Questões Relacionadas à Política e ao Voto

(Por Pr. Uesley Peyerl – Agosto de 2000)

O dia 1º de outubro está chegando, e com ele a preocupação de escolher líderes do povo para governar sobre a sociedade. E não podia ser diferente. Homens e mulheres devem ser escolhidos para representar pessoas e ajudá-las. Por sua vez, enquanto, o Senhor Jesus Cristo não retorna, os cristãos devem estar empenhados em fazer deste Planeta um lugar em que se possa habitar com segurança e em família. O salmista pedia: "Orai pela paz de Jerusalém!" (Sl 122:6). Através de Jeremias o Senhor aconselhou: "Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz" (Jr 29:7). A pergunta é: Será a política o instrumento que os cristãos devem usar para melhorar o mundo?

Parece que "a corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade". Além do mais, "vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam estupefatos os homens pensantes e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição da pena humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes". As sentenças acima expressam a condição de um mundo deteriorado pelo pecado onde as pessoas estão preocupadas consigo mesmas mais do que com a coletividade. Isso, porém, não deve ser assim. Onde houver cristãos aí, também, existirá ordem e consideração pelo próximo.

A Bíblia, os escritos de Ellen G. White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhecem a importância dos governos terrestres. Nas palavras do apóstolo Paulo aos cristãos que viviam em Roma, encontra-se o reconhecimento das autoridades como constituídas por Deus, "visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem" (Rm 13:4). O apóstolo Pedro, em sua primeira carta deu parecer semelhante: "Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele" (1Pe 2:13-14). Essas declarações são suficientes para certificar o valor das autoridades e a submissão dos cristãos as mesmas.

Mas o que fazer para melhorar o mundo? O que pode ser feito pelas pessoas? A resposta é simples, mas divina: evangelizar o Planeta. Só há um poder capaz de mudar o coração humano – o Espírito Santo. Mesmo que isso não seja científico, existe a evidência de milhões de vidas transformadas por Deus. O apóstolo Paulo a escreveu: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Num raciocínio semelhante Ellen White afirmou:

O evangelho é um grande simplificador dos problemas da vida. Suas instruções, quando atendidas, resolveriam muita perplexidade e salvar-nos-iam de muitos erros. Ensina-nos a estimar as coisas em seu justo valor, e a dedicar o melhor de nosso esforço às de maior valia - as que hão de permanecer.

Haveria como harmonizar o evangelho e a política já que ambos são necessárias? Como a Igreja Adventista do Sétimo Dia deveria lidar com esse assunto? Primeiramente, não são encontrados textos, nem na Bíblia, nem escritos de Ellen G. White, encorajando pessoas a se tornarem políticos. Em segundo lugar, diversas recomendações sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e seu relacionamento com a política foram feitas por Ellen G. White, das quais foram destacadas as seguintes:

O dízimo e a política

A aplicação do dízimo sempre foi feita para uso religioso. Abrão devolveu os dízimos a Melquisedeque, sacerdote e rei de Salém (Gn 14:20). Posteriormente, durante o Êxodo, Deus normatizou a devolução dos dízimos exclusivamente aos levitas "pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação" (Nm 18:21). No Novo Testamento, o procedimento quanto ao uso do dízimo, mesmo com a abolição da Lei Cerimonial, continuou na sua aplicação exclusiva aos pregadores do evangelho: "Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho" (1Co 9:14).

Em Fundamentos da educação cristã, após várias recomendações aos professores, mestres, pastores e obreiros, Ellen G. White declarou: "O dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas". Desta forma, o dízimo deverá ser empregado com exclusividade para obra evangélica.

Os pastores, professores e outros obreiros e a política

Por vezes, alguns argumentam em favor de pastores adventistas com popularidade assumindo cargos políticos. Imaginam esses, que as vantagens seriam muitas. Essa idéia, parece boa, mas, não é bíblica. As palavras de Jesus Cristo ao apóstolo Pedro: "Apascenta os meus cordeiros" (Jo 21:15), e a exortação de Hebreus: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas" (13:17), explicam a extensão do ministério evangélico, pois, "importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo" (1Co 4:1). Desta forma, os "pastores evangélicos devem conservar o seu cargo livre de todas as interferências seculares ou políticas, empregando todo o seu tempo e talentos em ramos de esforço cristão", e caso alguns pastores desejarem "ser políticos, devem perder suas credenciais; pois essa obra Deus não deu a elevados nem a humildes dentre Seu povo."

