Associação Geral Esconde a Verdade sobre o
Projeto Whitecoat
Há quem prefira traduzir "whitecoat" simplesmente por
"uniforme
branco" ou "jaleco branco (de laboratorista)", associando o nome do projeto à opção feita por
cerca de 2.300
jovens norte-americanos, não-combatentes e adventistas, que foram incentivados
pelo Departamento de Jovens da Associação Geral a trocar o serviço militar pela
participação voluntária num programa de pesquisa biológica do exército
americano. Mas a expressão "coat" pode significar bem mais que
"casaco" em inglês. Coat é também "pele de animal",
"cobertura", "capa", etc. Isso, portanto, permitir-nos-ia
identficá-lo também como "Projeto Pele de Ovelha", que encobriria a
ação de lobos devoradores ligados à Associação Geral e o governo americano,
ou mesmo "Projeto Sepulcro Caiado", belo e humanitário apenas por
fora.
O assunto voltou à tona com a veiculação no dia 20 de agosto de 2000 pelo
canal de tevê a cabo TV History de um documentário da série Missões
Suicidas, intitulado "Human Guinea Pigs" (Porquinhos-da-Índia
Humanos, ou Cobaias Humanas). Com duração de cinqüenta minutos, o programa
narrou a experiência desse grupo que arriscou a vida, submetendo-se à ação
de perigosas substâncias químicas e biológicas que supostamente lhe estavam
sendo injetadas com o objetivo de beneficiar futuramente a outros com a
descoberta de vacinas e medicamentos.
Foi como se fizéssemos uma
campanha no programa J.A. para recrutar voluntários para fumar maconha enquanto
especalistas verificariam os efeitos positivos e negativos da experiência.
(Não é o corpo de nossos jovens templo do Espírito Santo?) Mas o
"consumo" voluntário de substâncias químicas e biológicas com
objetivo humanitário é apenas parte da história.
O Projeto Whitecoat foi desenvolvido pelas Forças Armadas e não por algum
departamento do Ministério da Saúde americano, o que logo despertou suspeitas
e, no final da década de 60, surgiram denúncias de que esses
jovens estavam sendo, de fato, cobaias de experiências com protótipos de armas
químicas e biológicas. Mas o silêncio da liderança adventista teria sido obtido
através da garantia de apoio financeiro multimilionário do governo americano às ações
humanitárias da Adra pelo mundo afora. Por isso, "Operação Judas" em lugar de Projeto
Whitecoat, talvez, fosse um nome mais apropriado. 2.300 sacrifícios
humanos!
O documentário "Porquinhos-da-Índia Humanos", cuja
cópia pode ser adquirida ao preço de 19,95 dólares nos Estados Unidos,
falou sobre as motivações psicológicas de decisões suicidas como essa de
arriscar a saúde, segurança e vida pelo bem-estar de outros, estimuladas pela
confiança incondicional na palavra de líderes religiosos. Esse não foi,
porém, o enfoque dado pelo noticiário oficial da Igreja Adventista do Sétimo
Dia na semana que passou.
Além disso, a reportagem publicada cita o exemplo de apenas um sobrevivente
dentre os 2.300
jovens que participaram do projeto. E nas entrelinhas de suas declarações,
percebe-se a influência da liderança na indução à decisão de participar:
"Fizeram-nos sentir que podíamos apoiar a nosso país sem
quitar vidas." E embora refira-se ao Projeto Whitecoat como uma iniciativa
do Instituto de Pesquisas para Enfermidades Infecciosas do Exército dos Estados Unidos,
a Associação Geral admite que um dos resultados foi a descoberta de
"vacinas contra agentes de guerra biológicos".
Confira a tradução do texto:
Destaque:
Projeto Whitecoat (Jaleco Branco) é Lembrado
22 de Agosto de 2000
Silver Spring, Maryland, Estados Unidos .... [Wendi
Rogers]
Dean Rogers e Jerry Penner serviram no Projeto Whitecoat.
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Um documentário sobre o "Projeto Whitecoat", um programa de
investigação biológica do Exército em que os não-combatentes Adventistas
do Sétimo da desempenharam papel significativo, foi levado ao ar no
domingo 20 de agosto. O programa do canal de TV The History Channel
destacou tanto a investigadores como participantes do estudo ao examinar o
impacto duradouro do projeto no desenvolvimento de vacinas contra agentes
de guerra biológicos.
O Projeto Whitecoat funcionou entre 1954 a 1973 e permitiu aos cidadãos
dos Estados Unidos servir o exército, mantendo a condição de
não-combatentes (ou objetores de consciência). Atraiu a 2.300 adventistas
que contribuíram com o estudo de enfermidades e suas curas. A maioria das
experiências ocorreram no Forte Detrick, em Maryland, onde tudo era
supervisionado pelo Exército americano.
