Mais que Anjos (Última Parte) Para compreendermos a segunda observação, transcreveremos, abaixo, mais algumas citações, que estão intimamente relacionadas com ela, no que diz respeito à palavra “trindade”.
Hoje, não é de admirar que a grande maioria dos cristãos, também, está atribuindo à terceira pessoa, no governo do Universo, o mesmo poder e igualdade ao Pai e ao Filho, sendo, portanto, tido por Criador, formando, como dizem, uma “trindade” com o Pai e o Filho.
Em primeiro lugar, a palavra Trindade (Trinity), não faz parte dos textos de Ellen G. White. A Palavra utilizada, por ela é Godhead. São várias as afirmações dessa citação na Língua Portuguesa. Mas, aqui, faremos duas. A primeira é: “O príncipe da potestade do mal”. Este nós sabemos que é Satanás. Segunda: Ele “só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus”. Aqui o texto é claro. O poder é de Deus (God). No entanto, caso a expressão “na terceira pessoa da Trindade”, no texto original, esteja entre vírgulas, então, aqui, teríamos uma afirmação de que “o Espírito Santo”, é o “poder de Deus” que está na “terceira pessoa”. Nesse caso, teríamos na expressão: “na terceira pessoa da Trindade”, um aposto. Por essa citação, entendemos, portanto, que “a terceira pessoa”, utiliza-se do “Poder de Deus” que nela está. “Aposto é o termo da oração que se anexa a um substantivo ou a um pronome, esclarecendo-o, desenvolvendo-o ou resumindo-o”. “Jorge, o cozinheiro, lembrou que peixe cru é muito nutritivo. (Jornal da Tarde) O aposto vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. ... O aposto pode anteceder o nome a que se refere: Única irmã de mamãe, Marcela morreu mocinha.” 100 O que está empenhado, segundo a citação do livro (O Desejado de Todas as Nações. p. 352), é “o poder da Onipotência” e não a Onipotência. Por meio das citações abaixo, poderemos entender que Ellen G. White, também, cama os anjos de “onipotentes”.
O que podemos concluir do estudo sobre a citação do livro “O Desejado de Todas as Nações. p. 352”, apresentada no primeiro terceiro parágrafo do primeiro artigo (Parte 1), e de outras citações será apresentado agora, porque o que fizemos foi demonstrar e esclarecer a quem quer aprender a verdade, que “o Espírito Santo não é Deus”. Para isso, podemos concluir com uma demonstração de pelo menos três opções possíveis, do que possa significar a expressão Espírito Santo, apresentada por Ellen G. White, em cada contexto. A primeira: Como terceira pessoa – é o anjo Gabriel, que é líder dos anjos e ocupa a posição e função que era de Lúcifer: “portador de luz” (glória). Por isso, ele é chamado de “A fortaleza de Deus”. “... Gabriel significa ‘A fortaleza de Deus,’ um nome adequado para o anjo ou ser que vem em seguida a Cristo (Dan. 10:21)...” 103 Como ministério, temos, também, – a possibilidade de ser o ministério dos anjos (como já dissemos, liderados pelo anjo Gabriel), pois são os anjos que trazem a glória e o Espírito Santo, conforme Ellen G. White escreveu (citações já apresentadas neste site). Caso não seja nem uma pessoa nem o ministério dos anjos, temos outra opção, que é poder – sendo, portanto, a glória (armadura) do Pai e do Filho. Contudo, como dissemos, esta glória é trazida pelos anjos. Assim, todos nós, os discípulos do Messias, somos seus representantes. Porque a Sua glória é a Sua presença em nós, bem como a presença do Pai habitando em nós (o Seu “rosto” resplandecendo (brilhando) em nós – Núm. 6:25), para que de fato possamos ser Seus representantes. Por isso, a última parte da citação diz: “O poder da Onipotência acha-se empenhado em favor dos que confiam em Deus”. – josielteli@hotmail.com CORREÇÃO Esta correção, é em função de um comentário que já havia sido feito sobre a citação abaixo (ref. 99). Quando fiz um comentário adicional no artigo “Mais Que Anjos” (última parte) fiz um comentário que precisa ser corrigido. Caso algum professor ou professora da Língua Portuguesa (ou alguém que domine bem a Sintaxe), queira colaborar, fique a vontade. “O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. – Special Testimonies, Série A, Nº 10, pág. 37. (1897).” 