As recomendações do Espírito de Profecia aos professores e mestres que se destacam pelo "zelo na política", é que "devem ser destituídos de seu trabalho e responsabilidades". Especificamente, aos que ensinam Bíblia, quer na igreja ou escola, "não se acham na liberdade de se unir aos que manifestam seus preconceitos a favor ou contra homens e medidas políticos, pois assim fazendo, incitam o espírito dos outros, levando cada um a defender suas idéias favoritas." O cuidado se estende até mesmo sobre o "desejo de ventilar" opiniões sobre questões políticas, pois, o resultado seria nocivo, e explica porque: "se introduzirá na igreja a divisão."

Aqueles que aceitaram o chamado de Deus para se dedicarem a pregação do evangelho, ou, trabalhar em sua causa, não "devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias." "Sua influência deve ser a de um coobreiro de Deus no conquistar almas para Cristo" (FEC, 477).

Conclui-se que pastores, professores e obreiros adventistas têm um compromisso de exclusividade com a pregação das três mensagens angélicas, e nada deve demovê-los de sua missão.

A igreja e a política

Quem sabe, já que pessoas relacionadas diretamente com a pregação do evangelho não devam dedicar-se a política, que talvez a igreja o possa. Se houvesse uma frente unida em torno de ideais políticos os problemas da igreja seriam resolvidos prontamente. Analizar-se-á, resumidamente, o relacionamento político-religioso dos judeus no início da Era Cristã.

Na época do ministério de Jesus Cristo, entre os próprios judeus, o judaísmo havia se fragmentado em seitas, algumas das quais funcionavam como partidos políticos. Interferiam no serviço do templo, e também, procuravam interferir na vida e obra de Jesus, Finalmente, até buscaram consenso para planejar Sua morte. Um exemplo é o partido dos fariseus, pois, quando Levi Mateus aceitou o chamado de Jesus e O convidou para uma grande festa, isso, desagradou o povo e escandalizou os fariseus, porém, nenhuma "questão política... podia influenciar-Lhe os movimentos". Esse dilema não ficou só por essa vez: "Por mais de uma vez Cristo foi solicitado a decidir questões políticas e jurídicas; mas recusava-Se a interferir em assuntos temporais."

A interferência política nos dias de Jesus nos serviços do templo e influência sobre o povo não foram benéficas nem para os judeus, nem para os cristãos. Além de, rejeitarem a Cristo e o crucificarem, perseguiram o cristianismo.

Verifica-se, portanto, que a presença da política na igreja não foi benéfico no passado. Ellen G. White ao tratar desse assunto vinte séculos depois, perguntou:

Queremos nós saber a melhor maneira de podermos agradar ao Salvador? Não é empenhando-nos em polêmicas políticas, seja no púlpito ou fora dele... No lugar em que o povo se reúne para adorar a Deus não seja pronunciada nenhuma palavra que desvie a mente do grande interesse central – Jesus Cristo, e Este crucificado.

Ela esclarece o motivo de reservar o púlpito para sermões cristocêntricos: "Quando o orador, de maneira descuidada se intromete em qualquer parte, tomado pela fantasia, quando fala de política ao povo, está misturando fogo comum com o sagrado." "Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas... Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações." Não resta, portanto, nenhuma atividade para a igreja desenvolver junto com a política.

O cristão e política

Agora resta saber como o indivíduo deve relacionar-se com a política. Quais são os direitos do cidadão cristão frente a política?

O pensamento judeu acerca do Messias era político. Prova disso é o pedido da mãe de Tiago e João: "Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda" (Mt 20:21). Jesus teve que chamá-los para maiores esclarecimentos: "Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós" (vv. 25-26). Pouco tempo depois, diante de Pôncio Pilatos, declarou: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (Jo 18:36). O exemplo de Jesus oferece segurança na postura de dicotomia entre o reino de Deus e governos terretres.

Ellen G. White comentando sobre a participação de cristãos na política afirmou: "Quanto ao mundo, dirão os cristãos: Não nos intrometeremos na política", e acrescentou: "Os filhos de Deus têm de separar-se da política, de toda união com os incrédulos... Não tomeis parte em lutas políticas." Portanto, nem pessoalmente é alguém encorajado a interessar-se por questões políticas.

O cristão e o voto

O voto nem sempre teve parecer unânime entre os adventistas do sétimo dia. Já nos dias de Tiago White, houve uma reunião onde foi tratada a questão de votar. Falaram demoradamente sobre o assunto. A favor do voto posicionaram-se Tiago White, J. N. Andrews, D. Hewitt, J. Hart e J. P. Kellogg, enquanto, H. Lyon se opôs.

