o Senhor triunfou no final. Ambos os sonhos tinham a ver com a história inteira da humanidade e os reinos deste mundo. E em ambos, o reino de Deus foi estabelecido aqui na Terra no final, invencível para sempre. Para mim foi muito confortador ver que havia um plano. Quero dizer, se você tivesse visto a destruição de Jerusalém e de seu belo templo! O povo de Deus foi levado para o cativeiro. O mundo nos conhecia como adoradores do Deus vivo, e aqui estávamos sendo levados para o cativeiro! Entendo agora que Deus em Sua infinita sabedoria tem um plano para mim e para o restante de Seu povo. Hoje tenho esperança por causa desse plano. Deixe-me dar a você algumas diretrizes para compreender as cenas que eu descrevo. Deus as deu para mim como símbolos, e eu as deixei dessa forma. Para todas as pessoas que irão ler isso, essa foi a maneira mais simples de preservar a mensagem ao longo do tempo. Elas não estão como símbolos para confundir ou para não serem entendidas. Estão abertas para serem interpretadas por todos. Um relacionamento vivo com Deus é necessário para compreender estas informações e aplicá-las a sua vida. E uma vez que estamos falando do Todo-Poderoso, Ele providenciará explicação e compreensão; você pode ter certeza disto. Você pode extrair esse poder dos capítulos dois e sete de minha história, porque você sabe o fim do jogo. Sabe os resultados da batalha. Não há nada mais que você tenha de conjecturar. É verdade que você tem as coisas do dia-a-dia, mas no geral você sabe que o Senhor é o Criador e o Redentor de todos. Desculpe-me, mas não tenho mais tempo para falar. Belsazar me convocou para ir ao palácio. Parece que algo foi escrito na parede, e ele quer que eu o leia. Pense nisto 1. A profecia tem mais valor para os de dentro ou os de fora da igreja? Explique sua resposta. 2. Como saberíamos se Deus estivesse tentando Se comunicar conosco através de sonhos hoje? 3. O que é um relacionamento vivo com Deus, e como se alcança isso? Eddy Cheneweth, National City, Califórnia
Quarta, 10 de abril UMA EXPRESSÃO DE DEUS Leia Dan. 7:25. Daniel passa muito tempo dando detalhes específicos sobre a atividade do chifre pequeno, Roma Papal. Entre esses detalhes estão: 1. Ele fala contra o Altíssimo. A igreja falou com autoridade por meio de seu ensino, definindo dogmas e crenças e exigindo submissão a elas. No processo, a verdade e o erro foram misturados. 2. Perseguição. Os que não se submetiam aos dogmas eram perseguidos e até mortos. Durante a Inquisição, foi usada a tortura contra os "inimigos" da igreja. 3. Mudança da lei. A mudança mais dramática e ousada introduzida pela união da Igreja e do Estado foi a mudança da lei de Deus. O dia bíblico de descanso, o sábado, foi mudado para o domingo. Esta mudança foi feita com base na autoridade do ensino da igreja, e continua hoje sendo o dia de descanso entre os católicos e a maioria das denominações protestantes. Muitas pessoas, mesmo cristãs, ficam assustadas pelas profecias encontradas em Daniel e no Apocalipse. Mas Deus não pretendia que fosse dessa forma. As profecias foram enviadas para Seus filhos. "Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o Seu plano aos Seus servos, os profetas" (Amós 3:7). Em Daniel 2 e 7 Deus forneceu a Seu servo Daniel uma visão geral da História terrestre. Nestas passagens, são reveladas verdades ao crente. Primeiro, Deus está no supremo controle. "Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parece determinada em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada, e podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, poder e paixões humanos - as instrumentalidades do Todo-misericordioso - executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade" (Profetas e Reis, págs. 499 e 500). Segundo, o cumprimento histórico das profecias predito em Daniel 2 e 7 provêem evidências para os crentes a