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(Marque a alternativa que lhe parecer correta, mas verifique também o comentário sobre cada uma das outras possibilidades.)

2. Há evidências bíblicas de que Deus prefere um regime vegetariano a um regime cárneo?

Não. Aliás, todo o problema do pecado começou por causa de uma fruta e não, de um pedaço de carne.
Não. Tanto que Noé já conhecia a distinção entre "animais limpos" e "animais imundos".
Não. A prova é que o cardápio de Israel no deserto incluía maná com carne todo dia.
Não. Quando o povo de Israel enjoou de carne de gado todo dia, os anjos trouxeram codornizes para eles.
Sim. Veja como Daniel e seus companheiros fora abençoados quando optaram pelo vegetarianismo.

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Reação do leitor:

Era Jesus Vegetariano?

Jorge Panserini*

No site Adventistas.com há um teste de conhecimento bíblico afirmando que Jesus não era vegetariano. Com o devido respeito, a conclusão é precipitada e quiçá equivocada . Alguns textos bíblicos foram usados sem a devida reflexão.

Consideremos porém o seguinte:

Em Gênesis 18:8 afirma-se que Abraão, tendo já reconhecido dentre os três anjos a presença de Deus (pois se prostrara diante deles e chamara a um de "Senhor meu") ofereceu-Lhe bolos de flor de farinha, um bezerro, coalhada e leite "e pôs tudo diante deles, ficando ele em pé ao lado deles debaixo da árvore; e eles comeram".

Esta passagem deve ser comparada com Juízes 6:19 a 21. De que forma os anjos comem e de que forma o Anjo do Senhor come? Nesta passagem, Gideão, ao ver o Anjo do Senhor, à semelhança de Abraão, "preparou um cabrito e fez, com uma e efa de farinha, bolos ázimos; pôs a carne num cesto e o caldo numa panela e, trazendo para debaixo do carvalho, lho apresentou. Mas o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos ázimos, e põe-nos sobre esta rocha e derrama-lhes por cima o caldo. E ele assim fez. E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que tinha na mão, e tocou a carne e os bolos ázimos; então subiu fogo da rocha, e consumiu a carne e os bolos ázimos; e o anjo do Senhor desapareceu-lhe da vista".

Parece que Abraão fez uma oferta pacífica (Levítico 2; 3:1-5, etc.). Tanto é, que em outra ocasião, aparecendo a Manoá, o Anjo do Senhor recusou comer  um cabrito que Lhe fora preparado, ordenando a Manoá que Lho oferecesse como holocausto com a oferta de cereais sobre uma rocha e então o consumiu com fogo. Eis a passagem: "Então Manoá disse ao anjo do Senhor: Deixa que te detenhamos, para que te preparemos um cabrito. Disse, porém, o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto, é ao Senhor que o oferecerás. (Pois Manoá não sabia que era o anjo do Senhor). ... Então Manoá tomou um cabrito com a oferta de cereais, e o ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e fez o anjo maravilhas, enquanto Manoá e sua mulher o observavam.. E o Senhor fez maravilhas enquanto Manoá e sua mulher observavam" (Juízes 13:15 a 19).

É bom lembrar que anjos são espíritos e não comem. Na passagem de Lucas 24:36 a 43, Jesus, já ressuscitado, comeu algo diante dos discípulos com o propósito de provar que "um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho". Isto prova que anjos, como seres espirituais, não comem, e, logo, o Anjo do Senhor que apareceu a Abraão não "comeu" literalmente, mas consumiu a oferta pacífica.

Mas então a última passagem citada, de Lucas 24, prova que Jesus comeu "um pedaço de peixe assado?". Não necessariamente. Seria precipitado assim concluir. A passagem diz que lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel, e Ele comeu diante deles. A expressão "e um favo de mel" não aparece em algumas traduções e em outras ela aparece entre colchetes, significando que não consta de alguns manuscritos originais.

Devemos considerar que o contexto da passagem não visa provar o que Jesus comeu e sim o fato de ele ter comido. O assunto do texto não é regime alimentar e sim ressurreição em carne e ossos. Por isso os copistas e os tradutores não tinham a preocupação com detalhes aparentemente irrelevantes para o contexto.