Dos escritos de Ellen G. White podem ser tiradas algumas conclusões sobre o voto no tocante a aprovação de leis que favoreçam a saúde e na escolha de políticos abstêmios para governar.

O voto é secreto

Em muitos de seus conselhos, Ellen G. White foi clara ao afirmar que o voto é secreto: "Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis". O povo adventista não tem qualquer responsabilidade de "publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor."

Não votar em partido

Atualmente, as regras políticas do Brasil tem favorecido as tais legendas partidárias, porém, o conselho é não votar em partidos políticos, "pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político."

O melhor que se tem a fazer é guardar silêncio sobre questões políticas, pois, o " Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência."

Votar a favor das leis de temperança

A questão de votar a favor das leis de saúde sempre foi estimulada pelos pioneiros da igreja, sobretudo, por Ellen G. White. Ela ressaltou o fato de cada indivíduo exercer sua influência na sociedade como um eleitor. Escreveu: "Todo indivíduo exerce uma influência na sociedade. Em nossa terra favorecida, todo eleitor tem de certo modo voz em decidir que espécie de leis hão de reger a nação. Não deviam sua influência e voto ser postos do lado da temperança e da virtude?" Embora, não apoiasse nenhuma forma de aliança política defendia, "é contudo nosso privilégio tomar decididamente posição em todas as questões relativas à reforma de temperança". Para ela, os defensores da temperança deixariam de cumprir o dever se não exercessem sua influência "pela palavra e pelo exemplo - palavra, pena e voto."

O voto foi considerado de uma importância tal que, pelo uso passivo, o eleitor seria considerado responsável pelos agravos que um bêbado poderia realizar: "E aqueles que, mediante seu voto, sancionam o comércio das bebidas alcoólicas , serão considerados responsáveis pela perversidade praticada pelos que se encontram sob a influência da bebida forte."

Votar em homens temperantes

A preocupação dos pioneiros foi a de eleger homens temperantes para cargos oficiais. Descrevendo essa preocupação, Mensagens escolhidas vol. 2 relata: "Eles [os pioneiros] acham que é direito votar em favor dos homens defensores da temperança governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes." Em outra oportunidade Ellen G. White aconselhou: "Homens intemperantes não devem ser colocados em posições de confiança pelo voto do povo." Caso, o povo de Deus votasse em tais homens, seriam "participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos."

Surge aí a responsabilidade de buscar dados suficientes para se fazer um escolha adequada no dia da eleição.

Vários exemplos

Três exemplos cronologicamente distantes e em sistemas de governos diferentes, propiciarão um embasamento para as conclusões necessárias. Primeiramente, Salomão, o terceiro rei de Israel. Sobre ele está escrito:

O desejo de poderio político e engrandecimento próprio determinou o concerto com nações gentílicas. A prata de Társis e o ouro de Ofir eram procurados com sacrifício da integridade e traição de santos legados. A associação com idólatras e casamento com mulheres gentias corromperam sua fé... Salomão entregou-se ao culto dos falsos deuses. No cume do Monte das Oliveiras, defrontando o templo de Jeová, construíram-se gigantescas imagens e altares para o culto aos deuses gentílicos... Salomão perdeu o domínio de si mesmo. Embotou-se sua delicada sensibilidade. Mudou-se aquele espírito consciencioso e polido do início de seu reino. Orgulho, ambição, esbanjamento, condescendências, produziram frutos de crueldade e extorsão. Aquele que tinha sido um governante justo, compassivo e temente a Deus, tornou-se tirano e opressor.

Salomão... raciocinava que concertos políticos e comerciais com as nações circunvizinhas levariam essas nações ao conhecimento do verdadeiro Deus; e entrou assim em união profana com nação após nação. Freqüentemente esses concertos eram selados pelo casamento com princesas pagãs. Os mandamentos de Jeová foram postos de lado em favor dos costumes dos povos ao redor.

Em segundo lugar, o testemunho dos Reformistas da Idade Média:

Os príncipes reformados resolveram redigir uma declaração sistematizada de suas opiniões, com as provas das Escrituras, apresentando-a à Dieta; e a tarefa da preparação da mesma foi confiada a Lutero, Melâncton e seus companheiros. Esta Confissão foi aceita pelos protestantes como uma exposição de sua fé, e reuniram-se para assinar o importante documento. Foi um tempo solene e probante. Os reformadores mostravam insistência em que sua causa não fosse confundida com questões políticas; compreendiam que a Reforma não deveria exercer outra influência além da que procede da Palavra de Deus.