fim de que confiem em Deus quanto às profecias que ainda não foram cumpridas. Finalmente, Deus usa as profecias para dar advertências. "Chegamos ao período predito nessas passagens. É chegado o tempo do fim, as visões dos profetas acham-se reveladas, e suas solenes advertências nos mostram a vinda de nosso Senhor em glória como próxima, às portas. ... Hoje o reino deste mundo absorve os pensamentos dos homens, e não observam o veloz cumprimento das profecias e os indícios do rápido aproximar do reino de Deus. 'Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.' Se bem que não saibamos a hora da volta de nosso Senhor, podemos conhecer quando está perto. 'Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.' I Tess. 5:4-6" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 235). Kathryn Hagele, San Diego, Califórnia
Quinta, 11 de abril AGUARDE A VITÓRIA FINAL Leia Dan. 7:25. Ao contrário dos outros poderes de Daniel 7, o poder do chifre pequeno se distingue por uma característica especial: ele surge com a primeira profecia apocalíptica de Daniel que tem um elemento de tempo. No simbolismo apocalíptico, "dia" freqüentemente representa "ano". Os eruditos de muitas denominações por muito tempo reconheceram este princípio (os comentaristas judeus aplicavam o princípio dia/ano aos textos bíblicos séculos antes que os adventistas existissem). O Antigo Testamento dá numerosos exemplos do princípio dia/ano. 6. Leia I Reis 1:1. A palavra traduzida por "anos" aqui é realmente "dias". Veja também Gên. 6:3, Núm. 14:34 e Eze. 4:6. Que sugestões sobre o princípio dia/ano existem também nestes textos? O "um tempo, tempos e meio tempo" de Daniel 7:25 é definido em Apocalipse 12:6 como 1.260 dias. Se "tempo, tempos e meio tempo" equivalem a 1.260 dias, e um dia equivale a um ano, segue-se que o "tempo, tempos e metade de um tempo", ou os 1.260 dias, equipara-se a 1.260 anos. Deste modo, o reinado do poder do chifre pequeno (ou, pelo menos, uma fase dele) durará mais de doze séculos. Em 538 d.C., depois que os invasores arianos retiraram-se de Roma, o caminho estava aberto para a subida de Roma papal. Incrivelmente, em 1798 - exatamente 1.260 anos mais tarde - o general francês Berthier prendeu e exilou o Papa Pio VI com a intenção de dar um fim ao sistema católico romano. De fato, havia alguns estudantes da Bíblia antes de 1798 que, estudando essas profecias, chegaram à conclusão de que algo drástico aconteceria a Roma próximo ao início do século 19, e foi justamente isso que aconteceu. Ao longo da História, Deus tem dado a Seu povo a revelação de eventos futuros com o propósito de provar que Ele governa o Universo e que tudo está sob Seu controle. No tempo de Daniel, os judeus haviam sido levados cativos. Nestas circunstâncias Deus dá uma mensagem de impacto e esperança: finalmente Ele estabelecerá Seu reino na Terra e o domínio será dado a Seu povo. Esta mesma mensagem é para nós, que somos o povo de Deus. Algum dia no futuro seremos exilados. É então que a mensagem da vitória final do nosso Rei deve permanecer em nós para que nossa fé seja confirmada e para que não nos desanimemos pelas dificuldades do fim dos tempos. Como membros do povo de Deus, não devemos cair em apostasia como os judeus do tempo de Daniel; ao contrário, devemos viver da mesma forma que ele viveu: Consagrar nossa vida inteiramente a Cristo (Dan. 1:8). Devemos nos propor cada dia a não contaminar nossa vida com as vaidades deste mundo e a fazer com que cada ato de nossa vida tenha a clara aprovação de Deus. Conhecer nosso Salvador. Para conseguir isto é preciso passar tempo com quem desejamos conhecer. É necessário formar uma amizade, e isso traz como resultado plena confiança no Amigo. Daniel conhecia seu Amigo, e por essa razão não ficou com medo de se apresentar ao rei para solicitar tempo a fim de revelar-lhe o sonho e sua interpretação (Dan. 2:16). Cada dia de sua vida Ele andava com Jesus, sentia-O, e vivia com a presença dEle ao seu lado, dando a Deus a oportunidade de tomar as decisões por ele, e partilhando com Ele suas tristezas e alegrias. Louvar a Deus. A primeira coisa que Daniel fez depois de conhecer o sonho foi dar glória a Deus (Dan. 2:20-23). É necessário ser grato a Deus, porque Ele nos ama e protege. Que nossos cânticos de louvor ascendam constantemente ao Pai. Esperar a segunda vinda de Cristo. Este evento deve fazer com que vigiemos e não fiquemos desanimados, com que sejamos constantes em Jesus, e com que desejemos que Sua volta ocorra muito em breve. Henry Adolfo Rojas Blandon, Medellin, Colômbia
Sexta, 12 de abril PROFECIA - REAL OU IMAGINÁRIA? 7. Leia e comente II Timóteo 2:15. Uma das coisas mais difíceis para os cristãos compreenderem é a profecia e sua relevância para a situação atual deles. Pesa sobre nós a responsabilidade de sermos portadores de luz ao mundo. Isto sugere que devemos compreender os acontecimentos dos tempos em que estamos vivendo e sermos capazes de articular essas implicações claramente. Muitos de nós estamos alheios à realidade dos tempos em que vivemos, e nos contentamos em ser levados pela vida sem dar consideração a nossas crenças bíblicas em relação às profecias. O livro de Daniel delineia as profecias de tal forma que podemos compreender os eventos que estão ocorrendo em nosso mundo hoje. Parece que a igreja como corporação pode às vezes ser levada pela atração material do mundo e colocar em lugar errado o alicerce em que nossa missão está baseada. Sabemos, contudo, que a direção de Deus acabará nos levando a fazer o que é certo. A profecia é real? Ao explorarmos Daniel, vemos onde o cumprimento destas profecias ocorreu, e o estudante da História pode concordar que a profecia tornou-se realidade. Embora a luta neste mundo possa abater a muitos, há esperança de que haverá vitória. Isto depende da aceitação de Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal. Sem dúvida, a aceitação de Jesus como seu Salvador pessoal transformará sua vida a tal ponto que o estudo profético será explorado e a verdade, abraçada. Isto ajudará a guiar o cristão em meio à perigosa jornada da vida neste mundo pecaminoso. Tudo o que está acontecendo hoje aponta para a segunda vinda de Cristo. As profecias de Daniel falam dos mutáveis tempos políticos e de seu impacto sobre as pessoas deste mundo. Recebemos o impacto e podemos ver, à medida que o clima político mudou nos últimos 50 anos, a busca de paz e a unidade mundial. As profecias falam sobre isso e podemos ver que a ONU está tendo voz mais ativa nos assuntos dos países ao redor do mundo. Será que isso é apenas uma coincidência? Nunca haverá um governo mundial como houve nos dias de Babilônia. Contudo, podemos ver a progressão natural das tentativas dos seres humanos de cumprir a profecia, quer percebam isto ou não. Olhemos para Deus, que é o Autor e Consumador da nossa fé, e sejamos inabaláveis em nossas crenças, ao aguardarmos a segunda vinda de Cristo. Dicas 1. Faça um gráfico das profecias de Daniel e o ano exato em que elas se cumpriram. Decore-o com desenhos ou recortes dos elementos que são mencionados na profecia (os animais, a estátua, etc.). 2. Partilhe com alguém que está desanimado ou que está com uma doença terminal a confortadora mensagem da pedra que foi cortada sem esforço de mão humana, em Daniel 2:34 (a segunda vinda de Cristo). 3. Dê uma volta e encontre uma pedra para representar a pedra mencionada em Daniel 2:34. Com um pincel atômico, escreva nela: "Daniel 2:34", e coloque-a onde possa servir de lembrete da segunda vinda de Jesus. 4. Convide alguém para a próxima série de conferências sobre o Apocalipse, e freqüente-a junto com a pessoa. John G. F. Carey, Nassau, Bahamas |
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