99 Em primeiro lugar, a palavra Trindade (Trinity), não faz parte dos textos de Ellen G. White. A Palavra utilizada, por ela é Godhead. São várias as afirmações dessa citação na Língua Portuguesa. Mas, aqui, faremos duas. A primeira é: “O príncipe da potestade do mal”. Este nós sabemos que é Satanás. Segunda: Ele “só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus”. Aqui o texto é claro. O poder é de Deus (God). No entanto, caso a expressão “na terceira pessoa da Trindade”, no texto original, esteja entre vírgulas, então, aqui, teríamos uma afirmação de que “o Espírito Santo”, é o “poder de Deus” que está na “terceira pessoa”. Nesse caso, teríamos na expressão: “na terceira pessoa da Trindade”, um aposto. Por essa citação, entendemos, portanto, que “a terceira pessoa”, utiliza-se do “Poder de Deus” que nela está. O erro está apresentado, não por ser em cima de uma suposição, mas da segunda afirmação em cima da suposição. A primeira afirmação foi: “‘o Espírito Santo’, é o ‘poder de Deus’ que está na ‘terceira pessoa’”. A segunda afirmação foi: “Nesse caso, teríamos na expressão: ‘na terceira pessoa da Trindade’, um aposto”. Aqui está o erro. O aposto é a expressão “o Espírito Santo”. Como dissemos acima, caso a expressão “na terceira pessoa da Trindade” esteja entre vírgulas “no texto originalmente escrito por Ellen G. White”. Nesta citação - “O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo” - a expressão “o Espírito Santo”, também é um aposto. Este deixa claro que o Espírito Santo é o poder de Deus. “Aposto é o termo da oração que se anexa a um substantivo ou a um pronome, esclarecendo-o, desenvolvendo-o ou resumindo-o”. “Jorge, o cozinheiro, lembrou que peixe cru é muito nutritivo. (Jornal da Tarde) O aposto vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. ... O aposto pode anteceder o nome a que se refere: Única irmã de mamãe, Marcela morreu mocinha.” 100 Portanto, qualquer que seja posição da expressão: “na terceira pessoa da Trindade”, ela está mais para adjunto. Contudo, se fosse a expressão: “a terceira pessoa da Trindade”, então, seria um aposto. – josielteli@hotmail.com Artigos anteriores: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 88Idem. Fundamentos da Educação Cristã. 2ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1996. p. 175. 89Idem. A Verdade Sobre os Anjos. 3ª ed. Tatuí – SP, CPB, 2001. p. 26. 90Ibidem. 91Ibidem. pp. 27-28. 92Ibidem. p. 35. 93Idem. O Grande Conflito. 33ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1987. pp.496 e 497 94Idem. Meditações Matinais. Olhando Para Alto. 1ª ed. Santo André – SP, CPB, 1983. p. 280. 95NICHOL, Francis D. Tradução feita a partir do Comentário Bíblico Adventista em Espanhol – Material Suplementar – Comentários de Ellen G. White. Vol. 7. p. 984. 96WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas. 12ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1991. pp. 21-22 [39-41]. 97Idem. Mensagens Escolhidas. Vol. 1. 2ª ed. Santo André – SP, CPB, 1985. p. 222. 98Idem. Testemunhos Seletos, Vol. 1. 5ª ed. Santo André - SP, 1984. p. 217. 99Idem. Evangelismo. 2ª ed. Santo André – SP, CPB, 1978. p. 617. 100FARACO, Carlos Emílio e MOURA, Francisco Marto de. GRAMÁTICA . São Paulo – SP, Editora Ática – S. A. Edição de 1987. p. 331. 101Idem. Meditação Matinal. Minha Consagração Hoje. 1ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1989. p. 102Idem. O Desejado de Todas as Nações. 20ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1997. p. 700. 103Editores. Estudos Bíblicos – Doutrinas Fundamentais das Escrituras Sagradas. 7ª ed. Santo André – SP, CPB, 1984. p. 461.
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