Finalmente, o exemplo de Jesus: "Nenhuma questão de política, entretanto, podia influenciar-Lhe os movimentos. Para Ele, as distinções exteriores não tinham nenhum valor," e ainda: "Por mais de uma vez Cristo foi solicitado a decidir questões políticas e jurídicas; mas recusava-Se a interferir em assuntos temporais."

Conclusões:

1. Em lugar algum encontrar-se-á aconselhamento para que alguém se candidate a algum cargo político. Como foi visto anteriormente, a quantidade de recomendações para que os adventistas se mantenham longe da política é considerável, entretanto, se alguém o faz, não peca. "Lembrem", porém, "os que são tentados a tomar parte na política, que todo passo que eles dão tem sua influência sobre outros."

2. Por não participar da política não é obra dos adventistas do sétimo dia "fazer inimigos no mundo político."

3. O voto é secreto e um dever de cada cidadão, sobretudo, um dever cristão. Escolham-se pessoas temperantes e de boa reputação.

4. Não está no plano de Deus usar a política para influenciar pessoas.

Deus não nos pede que ampliemos nossa influência misturando-nos com a sociedade, ligando-nos com os homens em questões políticas, mas ficando como partes individuais de Seu grande todo, tendo Cristo como nossa cabeça. Cristo é nosso Príncipe, e, como súditos Seus, cumpre-nos realizar a obra que nos foi designada por Deus.

5. Quando perguntados – Qual a sua preferência política? O desejo de Deus é o silêncio. "O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência."

6. Qual deve ser o procedimento da igreja em relação ao Estado?

Em cada país, deve um homem ser escolhido para trabalhar no interesse geral da causa. Não precisa ele ser um pregador, nem deve ser um político... Seja ele o agente geral nesse país, e esteja ligado com um conselho composto dos melhores homens, para que se possam aconselhar e atender ao trabalho realizado dentro dos seus limites.

  1. Ellen G. White, Eventos finais, 129.

  2. Ellen G. White, A ciência do bom viver, 142-143.

  3. Ib., 363.

  4. É verdade que, Daniel, Ananias, Misael e Azarias foram nomeados para cargos de autoridade em Babilônia (Dn 2:48-49). Anteriormente, José no Egito foi nomeado governador (Gn 41:40). Nota-se que não concorreram aos cargos, e sim, que foram nomeados. Quando Deus chamou a Abrão para torná-lo uma nação, fê-lo num Regime Teocrático que durou todo o Período Patriarcal chegando até o Êxodo; estendeu-se no Período dos Juízes, terminando com a coroação de Saul. A partir de então, começou a Monarquia que durou até a conquista de Jerusalém e sua final destruição pelos babilônios (586 AC). A história de Israel deste ponto em diante foi marcada por impérios que subjugaram os judeus (Babilônia, 605-539 AC; Medo-Pérsia, 539-333 AC; Grécia, 333-168 AC; e, Roma, 168 AC-468DC). A partir da Igreja Apostólica, Deus dirigiu Seu povo pelo Espírito Santo e a unidade da igreja (At 13:4; 15:28; 16:6), e não houve mais união com o Estado. Quando a Igreja Cristã aceitou dividir a liderança com o Estado, foi o período mais negro da história da humanidade: a Idade Média.

  5. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 477.

  6. Ellen G. White, Testemunhos seletos, vol. 3, 53.

  7. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 483.

  8. Ib., 477.

  9. Ib., 475. Na p. 484 a autora complementa: "Deus pede que os professores de nossas escolas não fiquem interessados no estudo de questões políticas."

  10. Ib., 477.

  11. Ib., 475.

  12. Ib., 483.

  13. Ib., 477.

  14. Horne P. Silva, Cristo e os evangelhos, 49-52. "Os saduceus eram mais políticos que religiosos. No tempo do Novo Testamento eles representavam principalmente as famílias ricas, aristocratas, sacerdotais e políticas. Estavam envolvidos mais em problemas nacionais. Tinham a mente aberta, eram liberais. Conservavam a paz com as autoridades romanas com o objetivo de tirarem vantagens sociais e econômicas. Do ponto de vista religioso, eles cuidavam do Templo, do culto, e da administração do sistema sacrifical."