"O exército finalmente encontrou seus voluntários para essa experiência
científica no lugar menos esperado, a Igreja Adventista do Sétimo Dia",
disse o Coronel Arthur Anderson do Instituto de Pesquisas para
Enfermidades Infecciosas do Exército dos Estados Unidos (USAMRIID) que foi
entrevistado pela reportagem do documentário. "A razão para isso era que
os jovens da Igreja Adventista aceitavam servir ao exército desde que em
tarefas não-combativas. Existiam raras posições em que eles poderiam
servir sem ter que portar armas." O Projeto Whitecoat proporcionou essa
oportunidade.
"Esse grupo de homens era o sonho de qualquer pesquisador", disse
o Dr. Frank Damazo, que foi o elo de ligação do projeto com a Igreja Adventista.
"Todos eles praticavam a abstinência do tabaco, drogas e álcool."
Dean Rogers, um voluntário do Projeto Whitecoat de 1970 a 1971, disse: "Nós,
como Adventistas, sentíamos que não devíamos estar envolvidos na parte mortífera
da guerra. Fizeram-nos sentir que podíamos apoiar a nosso país sem quitar
vidas." Rogers participou de uma experiência para a encefalite oriental, porém
ocupou a maior parte de seu tempo trabalhando no escritório do Hospital Walter
Reed, do Exército. Os Voluntários do Projeto Whitecoat mantinham toda a
documentação da pesquisa em ordem, trabalharam nos laboratórios e hospitais, e
cuidaram de pacientes. "Os Whitecoats, de muitas maneiras, permitiram que as
coisas funcionassem", disse Rogers.
"Os resultados dos Whitecoats (Casacos Brancos) não só
beneficiaram o Exército, como a centenas de milhares de civis", disse Richard
Stenbakken, diretor dos Ministérios de Capelania Adventista para a Igreja
Adventista mundial. "A Igreja crê que devemos ser bons cidadãos, desde que isso
não interfira com nossa responsabilidade para com Deus. Com base nos ensinos da
Bíblia, a recomendação da igreja é que seus membros sirvam como
não-combatentes."
Fontes:
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Outras referências ao Projeto Whitecoat:
- "As grandes potências renunciaram as armas químicas há
vinte anos atrás, mas continuaram desenvolvendo pesquisas. As primeiras
cobaias para as armas biológicas foram soldados adventistas... A imprensa
soviética, mestra da meia-verdade, acusa o Exército dos Estados Unidos de
produzir o vírus da Aids nos laboratórios de armas biológicas de Fort Detrick,
Maryland. Essa tática da guerra psicológica conseguiu de qualquer modo, por um
momento, neutralizar aqueles dentre nós que diziam exatamente a mesma coisa,
que o vírus da Aids foi provavelmente criado através da reengenharia genética
entre duas ou mais espécies de plantas ou animais e/ou desenvolvido através de
uma série de gerações de células cultivadas em tecidos ou animais vivos,
adaptando então o vírus a novas espécies, usando células cultivadas em tecidos
nos laboratórios altamente secretos de Fort Detrick."
Fontes dessa citação:
- "Vinte e cinco anos atrás, ao fim da guerra do Vietnã, o
Exército encerrou o Projeto Whitecoat -- um programa em que membros da
denominação protestante dos Adventistas do Sétimo Dia serviram como
voluntários em experiências científicas. Os adventistas eram objetores de
consciência e aceitavam servir ao exército desde que não pegassem em armas.
Para o Exército, o Projeto Whitecoat foi o caminho para aprender mais sobre o
armamento biológico. A repórter Joanne Silberner participou de uma recente
reunião dos Whitecoats, e conta mais detalhes neste arquivo de áudio:
Clique aqui para ouvir (11:45)."
http://npr.org/programs/atc/archives/1998/981013.atc.html
- "Um acordo de parceria foi assinado e estudos sobre defesa
médica contra armas biológicas foram conduzidas cooperativamente pela Unidade
de Química (Chemical Corps) e o Departamento Médico do Exército. Durante esses
primeiros anos, o Congresso aprovou um programa médico voluntário
denominano Projeto Whitecoat, que foi desenvolvido a partir de 1954 após uma
série de reuniões de representantes da Associação Geral dos Adventistas do
Sétimo Dia e o Cirurgião Geral do Exército."
http://www.gulfwarvets.com/biowar.htm
Para mais detalhes (em inglês), leia:
Leia também:
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