Fato semelhante ocorre na famosa passagem do ladrão na cruz em que Jesus diz: Em verdade te digo hoje: estarás comigo no paraíso", traduzida despreocupadamente por alguns como "em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso". A posição em que se põem os dois pontos pode influir na questão da mortalidade ou imortalidade da alma. Outros tradutores, pegando o sentido da colocação equivocadada pausa, acrescentaram a palavra "que" (te digo que hoje estarás etc.). Mas o contexto não se destinava a provar mortalidade ou imortalidade e sim da salvação imediata ao pecador arrependido. 

Da mesma forma a expressão "um peixe assado e um favo de mel" ou somente "um peixe assado" não se preocupa em provar o regime alimentar de Jesus e não pode ser usada com esse propósito. Não é forçar o texto supor que os discípulos lhe tenham apresentado as duas coisas - peixe e mel - e que Jesus tenha se servido apenas desta última.

Na Bíblia, muitas mães de bebês especiais para Deus foram orientadas pelo anjo quanto aos cuidados e alimentação de seu futuro filhinho enquanto pequeninos, em razão da missão que haveriam de cumprir. A mãe de Sansão foi orientada: "Agora pois, toma cuidado, e não bebas vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura; porque tu conceberás e terás um filho, sobre cuja cabeça não passará navalha, porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começara a livrar a Israel da mão dos filisteus" (Juízes 13:4 e 5). 

Também Manoá pediu e recebeu instruções: Então disse Manoá: Quando se cumprirem as tuas palavras, como se há de criar o menino e que fará ele? Respondeu o anjo do Senhor a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela; de nenhum produto da vinha comerá; não beberá vinho nem bebida forte, nem comerá coisa impura; tudo quanto lhe ordenei cumprirá. (Versos 12 a 14). E João Batista "alimentava-se de gafanhotos (há um vegetal comestível com esse nome) e mel silvestre" (Mateus 3:4). 

Com Jesus não seria diferente. "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem" (Isaías 7:14 e 15). Trata-se de instruções quanto à alimentação de Jesus enquanto bebê, até que o Menino tivesse idade para decidir por si mesmo quanto à sua alimentação. 

Manteiga e mel são símbolo de alimentação equilibrada. A passagem indica que a alimentação de Jesus não foi algo irrelevante, mas que Sua mãe recebeu instruções. Alimentando-se Ele de manteiga e mel e sendo-Lhe apresentados um pedaço de peixe assado e um favo de mel, não é exagero pensar que Ele tenha optado por comer somente o mel.

Diz Ellen White que carne nunca foi o melhor alimento e que é especialmente prejudicial agora, quando os animais estão doentes. É portanto errado dizer que em algum tempo da história carne tenha sido um bom alimento e que a luz do vegetarianismo é alguma novidade revelada somente no tempo do fim.

Na criação do mundo, quando "tudo era muito bom" (Gênesis 1), a alimentação do homem já era vegetariana. Foi o próprio Jesus Cristo quem planejou e determinou essa alimentação para as Suas criaturas antes mesmo da fundação do mundo, posto que todas as coisas foram feitas por intermédio dEle (João 1:3). 

Não foi o próprio Jesus que disse ao homem: "Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento"? (Gênesis 1:29). 

Até o dilúvio o povo de Deus foi vegetariano. A alimentação cárnea foi então emergencial. Após o dilúvio o homem deveria regressar ao regime original mas continuou a comer carne, abreviando seus dias de vida. 

Ao sair o povo do Egito, foi o próprio Jesus Cristo quem orientou o povo na reforma de saúde e na alimentação sem carne, à base de maná. Mas o povo murmurou e teve saudades das panelas de carne do Egito. Foi Jesus Cristo que, contra a Sua vontade, acedeu à vontade do povo, fazendo chover codornizes, pois a murmuração do povo fora muito grande. 

"Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?" Números 11:4. Foi Jesus quem lhes deu carne a comer, "até vos sair pelas narinas, até que se vos torne coisa nojenta" (verso 20). Foi Ele quem feriu o povo com uma praga mui grande, "quanto a carne ainda estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada" (verso 33).

