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Nova
Lei Americana de Proteção a Gays Torna Pregação a Homossexuais
"Crime de Ódio" Federal
Devagarinho, as leis humanas fecham o cerco ao redor do povo de Deus,
dificultando cada vez mais o trabalho de evangelização, que inclui obviamente
a condenação ao pecado para que se valorize o oferecimento da salvação pela
graça através de Jesus Cristo. Recentemente, por exemplo, Batistas do Sul dos
Estados Unidos foram impedidos de realizar uma série de conferências em San
Francisco, porque autoridades locais não admitem que o homossexualismo seja
condenado como pecado nem entendido como uma doença para a qual Jesus Cristo
tem a cura.
Agora, uma nova lei já aprovada pelo Senado americano torna "crime de
ódio" federal atitudes discriminatórias contra homossexuais, motivadas
por fanatismo religioso ou qualquer outro tipo de "preconceito". Na
defesa de seu projeto, o senador Gordon Smith chegou a afirmar que "não importa
de que maneira oremos, ou de que forma pequemos, precisamos apoiar uns aos
outros. Nós precisamos tomar uma posição contra o ódio".
Assim, em nome da defesa dos direitos humanos, a condenação ao pecado,
cujas conseqüências são sempre trágicas, está deixando de ser entendida
como uma atitude de amor e transformando-se em fruto do ódio e, no mínimo,
politicamente incorreta. Logo nos será proibido pregar acerca dos "deveres
humanos" especificados na santa lei de Deus. Os filhos de Adão só querem
ter "direitos"!
O mais triste é que isso tem afetado inclusive a forma de exposição e o
conteúdo de nossa mensagem, pois a Associação Geral que tolera a existência SDA
Kinship , que é uma associação de
homossexuais adventistas do sétimo-dia, gastou milhares de dólares com ações
na Justiça para impedir o funcionamento da SDA
Eternal Gospel Church, congregação formada por adventistas que foram
excluídos da igreja por publicar anúncios com trechos de O Grande Conflito
em que a Sra. White explica o papel desempenhado pelo governo dos Estados
unidos, o protestantismo apóstata e a Igreja Católica nos acontecimentos
finais.
Em várias edições da Adventist Review e nos documentos enviados à
Justiça, a Associação Geral se refere ao Pastor Perez e seus seguidores como
"grupo de ódio".
Quarta-feira, 21 de Junho de 2000
THE NEW
YORK TIMES
MANCHETE Ataque a gay é crime federal,
vota Senado
Adam Clymer
WASHINGTON - Com forte apoio vindo de
ambos os partidos, o Senado dos Estados Unidos votou transformar os
ataques motivados por ódio contra homossexuais em crime federal.
A votação realizada nesta terça-feira teve como resultado uma maioria
inesperadamente ampla de 57 a 42 votos - e foi também a primeira vez em que
qualquer das Casas do Congresso norte-americano apoiou medidas de proteção
aos homossexuais em votação nominal, algo que pode vir a ter conseqüências
políticas sérias.
O Senado aprovou medida semelhante no ano passado, discretamente e por
unanimidade, mas o projeto acabou torpedeado durante o processo de
conciliação entre a Câmara e o Senado, e os líderes do Partido Republicano
disseram ter planejado executar a mesma manobra uma vez mais este ano.
No entanto, o vice-presidente Al Gore, que voltou a Washington de um
evento de campanha para dar o voto de minerva, caso a votação terminasse
empatada, disse que, se a Câmara não aprovasse um projeto de lei
semelhante por conta própria, o governo insistiria em que a medida fosse
incluída nos projetos de lei que estão em exame pelo Legislativo e que
precisam ser votados antes do recesso parlamentar.
O presidente Clinton, que telefonou para senadores na segunda e na
terça-feira pedindo que votassem a favor da medida, repetidamente empregou
essa tática em casos de impasse legislativo, nos últimos anos, e os
republicanos muitas vezes cederam a fim de evitar acusações de que estavam
paralisando o governo.
O projeto de lei aprovado na terça-feira expandiria a jurisdição do
governo federal sobre crimes por motivos raciais, religiosos e de origem
nacional, e também acrescentaria os crimes motivados por sexo e por
deficiência física da vítima, além de orientação sexual. Mas, embora a
questão jamais tenha sido colocada abertamente em debate, senadores de
ambos os partidos concordaram em que a questão da orientação sexual era a
que tornava o projeto uma disputa apertada.
O senador Gordon Smith, republicano do Oregon, que co-patrocinou o
projeto com o senador Edward Kennedy, democrata de Massachussets, apelou
àqueles que, segundo ele, lhe haviam dito não querer votar a favor do
projeto e serem vistos como defensores da homossexualidade. "Não importa
de que maneira oremos, ou de que forma pequemos, precisamos apoiar uns aos
outros", disse. "Nós precisamos tomar uma posição contra o ódio".
Ódio e Fanatismo
Kennedy disse ao Senado que "os crimes causados pelo ódio têm suas
origens no fanatismo e na intolerância, e, se os Estados Unidos querem
continuar a ser o país que sempre foram, é preciso erradicar o ódio e o
fanatismo". Depois da votação, ele disse que "foi um esforço
bipartidário.
Tratava-se do Senado agindo em sua melhor forma, como uma única voz".
Quarenta e quatro senadores democratas e 13 republicanos votaram a
favor da medida, e quarenta e um republicanos e um democrata, o senador
Robert Byrd, da Virgínia Ocidental, a rejeitaram.
Tradução: Eduardo Simiuni
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Fonte: http://www.uol.com.br/times/nytimes/ny2106200001.htm
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