Os fariseus eram separatistas e "apareceram como um partido religioso e político, cerca do ano 120 AC... Quando Herodes, o Grande, entrou no poder, ele foi suficientemente prudente para não entrar em choque, conflito, com os fariseus que naquele tempo eram mais ou menos seis mil e poderosos. Formavam um partido que pertencia ao Sinédrio... Ao contrário dos saduceus, entravam na política com o objetivo de fazer separação entre os sacerdotes e os líderes políticos. Evitavam os deveres cívicos e passivamente resistiam as autoridades romanas. Pertenciam principalmente a classe média e tinham a simpatia do povo comum que não pertencia a classe alguma."

O escriba era "um secretário profissional que, às vezes, sentava na rua com tinta, caneta, papel de escrever e a pessoa que queria ditar uma carta ou documento, pagava... Muitos desses escribas eram oficiais do governo... eles eram homens que tinham influência no governo... estes escribas não formavam uma seita religiosa, podiam pertencer aos fariseus ou saduceus."

Os zelotes formavam um partido nacionalista ao extremo. Era um grupo menor mas muito temido na Palestina. Um ex-compomente desse partido foi "Simão, o zelote" (Mt 10:4; Mc 3:18; At 1:13).

Os herodianos praticamente não tiveram muita influência. Apoiavam politicamente a Herodes (Mt 22:16; Mc 12:13).

  1. Mt 9:34; 12:38; 15:1; 16:1; 19:3; 21:45; 22:15; 22:34.

  2. Mt 26:1-5; Lc 22:1-2.

  3. Mt 9:11.

  4. Ellen G. White, Desejado de todas as nações, 274.

  5. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 396

  6. Durante o ministério de Jesus acusaram-No de "príncipe dos demônios" (Mt 9:34), pediram para que fizesse milagres a fim o acusarem (Mt 12:38; 16:1; Jo 9:16), e, finalmente, tramaram Sua morte (Mt 20:18; 26:1-5; 27:12, 63-64). Para a igreja apostólica, prenderam os apóstolos e os ameaçaram (At 4:1-3, 5-6, 17; 5:17-18), também, participaram do julgamento de Paulo perante o Sinédrio (At 23: 6, 9).

  7. Ellen G. White, Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 332.

  8. Ib., 337

  9. Ellen G. White, Mensagens escolhidas, vol. 2, 336-337.

  10. Ellen G. White, Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 131.

  11. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 483.

  12. Ellen G. White, Mensagens escolhidas, vol. 2, 337.

  13. Ib.

  14. Ib., 336.

  15. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 475. Conselho semelhante a autora expressou em Obreiros evangélicos, 393: "É um engano de vossa parte o ligar vossos interesses com qualquer partido político, dar o vosso voto com eles ou por eles."

  16. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 475.

  17. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 387.

  18. Ellen G. White, Temperança, 253.

  19. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 387-388. Em Temperança, 253-254, Ellen G. White declarou: "Em nossa terra favorecida, todo eleitor tem alguma voz no determinar que leis hão de reger a nação. Não devem essa influência e esse voto ser lançados ao lado da temperança e da virtude?"E acrescentou: "Os defensores da temperança deixam de cumprir seu inteiro dever a menos que exerçam sua influência por preceito e exemplo - pela voz e pela pena e pelo voto - em favor da proibição e da abstinência total."

  20. Ellen G. White, Temperança, 255.

  21. Ellen G. White, Mensagens escolhidas, vol. 2, 337.

  22. Ellen G. White, Temperança, 47.

  23. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 475.

  24. Ellen G. White, Educação, 48-49.

  25. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 498-499.

  26. Ellen G. White, O grande conflito, 206.

  27. Ellen G. White, O desejado de todas as nações, 274.

  28. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 396.

  29. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 395-396.

  30. Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã, 478.

  31. Ib., 479. Em Obreiros evangélicos, 394, declara Ellen G. White: "Deus não nos pede que ampliemos nossa influência misturando-nos com a sociedade, ligando-nos com os homens em questões políticas", e em Fundamentos da educação cristã, 484, complementou: "A verdadeira influência cristã, exercida para a realização da obra designada por Deus, é um precioso instrumento, e não se deve unir com política, ou ligar em união com incrédulos."

  32. Ellen G. White, Obreiros evangélicos, 391. Em Fundamentos da educação cristã, 475, a mesma autora afirma: "Que devemos então fazer? - Deixai os assuntos políticos em paz", e na página 483 acrescentou: "Os cristãos...não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias."

  33. Ellen G. White, Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 321.

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