Lembramos aqui que Deus às vezes acede, contra a Sua vontade, à vontade do povo, por amor do Seu nome. Tomemos dois exemplos: a poligamia e a monarquia. Não era da vontade de Deus que o homem tivesse mais de uma esposa, mas ele se desviou de seu plano e muitos homens de Deus tiveram muitas esposas e Deus, na Sua paciência, não considerou pecado em respeito à luz que eles tinham e que estavam em condições de absorver. Salomão teve setecentas esposas e trezentas concubinas. 

As reformas de Deus são gradativas e respeitam nossa capacidade de caminhar. Seremos julgado pelo tanto de luz tínhamos condições de absorver e não absorvemos. Quando Jesus veio e esclareceu que o homem deve ser monogâmico, Ele não estava criando um mandamento novo, mas restaurando uma luz que fora revelada desde o princípio do mundo. Ele próprio cita o texto de Gênesis a respeito. Esclarecido o assunto por Jesus, o homem passa a não ter mais desculpas. Disse Jesus: "Se Eu não viera e não lhes falara, não teriam pecado; agora, porém, não têm desculpa do seu pecado". João 15:22.

O segundo exemplo é quando o povo desejou, contra a vontade de Deus, ter um rei, e Deus, contrariado, concedeu-lhes o desejo. Da mesma forma, o plano de Deus sempre foi que o homem fosse vegetariano, porém, diante das murmurações, Deus acedeu com restrições, permitindo que comesse carnes de animais limpos, abstendo-se de sangue, de gordura animal, de vísceras, etc. Portanto, o vegetarianismo, assim como a monogamia, não é um mandamento novo ou uma luz nova, mas o resgate de um conhecimento já antes revelado e esquecido pelo homem.

O fato é que Jesus Cristo criou o homem e determinou desde o princípio sua alimentação vegetariana. Ele acompanhou o povo e toda a sua jornada de pecados e apostasias. Esteve com o povo de Israel no deserto, na forma de uma coluna de nuvem durante o dia e de fogo à noite. 

Foi Jesus quem mandou maná para alimentar o povo. Foi a Jesus que o povo murmurou por carne. Foi Jesus quem fez chover codornizes para que eles comessem e morressem de doenças.

Foi Jesus quem inspirou Daniel e seus companheiros a comerem somente vegetais.

Foi Jesus quem lhes deu com isso grande sabedoria na corte de Nabucodonosor.

Foi Jesus quem, nos tempos atuais, deu a Ellen White as instruções sobre a reforma de saúde e retorno ao regime original, pois o Espírito de Profecia é chamado de "Testemunho de Jesus".

Então por que Jesus serviu carne aos seus discípulos? Por que ele multiplicou os peixes para alimentar a multidão e não somente os pães? Por que ele, aparecendo na praia, serviu peixe assado aos apóstolos? Por que Elias foi alimentado com carne levada por corvos? A resposta é óbvia e já foi dada nos parágrafos acima. Jesus Cristo respeita a luz que cada pessoa recebeu a seu tempo. Ele disse: "Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras" (João 16:12 e 13).

Os discípulos de Jesus ainda não tinham luz sobre a reforma de saúde, revelada a nós séculos mais tarde pela Testemunha fiel e verdadeira. Porém já naquele tempo carne não era "o melhor alimento". Adão e os antediluvianos já sabiam disso milênios antes. 

A grande indagação é: Jesus, quando viveu aqui na Terra, tinha a luz que hoje temos e que os Seus discípulos ainda não haviam recebido? Jesus, examinando as Escrituras, percebera que no princípio a alimentação era vegetariana?

Lendo a Bíblia, Ele tirou alguma lição do primeiro capítulo de Daniel quanto à alimentação vegetariana? Sabia Jesus que a vontade de Seu Pai para o antigo Israel era uma alimentação à base de maná? Entristecia-se o Mestre ao relembrar que o povo clamara pelas panelas de carne do Egito? Ao ler Salmo 78, Jesus meditou na passagem que diz: "E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo carne para satisfazerem o seu apetite. Também falaram contra Deus, dizendo: Poderá Deus porventura preparar uma mesa no deserto? Acaso fornecerá carne para o seu povo?" (versos 18 e 19).

Em síntese: Jesus, em sua peregrinação aqui na Terra, viveu segundo a luz parcialmente revelada aos Seus discípulos naquela época ou de acordo com a plenitude da luz ainda não totalmente conhecida pelos seres humanos de seu tempo? Viveu ele segundo a luz que mais tarde Ele próprio revelaria a Ellen White? 

A resposta correta é obviamente a última opção. Ao dizer aos discípulos ter ainda muito a lhes revelar, Jesus já sabia o que o Espírito de Verdade haveria de revelar por Ellen White a nós no tempo do fim. Sabia também que o regime original não se destinava a ser adotado somente em alguma época em particular, mas para toda a humanidade em todos os tempos. Os discípulos, enfrentando muitas lutas, provações e perseguições próprias da época, não estavam ainda preparados para mais reformas. Mas Jesus, conhecendo a luz e sendo a Luz do mundo, viveu segundo a plenitude da luz.

Não é possível que Jesus esteja atando a nós, no final dos tempos um fardo que Ele próprio não tenha carregado (se bem que não se trata de fardo mas de uma bênção) Isto era obra dos fariseus hipócritas e não de Jesus. Ele próprio carregou todas as nossas cargas. Jesus era temperante e iniciou sua vida pública jejuando quarenta dias e vencendo o apetite, que era o ponto no qual o homem havia falhado por onde e o pecado entrado no mundo. Ele próprio nos advertiu para que nossos corações não se carregassem de glutonarias.

Outra questão é quanto aos sacerdotes e o povo de Israel comerem carne em suas cerimônias religiosas. Trata-se não de alimentação, mas de um ritual para expiação do pecado, representando a aceitação do sacrifício de Cristo, o Cordeiro. Nas cerimônias não era necessário comer mais do que uma minúscula partícula. Isto não anula o princípio de que fora dessas ocasiões o povo pudesse ser vegetariano, com vantagens para a saúde do corpo e da mente e também para a vida espiritual.

É certo assim que o povo de Deus comeu carne, muitas vezes servida pelo próprio Deus e não foi condenado por isso. Mas o tema deste estudo é se o próprio Jesus teria sido vegetariano. Teria ele comido carne de cordeiros em cerimônias religiosas como a Páscoa? Ora, como já se falou, uma minúscula partícula comida com fins ritualísticos não transmudaria um vegetariano em carnívoro e nem autorizaria o comer carne em outras ocasiões. O cordeiro era o símbolo do próprio Jesus. Era comido na Páscoa para remissão dos pecados.

Jesus porém não tinha pecados e por isso não tinha porque sacrificar cordeiros ou comê-los em rituais. É certo, por um lado, que Ele também não precisava ser batizado mas o foi para nosso exemplo. É possível assim, que mesmo não necessitando de salvador ou de expiação seus próprios pecados Ele tenha comido carne nessas ocasiões, mas a Bíblia não o revela expressamente. 

A Bíblia fala que Ele comeu a páscoa com os discípulos e esclarece que naquela ocasião instituiu a Ceia do Senhor, com pão e vinho não fermentados, como símbolo da nova aliança. A passagem mais clara não diz expressamente que ele tenha se servido do cordeiro: "E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão; pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim". Lucas 22:15-19. 

Nada podemos acrescentar à Palavra de Deus para tirar conclusões não reveladas. A Bíblia também diz que Jesus comeu com pecadores e Ele disse: "veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores". Mateus 11:19.

A passagem revela com quem Jesus comeu e não o que Ele comeu. Ele podia sentar-se à mesa com publicanos e pecadores e servir-se de opções compatíveis com o regime natural. Afinal, é do Testemunho de Jesus a orientação: "Quando assentados a uma mesa onde a carne é servida, não devemos vibrar um ataque contra os que a usam, mas deixá-la intocada quanto a nós, e se nos perguntarem a razão de assim proceder, devemos de maneira bondosa explicar o motivo de não a usarmos" (CRA, 562).

O assunto pode gerar polêmica e indignação. Que não sirva este estudo de tropeço para ninguém, pois não é esta a questão mais importante do cristianismo. Mas o argumento de que Cristo comeu carne e deu-a aos seus discípulos tem sido usado com freqüência por aqueles que se recusam a riscar esse artigo de sua alimentação e até para se oporem às necessárias reformas exigidas pelo Testemunho de Jesus. Quanto a estes, servem estas linhas para que reflitam sobre seus argumentos e não os usem tão apressadamente.

(*) O autor é Juiz de Direito e Ancião de Igreja.

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